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Adolescentes em conflito com a lei: o grande Outro e o tráfico

Nathan Barbosa da Silva1

RESUMO

O objetivo deste artigo é apontar que a psicanálise tem a função social de questionar
doutrinas que condenam a infanto-juventude ao tratamento penal. Para isso, faz-se uma
revisão bibliográfica através da psicanálise para analisar o adolescente que se envolve
com o tráfico de drogas. Verifica-se que o conceito de infância passou por profundas
modificações, de modo que o ser infantil diferenciou-se do ser adulto apenas nos últimos
séculos da humanidade; que as identificações feitas pela criança com as figuras de
autoridade são vitais e possuem aproveitamento variados para o sujeito; que o processo
de separação do Outro é, por inerência, uma transgressão, e que essa transgressão pode
ou não ocorrer dentro da lei jurídica.

Palavras-chave: Psicanálise. Adolescentes. Lei. Transgressão.

ABSTRACT
The purpose of this article is to point that psychoanalysis has the social function to
question the doctrines that condemn children and youth to the penal treatment. For this, a
literature review is made through psychoanalysis to analyze the relationship of the
adolescent that engages himself in drug trafficking. It appears that the concept of
childhood has undergone profound changes in social levels, so that the child be differed
from being grown only in the last centuries of humanity; the identifications made by the
child with authority figures are vital and possess qualities and varied roles for the subject;
Other than the separation process is inherently a violation, and that transgression may or
may not occur at the level of legal law.

Keywords: Psychoanalysis. Teens. Law. Transgression.

1
Formado em psicologia pela UVA, campus Cabo Frio. Psicólogo clínico no Projeto Simplesmente e
Psicólogo no Centro de Referência Especializado em Assistência Social, na cidade de Cabo Frio.

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Tendo em vista o aliciamento de adolescentes pelo tráfico e, não menos
alarmante, um sistema de direitos desatento à ressocialização, a comunidade acadêmica
urge em procura de soluções para diminuir os danos causados à infância brasileira. Em
relação a esta temática, a psicanálise tem construtos indispensáveis para nutrir este debate
e contribuir na retificação dos inúmeros engodos sociais que envolvem a criança e o
adolescente em conflito com a lei. A lei simbólica, trabalhada pela psicanálise como modo
de interdição do sujeito diante de suas pulsões revela a adolescência como uma etapa, por
inerência, transgressora, tanto para o sujeito que já infringiu a lei penal, quanto para o que
jamais o fez. É certo que a infância apresenta, ao longo da história, diversos significados,
características e conceitos atribuídos aos que nela se enquadraram. Sendo assim, não há
como investigar a odisseia da atual adolescência sem antes contextualizá-la com o que a
precedeu num período mais longínquo. Tal contextualização respeita, sobretudo, os
aspectos sociais, isto é, aquilo que se viu sobre a criança acerca de seu modo gregário.

Na Grécia antiga, por volta de V a.C., a visão acerca da criança indicava uma
forte demanda funcional para as diversas tarefas requeridas na vida adulta. Segundo os
estudos de Emerson (1878) sobre Plutarco, filósofo grego que registrava os hábitos
sociais da época, a criança recém-nascida passava por um grupo de anciãos que decidia,
com base na robustez e saúde, sobre sua vida, pois ao se pautarem neste crivo garantia-se
à comunidade grega a qualidade de seus exércitos. Somente após o século XVI a cultura
reconheceu nesse período biológico o ser infantil, abandonando a concepção
emocionalmente frígida que outrora o emancipou precocemente. Nesse momento
histórico, tanto os processos educativos quanto a saúde da criança passaram a ter grande
relevância social. Segundo Ariès (1975/1981, p. 5), uma mudança considerável alterou o
estado das coisas no século XVI, já que as relações de aprendizagem entre crianças e
adultos, que antes eram estritamente íntimas através da figura de um tutor, foram
substituídas pela escola, lugar habitado prioritariamente por outras crianças. Com isso,
assume-se a ideia de irracionalidade infantil, no qual seria preciso construir adultos
socialmente completos, desejantes e racionais (LEVIN, 1997).

