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FRANCO, José Eduardo & MORÁN CABANAS, Maria Isabel.

O Padre António
Vieira e as Mulheres. O mito barroco do universo feminino. Porto: Campo das
Letras, 2008. 233p.

Geraldo Augusto Fernandes, USP

Expedite unam mulierem mori1.

Por tal de nam perecerem / as molheres virtuosas /


nem suas famas perderem / as damas gentis,
manhosas, / assi s'escreve, senhores, / na Paixam
por seu castigo, / e eu assi vo-lo digo, / avangelista
d'amores2.

Jean Verdon, em La femme au Moyen Âge, no capítulo em que discorre sobre os


entretenimentos da mulher medieval, relata que um dos passatempos que apelava à
vivacidade de espírito consta de um enigma de cunho amoroso: “Beau sire, je vous
demande quelles sont les trois choses qui permettent de mieux garder l’amour. – Dame
c’est loyauté, raison et discrétion (2006, p. 106)”. Ao se ler a obra aqui resenhada, de
José Eduardo Franco e Maria Isabel Morán Cabanas, aprende-se que, não só no
Barroco, mas desde a Antiguidade e até muito ainda em nossos tempos, lealdade, bom
senso e discrição são componentes que ajudavam na sociabilidade, mas não na rejeição
quanto à discriminação feminina pela sociedade. No “Prefácio” ao livro de Franco e
Morán Cabanas, Tom Earle, da Universidade de Oxford, informa que “a Igreja
seiscentista era francamente misógina, e o Padre António Vieira não era o menos
violento dos que denunciavam os erros do sexo considerado fraco3”. Isso, de certa
forma, coloca o leitor a par de uma concepção que permaneceu viva desde a
Antiguidade, acirrando-se durante a Idade Média e prolongando-se ainda por alguns
séculos – a da “inferioridade” feminina4.
1
“Tendo desejado que morresse uma única mulher. Frase moldada no Evangelho de S. João, 18-14: ‘Erat
autem Caiphas, qui consilium dederat judaeis: Quia expedit unum hominem mori pro populo’”. (DIAS,
2003, p. 864).
2
Primeira estrofe da balada de Rui Muniz, “Rui Moniz, alegando ditos da Paixam, pera matarem ũa
molher de que s'aqueixava.” (CANCIONEIRO, 1998, p. 8-10).
3
Cf. p. 8. Quando referir-me ao livro resenhado, será citada a página em que se encontra o trecho ou a
ideia dos autores.
4
É ainda Jean Verdon quem relata que, “les textes médievaux qui traitent plus particulièrement de la
femme sont l’oeuvre de clercs ou de littérateurs, c’est-à-dire d’hommes lettrés appartenant à la société
tant ecclésiastique que laïque. Leur lecture donne géneralement l’impression que la femme est un être
inférieur dont il faut se méfier car, descendante d’Eve, elle incite au peché. Une telle situation perdure en
gros tout au long du Moyen Age”. (2006, p. 5). Na obra de Vieira, como constata o estudo de Franco e
Morán Cabanas, tal situação perdura não só ao longo de toda a Idade Média, mas vai além.
Por seu lado, os autores, nas “Considerações introdutórias”, informam que o
livro “pretende compreender a visão barroca do universo feminino nos sermões de
Vieira como expressão qualificada de um longo processo de elaboração de uma imagem
mítica da mulher, de carácter janiforme, bipolar, durante vários séculos na civilização
ocidental5”. Os alertas servirão, então, para que o leitor leigo não se escandalize com as
posições misóginas do Padre Vieira, uma vez que a atitude de qualquer estudioso que
queira entender realmente um fato ou uma personagem histórica é a de tentar
compreendê-los a partir de sua própria época e não a daquela em que estudos
posteriores são produzidos6. É dessa forma que os autores advertem, quanto ao Pe.
Vieira, que
não se pode compreender as percepções e juízos da mulher fora do
quadro do pessimismo antropológico de fundo agostiniano 7 que
preponderava na mentalidade teológica católica (e também na
protestante) que Vieira partilhava como filho que era do seu tempo 8.

