Você está na página 1de 4

27/04/2021 Revista Adolescência e Saúde

Artigo Original
Página 47 a 51 Imprimir

A construçao do conceito de adolescência no Ocidente

The construct of the concept of adolescence in the West

Autores: Eloisa Grossman1

Resumo:
Este artigo, dedicado ao tema da constituiçao do conceito de adolescência, tem como objetivo
enfatizar o caráter histórico dessa construçao. Na Idade Média nao existia a consciência da
especificidade das crianças; o crescimento era interpretado como aumento quantitativo dos aspectos
físicos e mentais. No século XIX, a adolescência era demarcada como um período particular, e ao
longo do século evidenciada como fase de potenciais riscos. O século XX consolidou a ideia da
adolescência como uma etapa da vida dotada de características próprias, retentora de um estatuto
legal e social. A contemporaneidade tem como marcas a dissoluçao de certezas e um estado de
desamparo coletivo, que implicam uma experiência complexa e plural de adolescer.

Abstract:
This article, whose theme is the construct of the concept of adolescence, aims at emphasizing the
historic aspect of such construct. In Medieval Times there was no awareness of the singularity of
childhood; growth was seen merely as a quantitative increase in physical and mental traits. In the
1800s, adolescence was labeled as a specificlife period and, throughout the century, tagged as a
potentially risky time. The twentieth century consolidated the notion of teenage as a time with its own
features, retaining a legal and social status of its own. Our age is marked by the dissolution of
certainties and a feeling of helplessness that result in a complex and plural experience of being a
teenager.

"Ah, esse vazio! Esse vazio terrível que sinto em meu peito! Quantas vezes penso: 'Se pudesses uma vez, uma vez
apenas, apertá-la contra esse coraçao, o vazio todo seria preenchido'."1. Talvez alguém reconheça as palavras desse
adolescente solitário, sonhador e romântico. É Werther, personagem de um romance de Goethe, escrito em 1774.

Segundo Philippe Ariés2, historiador francês, a ideia do que hoje chamamos adolescência é apenas pressentida a partir
do século XVIII. Na Idade Média, a consciência das particularidades da infância nao existia; nao havia distinçao entre
crianças e adultos. A ideia de infância relacionava-se exclusivamente com a noçao de dependência; quando a criança
adquiria a condiçao de viver sem o desvelo constante da mae ou da ama, ingressava plenamente no mundo adulto,
participando de todas as atividades sociais.

A visao de mundo na sociedade medieval tinha como base a teologia crista e os dogmas religiosos, mas também sofria
a influência da filosofia grega, especialmente de Platao. A compreensao da natureza divina de forma racional favoreceu
o desenvolvimento do conceito de homúnculo, cuja influência determinou a interpretaçao do crescimento como um
aumento quantitativo dos aspectos físicos e mentais do homem3. A infância era entendida como um período de
passagem logo ultrapassado e cuja lembrança era rapidamente esquecida. As pinturas medievais traduzem essas
crenças e sentimentos; as crianças sao representadas como adultos em miniatura, sem nenhuma diferença de traços
ou expressoes.

Na transiçao da Idade Média à Modernidade, três fatores tiveram grande influência na concepçao que o homem tinha
adolescenciaesaude.com/imprimir.asp?id=235 1/4
27/04/2021 Revista Adolescência e Saúde
de si e da sua relaçao com os outros. O primeiro aspecto foi o novo papel do Estado, que passou a interferir e exercer
controle do espaço social e da ordem pública, legando à comunidade um tempo maior para a dedicaçao às atividades
particulares. O segundo fato foi o desenvolvimento da alfabetizaçao e dos livros, incentivando o gosto pelo privado e
pela solidao. O terceiro acontecimento foi o estabelecimento de novas religioes ao longo dos séculos XVI e XVII, que
exigiam dos fiéis uma devoçao mais íntima4. Esse conjunto de mudanças determinou a passagem de uma experiência
anteriormente coletiva, quando a comunidade enquadrava e limitava o indivíduo em uma valorizaçao do espaço
privado. A família, além de unidade econômica, passou a ser encarada como espaço de afetividade entre o casal e os
filhos.

