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de Apoio                                                                                           Porque Plantar Novas igrejas?

Precisamos de uma Nova Igreja?


Aubrey Malphurs

As razões para a plantação de igrejas1

Bill Smith tinha acabado o seminário, e seu entusiasmo e senso pessoal de vocação estavam
mais fortes que no começo. Deus, de várias maneiras, tinha tornado claro que ele deveria
perseguir o ministério, e particularmente, o ministério pastoral. Mas, primeiro, ele precisava de
alguma formação. Agora, com o fim do seminário, ele planejava começar uma igreja.

Inicialmente, tanto ele quanto sua esposa estavam apreensivos acerca de Bill ter que largar seu
emprego como engenheiro, também acerca de terem que vender sua casa e mudarem-se, com
seus dois filhos, para o outro lado do país, a fim de viverem com suas reservas financeiras e de
“bicos” durante os anos em que Bill cursaria o seminário.

Mas, durante o primeiro ano de seminário, os dois trabalharam de forma dinâmica e excitante
numa igreja estabelecida que tinha um prédio de primeira classe e oferecia um salário comparável
ou até melhor que o que Bill tinha como engenheiro.

No segundo ano, tudo mudou. Bill e um grupo de amigos decidiram fazer um curso sobre
plantação de igrejas. Isto lhes proporcionou uma luz que iniciou uma chama que começou a
queimar em suas almas. O curso, combinado com um estágio numa dinâmica igreja recém
plantada selou seu futuro ministerial.

Claro, a sua esposa Betty foi pega de surpresa. De fato, no começo, ela ficou bastante zangada.
Isto não fazia parte do plano original! “Plantar igreja – o que é isso?”, exclamou. “Por que você iria
querer fazer algo assim?” Mas, Deus trabalhou em seu coração de tal forma que, pelo
envolvimento de Bill durante o seu estágio, ela percebeu e acolheu a mesma visão, tornando-se
parte vital da equipe.

Por que alguém, em seu juízo perfeito, iria querer plantar uma nova igreja, tendo em vista alguns
benefícios que uma igreja pré-existente pode oferecer, tais como estrutura eclesiástica e um bom
salário? A questão de Betty era muito pertinente, e deve ser respondida por todos que desejam se
envolver em algum projeto de plantação. Dentre as inúmeras razões, apontaremos apenas as
cinco mais importantes.

1 Texto extraído do Livro Planting Growing Churches for the 21th Century – de Aubrey Malphurs - Traduzido por

Sonia Agreste

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A Necessidade

Há uma tremenda necessidade de igrejas mais relevantes em todo o mundo, e especialmente na


América.

O declínio da Igreja Americana

A igreja na América do Norte não está bem. Vários estudos demonstram que um grande número
de igrejas tem diminuído e muitas delas têm morrido.
No Manual do Pastor para um Ministério Efetivo, Win Arn escreve: “Nos anos seguintes à segunda
Guerra Mundial, milhares de novas igrejas foram estabelecidas. Hoje, cerca de 4 entre 5 igrejas,
dentre as 350 mil existentes, alcançaram seu platô ou estão em declínio. “ Ele afirma que “No ciclo
normal da vida das igrejas temos o nascimento e também a morte. Muitas igrejas alcançam um
certo patamar e lentamente vão declinando, por volta dos seus 15 ou 18 anos de existência. “
Depois, Arn apresenta uma estatística alarmante: “80-85% das igrejas na América estão no lado
decrescente da curva.“ Mais tarde: “dos 15 % que estão em crescimento, 14% estão crescendo
devido às transferências de membros de outras igrejas, e não por novas conversões.”

Grupos religiosos. Esta estatística é precedida por um estudo acerca do número de protestantes,
Católicos e judeus nos EUA, de 1947 a 1973, feito por Carroll, Johnson e Marty. O estudo mostra
um declínio geral nesses três grupos em comparação com a população geral na América, a partir
de 1965. Acerca dos protestantes, que incluem grupos como os Mormons e Testemunhas de
Jeová, os autores escrevem:

Os protestantes cresceram mais rapidamente que a população total, durante o período pós-
segunda guerra, até 1955. Durante a década entre 1955 e 1965, o protestantismo cresceu de
forma paralela ao crescimento populacional. A partir de 1965 até 1970, os protestantes
continuaram a crescer, mas num nível pouco menor que o crescimento da população; e a partir de
1970 até 1973, o número de protestantes mostrou uma pequena queda (menos que 1%).