As palavras de Adma Muhana ajudam a compreender esse dado de cunho sociológico;


segundo a estudiosa, Vieira foi “um religioso do século XVII que, tendo uma concepção
providencialista da história humana, funda suas ações e atuações em alicerces teológicos
que não se distinguem dos políticos (1999, p. 397)”. Tratar-se-ia, então, de um
anacronismo considerá-lo sob o ponto de vista atual, em que a luta antifeminista adquire
outras concepções sociológicas acerca do papel da mulher. É necessário esclarecer,
portanto, relativamente aos propósitos da obra, que o centro do estudo não é o Padre
Vieira biográfico, mas seus sermões. Por mais que ele seja o foco, é nas palavras, no
estilo, que se enfoca a análise empreendida. Ainda quanto aos objetivos do estudo, os
autores alegam a necessidade de preencher uma lacuna historiográfica, social e até
literária sobre o papel da mulher tanto como coletividade quanto individualidade 9. Além
do mais, registram que no corpus de textos vieirenses não há um que trate
exclusivamente da mulher; daí que a análise se restringiu a passagens em que o padre
menciona o universo feminino.

5
Cf. p. 21.
6
Antonio J. Saraiva comenta que, “para os homens do século XVII, a história não era, como para nós,
uma ‘evolução’, mas uma variação na permanência: o Homem e os homens eram uma constante, ainda
que oscilante e diversa” ([s.d.], p. 108).
7
Conforme constata Jean Verdon, “Saint Augustine écrit que dans l’ordre de la nature la femme est au
service de l’homme. Or les compilateurs des collections canoniques ont largement puisé dans son
oeuvre”. (2006, p. 5).
8
Cf. p. 198.
9
Cf. p. 15.
Quanto à oratória do Padre Antônio Vieira, vale observar que o verbete
“parenético” engloba tanto a eloquência religiosa quanto o discurso moral. Bem ao
gosto barroco, o Padre Antônio Vieira utiliza um discurso que recorre a figuras e fatos
bíblicos, adaptando-os ao seu propósito – o de convencer seu interlocutor fiel a partir do
púlpito; a eloquência que emprega tem cunho de educação moral. Apesar de uma
eloquência conceptista, para usar um dos termos que definem a escola barroca, o
pregador atinge em cheio seu público 10, pelo que se sabe da recepção de seus sermões.
Esse discurso, caracterizado como “elevado”, rico em metáforas e recorrências ao latim,
pode parecer que afastasse o fiel. Sabe-se que é o contrário, pois a virulência dos
ataques de Vieira criava em seu público o antigo temor a Deus. Erich Auerbach, em
antológico estudo, informa que
na antiga teoria, o estilo de linguagem elevado e sublime chamava-se
sermo gravis ou sublimis; o baixo, sermo remissus ou humilis; ambos
deviam permanecer severamente separados. No Cristianismo, ao
contrário, as duas coisas estão fundidas desde o princípio,
especialmente na Encarnação e na Paixão de Cristo, que realizam e
combinam tanto a sublimitas quanto a humilitas no mais alto grau
(2004, p. 132).

O autor informa ainda que


esta estreita justaposição, que resulta numa mistura dos estilos, não se
limita à literatura dramática cristã; encontra-se em toda a literatura
cristã da Idade Média (em alguns países, especialmente na Espanha,
também mais tarde), sempre que ela se destina a um público mais
amplo. Isto deveria parecer com maior nitidez nos sermões populares,
dos quais temos, porém, exemplos mais numerosos somente nos
tempos posteriores. Neles aparece a justaposição da utilização figural
das Escrituras e de um realismo drástico, de uma forma que teve efeito
grotesco para o gosto posterior (Ibidem, p. 140)11.