Surgiu, nesse momento, um novo sentimento dos pais em relaçao aos filhos, criticado por moralistas que denunciavam
o excesso de complacência e o exagero de mimos, que em sua visao seriam nefastos à criança e à sociedade5. Para
combater essa atitude, o Estado e a Igreja retomaram a responsabilidade do sistema educativo, através da criaçao de
colégios, destinados a indivíduos entre 10 e 25 anos, sem distinçao. Nao havia uma preocupaçao em separar os alunos
em diferentes classes, divididas por um critério etário.

O século XVIII foi marcado pelo movimento de ideias denominado Iluminismo, que deu suporte a uma renovaçao
pedagógica na qual, ao lado da definiçao de novas práticas, afirmavase a ideia da onipotência da educaçao na
modelagem do indivíduo6.

O século XIX se caracterizou pelo fortalecimento dos Estados Nacionais, pela redefiniçao dos papéis sociais das
mulheres e das crianças, pelo avanço acelerado da industrializaçao e da técnica e pela organizaçao de trabalhadores.
Um duplo movimento afluiu nas relaçoes entre pais e filhos; a infância passou a ser encarada como um momento
privilegiado da vida, e aos filhos dedicava-se amor e investimento no futuro. Nesse momento, a figura do adolescente
foi balizada com nitidez. A adolescência masculina foi definida como o período entre a primeira comunhao e o
bacharelado ou serviço militar, e a feminina entre a primeira comunhao e o casamento. Ao longo do século, a
adolescência passou a ser reconhecida como um momento crítico da vida, temida como uma fase de potenciais riscos
para o indivíduo e para a sociedade, uma real "zona de turbulência e contestaçao"7.

A adolescência passou entao a ser objeto de interesse de médicos e de educadores. A primeira referência à
organizaçao do atendimento clínico a adolescentes foi o acompanhamento de alunos em internatos na Inglaterra. Em
1884 foi constituída a Associaçao de Médicos de Escolas que, no ano seguinte, publicou um Código de regras com o
explícito objetivo de evitar a disseminaçao de doenças infecciosas8.

Em relaçao às publicaçoes especializadas sobre a temática, o primeiro livro referido no Index Medicus abordando o
tema adolescência data de 1904, a obra de G. Stanley Hall, intitulada Adolescência: sua psicologia e relaçao com
fisiologia, antropologia, sociologia, sexo, crime, religiao e educaçao9. O autor propunha que o ser humano em
desenvolvimento passaria por estágios correspondentes aos que ocorreram na evoluçao da espécie humana, desde o
primitivismo animal até a vida civilizada, que caracterizaria a maturidade. As etapas de desenvolvimento descritas em
sua teoria obedeceriam a um padrao universal, inevitável e imutável, de forma independente do ambiente, controladas
exclusivamente pela hereditariedade. Apresentava a adolescência como um período de sturm und drang (tempestade e
tensao), de turbulência e transiçao ao status adulto final, em que os indivíduos oscilavam entre vigor e letargia.
Assumiu que essa fase perigosa e trabalhosa demandava proteçao. A peça O despertar da Primavera, escrita em 1891
por Frank Wedeking, e por ele descrita como "tragédia infantil", descortina o universo de um grupo de adolescentes e
seus dramas. Os jovens aguçam sua curiosidade à medida que ocorrem as transformaçoes puberais e os desejos
sexuais e percebem a distância que os separa da moral social do mundo dos adultos. Nas palavras do estudante Moritz
há uma crítica à escola e a seus preceitos: "De que adianta uma enciclopédia que nao responde à questao mais
importante da vida?"

A Senhora Bergmann, também personagem deste drama, nao consegue explicar à filha de 14 anos como as crianças
sao geradas e nascem, apesar das súplicas da moça: "Mas nao vai dar, filha! Nao posso carregar essa
responsabilidade!" A adolescente engravida e morre, vítima de um aborto engendrado pela mae10.