O Gráfico de Arn incluiu igrejas liberais e conservadoras. Por exemplo, de acordo com o Livro
Anual das Igrejas Americanas e Canadenses, em 1965, a Igreja Metodista Unida relatou
aproximadamente 11 milhões de membros; em 1996, relatou 8,5 milhões. Em 1965, a Igreja
Presbiteriana dos EUA, relatou 4 milhões de membros, mas em 1996, relatou uma queda para 3
milhões de pessoas. Os Discípulos de Cristo relataram 2 milhões de membros em 1965; este
número caiu para 1 milhão em 1996. Finalmente, a Igreja Episcopal, relatou cerca de 3,4 milhões
de membros em 1965 e 2,5 milhões em 1996.
Muitas igrejas de linha liberal também estão lutando com o platô e o declínio. Um exemplo é a
Convenção Batista do Sul. Um Artigo na revista Mission USA, uma publicação da denominação,
afirmou o seguinte:

O demonstrativo estatístico da Batista do Sul em 1987 não é causa para alarme, mas deve ser
amplamente discutido e explorado. No ano eclesial que findou em 30 de setembro de 1987, alguns
programas denominacionais relataram pequenas mudanças e tiveram os menores ganhos em

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décadas, de acordo com as estatísticas compiladas pelo departamento de pesquisa da escola


dominical batista. “A estatísticas aparentam representar um decréscimo, mais do que um breve
revés.” Gallup afirmou, quando perguntado sobre sua avaliação dos dados estatísticos da
denominação. Comparado a outras denominações importantes dos EUA, os batistas do Sul têm
desafiado as tendências nacionais por muitos anos. Os relatórios com essas quedas modestas
representam o alcance de um patamar.

A Igreja Luterana Conservadora, do Sínodo de Missouri, mostrou um crescimento significante até


cerca de 1970. Naquele ano, eles relataram 2.788.536 pessoas. Entretanto, em 1980, relataram
uma queda para 2.625.650, e em 1996, eles tinham cerca de 2.596.927 membros.

Um número significante de estudantes de escolas, tais como o Instituto Bíblico de Moody, a


Escola Bíblica Multnomah, e o Seminário de Dallas, formaram-se e se posicionaram em igrejas
que participam do Movimento Da Igreja Bíblica. Essas igrejas são popularmente conhecidas pela
pregação expositiva das Escrituras. Mas, mesmo este movimento tem atingido seu platô e muitas
igrejas têm começado a experimentar o decréscimo numérico.

No estudo que comparava as tendências de membresia entre os protestantes, católicos e judeus


em relação ao crescimento populacional, os autores notaram que as igrejas conservadoras
estavam crescendo mais que as liberais. Entretanto, esse crescimento ocorria como resultado de
transferências de membros de uma igreja para outra. Então, eles afirmaram o seguinte: “Bibby e
Brinkerhoff concluem que as igrejas conservadoras fazem um trabalho de manutenção de
membros, seja por transferência ou por nascimento de filhos, melhor do que igrejas liberais. Isso
indica que nos anos 60 e 70, a maioria das igrejas conservadoras estava crescendo mais como
resultado de crescimento biológico ou por transferência, do que do crescimento por novas
conversões.”

Meus próprios estudos indicam que até hoje as igrejas conservadoras tendem a crescer mais do
que as igrejas teologicamente liberais. Por exemplo, as Assembléias de Deus, A Igreja de Deus
(Cleveland) e a Aliança Cristã Missionária têm experimentado um crescimento. A razão para isso
é o fato de que elas estão plantando novas igrejas. Wagner diz: “sem exceção, as denominações
que crescem tem sido aquelas que focam a plantação de igrejas.” Lyle Schaller nota que a
plantação de igrejas “continua a ser o componente mais útil e produtivo de qualquer estratégia
denominacional de crescimento da igreja.”

Entretanto, muitas, possivelmente a maioria das igrejas conservadoras atingiram seu platô e
começam um declínio. O Livro Anual das Igrejas Americanas e canadenses leva Helen Parmley a
escrever: “A notícia é a mesma. Muitas das principais igrejas protestantes tiveram pequenas
perdas novamente em 1989, enquanto que a Igreja Católica Romana e várias outras
denominações mais conservadoras registraram ganhos.” Parece uma contradição, mas as igrejas
conservadoras não devem se alegrar prematuramente, pois, alguns desses ganhos são devidos
apenas a transferências.

Parmley escreve: “O Anuário, que provavelmente possui as mais acuradas estatísticas sobre as
igrejas americanas, é amplamente usado e citado”. Mas, antes de pegar os gráficos do seu banco

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de dados, devemos considerar alguns dos métodos que as denominações usam para compilar
essas estatísticas.
De acordo com as estatísticas do Livro, a membresia da igreja batista do Sul cresceu em 1989 de
14,8 milhões para 14,9 milhões e a membresia da Igreja presbiteriana dos EUA caiu de 2,9
milhões para 2,8 milhões.
Os Batistas do Sul, entretanto, têm duas listas de membresia. Por exemplo, em 1989, a primeira
Igreja Batista de Dallas – a maior congregação da denominação – relatou 13.271 membros
“residentes”e 28.000 membros no total. O templo comporta cerca de 2.500 pessoas e tem 3 cultos
pela manhã.
A Igreja presbiteriana, por sua vez, encoraja suas igrejas locais a manter um rol de membros
transparente, através de uma análise da taxa per capita anual. Em 1989, por exemplo, a renda per
capita por membro era de U$ 3,70.
Algumas denominações consideram as crianças que foram batizadas como membros, enquanto
outras não. Elas aguardam até que as crianças amadureçam e façam sua própria declaração
pública de fé.
Embora a Convenção Batista Nacional seja listada no Livro Anual como a quarta maior
denominação protestante do país, seu último relatório de membresia que relatava 5,5 milhões foi
feito em 1958.

