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SPS SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO SUL - MONOGRAFIA 3

PROJETO DE PESQUISA

1. IDENTIFICAÇÃO
Danilo Mendes Tescarollo Coelho, (12) 996541508.
E-mail: danillomendez@yahoo.com.br. Igreja Presbiteriana de Limeira- PLMR-
Presbitério de Limeira.
Tutor: Leandro Jacon Demo, +55 19 98203-3880, ljdemo@hotmail.com.
Tutor ciente e de acordo com o tema.

2. TEMA E PROBLEMA

2.1 TEMA
A NECESSÁRIA COMUNHÃO DOS SANTOS: Uma reflexão sobre o
que é a igreja, e a necessidade dela no mundo.

2.2 PROBLEMATIZAÇÃO
Em nossa época pandêmica, muitas pessoas não retornaram à igreja. E
num mundo pós pandemia vivemos uma grande “diáspora virtual”. Muitos
cristãos saíram dos templos por conta da pandemia, e não mais retornaram.
Assistem apenas a ‘lives’ e transmissões. Muitas vezes, de igrejas localizadas
à centenas ou milhares de quilômetros de onde vivem. Com isso a comunhão
foi perdida. Não há contato. Não há partir do pão. E muito menos crescimento
mútuo de irmãos na fé. De fronte a tal cenário, precisamos analisar a
importância da comunhão dos santos segundo as escrituras, e então, tomar
atitudes para que os santos voltem a andar juntos e a fazer parte do rebanho
“presencial”.

2.3 ENQUADRAMENTO NA CFW


- CAPÍTULO XVII - DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS
- CAPÍTULO XX - DA LIBERDADE CRISTÃ E DA LIBERDADE DE
CONSCIÊNCIA
- CAPÍTULO XXI - DO CULTO RELIGIOSO E DO DOMINGO
- CAPÍTULO XXV - DA IGREJA
- CAPÍTULO XXVI - DA COMUNHÃO DOS SANTOS

2.4 ESCOLHA DO TEMA


A escolha do tema se baseia no momento que a igreja passa em noss
contemporaneidade.

2.5 IMPORTÂNCIA DO TEMA


É de extrema importância analisarmos a importância da igreja, a
importância da comunhão dos santos, pois, ao analisarmos tal fenômeno
poderemos conscientizar os membros sobre essa importância, e definir
algumas estratégias em relação as ovelhas.

3. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL


- BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Trad. Odayr Olivetti. 4a ed.
Revisada. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.

- BONHOEFFER, Dietrich. A Comunhão dos Santos. Sinodal. Janeiro


2017.

- CALVINO, João. A Instituição da Religião Cristã. Tomo I. Livros I e II.


Trad. Carlos Eduardo de Oliveira. Edição integral de 1559. São Paulo : UNESP,
2008.

- CAMPOS, Idauro. Desigrejados. A Comunhão dos Santos; BV Books,


2020.

- CHAN, Francis. Cartas a Igreja. Mundo Cristão; 2019

- Confissão de Fé de Westminster. 17a ed. São Paulo : Cultura Cristã,


2001.
- HANSEN, Collin - Igreja é essencial: redescobrindo a importância do
Corpo de Cristo/ Collin Hansen e Jonathan Leeman; Traduzido por Joao Paulo
Aragão da Guia Oliveira. - São Jose dos Campos, SP: Fiel, 2021

- KAUNG, Stephen, Chamados a Comunhão de seu Filho:


Considerações sobre a vida da igreja. Editora dos Clássicos; 2015

- LOPES, Hernandes Dias. Para onde caminha a igreja? United Press;


2013

- NICODEMOS, Augustus. O Ateísmo Cristão e outras ameaças a igreja.


Mundo Cristão; 2011

- SPROUL, R C. O que é a igreja?. Editora Fiel; 2014.

4. RECURSOS METODOLÓGICOS
O estudo será realizado vislumbrando literatura pertinente ao tema,
literatura relacionada à algumas definições e argumentações importantes,
principalmente em relação a definição do que é a igreja e de sua importância
na vida do cristão, e também sobre como Deus utiliza a comunhão dos santos
para o aperfeiçoamento humano.

5. PLANO PROVISÓRIO DO ASSUNTO


- INTRODUÇÃO

- ANÁLISE DO DOCUMENTO DE FÉ PERTINENTE


CAPÍTULO XXVI – DA COMUNHÃO DOS SANTOS

- CAPÍTULO 1. - ANÁLISE DE TERMOS


A- Comunhão
B- Igreja
- CAPÍTULO 2. - EXPOSIÇÃO BÍBLICA
A- Antigo Testamento
B- Novo Testamento

- CAPÍTULO 3. - PROBLEMATIZAÇÕES
A- A comunhão com Cristo e com a Igreja.
B- A comunhão como meio de graça.
C- A ação da comunhão no homem exterior
D- A ação da comunhão no homem interior
E- Comunhão, um dever.

CAPÍTULO 4. - A COMUNHÃO NA ATUALIDADE


A- A igreja e a comunhão em nossos tempos - Pré Covid
B- A igreja e a comunhão em nossos tempos - Durante o Covid
C- A igreja e a comunhão em nossos tempos - Pós-covid

CAPÍTULO 5. - CONCLUSÕES
Considerações finais

6. CRONOGRAMA
Setembro - Dezembro de 2021 – Inicio e montagem do “esboço” do projeto.
Janeiro - Fevereiro de 2022 – Leitura dos livros selecionados.
Janeiro - Agosto - Revisão e entrega da primeira versão do documento.
Setembro - Análise e revisão da segunda versão do documento.
Outubro – Documento Final preparado. Solicitar revisão final ao orientador.
Final de Outubro – Entrega do documento ao PLMR - Presbitério de Limeira.

