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Ana Luísa Amaral nasceu a 5 de abril de 1956, em Lisboa.

Autora de mais de
três dezenas de livros, entre poesia, teatro, ficção, infantis e de ensaio, a sua
obra está traduzida e publicada em diversos países. Obteve várias distinções e
prémios em Portugal e no estrangeiro, como a Medalha da Cidade de Paris, a
Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Porto, por serviços à Literatura, o
Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio de Poesía Fondazione Roma,
o Grande Prémio de Poesia da APE, o Prémio PEN de Ficção, o Prémio
Vergílio Ferreira, ou, ainda, o Prémio Rainha Sofia de Poesia Iberoamericana.
Traduziu diferentes poetas, como Emily Dickinson, William Shakespeare ou
Louise Glück. Foi professora jubilada da Faculdade de Letras do Porto e
membro sénior do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, onde
trabalhou nas áreas de poéticas comparadas e estudos feministas. Morreu a 5
de agosto de 2022.

Como tu fala do amor e das


diferenças, da infância e do
crescimento, dos sentires, das
transformações e da alegria, da
responsabilidade e do respeito, da
vida comum neste planeta e entre
todos os seres vivos, dos espaços
que vamos aprendendo a habitar
durante a infância, mas também ao
longo da vida.

É, por isso, um livro para todas as


idades, que apela à ternura e
empatia e onde se aprende a cuidar
do que nos rodeia, que é igual a nós.
Um livro-objeto com seis poemas de
Ana Luísa Amaral e ilustrações de
Bárbara R. Seis variações sobre a
Liberdade e a prova de que a escrita
pode ser, como defende a premiada
poeta, um antídoto contra a
injustiça.

Estes são poemas de precisão,


questionamento e de receitas para
várias crises: O Olhar Diagonal das
Coisas reúne os 17 livros de poesia de
Ana Luísa Amaral, trinta anos em verso
inaugurados por Minha Senhora de
Quê (1990), até ao mais
recente Mundo (2021).
Tecendo o fio que liga o texto à vida, Ana
Luísa Amaral convoca-nos para uma
paisagem de sons ao compasso dos
cheiros, cores que constituem
este Mundo: a abelha e a flor em
descanso, a mesa e a faca pousada, ou
as gentes e as suas interrogações.

GIRASSOL

se pousar nesta folha


um girassol
e o quebrar

o que sobra é o sol


dentro do céu —
parado —

ou o papel
aturdido e em
vertigem?

As histórias da coleção Imaginar e


Pasmar estão carregadas de
imaginação, para os pequenos
leitores poderem viajar e descobrir
o que são a diferença e a
tolerância.

Nesta história, vivem dedos, mãos


e uma menina.

O Gaspar sente-se o dedo mais


feliz de todos, até ao dia em que
fica... diferente.

Cheio de fantasia e sensibilidade,


a autora mostra que mesmo
diferentes, somos iguais.
Nesta história, contada em verso, vive
uma aranha um pouco estranha que, em
vez de teia, só quer fazer meia.

Com ternura e ritmo nas palavras, a


autora dá vida ao mundo minúsculo de
uma aranha que sonha de forma
diferente.

«What’s in a Name» - A estranheza do


inglês no título expressa a
ambivalência da relação, de que
sempre a poesia viveu, entre a coisa
(nossa, do mundo) e a sua nomeação,
apontando para a multiplicidade de
sentidos que há neste livro. Nele se
cruzam, em cumplicidade, o quotidiano
e o cósmico, o poético e o político, a
comoção e a ironia, o espanto e a
indignação - em suma, a palavra e a
vida.
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 4º ano de
escolaridade, destinado a leitura
autónoma.

Tem esta história um nome, A


Tempestade, porque é assim que a
história tem início: com ventos de
fazer rugir as nuvens, trovões tão
largos como o universo e sons de
precipício.

«Neste primeiro grupo de ensaios, não


irei tanto oferecer respostas quanto
levantar hipóteses e questões que se
prendem com os estudos feministas e a
teoria queer, as relações entre género,
sexo e sexualidades e conceitos como o
corpo e a construção (e des-construção)
de identidades.»
Em «Dos Estudos Feministas à Teoria
Queer: Algumas Reflexões»

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