Consequentemente, A afirmação de Win Arn que 80 a 85 % das igrejas na América estão no seu
platô máximo ou em pleno declínio é uma avaliação acurada do cenário eclesiástico, tanto
conservador quanto liberal.

Igrejas estão morrendo

Um grande número de igrejas na América estão morrendo. De acordo com Arn, 3.500 a 4000
igrejas morrem a cada ano. Lyle Schaller escreve que “uma estimativa de 30000 congregações
deixaram de existir durante os anos 80.” Isto é impressionante porque muitas igrejas no passado
chegaram ao platô de 30 membros apenas e assim permaneceram por muitos anos. Este
fenômeno ficou conhecido como igrejas com “clãs familiares”, especialmente em regiões rurais,
porque muitas delas eram formadas apenas pelo grupo familiar biológico ou por pessoas que se
relacionavam intimamente com essas famílias.

Outro artigo aponta para o fato de que existem aproximadamente 350000 igrejas na América.
Prevê-se que, em poucos anos, 100000 delas irão fechar suas portas. Consequentemente, pelo
menos, um terço ou mais das igrejas atuais não sobreviverão aos anos 90!

O crescente número de não-frequentadores de igreja

Enquanto muitas igrejas conservadoras e liberais atingem seu platô ou decrescem, o número de
pessoas que não freqüentam qualquer igreja cresce, na América. Mas, quantos não-
frequentadores existem e quem são eles?

Em 1978, George Gallup fez uma pesquisa na qual ele concluiu que 41% de todos os Americanos
adultos (maiores de 18 anos) eram não-frequentadores. Ele definiu não-frequentadores “aqueles
que não são membros de uma igreja ou não freqüentaram cultos nos últimos 6 meses, a não ser

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em eventos religiosos especiais como natal, páscoa, casamentos e funerais. “ Ele fez a mesma
pesquisa em 1988, e o gráfico subiu para 44%. Ele concluiu que “as igrejas não encontraram
nenhum atalho para atrair os não-frequentadores durante a última década.”

Quão precisas são as pesquisas? Comentando sobre uma de suas próprias pesquisas, Louis
Harris admite: “Deveríamos considerar que a freqüência a uma igreja é aceita como uma atividade
social desejável, portanto, a freqüência real é certamente menor que aquela demonstrada nesse
gráfico”.

Peter Wagner indica que no começo dos anos 90 o número de não-frequentadores era maior que
os 41% de Gallup. De acordo com uma entrevista à revista Christianity Today, “Gallup aponta para
o fato de que, apesar dos avanços no crescimento da igreja nos anos 80, a porcentagem de
americanos adultos freqüentadores permaneceu praticamente a mesma (cerca de 45%), enquanto
a membresia das igrejas protestantes decresceu” Portanto, ele dizia que o gráfico mais correto
seria em torno dos 55% de não freqüentadores.

George Barna predisse que por volta do ano 2000 “A freqüência aos domingos iria decrescer para
cerca de 35% da população, em qualquer fim de semana.” Consequentemente, ele acreditava que
o número de não-frequentadores iria continuar a crescer até atingir 65% no ano 2000.
Em Novembro de1993 a revista Christianity Today apresentou um novo estudo muito controverso
para ser publicado na Retrospectiva Sociológica Americana, que reportou que 19,6% dos
protestantes e cerca de 28% dos católicos freqüentavam as igrejas durante a semana.

Quem são os não-frequentadores?

Para a maioria, os não-frequentadores consistem nos Baby Boom, Baby Bust ou na Geração X.

A geração Baby Boom

A geração Baby Boom tem esse nome devido à explosão de nascimentos ocorridos após a
segunda guerra mundial, de 1946 a 1964. Aqueles que nasceram durante esta época eram
comumente chamados de geração Baby Boom. Outros os chamavam de Geração Pepsi e aqueles
que nasceram antes eram conhecidos como geração Harry Trumam. Juntos somavam mais que
76 milhões e compunham aproximadamente um terço da população da América.
Apesar dos Baby-Boomers, geralmente, serem não-frequentadores, o exame de Gallup indicou
um grande interesse em sua parte em matérias espirituais. Por exemplo, a pesquisa mostrou que
há um potencial forte para estas pessoas retornarem à igreja porque são mais religiosas do que
há uma década; uma proporção maior está fornecendo a instrução religiosa para os seus filhos;
58% dizem que sob determinadas circunstâncias “definitivamente,” provavelmente,” ou”
possivelmente" retornariam à igreja; 68% dizem que convidariam outros para se juntar a eles em
suas congregações.

