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FORMA E FUNDO NAS OBRAS DE CHICO XAVIER

– A resposta da FEB à União Espírita Mineira

Análise crítica de excelência do Dr. João Batista Júnior (Professor do Curso de Direito da
Universidade da Bahia, Juiz Federal de Vitória da Conquista. Mestre em Linguística Histórica e
Doutor em Linguística e Cultura pela Universidade Federal da Bahia)

Existe uma poética quase insondável, nas obras cuja sublimidade atravessa os tempos,
acima de todos os escrutínios da crítica literária, que muitas vezes não sabe o que mais
elogiar nelas: se a perfeição formal ou se a imaginação criadora que formam uma espécie
de liga inextrincável.

Penso ser esta a qualidade que melhor define as obras do conúbio mediúnico entre Chico
Xavier e Emmanuel, pois por elas se navega num oceano de informações científicas e se
singram os mares da poesia cristã nas narrativas novelescas que nos compelem às
lágrimas, concitando-nos à poesia da renovação pela renúncia e do renascimento pelo
batismo dos sucessivos mergulhos carnais.

Nessa encantadoramente complexa fisionomia das obras de Emmanuel/Chico, que ainda


têm muito por ser desvendadas nas dobras da sua sintaxe textual, a opção pela forma
parece ter emergido como um componente indissociável do conteúdo. Ouvir Chico falar,
nas entrevistas audiovisuais que nos foram legadas, é um claro sinete da sua reverência
pela prosa mais límpida que, se por um lado, era infensa à ornamentalidade, por outro,
trafegava muito bem pelos modelos estilísticos que aprendeu e trouxe de outras vidas
seguramente vividas sob a atmosfera linguística da bela língua portuguesa.

Isso certamente influenciou para que escrevesse com a função de esparzir ensinamentos
de toda a ordem, que, por isso mesmo, não devem ser editorialmente seccionados em
aspectos isolados. Torna-se, portanto, altamente recomendável evitar que obras de
vigorosa monumentalidade como as de Emmanuel/Chico sejam objeto, ainda que
involuntariamente, da manobra da Retórica Clássica conhecida como pars pro toto, em
que uma parte da informação assumia ilusoriamente o lugar do todo.

Melhor explicando: as obras da formosa dupla não deveriam ser postas a lume apenas
com cuidado parcial em nome de ideia mais ou menos representável por “o que importa
é a mensagem”. Conduta similar fez Jesus se insurgir contra os vendilhões do Templo,
os quais pareciam confortavelmente acomodados na ideia de que se o miolo da fé dentro
do santuário estava sendo respeitado, pouco importava a higiene emocional na casca do
seu átrio.

Foi por essa linha de pensamento que, a 8 de dezembro de 2017, dei a conhecer um texto
endereçado ao Presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB) sobre o que considerei
desacertos editoriais na reedição do clássico Paulo e
Estêvão (https://www.probusbrasil.org.br/noticias/164-paulo-e-estevao-o-desacerto-
editorial-no-relancamento-do-classico-espirita), o qual, alguns dias depois, me fez
merecer honrosa missiva digital assinada pelo Vice-Presidente Geraldo Campetti,
agradecendo a contribuição, chegando mesmo a formular um convite para compor equipe
revisora das obras de Chico Xavier. Apesar de ter assegurado que logo a equipe da FEB
se prestaria a me fornecer respostas acerca dos pontos específicos de meus
apontamentos, jamais fui contactado para conhecê-las.

Dias atrás, entretanto, tomei conhecimento, por um confrade d’além-mar, que ainda não
conheço pessoalmente, de que o Presidente da FEB, Jorge Godinho Barreto Nery, pelo
Ofício GP nº 09/2020, datado de 4 de dezembro do ano corrente, endereçado ao Presidente
da União Espírita Mineira, Alisson Pontes Souza, reportou-se detalhadamente às
observações por mim feitas, dando a entender, pelo agradecimento que faz, que tenho
alguma ligação com a distinta, honrada e tradicional entidade de Minas Gerais, o que,
entretanto, não é verdade, pois infelizmente não tive até hoje a subida honra de conhecer
a UEM, sendo que ela tomou conhecimento de meu texto por si própria em razão do
perfil de alta transmissibilidade de qualquer conteúdo do ciberespaço.