Em outras publicaçoes, a criminalidade na adolescência foi estudada. Em Criminalidade na adolescência. Causas e


remédios de um mal social atual, de 1909, os adolescentes sao identificados como "vagabundos naturais",
profundamente instáveis e com absoluto desprezo por quaisquer obstáculos e perigos7.

Ao longo desse período, de forma paralela à organizaçao de um campo de saberes sobre a adolescência, foram criadas
instituiçoes para o seu amparo e vigilância, tais como as escolas seriadas e secundárias, e as instituiçoes jurídicas e
correcionais. Essas instituiçoes, vinculadas ao ideário do Iluminismo, buscavam o aperfeiçoamento do ser humano, a
ser atingido através da educaçao, da higiene e da ampliaçao dos direitos sociais. Surgiu, ainda, um novo modelo de
família, a família burguesa, centrada na educaçao dos filhos11. Tinha como características ser nuclear, heterossexual,
monógama e patriarcal. O domínio absoluto era do pai, chefe, gerente e responsável pela honra da família, cujos
interesses prevaleciam. Mulher e filhos lhes eram subordinados; normas rígidas eram aplicadas. Em Música ao Longe,
de Érico Veríssimo, a adolescente Clarissa, de 16 anos, diz que necessita um diário porque nao tem com quem
conversar, "...vivo aqui solta, como um gato sem estimaçao"12.

Os processos disciplinares e normalizadores tinham o corpo como seu alvo. Segundo Foucault, esse princípio agia
através do adestramento, da ampliaçao das aptidoes, na extorsao das forças, no crescimento da utilidade e docilidade
e na sua integraçao a sistemas eficazes e econômicos. Além da açao nos corpos individualizados, o autor desenvolveu
o conceito de biopoder, também fundamentalmente centrado no corpo, porém exercido como política estatal,
gerenciando a vida e o corpo social, aplicandolhe normas higienistas e eugênicas11.

Nessa atmosfera surgiu uma nova preocupaçao: o cuidado com o corpo. O medo da doença impregnou a sociedade. A
saúde passou a ser uma preocupaçao constante, ocupando seçoes diárias nos jornais. A biologia e a física elevaram- se
ao topo da hierarquia científica13. Nas décadas de 1920 e 1930 foram desenvolvidas pesquisas colaborativas em
adolescenciaesaude.com/imprimir.asp?id=235 2/4
27/04/2021 Revista Adolescência e Saúde
universidades com enfoque no desenvolvimento e na nutriçao de crianças e adolescentes. Foi também reconhecida a
influência dos hormônios no crescimento e desenvolvimento e as variaçoes individuais nos ganhos de altura, peso e
maturaçao sexual. Estudos sobre os caracteres sexuais secundários foram organizados na publicaçao Estudos
somáticos e endocrinológicos do varao púbere, de Greulich e colaboradores14.

O século XX foi marcado por guerras, horrores e sofrimentos que marcaram profundamente a vida de crianças e de
adolescentes. Privados dos valores paternos, sentiam-se temerosos para se arriscar a novas incursoes pela vida.
Amihai, no conto As mortes de meu pai, ponderou sobre isso nas palavras do protagonista: "Era terrível para mim, ver
que meu pai nao podia mais defender a casa e protegê-la contra a invasao dos inimigos. Foi este o fim da minha
infância."15

Ao longo do século XX foi consolidada a ideia da adolescência como uma etapa da vida dotada de características
próprias, retentora de um estatuto legal e social. Cada vez mais os pesquisadores encaravam-na como um problema.

Alguns especialistas passaram a observá-la com foco nas repercussoes do mundo do pós-guerra, interpretado como
um tempo de caos dos valores.