Entretanto, os Baby-Boomers não querem a igreja, pelo menos não em seu formato tradicional
atual. Jack Sims escreve que uma pessoa dessa geração em média vai à igreja somente 6.2
vezes ao ano-" menos do que a metade que os americanos acima de 40 anos costumam fazer,

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Discutindo sobre por que os filhos do baby-boomers não vão à igreja, Sims escreve:
A maioria dos Baby-Boomers que eu entrevistei descrevem sua experiência com igreja e meios
religiosos como tediosa, irrelevante ou cheia de pressão. Dizem coisas como: “Eu não gosto da
música“. “Soa antiquado e estranho”. “ É muito partidário”. " Estão sempre pedindo dinheiro."

Alguns recém convertidos que eu encontro durante minhas viagens pelo país estão tentando
segurar-se a uma religião programada aos gostos da geração mais velha. Outros estão esperando
encontrar refúgios espirituais dentro das organizações para-eclesiásticas. Mas um número
crescente está descobrindo que o sofrimento proveniente da cultura de vida dentro das
organizações tradicionais é maior do que a dor de erguer suas raízes espirituais e emocionais.
Tom Stipe, pastor com seus 33 anos de idade, da segunda maior igreja do Colorado diz, “A igreja
é a ultima barreira entre nossa geração e Jesus.”.

Sims chegou ao coração do problema. Não é que os filhos dos baby-boomers são
desinteressados pelos princípios da fé; na verdade, não são atraídos à prática da fé, isto é, “ao
modo como a igreja se apresenta como igreja." Isto é o mais importante porque a maneira como
nós demonstramos nossa fé é predominante cultural e sujeita à mudança por parte daqueles que
se dispõem a serem flexíveis a fim alcançar povos perdidos. Significa, então, que há uma grande
esperança para nossa geração predominante de não-frequentadores!

A solução repousa não somente em seus ombros, mas nos ombros de todos nós que compomos
a igreja. Se nós valorizamos esta geração perdida como Jesus valorizou a geração perdida de
seus dias (Lucas 5:27- 32; 15:1 - 10; 19:1 - 10), então é imperativo que estejamos dispostos a ser
flexíveis, não com respeito a nossos princípios, mas em relação às nossas práticas e gostos.

Este não é um convite para abandonar determinados princípios bíblicos tais como o evangelismo,
a adoração, ou o ensino em nossas igrejas, mas a reavaliá-los e, caso necessário, abandonar a
maneira como temos praticado estes princípios. À luz de pasto Mateus 28:19- 20, Marcos 16:15 ,
e 1 Corintios 9, não faze-lo será pecar.

Geração X.

A maioria do que é dito sobre a geração baby-boom pode ser dito sobre a geração X, também.
Gary McIntosh escreve: os nascimentos em 1989 bateram a casa dos 4 milhões, o maior número
desde a explosão de nascimentos ocorrida após a segunda guerra mundial que finalizou em
1964…. Rotulados como baby-busters devido ao fato de serem uma geração menor em
comparação àquela de seus pais, esta geração nova está agora entre as idades de 8 e 25 anos.

Muitos destes X são filhos dos Baby-Boomers e, portanto, são uma segunda geração de não-
frequentadores. Enquanto um número de Baby-Boomers acabaram por abandonar a igreja, os
seus filhos nunca chegaram a pertencer ou freqüentar uma igreja. Conseqüentemente, sabem
menos sobre a igreja do que seus pais. Por exemplo, um artigo intitulado “Pais retornam à religião
para dar treinamento moral às suas crianças” apareceu no jornal matinal de Dallas discorrendo
que um marido e uma esposa que eram baby-boomers decidiram retornar à igreja quando
descobriram a ignorância religiosa de seu filho.” A reportagem descrevia o seguinte:
John e Susan Jackson descobriram que o desenvolvimento espiritual de seu filho estava

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deficiente quando ele confundiu ir à igreja com um ir a alguma lanchonete.


Blake, então com 4 anos, tinha dormido na casa dos seus avós. Na manhã seguinte, os avós
preparavam-se para ir à igreja. A Sra. Jackson disse que seu filho pediu para ficar em casa,
porque seus avós estavam indo comer na igreja, mas ele queria comer frango frito.

O que é importante notar é que os avós, que eram da geração de Harry Truman, ainda iam à
igreja. Os pais, que eram da geração Pepsi, tinham deixado de freqüentar a igreja mais cedo na
vida, mas estavam ainda cientes de sua presença. Entretanto, seu filho, que era a segunda
geração de não-frequentadores, não teve virtualmente nenhuma consciência da igreja. Quando
ouviu primeiramente o termo de seus avós, não pensou num templo, ou na comunidade reunida
num local com uma cruz afixada na parede. Pensou numa rede de lojas de fast food denominada
church’s. E este incidente ocorreu em Dallas uma cidade repleta de igrejas!