Nesse Ofício, a FEB declara, quanto às minhas observações, que “47,8%,


aproximadamente, não procedem” e que “52,2%, aproximadamente, procedem parcial
ou plenamente”. Permaneço seguro de que está equivocadíssima em sustentar os erros
por mim apontados, sem falar que sua totalidade percentual positivamente não
corresponde à inteireza de minhas críticas. Mas não vou me deter a analisar cada uma
das suas respostas porque isso tornaria este texto cansativo. Importa mesmo considerar
que a conclusão que aflora da linha de argumentação da FEB, ora se baseando na 1ª
edição de Paulo e Estêvão, ora na mais recente (de 2020), é de que ela, ao longo dos anos,
lançou edições sem uniformidade, pois confessadamente a 1ª edição difere, em alguns
pontos textuais, da 17ª edição, de 1981, que, por sua vez, se diferencia da 45ª edição, de
2014, que, a seu turno, se distingue da de 2020.

É bem verdade que, aos olhos do leitor comum, tudo isso pode parecer ser apenas uma
questão de gramática que não deveria chegar a esse coeficiente de controvérsia. Seria,
entretanto, acertado raciocinar por esse estalão se se tratasse apenas de polêmicas travadas
em nome de meras gramatiquices, contra as quais a Doutrina Espírita inclusive tem
procurado nos precatar. Com efeito, se Emmanuel diz que, “muita vez, é preciso
contrariar para que o auxílio legítimo se não perca”, todavia alerta que “o que dilacera
é o tom contundente no qual é vazada [a crítica]” (O Evangelho por Emmanuel –
Comentários ao Evangelho Segundo Mateus, 1. ed. 6. imp. Brasília, FEB, 2017, p. 128).
Pela mesma razão ele nos adverte contra os excessos obsessivos da forma, pois “há
jornalistas e escritores que figuram na galeria dos mais sábios filólogos e, apesar disso,
molham a pena em sangue e lama” (op.cit., p. 129). Como consequência, recomenda-nos,
“tanto quanto possível, escrevamos certo, sem a obsessão do dicionário” (ib.).

Mantendo-me, pois, distante dessa inquietação obsessiva para com as palavras, pretendi,
com o texto de 2017, ajudar a FEB no seu esforço de legar-nos edições cada vez mais
cuidadas, em compatibilidade com seu inegável esforço de acabamento estético. Certos
registros gráficos, entretanto, se revelaram problemáticos demais, com capacidade
indutiva de polêmicas futuras, a exemplo da inusitada nota de rodapé por ela inserida na
41ª edição de Paulo e Estêvão, em que trata Paulo como “São Paulo”, uma perigosa
apócope da hagiografia católica num texto espírita, capaz de reacender velhas polêmicas
responsáveis por disceptações e cismas no interior do Cristianismo, das quais o
Espiritismo optou por se manter elegantemente distante.

Para não ser fastidioso com muitas lembranças históricas dos danos teológicos causados
por esse tipo de desatenção, voluntária ou não, basta citar o célebre Comma
Johanneum, contido na Primeira Carta de João, capítulo 5, entre os versículos 7 e 8,
assim constantes do original grego de Erasmo (1522):
7.ὅτι τρεῖς εἰσιν οἱ μαρτυροῦντες εν τῷ οὐρανῷ, ὁ πατήρ, ὁ λόγος, καὶ τὸ
ἅγιον Πνεῦμα· καὶ οὗτοι οἱ τρεῖς ἕν εἰσι·
8.καὶ τρεῖς εἰσιν οἱ μαρτυροῦντες ἕν τῇ γῇ, τὸ πνεῦμα, καὶ τὸ ὕδωρ, καὶ τὸ
αἷμα· καὶ οἱ τρεῖς εἰς τὸ ἕν εἰσὶν.

