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TEMAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL II
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
1.1. Política Nacional de Recursos Hídricos ........................................................ 3
1.2. Política Nacional de Resíduos Sólidos .......................................................... 4
2. REVISÃO DA AULA .................................................................................................. 8
3. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 9
Este conteúdo foi produzido pelo Núcleo de Educação a Distância da Universidade Brasil e sua reprodução e distribuição são autorizadas
apenas para alunos regularmente matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Universidade Brasil e das
Faculdades e dos Centros Universitários que mantêm Convênios de Parceria Educacional ou Acordos de Cooperação Técnica com a
Universidade Brasil, devidamente celebrados em contrato.
AULA 7
TEMAS ESPECIAIS DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL II
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1. INTRODUÇÃO
A Política Nacional de Recursos Hídricos versa sobre um dos bens mais vulneráveis, a
saber: a água. Podemos usar “água” ou “recursos hídricos” como juridicamente equivalentes,
aqui versaremos sobre as questões pertinentes às águas doces. Esta política se estrutura em
fundamentos que norteiam a gestão e proteção do recurso:
Dessa maneira, a água não é um bem particular ou que possa ser particularizado, e
sim um bem de uso comum do povo. Por ser um bem finito lhe foi atribuído um valor
econômico, para que não seja superexplorada chegando à escassez. A prioridade no uso é
atribuída ao consumo humano e para saciar a sede dos animais, observe que não se fala de
produção de alimentos e uso industrial. Porém o uso múltiplo pode incluir não apenas o
abastecimento humano como também o uso como insumo agrícola ou industrial, para pesca
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e navegação. Bacia hidrográfica não diz respeito a um sistema federativo tradicional, por isso
há o Comitê de Bacia Hidrográfica, um órgão responsável pela gestão dessa. A
descentralização dos recursos implica em uma gestão participativa em que todos possam
discutir, formular e executar políticas públicas sobre os recursos hídricos.
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depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada” (art. 3º., XV). A destinação final inclui:
reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético,
disposição final.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos possui conforme estabelecido pelo art. 6º., 11
princípios:
V. da prevenção e da precaução;
VI. do poluidor-pagador e do protetor-recebedor;
VII. a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
VIII. o desenvolvimento sustentável;
IX. a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços
competitivos, de bens e serviços qualificados, que satisfaçam as necessidades
humanas e tragam qualidade de vida; e a redução do impacto ambiental e do
consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de
sustentação estimada do planeta;
X. a cooperação entre as diferentes esferas do Poder Público, o setor empresarial e
demais segmentos da sociedade;
XI. a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XII. o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem
econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
XIII. o respeito às diversidades locais e regionais;
XIV. o direito da sociedade à informação e ao controle social;
XV. a razoabilidade e a proporcionalidade.
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XXI. incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-
primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;
XXII. gestão integrada de resíduos sólidos;
XXIII. articulação entre as diferentes esferas do Poder Público, e destas com o setor
empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão integrada
de resíduos sólidos;
XXIV. capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
XXV. regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com a
adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação
dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade
operacional e financeira, observada a Lei n. 11.445, de 2007;
XXVI. prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: produtos
reciclados e recicláveis; e para bens, serviços e obras que considerem critérios
compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
XXVII. integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações
que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtores;
XXVIII. estímulo à implementação da avaliação do ciclo da vida do produto;
XXIX. incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial
voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos
resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;
XXX. estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
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composto e que pode ser utilizado como adubo; a disposição final ambientalmente adequada
consiste na colocação do rejeito em aterros sanitários, uma área preparada para o depósito
de lixo, o qual será disposto em camadas intercaladas com terra. Deste modo, a nomenclatura
utilizada, agora, é rejeito, pois a disposição final encerra a ideia do ciclo de utilização e envolve
o esgotamento do produto nas suas diferentes possibilidades de reaproveitamento
(OLIVEIRA, 2012).
FIQUE ATENTO
EXEMPLIFICANDO
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o peso do lixo eletrônico gerado no ano passado é equivalente a cerca de 4,5
mil Torres Eiffel. (...)”
Acesse o link e leia a matéria completa disponível em:
<https://www.dw.com/pt-br/mundo-produziu-quantidade-recorde-de-lixo-
eletr%C3%B4nico-em-2016/a-41786249> Acesso em 12 de mar. de 2020.
2. REVISÃO DA AULA
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3. REFERÊNCIAS
CARTA CAPITAL. Mundo produz quantidade recorde de lixo eletrônico. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/mundo-produz-quantidade-recorde-de-lixo-
eletronico. Acesso em 15 de fevereiro de 2018.
OLIVEIRA, F. M. de G. Direitos difusos e coletivos, VI: Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2012.
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