É importante frisar que a geração X absorveu profundamente o pós-modernismo. Foram


ensinados no que deveriam pensar (isso é, sobre o que é polìticamente correto), mas, não em
como pensar. Processam a verdade e a realidade de uma maneira inteiramente diferente. Por
exemplo, muitos tendem a não agir logicamente e não seguem a lei do não-contraditório.
Conseqüentemente, podem assumir posições mutuamente contraditórias num piscar de olhos. O
argumento de Isaias, ''venham e arrazoemos, diz o SENHOR, (1:18), pode ser desprezado pelos
ouvidos pós-modernos surdos para a lógica. A pós-modernidade mina toda a possibilidade de
discernir a verdade objetiva. Representa a morte da verdade como o cristão a compreende, e
contaminou muitas áreas, incluindo a saúde, literatura, instrução, história, psicologia, lei, ciência, e
religião.

A geração X é uma geração sofrida (a metade deles vem de lares de pais divorciados, e um terço
foram abortados ou abusados) que precisa desesperadamente do evangelho. O ponto, outra vez,
é que nós, parte da atual igreja americana, precisamos sair em busca desta geração e nos
dispormos a mudar nossa maneira de “ser igreja”, de modo que começássemos a alcançar os
não-frequentadores perdidos desta geração e da geração seguinte.

O crescimento dos cultos e dos grupos não-evangélicos.

Não somente a igreja americana está decrescendo e o número de não-frequentadores


aumentando, mas os vários cultos e as religiões não-evangélicas estão preenchendo esse vácuo.
US News e World Report relataram o seguinte:
Hoje, a igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, melhor conhecida como a Igreja
Mórmon, é um dos movimentos religiosos mais ricos e que mais crescem no mundo. Desde a II
guerra mundial, quadruplicaram a mais de 8.3 membros no mundo inteiro. Com 4.5 milhões de
membros nos EUA, o Mormonismo já ultrapassa os Presbiterianos e os Episcopais juntos. Se as
tendências atuais persistirem, algumas estimativas dizem que atingirão 250 milhões no mundo
inteiro em 2080, ultrapassando todas as religiões, menos a igreja católica romana.

É significativo e também alarmante saber que vários de seus cultos dobraram seu tamanho nos
últimos anos, e que as religiões novas estão progredindo. Por exemplo, de acordo com o Anuário
das igrejas americanas e canadenses, a igreja Mórmon triplicou praticamente de 1.789.175 em
1965 a 4.613.000 em 1996. Durante o mesmo período, as testemunhas de Jeová cresceram de
330.358 para 945.990.32.

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Nós também temos visto a ascensão de novos grupos religiosos tais como àqueles ligados ao
movimento Nova Era. À luz disso, Barna escreve:
De um lado, os grupos fora da cristandade evangélica continuarão a se expandir
rapidamente. A igreja Mórmon alcançará 10 milhões de membros em 2000. As de fé oriental,
especialmente o Budismo e Islamismo, irão mais do que dobrar. As religiões da Nova Era
progredirão, embora muitos dos grupos que eram prolíficos em 2000 deixem de existir.
Tudo isto poderia fortemente indicar que não somente nossas igrejas precisam fazer algumas
mudanças críticas em relação ao que estão fazendo, como precisam fazê-lo rapidamente. É de
suma importância que nossas igrejas tornem-se cientes de o que está ocorrendo em toda a
América, de modo que possam agir de forma inteligente com o problema e fazer ajustes críticos
antes que seja tarde.

A promessa

Os inimigos do Cristianismo estão cientes do que está ocorrendo no cenário da igreja americana,
e estão exultando, pois supõem que a América está adentrando numa era pós-cristã, da qual
nunca mais se recuperará. De fato, a situação parece desagradável. Contudo, uma pergunta
precisa ser feita: “Como devem os cristãos responderem a todos estes eventos?” Nossa primeira
resposta pode ser de desânimo e mesmo de um pessimismo. Entretanto, há uma resposta muito
melhor que está baseada não tanto no que está acontecendo atualmente na América, mas em
uma promessa bíblica eterna.

Uma promessa bíblica

Em Mateus 16:18, o salvador diz, “E eu digo-lhe que você é Pedro, e nesta rocha eu edificarei
minha igreja; e as portas do inferno não a superarão.” Há pelo menos duas promessas nesta
passagem. Uma é que Cristo, não os cristãos, é a pessoa que planta igrejas e as faz crescer. Em
segundo, Satanás e todas suas forças não serão capazes de prevalecer sobre a igreja.

A situação atual parece contradizer esta segunda promessa.


Entretanto, há nesta passagem muita esperança para o futuro da igreja de Cristo. Desde que esta
passagem foi dita, a história da igreja foi aquela do ciclo de crescimento numérico e do declínio. O
ponto da promessa é que a igreja continuará a existir apesar de seu tamanho.