Segundo alguns, o processo que conduziu à codificaçao da adolescência como fase em si atingiu a maturaçao plena
logo após a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, Elliot E. Cohen publicou um artigo no New York Times utilizando a
expressao teenager16. O filme A última sessao de cinema, de Peter Bodganovich, enfoca o que era ser jovem nos EUA
do pós-guerra, mais especifi- camente em uma pequena cidade do Texas, em 1951. Frequentar o bar, o salao de
sinuca e as sessoes de cinema eram os únicos divertimentos dos jovens. Bebiam, jogavam e namoravam, náufragos
em um mundo de hipocrisia e mediocridade, em meio a casamentos fracassados, traiçoes e vida de aparências.

A constataçao do fracasso da civilizaçao criada pelas geraçoes anteriores, de guerras, injustiças sociais, violência e
opressao, e a contemplaçao da massa amorfa de casos, dossiês e números em que foi transformada a humanidade
pela sociedade de consumo explodiram na consciência dos adolescentes e jovens da década de 1960, inaugurando um
novo estilo de mobilizaçao e contestaçao social, bastante distinto da prática política da esquerda tradicional17,18.

Deu-se o nome de contracultura a esse movimento de contestaçao radical. De um lado surgiu o movimento hippie,
com a filosofia do drop out, expressao que significa literalmente "cair fora", que compreendia três grandes eixos de
movimentaçao: da cidade para o campo, da família para a vida em comunidade e do racionalismo cientificista para os
mistérios do misticismo e o psicodelismo das drogas. Do outro lado, a politizaçao invadiu a maioria das universidades;
os estudantes insurgiram-se contra tudo aquilo que se relacionasse com a "ciência burguesa". Em 1968, agitaçoes e
passeatas sucediam-se em todos os continentes, jovens lutavam em todas as frentes para destruir o velho e impor o
novo19.

No Brasil, a mobilizaçao estudantil atingiu seu auge a partir da morte do estudante secundarista Edson Luís de Lima
Souto, durante confronto entre estudantes e policiais no centro do Rio de Janeiro. Os estudantes inquietavam o regime
muito mais do que os antigos movimentos de esquerda, representando o núcleo da contestaçao.

Esse movimento invadiria também a vida artística brasileira, constituindo uma "cultura de oposiçao", evidente no
teatro, na música, no cinema, na literatura e nas artes plásticas. Nos chamados anos de chumbo, que se seguiram ao
decreto do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 1968, os direitos individuais e coletivos foram feridos, inclusive a liberdade
de expressao20. As produçoes artísticas desse período eram disfarçadas com metáforas e linguagem figurada, na
tentativa de burlar a Censura. Diversos artistas foram exilados e torturados. A música de Geraldo Vandré, Pra nao dizer
que nao falei das flores, foi promovida a hino de protesto na luta contra a ditadura.

Zuenir Ventura21 afirmou que poucas geraçoes lutaram tao radicalmente por seu projeto, por sua utopia,
experimentando todos os horizontes: político, sexual, comportamental e existencial, sonhando em aproximá-los.

Século XXI, tempo de atrativos tecnológicos e de busca desenfreada de bens de consumo. A oferta é constante, mas
nada é suficiente. Calligaris22 afirma que crianças e adolescentes aprendem que há duas qualidades subjetivas para
ser reconhecido e valorizado na sociedade atual: é necessário ser desejável e invejável. Birman23 considera que existe
na atualidade um alongamento da adolescência, que hoje começa mais cedo do que outrora e que se prolonga pelo
período anteriormente denominado idade adulta. A contemporaneidade tem como marcas a dissoluçao de certezas e
um estado de desamparo coletivo, que implicam uma experiência complexa e plural de adolescer.

Enredar-se na discussao da subjetividade da adolescência na contemporaneidade é uma tarefa inevitável para os


profissionais que tenham o propósito de participar de seu cuidado. A ambiçao desse artigo foi a de tornar perceptíveis
as mudanças do significado dessa etapa da vida ao longo dos tempos, no Ocidente. Como afirma Cardoso24, trabalhar
com a disciplina da história é também trabalhar com nossa própria dimensao, compreendendo nossa presença nela e
formulando ideias que deem sentido à nossa articulaçao com os outros.