Entre tantas traduções confiáveis, esta atende ao propósito:


7 Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito
Santo; e estes três são um.
8 E três são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e o sangue, e os
três são unânimes num só propósito” (ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia
Sagrada. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969).

Essa passagem terminou por deflagrar, entre Católicos e Protestantes, acirradas


discussões, fundadas em diferentes manuscritos em grego, sobre a Trindade. Sem se
reportar especificamente a essa chamada Cláusula Joanina, Emmanuel, em obra intitulada
com seu nome, fez a seguinte consideração: “O dogma da Trindade é uma adaptação da
Trimúrti da antiguidade oriental, que reunia nas doutrinas do bramanismo os três deuses
– Brama, Vishnu e Siva” (XAVIER, Francisco Cândido. Emmanuel. 9. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1981, p. 33).
A discreta sofisticação de Emmanuel diz muito sobre os escolhos a evitar nesse adejo
pelos mares infinitos das pesquisas espíritas. Por essa razão, a fim de evitar que
controvérsias dessa natureza se abriguem um dia na Doutrina, o órgão federativo de
cúpula deve primar pelo zelo, ainda mais se tratando das obras ditadas pelo entremeio
mediúnico de Francisco Cândido Xavier, que ainda têm muito a nos oferecer em termos
de descoberta para além do que supomos saber no estado atual de nossos estudos.

Nas edições e reedições dessas mesmas obras se encontram, lamentavelmente, vez por
outra, deslizes e omissões que deixam a impressão de que, se a estética do formato
material tem merecido progressivo refinamento, a forma textual não tem estado livre de
tropeços que seriam perfeitamente evitáveis se maior atenção fosse dispensada pelo
corpo revisor. A mencionada forma “São Paulo”, em particular, que a FEB, no citado
Ofício à UEM, concordou em retirar por minha sugestão, mas sem se penitenciar pelo
erro cometido, nem explicar as razões por que o fizera, acendeu um alerta ainda maior
sobre se certas ideias estranhas ao corpo doutrinário do Espiritismo não estariam
produzindo silenciosas enxertias.

Mais uma vez servindo-me da passagem dos vendilhões do Templo, a questão pode ter
implicações mais profundas que talvez digam respeito às concessões que vamos nos
permitindo em nome das veleidades e subjetividades pessoais e corporativas num ponto
em que, desvigiadas, ameaçam a coesão doutrinal. Nesse particular, não é fora de
propósito invocar novamente Emmanuel, que advertia a respeito desses “debuxos vagos”
que vão tomando nossa mente, isto é, “hoje é um pingo de sombra, amanhã linha firme,
para, depois, fazer-se um painel vigoroso” (XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e
vida. 12. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002, p. 126-127). Como bem salientou em outra
oportunidade, mais especificamente em reunião pública de 12 de janeiro de 1959, “os
debuxos mentais que nos incomodam levemente, de início, no campo dessa ou daquela
ideia infeliz, gradualmente se fazem quadros enormes e inquietantes” (XAVIER,
Francisco Cândido. Religião dos espíritos. 21. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, p.19-20).

Por isso que se diz que tais ideias infelizes surgem, então, “como bagatelas mentais”,
alertam uníssonos, em diferentes obras, Manoel Philomeno de Miranda (FRANCO,
Divaldo Painéis da obsessão. Salvador: Alvorada, 1984, p. 9) e Joanna de Ângelis
(FRANCO, Divaldo. Dimensões da verdade. Salvador: LEAL, 2005, p. 86). Essas
“bagatelas” podem, a propósito, estar na raiz de tristes omissões, como aquela que
resultou na criminalização do Espiritismo pelo Código Criminal de 1890, em vigor por
tantos anos, que tipificava como delito passível de prisão, no artigo 157, “praticar o
espiritismo”. Numa antiga obra editada pela FEB, que reunia textos das sessões
mediúnicas acontecidas no interior da instituição, um mentor espiritual recriminou
severamente a omissão dos dirigentes em terem deixado a questão chegar a esse ponto, o
que mostra que isso tinha decorrido da falta de empenho terreno dos seus representantes.