Um futuro Otimista.

Conseqüentemente, nós podemos olhar para o século XXI com grande esperança e entusiasmo.
Baseado na condição atual da igreja americana e nas promessas de Mt 16:18, Deus começou e
continuará a plantar um grande número de igrejas altamente impactantes, pioneiras no século XXI.
De fato, há já um grande número de indivíduos e de organizações que estão começando a
incentivar a plantação de igrejas como uma solução significativa ao problema.

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George Barna observou uma ênfase crescente entre denominações na plantação de igrejas.
Escreve, “Muitas denominações têm como alvo esta década como a mais certa para a plantação
agressiva da igreja. Se os projetos já existentes vingarem, nós podemos esperar o número de
igrejas protestantes na América incharem para 75.000 novas congregações.”

Lyle Schaller vê a plantação de igrejas como a chave para se alcançar a geração seguinte. Ao
falar na reunião Batista do Sul anual em Atlanta, SchalIer disse, “Se você está interessado em
alcançar novas pessoas, de longe, o modo mais eficaz de conseguir isso é através da plantação
de novas igrejas." Mais tarde, na mesma mensagem, ele abordou a questão de tornar igrejas
estabelecidas relevantes ao contrário de plantar igrejas novas:” Alguns pensam que nós
precisamos revitalizar todas as nossas congregações existentes antes de começar igrejas novas.
O problema é que ninguém sabe como fazer isso... e ninguém é novo o bastante para viver o
suficiente para essa obra. "
Várias denominações têm colocado a plantação de novas igrejas entre suas prioridades máximas.
A Assembléia de Deus, que é uma das denominações que mais crescem nos Estados Unidos, têm
uma visão de “plantar 5.000 novas igrejas, recrutar 20.000 novos ministros, ganhar 5 milhões de
pessoas para Cristo e convocar 1 milhão de pessoas para orar regularmente por reavivamento,
tudo isso até o ano 2000.” Em 1990, plantaram 340 novas igrejas, 20 % mais do que em 1989, e
registraram pouco menos de 320.000 conversões.
Os batistas do sul fizeram da plantação de igrejas a prioridade máxima no seu programa
missionário. Como parte de sua estratégia, em 1976 a convenção batista do sul assumiu um
objetivo de alcançar 50.000 igrejas até o ano 2000! No começo dos 90, faltavam apenas 6.000
igrejas para cumprirem seu objetivo. Conseqüentemente, como resposta a junta de missão decidiu
iniciar 1.500 igrejas por ano, objetivando um total de 15.000 até o ano 2000.

Peter Wagner escreve o seguinte: Nós vivemos numa época em que o interesse geral na
plantação da igreja é mais elevado do que nos anos 50. Enquanto algumas denominações
continuaram a plantar igrejas novas e a crescer durante os últimos 40 anos, outras eliminaram
esse ministério, com exceção de uma igreja nova aqui e acolá ou de um conjunto de igrejas da
minoria étnica. Têm pagado o preço.
Agora, o clima está mudando. As denominações estão aumentando projetos de plantação de
igrejas. Material inspirador está aparecendo em suas publicações. Os programas de formação
para plantadores de igreja estão sendo desenvolvidos.

Mais tarde, no mesmo trabalho escreve, “Eu começo este livro com uma afirmação categórica que
pode parecer forte e estranha à primeira vista, mesmo que seja bem substanciada pela pesquisa
sobre as duas ou três décadas passadas:
A metodologia evangelística mais eficaz sob o céu é plantar igrejas novas.”.

A grande comissão

A grande comissão é encontrada em Mt 28: 19 - 20, Mc 16:15, Lc 24:46-47 e Atos 1:8. Uma
análise cuidadosa destas passagens revela três elementos que compõem a Grande Comissão.
O primeiro consiste da busca intencional das pessoas perdidas. Isto é refletido na palavra “Indo"
encontrada no começo da comissão, e registrada por Mateus e Marcos.

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O salvador esclarece o que significa esta palavra em passagens como Lucas 5: 27 - 32, 15:1 - 10,
e 19:1 - 10, onde ele desenvolve o conceito de buscar pessoas tais como Levi o coletor de
impostos, e seus amigos, publicanos e pecadores geralmente. Muitas igrejas no fim do século XX
estão esperando que os povos perdidos venham ao encontro delas. Esta tática pode ter
funcionado nos anos 40 e nos anos 50 quando a cultura de igreja era presente, mas ela não está
sendo eficaz nos anos 90 com uma cultura predominantemente de não-frequentadores. A igreja
de século XXI terá que tomar a iniciativa.
O segundo componente da Grande Comissão é o evangelismo. Em Mc 16: I5, Cristo diz, “Vá ao
mundo e pregue as boas novas a todas as criaturas”. Em Mt 28 19 - 20, diz, “Portanto, vão e
façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo, e ensinando-lhes o obedecer tudo que lhes tenho ensinado. Certamente estarei com vocês
sempre, até o fim dos séculos."
Uma grande comissão prioriza o evangelismo. A igreja em geral e os povos em particular não
estão falando simplesmente sobre o evangelismo, mas estão ativamente procurando formas de
alcançar povos perdidos. De fato, uma igreja que não alcança povos perdeu sua finalidade!