REFERENCIAS

1. Goethe JW. Os sofrimentos do jovem Werther. Sao Paulo: Martins Fontes, 2007.

2. Aries P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.

3. Muuss RE. Theories of adolescence. USA: McGraw-Hill, 1988.

4. Aries P. Por uma história da vida privada. In: Ariés P, Chartier R. História da vida privada, vol. 3 - Da Renascença ao
Século das Luzes. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1993.
adolescenciaesaude.com/imprimir.asp?id=235 3/4
27/04/2021 Revista Adolescência e Saúde

5. Gélis J. A individualizaçao da criança. In: Aries P, Chartier R. História da vida privada, vol. 3 - Da Renascença ao
Século das Luzes. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1993.

6. Bobbio N, Matteucci N. Iluminismo. In: Bobbio N, Matteucci N. Diccionario de Política. Espana: Siglo XXI, 1984.

7. Perrot M, Martin-Fugier A. Os atores. In: Perrot M. História da vida privada vol. 4 - Da Revoluçao Francesa à
Primeira Guerra. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1993.

8. Silber TJ. Medicina de la adolescência: su historia, crescimiento y evolución. In: Maddaleno, M. et al. La salud del
adolescente e del jovem. Washington: Organización Panamericana de la Salud, 1995.

9. Heald F. History of Adolescent Medicine: A Personal Perspective. In: Friedman SB, Fisher M, Schonberg SK.
Comprehensive Adolescent Health Care. USA: Quality Medical Publishing, 1992.

10. Wedekind F. O despertar da primavera e Mine Haha. Sao Paulo: Luzes no asfalto, 2010.

11. César MRA. A invençao da adolescência no discurso psicopedagógico. Sao Paulo: Editora UNESP, 2008.

12. Veríssimo E. Música ao longe. Rio Grande do Sul: Globo, 1965.

13. Vincent G. Uma história do segredo. In: Prost A, Vincent G. História da vida privada, vol. 5 - Da Primeira Guerra a
nossos dias. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1993.

14. Greulich WW et al. Somatic and Endocrine Studies of Pubertal and Adolescent Boys. Monograph 33, Society for
Research in Child Development. Washington D C, 1942 15. Amihai Y. As mortes de meu pai. In: Berezin R. O novo
conto israelense. Sao Paulo: Símbolo, 1978.

16. Passerini L. A juventude, metáfora da mudança social. Dois debates sobre os jovens: a Itália fascista e os Estados
Unidos da década de 1950. In: Giovanni L. História dos jovens, vol. 2 - A época contemporânea. Sao Paulo: Companhia
das Letras. 1996.

17. Foracchi M. A juventude na sociedade moderna. Sao Paulo: Pioneira, 1972.

18. Faerman M. Militares no poder - 1968: o ano da contestaçao. In: Enciclopédia Nosso Século. Sao Paulo: Abril
Cultural. 1986.

19. Pereira CAM. O que é contracultura. Sao Paulo: Brasiliense, 1992.

20. Pécaut D. Os intelectuais e a política no Brasil - entre o povo e a naçao. Sao Paulo: Atica, 1990.

21. Ventura Z. 1968 - O ano que nao terminou. Sao Paulo: Círculo do livro, 1988.

22. Calligaris C. A adolescência. Sao Paulo: Publifolha, 2000.

23. Birman J. Tatuando o desamparo. In: Cardoso, M.R. Adolescentes. Sao Paulo: Escuta, 2006.

24. Cardoso MHCA. Quando a madrugada chegar esta noite será memória também - A construçao de fontes orais e a
Historiografia: um estudo de caso. Dissertaçao de mestrado apresentada ao Departamento de História do Instituto de
Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1989.

1. Professora Adjunta de Medicina de Adolescentes da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (FCM/UERJ); Doutora em Ciências pelo Instituto Fernandes Figueira da Fundaçao Oswaldo Cruz
(IFF/FIOCRUZ).

© Copyright 2021

adolescenciaesaude.com/imprimir.asp?id=235 4/4

Você também pode gostar