Sendo assim, toda crítica com bons propósitos deve ser melhor assimilada pela FEB.
Cumpre-lhe ser terna, cordata e compreensiva. Nessa qualidade, deve ouvir mais que
falar; deve observar mais que ser crítica; deve ao final sintetizar mais que fragmentar.
De uma instituição que abrigou, em sua presidência, entre outras, personalidades como
Bezerra de Menezes, Manuel Quintão, Aristides Spínola (meu quase conterrâneo da
vizinha Caetité, a 38 km da minha cidade natal), Guillon Ribeiro, Armando de Oliveira
Assis, não é razoável que se espere menos.

Há, em verdade, situações que escapam a seu controle, sem que lhe seja imputável crítica
mais incisiva, a exemplo de informações desencontradas, como aquela a respeito da
reencarnação de Kardec, que aparece como certa pessoa ao tempo de Jesus na obra do
espírito Áureo, pela mediunidade de Hernâni T. Sant’Anna, intitulada Universo de
vida, e em outra inconciliavelmente personificada em diferente indivíduo ao tempo de
Cristo, como se vê de Herculanum, da autoria espiritual de Rochester, também editada
pela FEB.
A forma textual, entretanto, é de sua responsabilidade institucional, pois é depositária
dos direitos de publicação e aufere rendimentos e lucros com essa atividade voltada
para a divulgação da Doutrina, que, entretanto, dispensa a pressa e a desatenção pelo
caminho. E, ao contrário do que a FEB tenta fazer crer no seu Ofício à UEM, edições
de outras obras apresentam descuidos, restando perquirir se não existem outros
equívocos ainda não notados capazes de assumir uma proporção inquietante, se não
atalhados pela boa vontade esclarecedora da Federação, sobre até que ponto ideias
centrais podem estar sendo involuntariamente distorcidas.

Quanto aos deslizes de menor gravidade, já identifiquei outros além daqueles da edição
de Paulo e Estêvão objeto de meu texto de 2017. Passo a listar alguns que podem ajudar
numa melhor reformulação editorial e que oxalá estimulem concórdia e não tricas
interinstitucionais que já se podem notar no truncamento que fizeram de meu texto
originário na versão enviada à FEB, único ponto em que me sinto no dever de concordar
com o confrade Jorge Godinho Barreto Nery sobre não ser digno de aplausos, pois o tom
do meu texto original foi de afetuoso senso de cooperação, em nome da admiração e
respeito que historicamente sempre votei à Federação Espírita Brasileira.

Vou-me ater, então, a poucas passagens de duas belíssimas obras oriundas do labor
editorial da FEB em reunir textos esparsos. Trata-se de O Evangelho por Emmanuel –
Comentários ao Evangelho Segundo Mateus (1. ed. 6. imp. Brasília, FEB, 2017) e de O
Evangelho por Emmanuel – Comentários ao Evangelho Segundo João (1. ed., 1. imp.,
Brasília, FEB, 2015), ambas sob a coordenação de Saulo Cesar Ribeiro da Silva. Inicio
por um passo que talvez sirva de benéfica palmatoada a todos nós, de todos os lados dessa
questão que envolve a forma editorial das obras de Chico Xavier:

1. Da obra O Evangelho por Emmanuel – Comentários ao Evangelho Segundo


Mateus, lê-se: “(...) enquanto milhões de aprendizes da divina Revelação se aglomeram
nos templos do Mestre em torneios verbalísticos nos quais entronizam a vaidade que lhes
é própria, tentando posições de evidência nos conflitos e tricas da palavra, em que apenas
efetuam a mal versão das riquezas e do espírito” (p. 44). Salvo melhor juízo, o autor
espiritual terá querido dizer “malversação”, o que passou despercebido da revisão.
2. “Paciência, no fundo, é resignação quando as injurias sejam desferidas” (p. 99).
Certamente, se quis grafar “injúrias”.
3. “é o inimigo temível que te arroja à frustação” (p.156). Ortograficamente, se escreve
“frustração”.
4. “É assim que, reinternados, na Terra, quase sempre acolhemos na forma de entes
amados velhos inimigos, que se origem, no santuário doméstico, em nossos credores
intransigentes” (p.157). Muito provavelmente, o autor espiritual terá querido dizer “que
se erigem”.
5. “Dinheiro! Repara o dinheiro!” (p. 535). O verbo “reparar”, no sentido de “observar,
prestar atenção”, é transitivo indireto e exige a preposição “em”. O texto revisado deveria
ser: “Dinheiro! Repara no dinheiro!”.
6. “Esse foi o gesto do Cristo de Deus que transitou na Terra, sem dívidas e se máculas”
(p. 583). Ao que parece, trata-se de lapsus digiti, que trocou “sem máculas” por “se
máculas”.
7. Na obra O Evangelho por Emmanuel – Comentários ao Evangelho Segundo
João, também são encontráveis pequenos deslizes, como este: “(...) mutilação natural por
serviço valioso de auto corrigenda” (p. 176). Nesse caso, o prefixo “auto” se adliga a
“corrigenda”, formando um único vocábulo, “autocorrigenda”.
8. “Dominam-nos ainda, considerando coletivamente o problema, o ódio e o orgulho, a
discórdia e a vaidade, como seu velho cortejo de misérias, que permutam a mascara de
civilização em civilização” (p. 214). Seguramente, quis-se grafar “máscara”.
9. “Ocupados em dissenções infelizes” (p. 233). A forma correta é “dissensão”.

Essa pequena listagem é apenas para demonstrar que temos muito labor a fazer, em vez
de nos ocuparmos das quizílias em torno dele. Por outro lado, que nenhuma
impermeabilidade a críticas se anteponha entre as instituições e seus cooperadores
desconhecidos, até porque, na medula doutrinal do Espiritismo, está a convicção de que
muitos colaboradores estão espalhados pela superfície planetária, independentemente de
não quererem ocupar cadeiras institucionais cujo brilho ainda parece seduzir muitas
cabeças.

O momento por que passamos é, em arremate, convidativo de mais sérias reflexões, em


torno das quais podemos, sim, discutir outras menores, mas sem prurido de alarde ou de
disputas, pois “o que vence” pode terminar por se tornar o perdedor, parafraseando a
lição de Jesus acerca da disputa entre seus discípulos sobre qual deles seria o maior.
Cumpre-nos, assim, não negligenciar o que se passa à nossa volta, tal como nessa fase de
seclusão pandêmica, que deveria então produzir estímulos cada vez mais fortes na direção
de maiores progressos no autoconhecimento e de observações não só para nosso interior
quanto para o Alto, especialmente na data de hoje, em que mais fortemente ocorre
o fenômeno astronômico de conjunção entre Saturno e Júpiter que aconteceu pela última
vez, com essa proximidade observável, em 1226, data do retorno de Francisco de Assis à
pátria espiritual, depois de deixar a Igreja Católica envergonhada por perder tanto tempo
em estéreis disputas teológicas.

Vitória da Conquista, Bahia, 21 de dezembro de 2020.

João Batista de Castro Júnior

Professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

[grifos nossos; o original primorosamente escrito está intocável no conteudo e forma]


Fonte: https://www.probusbrasil.org.br/noticias/292-forma-e-fundo-nas-obras-de-chico-
xavier-%E2%80%93-a-resposta-da-feb-a-uniao-espirita-mineira

1º artigo
DESACERTOS EDITORIAIS NA REEDIÇÃO DO CLÁSSICO PAULO E ESTÊVÃO
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ap71UGG1fF/view?usp=sharing

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