O componente final é a Edificação


Uma vez que a igreja alcança os perdidos, não diminui esforços para capacitá-los e discipulá-los.
Este é o processo de edificação, que envolve trazer crentes novos a semelhança de Cristo (Ef.
4:11 - 16). Isto envolve um compromisso pessoal com o estudo da Bíblia (que transforma sua
cosmo visão), a comunhão e oração (At 2:42). Conseqüentemente, a igreja local fornece um lugar
onde um crente novo seja discipulado e mobilizado para o serviço.

Como nós executamos a grande comissão?


Agora que nós sabemos os três componentes da grande Comissão, uma segunda pergunta vital é
“Como nós os executamos?” Talvez a melhor resposta encontra-se numa hermenêutica que
examine como a igreja primitiva implementava a comissão. Esta informação é encontrada no livro
de Atos, onde a igreja procurou pôr em prática o mandamento da comissão de nosso senhor. Uma
leitura cuidadosa de Atos revela que a igreja primitiva executou o grande mandato da comissão
primeiramente plantando igrejas. Um estudo das viagens missionárias gravadas em Atos revela
que, de fato, eles eram plantadores de igrejas numa cultura predominante pagã. Em
conseqüência, Paulo e outros plantaram igrejas altamente impactantes nas cidades chaves tais
como Derbe, Listra, Icônio, Antioquia, Filipos, Tessalônica, Beréia, Corinto, e Éfeso.
Logo, se a igreja deve obedecer a seu salvador e implementar seu mandato da comissão, é
imperativo que comece novas igrejas significativas que sejam conduzidas por líderes visionários.
Certamente, se nossas igrejas querem alcançar as grandes cidades da América e do mundo, não
podem fazer isso por si mesmas. Em vez disso, devem multiplicar-se começando uma rede de
igrejas relevantes e bíblicas em sua área de alvo. Infelizmente, não há muitas igrejas com este
tipo da visão. Deus irá mudar este cenário nas próximas várias décadas. Mas, seria muito mais
emocionante e recompensador se as igrejas tivessem essa visão agora e não mais tarde!

As Vantagens

As igrejas novas crescem mais rápido do que igrejas estabelecidas.

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Texto de Apoio                                                                                           Porque Plantar Novas igrejas?

A primeira vantagem é o fato de que as igrejas novas crescem mais rapidamente do que as igrejas
mais velhas, estabelecidas. Win Arn menciona um estudo feito pela Convenção o Batista do Sul
que demonstra esta vantagem. Neste estudo, fizeram uma comparação entre igrejas nascidas no
período de 1972 a 1981 e aquelas que se formaram antes de 1971. Estas igrejas foram
examinadas de acordo com o número de membros, que incluíram as categorias de 1-50, 51-100,
101-200,201-400,401-600, 601-1000, e 1000+. A avaliação do crescimento em que os
pesquisadores se basearam era a porcentagem do crescimento de todas estas igrejas de 1981 a
1986. O resultado foi que as igrejas de todos os tamanhos que nasceram entre 1972 e 1981
cresceram em média de 60 a 80 %. Aquelas formadas antes de 1971 cresceram numa média de
20 a 60%, sendo que as mais antigas e maiores é que baixavam essa média. Ao invés de
sentirem-se desanimadas, as igrejas mais antigas deveriam encontrar em si mesmas uma
revitalização através da plantação de novas igrejas.
Lyle Schaller lembra-nos que é um erro tentar revitalizar congregações pré-existentes às
expensas da plantação da igreja. As razões são que ninguém sabe o fazer, e toma demasiado
tempo e esforço. Schaller igualmente discute que as igrejas novas crescem mais rapidamente do
que as estabelecidas há muito tempo, e a razão é a seguinte:
Talvez a explicação mais simples deste teste padrão é que as igrejas novas estão organizadas em
torno do evangelismo e no alcance de pessoas não envolvidas ativamente em qualquer
comunidade cristã. Ao contrário disso, as pressões institucionais internas tendem a incentivar as
igrejas mais velhas a despenderem maior parte de seus recursos no cuidado dos membros.

Os líderes ganham credibilidade mais rapidamente em igrejas novas

A terceira vantagem da plantação da igreja é que os plantadores ganham credibilidade como


líderes muito mais rapidamente do que como pastores nas igrejas pré-estabelecidas.

Assumindo liderança em igrejas estabelecidas.

