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COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR – ERALDO TINOCO

RESENHA CRÍTICA – O ZOOLÓGICO DE VARSÓVIA

Vitória da Conquista – Ba
18 de Abril de 2022
IDENTIFICAÇÃO

Instituição: Colégio da Polícia Militar – Eraldo Tinoco


Alunos: Êlisa Batista; Giovana Café; Ian Lima.
Série/ Turma: 3º H – Noturno
Componente curricular: Língua Portuguesa
Professor(a): Cristiane Machado
INTRODUÇÃO

Este trabalho visa esclarecer as dúvidas propostas ao filme O zoológico de Varsóvia que
é um drama lançado em 2017, com a classificação indicativa de no mínimo 14 anos,
dirigido pelo diretor Niki Caro.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica do documentário, enriquecidas com
referências de sites.
Resenha crítica – O Zoológico de Varsóvia

O Zoológico de Varsóvia: Direção: Niki Caro; Roteiro Angela Workman, Diane


Ackerman; Elenco: Jessica Chastain, Daniel Brühl, Johan Heldenbergh; Lançado em
2017; Durando 02:07:00.
Jan Zabinski dirige o Zoológico de Varsóvia junto com sua esposa Antonina. Quando o
país foi invadido pelos nazistas, o casal foi obrigado a se apresentar ao zoólogo Lutz
Heck. Em pouco tempo, eles começaram a trabalhar com grupos de resistência e
planejam salvar centenas de vidas ameaçadas pela invasão.
O filme foi inspirado no livro de mesmo nome de Diane Ackerman e foi escrito em
pesquisa e no diário inédito de Antonina Zabinski. Jan (Joahn Heldenbergh) que é o
diretor do zoológico, enquanto sua esposa Antonina (Jessica Chastain) é cuidadora,
veterinária e pode fazer qualquer coisa. Ela é o coração e o charme de um lugar que
recebe tantos visitantes todos os dias.
Até que a Polônia foi invadida pelos nazistas, obrigando o zoológico a fechar. Então,
em um bombardeio, os animais foram mortos, e o casal foi obrigado pelos militares a
cuidar dos animais para que fossem abatidos para as tropas. Jan e Antonina conheciam
muitos judeus e, embora fossem visitados regularmente por oficiais nazistas,
começaram a escondê-los em jaulas vazias em suas casas e zoológicos por meio de um
esquema elaborado.
O enredo é triste - como todos os filmes de guerra - mas ao mesmo tempo aquece o
coração dos espectadores saber que mesmo nos momentos mais sombrios, bondade e
amor ainda estão lá. O ritmo é um pouco lento às vezes porque não é um filme de
guerra cheio de ação, tiros e lutas, mas combina com o enredo e é difícil não chorar
depois de 2h7min.
O poder inspirador do Zoológico de Varsóvia é inegável. Ainda mais nos dias de hoje,
quando nos contentamos em apenas olhar para o nosso umbigo e lamentar a crescente
falta de humanidade na sociedade. Mesmo depois de mais de 70 anos de conduta
honrosa do governo israelense, Antonina e Jan Zabinski continuam a inspirar vida e
reflexão. O zoológico ainda está ativo até hoje e tem um memorial histórico onde os
visitantes podem entrar e ver lugares e túneis onde os judeus se esconderam e se
libertaram, uma boa e triste ironia do papel do zoológico no cativeiro.
O filme claramente lança luz sobre os problemas encontrados na época. Retrata
cuidadosamente as emoções de cada personagem com uma fotografia incrível. As cenas
e performances, envolvendo o público, colocam-no no filme. A trama não é sobre o
sofrimento daquele período, mas sobre a compaixão e a humanidade necessárias para
salvar os judeus.
Não é sobre sofrimento, mas sim sobre o contato humano que precisamos para nos
recuperar, juntos, de traumas impensáveis. A história da vitória e a tristeza que vem
com ela. Conseguimos sobreviver a situações terríveis, mas a dor do que passamos
estará sempre presente e não pode ser esquecida.
Trazendo este filme para os dias atuais, ele reflete a minoria oprimida cotidiana, a falta
de fraternidade entre os cidadãos e a sociedade. Espero que haja luz no fim do túnel,
mas sempre depende da força e resistência de poucos. Uma bela história verdadeira que
foi escondida do público desde que o livro foi publicado em 2007. Uma história
inspiradora de como os seres humanos podem ser assustadores, mas também generosos.
E você, o que pode fazer para ajudar os outros?

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