Freud (1905/1980) apresentou à comunidade científica a primeira versão da


teoria sobre a sexualidade infantil, uma obra debruçada sobre as pulsões sexuais presentes
na infância, no qual discorreu sobre as perversões e a inexistência de um objeto sexual
pré-determinado. Devido à estreita relação entre infância e moralidade, a discussão sobre

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a sexualidade infantil permanecia, até então, velada. Lançar uma teoria que colocava a
criança no centro de uma trama sexual foi provocante para o conservadorismo da época,
afinal, tal conservadorismo surrupiava o saber infantil e lhes tomava como indivíduos
desprovidos de saber e desejo. A psicanálise, portanto, produziu um saber acerca da
criança que lhes imputou responsabilidade desde o início, ao mesmo tempo em que
declarou à sociedade uma criança cheia de desejos sexuais. Freud apresentou a criança e
sua sexualidade ligada às relações de desejo, estabelecidas através de seu primeiro grupo
social: a família.

Foi através da evolução da teoria do trauma para a teoria da fantasia que Freud
(1887/1986) identifica os primeiros passos teóricos do complexo de Édipo, pois nada de
real havia no discurso dos pacientes ao comunicarem o vitimismo da sedução, mas sim
uma construção imaginária acerca da relação com seus próximos parentais. Na carta de
21 de setembro de 1897 destinada à Fliess, Freud confessa que os atos pervertidos
generalizados contra as crianças não seriam muito prováveis, fazendo sua primeira
correlação entre “a verdade e a ficção catexizadas pelo afeto” (p. 310), ou seja, o
inconsciente carece de indicações à realidade. Abrir mão da teoria do trauma modificou
as análises do austríaco, porém manteve o ponto nodal de que tais fantasias sexuais tinham
os pais como tema, reverberando a posterior carta de 15 de outubro de 1897 no qual Freud
menciona Oedipus Rex2 e afirma como habitual a paixão pela mãe e o ciúme do pai,
engendramento este que fora recalcado ainda na infância. A fantasia originária é, portanto,
inconsciente e edípica.

O Édipo se configura, no menino, quando o seio materno desponta como


objeto de investimento. O desejo pela mãe se intensifica a ponto de elegê-lo, o pai, como
obstáculo para sua contínua satisfação; para sua contínua permanência neste desejo.
Quinet (2015, p. 17) exalta o termo “terceiro lesado” ao falar que para desejar é preciso
haver três, isto é, o homem só deseja quando há outro homem que pode reivindicar seus
direitos de posse, ao passo que “a estrutura edípica fornece a condição do desejo, pois o
terceiro lesado não é outro senão o pai”. Para este processo, Freud (1930/2010, p. 200)
indicou as seguintes saídas: “quando o menino se identifica com o pai, ele quer ser como
pai; quando o faz objeto de sua escolha, ele quer tê-lo, possuí-lo; no primeiro caso seu Eu
é modificado segundo o modelo do pai, no segundo isso não é necessário”. Essa cena
vislumbra o processo de identificação, tendo como base “o assemelhamento de um Eu a

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Édipo Rei na língua inglesa e latina.

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outro, em que o primeiro Eu se comporta como o outro em determinados aspectos, imita-
o, de certo modo o assimila” (FREUD, 1930/2010, p. 200). O destino deste complexo,
segundo Freud, é que a referência da primeira identificação será abandonada, mas que
esses investimentos objetais abandonados “repetir-se-ão depois frequentemente na vida
da criança” (1930/2010, p. 202).

A adolescência é um momento cujo tempo biológico varia para cada cultura.


Na psicanálise, assume-se a puberdade como um fenômeno que respeita um tempo lógico,
de tal forma que sua organização subjetiva aponta para o Outro (SADALA &
GARRITANO, 2010). Em Lacan, a categoria de Outro implica, sobretudo, “a ordem que
este adulto encarna para o ser recém-aparecido na cena de um mundo já humano, social
e cultural” (ELIA, 2004, p. 35). Desta forma, o conflito edípico culmina no desligamento
dos pais da infância, quando se admite no Outro primordial sua insuficiência, sendo,
portanto, uma “determinação inconsciente que o sujeito não reconhece como eu e que não
deixa de ter sido constituído a partir da incorporação dos pais da infância” (Alberti, 2010,
p. 9), fazendo da separação um momento marcado pela elaboração da falta no Outro.

Na psicanálise, diz-se que toda demanda é demanda de amor ao Outro, ou


seja, é demanda de reconhecimento, pois “é aquilo que, a partir de uma necessidade, passa
por meio do significante dirigido ao Outro” (LACAN, 1957-1958/1999, p. 91). A
dialética do desejo e da demanda, exaltando que o desejo do sujeito é aquilo que se quer
com a separação, constitui-se a partir da identificação ao desejo do Outro. É neste
momento que as complexidades surgem, e uma das diversas possibilidades ao qual o
adolescente recorre é a transgressão penal. Quinet (2015, p. 21) afirma que o supereu
“exige do sujeito [...] o cumprimento da lei e sua transgressão, que lhe envia ordens
contraditórias (“seja assim” e “não seja assim”) [...]. O supereu é a instância da herança
trágica do complexo de Édipo”. Em outras palavras, Freud (1930/2010, p. 201) diz que
“o Super-eu aparece como herdeiro dessa ligação afetiva tão importante na infância”. Isto
se apresenta como o elo necessário entre o Outro falado por Lacan e o substituto dessa
primeira identificação exaltado por Freud, no qual o tráfico, em uma perspectiva que
confirma sua presença social, pode ser considerado como Outro a quem se pode apelar,
ou como meio de separação do imaginário paterno ou como continuidade desta alienação.