Pelo estudo de Auerbach, percebe-se que o Cristianismo, para atingir seus propósitos
proselitistas, adaptou o clássico conceito de estilos a seus propósitos, tal como a

10
João Carlos Teixeira Gomes informa que “na boca de um pregador talentoso (ou genial, como Vieira),
a florescência dos tropos e das agudezas em paroxismo talvez nem sempre atingisse o entendimento de
homens rudes, contritos no interior de sombrias igrejas, toscas ou abarrotadas de ouro, mas não há dúvida
de que todos sentiam a força da grandeza de Deus na opulência verbal dos seus loquazes ministros,
fremindo de misticismo nos púlpitos”. Informa ainda que “o envolvimento do povo tinha que ser feito,
exclusivamente, através dos requintes persuasivos da eloquência em seu grau mais elevado, voltados, no
caso do Barroco, para os propósitos de proselitismo e propaganda da ação contra-reformista da Igreja”.
Isso teria tido “uma força de convencimento que nem os gregos, iniciadores e mestres, conseguiram
alcançar”. (1985, p. 142).
11
São Martinho de Braga (c.520-c.580 d.C.), nos primórdios do Cristianismo, já dizia que o discurso
episcopal, o discurso didático, para pregar os valores nascentes da religião cristã, deveria “aliñar la
comida de los rústicos con un estilo rústico” ou seja, os argumentos deveriam ser de fácil assimilação
pelos ouvintes. Registre-se que o santo se valeu de elementos pagãos e da Sagrada Escritura para montar
sua oratória, alinhando um discurso elevado a outro, simples. (1981, p. 23, passim).
História o comprova. O Pe. Vieira, como lídimo representante da Igreja, e “pregador
eloquente e culto” (MOISÉS, 1984, p. 60) dono de um “estilo (...) límpido, escorreito,
ático” (Ibidem, p. 65) não poderia eximir-se de seu papel de portador das verdades
teológicas e fazê-las incutir profundamente em seus fiéis.
Para analisar esse discurso vieirense, o livro O Padre António Vieira e as
Mulheres está dividido em cinco capítulos, cujos títulos fazem referência ao tema a ser
explorado; cada um desses capítulos é dividido, por sua vez, em subcapítulos. É assim
que, no primeiro capítulo, os autores, para mostrar o paradoxo de a mulher portar os
extremos – do melhor e do pior – fazem um levantamento histórico e literário sobre o
papel da mulher na sociedade. É dessa forma que as figuras de Eva, a tentadora, e de
Maria, a redentora, são tomadas como paradigmas da dualidade feminina 12. Nesse
subcapítulo, os exempla e a etimologia vêm em apoio dos autores, sempre se levando
em conta – e isso é o centro do estudo – os sermões e a intenção moralizante deles.
Talvez nesse ponto, se ressinta de uma tomada histórica mais profunda, que enfatizasse
o papel da mulher na Antiguidade, pois a misoginia, centro dos discursos religiosos do
Barroco em relação à mulher, tem raiz nas culturas grega e romana13. Ao caracterizar a
mulher, no segundo capítulo, valem-se os estudiosos da oposição homem-mulher, tendo
o primeiro o papel de protagonista. Mais adiante, estuda-se como, nos sermões, Vieira
vê a necessidade de se confinar a mulher ao lar e, para isso, todos os moralistas,
inclusive o pregador, pontuam a importância do matrimônio. 14 E neste segundo capítulo,
ainda sob a luz das antíteses já discutidas no capítulo anterior, a visão estática da mulher
é colocada em confronto com a visão dinâmica do homem: no entanto, o que se explora
é uma tendência da mulher a “cirandar”; para Vieira, as esposas sabem utilizar com
argúcia pretextos para sair e enganar os maridos 15, mesmo que se dirijam à Igreja com o
intuito de rezar.
12
Na página 36, Franco e Morán Cabanas comentam que, no nível fônico e formal, muitos escritores e