7. MATERIAL LIDO
7.1 OBRAS LIDAS

- Hansen, Collin - Igreja é essencial: redescobrindo a importância do


Corpo de Cristo/ Collin Hansen e Jonathan Leeman; Traduzido por Joao Paulo
Aragão da Guia Oliveira. - Sao Jose dos Campos, SP: Fiel, 2021

- SPROUL, R C. O que é a igreja?. Editora Fiel; 2014.

7.2 RESUMOS LIVROS LIDOS

- Hansen, Collin - Igreja é essencial: redescobrindo a importância do


Corpo de Cristo/ Collin Hansen e Jonathan Leeman; Traduzido por Joao Paulo
Aragão da Guia Oliveira. - Sao Jose dos Campos, SP: Fiel, 2021

O livro já inicia falando sobre tecnologia. De como ela pode ser benéfica.
Mas também levanta o questionamento pertinente a razão do tema de minha
monografia. Jonas Madureira, compara no prefacio do livro que a tecnologia é
como o remédio. Ele pode nos salvar. Mas também é capaz de nos matar.
Tudo depende de como administramos.
Nós podemos ter diversos motivos para não irmos a igreja. E uma
estatística citada é a de que um terço dos membros que pararam de ir à igreja
na pandemia, ainda não retornou. E “um cristão sem igreja é um cristão com
problemas”.
Visualizamos então um grande esforço para tratar sobre esse problema
que enfrentamos. E começa definindo o termo "igreja". Se você pedir a uma
criança pra definir tal termo, ela muito provavelmente irá “apontar para um
prédio”. Mas ela é muito mais que estruturas metálicas e concreto, ela é feita
de carne, osso e coração. E ela é feita por pessoas que “sabem que foram
amadas por Jesus e começaram a amar umas as outras dessa maneira. ”Com
tal definição, Leeman nos escreve se realmente precisamos nos reunir.
Colocando que um grupo de pessoas reunidas são mais fortes. E também são
fortificadas dentro desse grupo. O que faz então um ajuntamento tão
poderoso? A presença “física" de todos. Fazer parte de uma igreja, portanto, é
necessário.
O livro termina com a história de um casal de missionários. Ficaram
muito tempo fora de seu país natal. Em um país onde a reunião dos crentes
não existia. País extremamente fechado ao evangelho. Ao retornarem para seu
pais, estavam machucados. Quebrados. Pois não caminharam juntos com o
rebanho, e muito menos foram pastoreados.

- SPROUL, R C. O que é a igreja? Editora Fiel; 2014


O livro inicial com a análise da oração sacerdotal de Cristo Jesus. O teor
dessa oração revela algo importante aos cristãos: Devemos ser Um! A igreja é
una. Deve haver unidade cristã. Entretanto, ao olharmos para a igreja
atualmente, a palavra que talvez não se encaixe é união. Talvez algo que
corrobore para tal falta de união foi o pluralismo. Dentro de um mesmo corpo
existem membros com "DNA" diferente, e isso vai contra a união. Inclusive se
analisarmos na história da igreja, as confissões acabam sendo criadas com o
propósito de definir um grupo dentro de outro grupo, que é a igreja. Quem fica
em uma igreja então? Existem dois tipos de membros que permanecem. Os
que estão regidos e convencidos que as doutrinas ali praticadas são o mais
próximo das escrituras, e que a igreja será um meio de atuação de Deus para
com o seu povo. Talvez esse grupo seja o menor. E o grupo que permanece
por “gostar do pastor, da pregação, da música ou de qualquer programa em
particular”.
A igreja perde em unidade também quando analisamos o proceder de
seus membros. No novo testamento vemos uma igreja chamada a exercer
amor e paciência, entretanto, ao olharmos para nossas igrejas hoje, vemos o
contrário. Não estamos sendo usados para ajudar nas fraquezas do próximo,
mas apenas para apontar e julgar esses erros. “Aves da mesma plumagem
voam juntas”. A questão da doutrina é importante para uma igreja. E ela faz
com que pessoas caminhem juntas, mas também traz separação.
Na época da reforma protestante a questão da doutrina trouxe
separação. Mas essa separação se tornou em união posteriormente. Os
protestantes eram também chamados de evangélicos, porque vestiam a
camisa do evangelho de Cristo. Eles eram unidos por, principalmente dois
pilares da reforma, a saber, Sola Fide e Sola Scriptura. Isso fez com que a
unidade dos santos tivesse início e perdurassem por muito tempo. Entretanto,
hoje não podemos caracterizar os reformados de evangélicos puramente. Pois
os “evangélicos" de hoje são mais caracterizados exatamente pelo inverso do
que fora proposto nas duas solas supracitadas.
O livro entra numa questão que traz um polemica em nossos dias.
Precisamos ir até uma igreja para sermos considerados cristãos? A nossa
salvação depende dessa comunhão? Se não tivermos relacionamento próximo
com o corpo, iremos ao inferno? E a resposta, de maneira direta e sem
pormenores é: não. Entretanto, vemos algumas ordens na palavra de Deus que
nos compelem a entender que a reunião, mesmo que não seja determinante
para a salvação, é essencial. Em hebreus os irmãos são instruídos a “não
deixarem de congregarem”. No velho testamento, ao instituir o Seu povo, Deus
coloca a obrigação solene de se congregarem na adoração pública. Portanto,
se uma pessoa faz parte do corpo de Cristo, e faz parte da igreja invisível, ela é
chamada a fazer parte da igreja visível e comungar.
A noiva de Cristo é realmente bela. Quando esta vestida para o
casamento. Para que ela brilhe realmente, os membros devem entender seu
papel e sua função. Devem perceber a importante dadiva que é a comunhão
entre todos os santos.

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