De qualquer forma, aos pais é razoável que não abram mão de seus
parâmetros, mesmo que diante das reações adversas dos filhos, a fim de deixá-los com
alguma referência, pois é isso que lhes possibilitará alternativas para serem escolhidas.

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Isso não significa que qualquer parâmetro lhes convém; se trata, antes de tudo, de uma
herança que possibilita o crivo da escolha, repassada para o filho. Se os pais conseguem
triar boas escolhas dentro de parâmetros claudicantes, os filhos também terão essa chance,
então “escolherão segui-los ou não, ou segui-los não todos ou até mesmo assumir como
próprias as escolhas dos pais”, o que na prática significa que “nem todas as referências
dos pais servirão para os filhos” (ALBERTI, 2010, p. 12). Se o que os pais comportam
para os filhos jamais poderá ser dito completamente, o manual do bom pai ou do bom
filho sempre será incompleto, não acomodando todas as possibilidades nem admitindo
que todas darão certo. É desse remanescente que surge a possibilidade de os filhos
filiarem-se ao crime mesmo com pais honestos, tendo em vista a complexidade dessa
relação primordial.

O conceito de Outro faz referência a uma alteridade, isto é, uma distinção


entre o próprio sujeito e o que a ele preexiste, do qual, além de preexisti-lo, é a “instância
a qual o bebê pode apelar no seu desamparo fundamental” (ALBERTI, 2010, p. 13).
Quando se fala em processo de separação, o que sai de cena, em verdade, é a idealização
de pais sem falta, levando em consideração que esse Outro não se limita a uma figura,
pois o processo que inclui o sujeito na ordem social pode ocorrer através da família ou de
um substituto que responde ao apelo do sujeito nas tentativas de suportar o desamparo
(ELIA, 2004). Sendo assim, a separação ocorre à medida que o sujeito deixa de temer a
perda do amor dos pais para, através de suas próprias experiências, incorporar sua
herança.

Este Outro, posteriormente, se juntará ao inconsciente, já que se trata não


somente de uma imersão do sujeito na cultura, mas de uma transmissão da linguagem por
meio das figuras idenficiatórias. Portanto, a herança dos pais é isso que se impregna
através da transmissão, e “que servirá como recurso para o sujeito adolescente agir
conforme suas próprias decisões” (ALBERTI, 2010, p. 14). Se este Outro não se limita a
uma figura e abrange, sobretudo, uma linguagem que preexiste o sujeito e que o impregna
posteriormente, o tráfico enquanto instituição - ou o traficante enquanto líder - desponta
como uma referência para o adolescente que virá ocupar o lugar dessa arca de
significantes chamada de grande Outro.

É possível fazer um paralelo com o uso de drogas, do qual Alberti (2010)


considera que seu uso indica o engano de separar-se do Outro quando, na verdade, pelo
fato de ser proposta por um grupo, já implica um instrumento de alienação. O uso de

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drogas, tomado como uma tentativa fracassada de separar-se do Outro, é uma transgressão
que aliena o adolescente à medida que esta ação disfarça o desamparo fundamental.
Atentando a uma diferenciação entre o Outro parental e o outro social falado pela a autora,
o tráfico pode ser considerado um Outro social que aparece para o adolescente através de
uma cilada pela tentativa de separação do Outro parental, isto é, se o processo de
separação é, por inerência, uma transgressão, esta transgressão pode ocorrer em um nível
distante da lei moral.

Portanto, no que tange o tráfico, trata-se, também, de um suporte fálico. A


adversidade do adolescente com os pais e até mesmo com as figuras que normalmente
assumem sua autoridade se deve ao fato de não encontrarem mais suporte fálico que lhes
garanta uma imagem satisfatória, cheia de uma irreverência que é peculiar à lógica
adolescente. Há uma revolta contra os valores aos quais foram submetidos durante a
infância; valores que fazem com que busquem essa referência de imagem junto aos
companheiros de idade mais próxima, numa tentativa de ocupar o vão deixado pela
família acerca da falta no Outro. É essa falta no Outro que se busca admitir no adolescente,
e que não se tem nesse caso, como quando a droga surge através de uma cilada para a
separação, que só reafirma a alienação (NAZAR et. al., 2008). Pois bem, admitir a falta
no Outro é o que alguns adolescentes se furtam de fazer, o que se difere do suporte fálico
que procuram e não encontram.

