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Universidade Federal do Pará – UFPA

Campus Universitário de Tucuruí – CAMTUC


Faculdade de Engenharia Elétrica
Laboratório de Eletrônica Analógica II

Experimento: Gerador de Onda Triangular e Quadrada

1. Objetivo

Mostrar ao discente na prática o processo da geração de ondas


padronizada; senoidal, quadrada, triangular e pulso, dada a sua importância
em projetos eletrônicos. Em vista da sua aplicabilidade em sistemas de:
computadores, controle, comunicação, testes e medições.

2. Introdução Teórica

O gerador aqui estudado é composto por dois circuitos: o


multivibrador biestável e o integrador Miller. Conhecido como gerador de onda
triangular com livre oscilação, pois não é necessário o uso do equipamento
gerador de onda quadrada, uma vez que a saída do biestável é realimentada
para a entrada do integrador.

Figura 01:Gerador de onda triangular e quadrada.

Responsável: Prof. Dr. Ewerton R. Granhen


Colaboração da Bolsista: Kacia Karina Rosa de Sousa
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Laboratório de Eletrônica Analógica II

(a) (b)

Figura 02: Forma de onda de saída do Gerador de onda (a) quadrada e (b) triangular.

O biestável acionado pela saída do integrador, que é uma onda


triangular, satura em um dos dois possíveis estados estáveis, L_ e L+
(aproximadamente igual a + Vcc). Sempre que a entrada do biestável atinge
o nível de disparo (superior ou inferior), sua saída comuta entre o limite de
saturação superior L+ e o limite inferior L-, gerando assim uma onda quadrada
de amplitude L+.

Já o integrador Miller fará com que o sinal da saída do biestável


carregue o capacitor , via resistor . Quando , a saída do integrador
é uma rampa decrescente, quando , é uma rampa crescente.
Temos então na saída do biestável um sinal quadrado, e na saída do
integrador Miller, um sinal triangular.

Logo para deduzir a expressão para o período das formas de onda


quadrada e triangular é feito:

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Durante o intervalo , temos

Da qual obtemos

De modo similar, durante , temos

Da qual obtemos

Portanto, para obter ondas quadradas simétricas, devemos projetar o


circuito biestável de modo que .

Para tensões de saturação dos amps ops de um capacitor


, resistores e . Obteve-se os
seguintes sinais na saída do integrador e do biestável respectivamente:

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Figura 03: Onda triangular na saída do integrador.

Figura 04: Onda quadrada na saída do biestável.

3. Material Necessário

 2 Resistores com valores a serem definidos;


 1 Resistor de 39kΩ;
 1 Resistor de 180kΩ;
 1 Capacitor de 27nF;
 2 Amp Op CI 741;
 1 Protoboard;
 1 Osciloscópio;
 2 Fontes de Alimentação DC;

4. Procedimentos de Projeto

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4.1 Considere o circuito da figura 01. Para tensões de saturação dos


AmpOp`s L de , um capacitor e um resistor ,
calcule os valores de e , de modo que a frequência de oscilação seja de
, e a forma de onda triangular tenha uma amplitude de de pico a
pico.

5. Procedimentos Experimentais

5.1 . Monte o circuito da figura 01, considerando os componentes projetados.

5.2 Observar o sinal da saída do biestável e anotar o valor da tensão e sua


frequência

5.3 Observar o sinal da saída do integrador e anotar o valor da tensão e


sua frequência.

5.4 Preencha a tabela 01

Teoria Simulação Prática

Tabela 01.

6. Informações Adicionais

 Verificar as conexões do CI 741, conforme mostrado nas figuras 04 e 05


antes de alimentar a protoboard. (para evitar queimar o CI).

 Quando montar a fonte simétrica, deixar sempre o botão de corrente das


fontes de tensão DC no mínimo (você usará baixas corrente).

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Figura 04: Conexão da fonte simétrica para o CI 741. Figura 05: Amp Op Comum

 Evitar mexer desnecessariamente nos botões que não serão usados do


osciloscópio.

Responsável: Prof. Dr. Ewerton R. Granhen


Colaboração da Bolsista: Kacia Karina Rosa de Sousa

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