Zunkel, em Growing The Small Church escreve: “A maioria dos pastores segue um mesmo
padrão. Começa o ministério como capelão, depois vai a pastor e depois ao líder.” quando os
novos pastores assumem uma igreja estabelecida, geralmente passam por estes três estágios.
O estágio do capelão. O primeiro estágio dura de 1 a 3 anos. Neste período as pessoas se
referem ao líder como pastor, mas eles atuam mais como capelães, apenas pregando e visitando,
sem qualquer influência de liderança.
O estágio do pastor. O próximo estágio pode durar de 3 a 5 anos, na melhor das hipóteses, ou
quem sabe pode durar o resto da vida pastoral em determinadas igrejas. Isso acontece porque
essas mesmas igrejas não querem deixar seus pastores tornarem-se líderes, mas também porque
os pastores falham na construção de sua credibilidade como líderes.
O estágio do Líder. O estágio final é de tornar-se líder. Este é o ponto em que os pastores passam
a exercer uma grande influência em suas igrejas e tornam-se capazes de implementar sua visão.
O problema é que geralmente esse estágio é tão demorado de ser alcançado que muitos se
mudam para outras igrejas antes de atingi-lo. Por exemplo, o mandato dos pastores batistas do
sul durava em média 2,7 anos em 1980, e 4.6 anos em 1987.

Assumindo a Liderança em Novas Igrejas

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Texto de Apoio                                                                                           Porque Plantar Novas igrejas?

Plantadores de Igrejas geralmente tornam-se líderes sem ter que passar pelos primeiros estágios.
Enquanto que os pastores de igrejas pré-estabelecidas têm que ganhar credibilidade e confiança,
plantadores já têm esse privilégio logo de cara. Eles têm apenas que manter essa credibilidade ao
longo do processo.

Geralmente, em igrejas estabelecidas é o pastor que tem que se adaptar a elas. Na plantação, a
igreja é que tem que se enquadrar à visão do pastor. As vantagens desse fenômeno são óbvias.
Particularmente, a maior delas é que a nova igreja já está preparada para cumprir a visão de seu
líder logo no começo, enquanto que a igreja já estabelecida levará anos para aceita-la.

As pessoas estão mais abertas a mudanças numa nova igreja

A quarta vantagem é que aqueles envolvidos em plantação de igrejas são mais abertos a
mudanças que aqueles em igrejas pré-estabelecidas. Isto se refere à diferença entre novos e
velhos odres.

O problema dos Odres Velhos

No decorrer dos anos, as igrejas estabelecidas acumulam um número de tradições que acabam
tornando-se engessadas. Isto é porque essas tradições provaram ser muito valiosas e úteis no
passado. Naturalmente, o problema é que os tempos mudam e assim deveriam mudar as
tradições. Mas isto nunca é visto na maioria das igrejas.
Alguns pastores, que são agentes da mudança, aceitam o pastoreio de uma destas igrejas
tradicionais tendo em vista a sua mudança. Entretanto, a maioria deles não são muito pacientes e
se movem muito rapidamente. , Dizem para si mesmos: “O século XXI está à porta;
conseqüentemente, eu quero levar o mais cedo possível esta igreja para lá" O resultado pode ser
um entre duas coisas. Um, o pastor é convidado a sair, que é geralmente o que acontece, ou
muitos da liderança da igreja saem. Em ambas as situações, há grupos de pessoas infelizes.
Este é o problema dos odres velhos; Não é coisa original ao 20o século. Em Mateus 9:16 - 17, o
salvador diz: “Ninguém costura um remendo de pano novo em um vestido velho, porque o
remendo esticará o vestido, fazendo um rasgo maior. Ninguém põe o vinho novo em odres velhos.
Se o fizer, as peles estourarão, o vinho fermentará e os odres serão arruinados. Não, antes
derramam o vinho novo em odres novos, e ambos são preservados.”
Jesus indica que é duro mudar tradições estabelecidas. Não está avaliando aquelas tradições, ou
está dizendo que um é melhor do que o outro. Está alertando sobres as dificuldades para aqueles
que tentam trazer a mudança em situações onde as estruturas são já estabelecidas. Nós devemos
questionar a sabedoria sobre a tentativa de trazer mudança significativa às igrejas mais velhas,
estabelecidas. As peles velhas não esticam bem! Quando for imperativo que alguma mudança
deva ocorrer para que estas igrejas possam sobreviver, essa mudança tem que ser
frequentemente gradual e durante um período prolongado de tempo. Simplesmente, porque não
há muito mais flexibilidade! Senão, o rasgo é tão grande, que a pele velha estourará.

A solução dos odres novos:

A vantagem da plantação da igreja é que os povos que são atraídos entram uma situação nova, e
estão abertos a abandonar muito das suas velhas bagagens. Ninguém está tentando costurar um

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Texto de Apoio                                                                                           Porque Plantar Novas igrejas?

remendo novo em um odre velho; ao contrário, o vinho novo está sendo derramado nas peles
novas. O resultado é que é não somente aqueles envolvidos ficam extremamente eufóricos com a
igreja nova que, por sua vez, atraem outros que estão abertos à mudança e são dispostos a tentar
idéias novas.

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