O consumo aparece, então, como uma – talvez a principal – das vias que o
sujeito utiliza para se furtar de reconhecer a falta no Outro, uma via que “substitui o
questionamento sobre as demandas que veiculam um caminho para o desejo” (NAZAR
et. al., p. 32). Eis o que Lacan (1969-1970/1992, p. 153) disse sobre os objetos que são
consumidos atualmente, numa sociedade em que a ciência administra a produção: são
“pequenos objetos a que vão encontrar ao sair, no pavimento de todas as esquinas, atrás
de todas as vitrines, na proliferação desses objetos feitos para causar o desejo de vocês,
na medida em que agora é a ciência que o governa”. Sendo assim, quais são os atuais
objetos que figuram a tentativa de tamponar a falta do sujeito? O dinheiro, como
significante da falta, possibilita o consumo e dá acesso aos gadgets, definidos por Lacan
(1974/1980) como objetos fabricados pela ciência e evidentes sintomas.

Que quer dizer um adolescente que diz ser respeitado apenas quando está com
uma arma? Seguindo este pensamento, é possível observar o uso de objetos fora da lei

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com o mesmo suporte dos gadgets. Trata-se da importância que o objeto, o gadget,
assume para o sujeito; um sintoma que tem como base o usufruto de um universo de
objetos. Em outras palavras, Soler (1998, p. 167) afirma que “o objeto é função dos
discursos em ação, é função dos discursos que definem a civilização” e o que está por trás
da impossibilidade dos mesmos objetos simbólicos serem usufruídos por todos os sujeitos
é a articulação do consumo ao discurso capitalista, à pulsão e à ética (LACAN,
1972/1978). Os atuais objetos são definidos pelos discursos que o regem, por isso a
relação do homem com a falta é ordenada pelo desejo, estando este intrinsecamente ligado
a Lei que instaura o simbólico (INEM, 2001). De qualquer forma, o sujeito não encontra
satisfação plena nesses objetos, o que os faz percorrer de um a outro, e que venha o
próximo, o seguinte e depois mais um. Fica claro que esses adolescentes reproduzem mais
que uma necessidade física sexual; esses adolescentes demandam um lugar no discurso
vigente, o discurso capitalista, seja pela moral ou não. Por isso, pergunta-se: os atos fora-
da-lei podem ser suplantados pelo discurso capitalista? O discurso capitalista pode
respaldar os objetos da criminalidade? O tráfico e o traficante podem ocupar o lugar do
Outro enquanto um baú de significantes?

A civilização trouxe grandes mudanças na concepção da infância, e com elas


desafios ainda maiores que os que persistiram durante séculos. A contemporaneidade,
embora esteja num esforço contínuo para entender a nova relação entre a infância e a
modernidade, ainda demonstra estorvos trazidos pelo progresso da história humana. Os
adolescentes em conflito com a lei, com base no furor social acerca da punição, se
encontram no epicentro desse vórtice, como verdadeiros bodes-expiatórios de uma
sociedade com uma sede estéril de justiça.

A transgressão em relação ao Outro, possível via que rege a separação e faz


o sujeito bancar o seu desejo, tanto pode ser a ponte para a alteridade, como também a
cilada para o seu negativo: a alienação. É na tentativa de bancar o próprio desejo que a
transgressão ocorre, o que, no entanto, não significa que qualquer transgressão lhe permita
o acesso à alteridade. Antes de assumir-se que um sujeito que transgride a lei moral o faz
para provocar algo no Outro, deve-se considerar que este Outro é o motivo da própria
transgressão, isto é, através da identificação a um traficante, o adolescente em conflito
com a lei é banhado por uma linguagem que o impregna com significantes mortíferos.
Nessas circunstâncias, o Outro será possivelmente chamado de Outro do tráfico. Não
obstante, a própria droga pode ser uma via que metaforiza o Outro parental a partir de

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novos ideais, e este uso é, na verdade, uma cilada que, ao tentar separar-se do Outro,
implica a alienação. Pode-se considerar que não é diferente quando se fala de um Outro
do tráfico, visto que este pode despontar como uma tentativa de separação ao Outro
parental mas que representa uma cilada de alienação ao Outro social.

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