eclesiásticos “viram no Ave com que o anjo Gabriel saudou a Virgem a inversão de Eva”. Dão exemplos
com poemas tirados das Cantigas de Santa Maria, compiladas por Afonso X, o Sábio, em que o tópico se
baseia na oposição Maria/Eva ou Ave-Eva. Jean Verdon informa que “les mêmes lettres peuvent indiquer
ce que la femme represente de plus désastreux ou inversement de plus heureux. Les trois lettres EVA
symbolisent en effet la perte de l’humanité; inverties, elles évoquent l’image de la mère du Rédempteur”.
(2006, p. 8).
13
É verdade, no entanto, que no subcapítulo “Menoridade intelectual e inferioridade feminina”, no
Capítulo IV, recorre-se a Platão e a Aristóteles e sua reflexão filosófica quanto a uma tese antifeminista.
Cf. p. 133-134.
14
“Sob a influência do pensamento humanista, em Quinhentos vai continuar a discussão acerca da figura
feminina em que tinham participado durante décadas anteriores dois grupos de intelectuais: uns tecendo-
lhe louvores, outros insistindo no discurso misógino, mas dando-lhe um enquadramento ideológico
diferente, ao integrar tal tema no espaço da pedagogia matrimonial”. Cf. p. 69.
15
Cf. p. 60, passim.
Em “Caminhos da perfeição feminina”, terceiro capítulo, mostra-se que Vieira
toma como paradigmas de “perfectibilidade” mulheres que se arrependeram, tendo por
figura central Maria Madalena. Aqui se discute, ainda, o modelo de perfeição, Maria, a
mãe de Deus e dos homens. É através do símbolo do Rosário, por exemplo, que Vieira
vai desfiando, em suas pregações, sobre como a oração e o exemplo desse símbolo
abrem as portas do Céu ao fiel cristão. Em oposição a esse capítulo, no seguinte Franco
e Morán Cabanas estudam os “Caminhos da perdição feminina”, tendo por motivação
principal a vaidade e, além dela ou por causa dela, as glórias e os valores da aparência.
A co-autora, Maria Isabel, já teve oportunidade de analisar de forma profícua a questão
da aparência, especificamente quanto ao vestuário, em sua obra Traje, Gentileza e
Poesia. Moda e Vestimenta no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Afirma neste
estudo que a moda, como se conhece hoje, nasce no século XV, e, aliada aos avanços
das Conquistas ultramarinas, teve por base a preocupação não só utilitária, mas, e muito,
de aparência. Quanto a esta, relata a autora, “já o médico grego Galeno tinha feito uma
distinção entre a cosmética natural, cuja finalidade era proteger a beleza natural, e uma
cosmética artificiosa que tentaria obter uma beleza antinatural, falsa” (MORÁN
CABANAS, 2001, p.342-343). Relata também que Tertuliano, moralista e primeiro
autor cristão em língua latina, oferece argumentos teológicos e outros tirados às
Escrituras que diferenciavam o cultus – relacionado ao ouro, à prata, ao vestido, etc., do
ornatus – que se refere aos cuidados da beleza pessoal (cabelos, pele, partes do corpo
atrativas aos olhares das pessoas): “o primeiro liga-se à vaidade e ambição e manifesta-
se contrário à humilitas; enquanto o segundo corrige a imagem dada pelo próprio
Criador e contrapõe-se à castitas (Ibidem, p. 343)16”. Esses conceitos serviriam, não só
na Idade Média pelo que se percebe nos discursos vieirenses, como munição à pregação
religiosa cristã moralizante. Outros pontos discutidos nesse longo capítulo são a luxúria,
o adultério, além de um interessante estudo filológico de termos que tentam provar a
inferioridade da mulher. É verdade que isso os autores exploram em várias partes do
livro, mas neste capítulo a questão filológica é mais incisiva. Observam que, usando de
palavras e de frases tiradas de textos sagrados, o Padre vai tecendo como que a origem

16
Em contraposição a essas visões, José Rivair Macedo revela que em texto de autoria anônima
denominado Ornatus mulierum, “para livrar-se da culpa ancestral herdada de Eva, seria preciso recuperar
ou manter a beleza, e não ocultá-la. O meio para tal seria o artifício da maquiagem, da tintura, das
fórmulas de embelezamento destinadas a ornamentar o corpo das mulheres”. ([s.d.], p. 4). Sem dúvida, o
extremo oposto das preocupações moralizantes dos religiosos.
dos males característicos da mulher. É assim, por exemplo, que, valendo-se do Gênesis,
o pregador observa, em Genuit filios, et filias, que,
não é por acaso que aparece em primeiro lugar o vocábulo masculino
(filios) e secundariamente o feminino (filias). Tal disposição na
estrutura sintagmática dos textos sagrados viria traduzir a
desigualdade natural entre homem e mulher e a primazia daquele 17.

A inferioridade da mulher apresenta-se, de acordo com a visão do pregador, não só na


questão de gênero, mas também de palavra.
No capítulo final, há um extenso estudo das mulheres-exemplo: figuras que dão,
segundo o Padre, prestígio à mulher. É aqui que entram o casamento e a maternidade
como pontos de “reunificação dos sexos”, para usar o termo dos autores. Mulheres-
exemplo são relacionadas nos subcapítulos – aquelas que Vieira utilizou como modelos
de prestígio feminino: as Marias que conviveram com Cristo e que o visitaram no
túmulo vazio. Outras mulheres de valor seriam, entre as de que se valeu o Padre em suas
pregações, Santa Iria, Santa Catarina, Santa Bárbara, Santa Teresa. Interessante parte é
dedicada à admiração de Vieira por uma mulher secular: a rainha Maria Francisca Isabel
de Saboia, que teria sido “alcandorada ao panteão dos seres imortais e aos píncaros do
Céu na peça que compõe [Vieira] sob o título Palavra de Deus Empenhada ao Sermão
das Exéquias da Rainha Maria Francisca Isabel de Saboia”18.
Além do prefácio, das considerações introdutórias, das bibliografias (sermões
citados e consultados, e referências bibliográficas), dos índices e dos agradecimentos, a
obra traz um interessante subcapítulo final. Em “Para não concluir...”, os autores já
reservam ao leitor, não só pelo inusitado do título e pelas reticências, uma expectativa:
“esperamos poder brevemente realizar uma edição selecta dos ‘sermões femininos’ de
Vieira. Mostrar, demonstrar, compreender e fazer compreender sintetizam o ideário que
preside à nossa labuta19”. Esperemos que a expectativa se concretize pelo advérbio que
José Eduardo Franco e Maria Isabel Morán Cabanas empregaram para encerrar este
excelente estudo: brevemente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

17
Cf. p. 139-140.
18
Cf. p. 157, passim. A figura dessa rainha é recorrente em vários momentos do estudo de Franco e
Morán Cabanas.
19
Cf. p. 203.
AUERBACH, Erich. Mimesis. A representação da realidade na literatura ocidental. 5.
ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
CANCIONEIRO Geral de Garcia de Resende. Fixação do texto e estudo por Aida
Fernanda Dias. Maia: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1998. Volumes I a IV.
DIAS, Aida Fernanda. Cancioneiro Geral de Garcia de Resende – Dicionário (Comum,
Onomástico e Toponímico). Maia: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2003. Vol. VI.
GOMES, João Carlos Teixeira. Gregório de Matos, O boca de brasa. Um estudo de
plágio e criação intertextual. Petrópolis: Editora Vozes, 1985.
MACEDO, José Rivair. As faces das filhas de Eva – os cuidados com a aparência num
manual de beleza do século XIII. Disponível em:
<http://www.abrem.org.com.br/afacedasfilhas.pdf>. Acesso em 4 agosto, 2009.
MARTIN DE BRAGA. Sermon contra las supersticiones rurales. Trad. Rosario Jove
Clols. Barcelona: El Albir, 1981.
MOISÉS, MASSAUD. A literatura brasileira através dos textos. 11. ed. São Paulo:
Cultrix, 1984.
MORÁN CABANAS, Maria Isabel. Traje, Gentileza e Poesia. Moda e Vestimenta no
Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Lisboa: Ed. Estampa, 2001. Colecção
Leituras, 9.
MUHANA, Adma. O processo de Vieira na Inquisição. In: Terceiro centenário da morte
do Padre António Vieira. Congresso Internacional. Actas. I vol. Braga: Universidade
Católica Portuguesa, 1999. Separata.
SARAIVA, Antonio J. O pregador, Deus e seu povo na Bahia em 1640. Estudo do
sermão “Pela vitória de nossas armas contra as dos holandeses”. In: _____. O discurso
engenhoso. São Paulo: Perspectiva, [s.d.]. p. 91-111.
VERDON, Jean. La femme au Moyen Âge. 7. Ed.Paris: Éd. Jean-Paul Gisserot, 2006.

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