Você está na página 1de 3

Curva de absorção de nutrientes na mandioca em função de doses de nitrogênio, fosforo e

potassio, com base dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em agronomia,


área de concentração em Produção vegetal, da universidade federal de Roraima, em parceria
com a EMBRAPA Roraima, de Nádia Souza dos santos

. Nitrogênio (N)

O teor de nitrogênio na folha de mandioca cv. Aciolina em função de épocas

de avaliação foi melhor modelada por uma função cúbica para os níveis de N

aplicados em coberturaTeor foliar de nitrogênio (N) em plantas de mandioca cv. Aciolina em


função de épocas de avaliação, dentro dos níveis de N, Boa Vista-RR.

Foi observado que aos 120 DAE, os teores de N nas folhas de mandioca cv. Aciolina foram
superiores aos encontrados aos 150 DAE, para todas as doses, com teores de 28,43; 29,33;
31,26; 39,86; 41,89 g kg-1 para as doses 0, 30, 60, 150, 330 kg ha-1 de N, respectivamente.

A partir dos 150 DAE, há aumento nos teores foliares de N para as doses avaliadas até a planta
completar oito meses (240 DAE), com maior teor observado (42,56 g kg-1) na dose de 330 kg
ha-1 de N aplicado em cobertura. Teores inferiores ao obtido foram encontrados por
Rodriguez et al. (2009) de 33,3 g kg-1 nas folhas de mandioca cv. Tempranita aos oito meses de
cultivo.

Aos 270 e 300 DAE, o teor de N nas folhas de mandioca, cv. Aciolina foi reduzido para todas as
doses. Na ausência de adubação nitrogenada em cobertura os teores de N foram inferiores às
demais doses, em todas as épocas de avaliação,destacando-se aos 150 DAE (24,41 g kg-1) e
300 DAE (19,83 g kg-1)
Fósforo (P)

O teor de fósforo na folha de mandioca cv. Aciolina em função de épocas de

avaliação foi melhor modelada por uma função linear crescente para os níveis de N

aplicados em cobertura

Teor foliar de fósforo (P) em plantas de mandioca cv. Aciolina em função de épocas de
avaliação, dentro dos níveis de N, Boa Vista-RR.

Na primeira avaliação (120 DAE) os teores de P nas folhas da mandioca foram: 1,67; 1,92; 2,22;
2,37; 2,68 g kg-1 nas doses 0, 30, 60, 150 e 330 kg ha-1 de N, respectivamente. O maior
aumento (1,13 g kg-1 ) se deu no tratamento que não recebeu adição de nitrogênio em
cobertura.

O maior teor foliar de P encontrado na mandioca (3,54 g kg-1 ) foi aos 300 DAE na dose de 330
kg ha-1 de N aplicada em cobertura. A partir da primeira avaliação as doses 60, 150 e 330 kg
ha-1 apresentaram teores de P nas folhas dentro dos níveis críticos para a cultura da mandioca
Potássio (K)

O teor de potássio na folha de mandioca cv. Aciolina em função de épocas de

avaliação foi melhor modelada por uma função quadrática para os níveis de N

aplicados em cobertura

Teor foliar de potássio (K) em plantas de mandioca cv. Aciolina em função de épocas de
avaliação, dentro dos níveis de N, Boa Vista-RR.

O maior teor observado (16,81 g kg-1 de K) foi encontrado quando a planta estava com
aproximadamente sete meses (220 DAE), na dose de 330 kg ha-1 com incremento de 3,05 g kg-
1 em relação à primeira avaliação, com ligeira redução até a última avaliação.

Mesmo com pequena variação entre as doses 0, 30 e 60 kg ha-1 , a ausência de nitrogênio


aplicado em cobertura apresentou os menores teores foliares de K na primeira avaliação (120
DAE) com teor de 11,99 g kg-1 de K, e incremento de 1,39 g kg-1 em relação ao teor obtido na
melhor época de avaliação aos 187 DAE (13,38 g kg-1 ).

Aos 300 DAE houve redução de 3,95 g kg-1 de K nas folhas de mandioca em relação à época
de máximo acúmulo (187 DAE).

Na primeira avaliação (120 DAE), o teor de K na folha apresenta pequena variação entre as
doses (11,99 a 13,76 g kg-1 de K), possivelmente, devido à planta encontrar-se, ainda, em seu
estágio inicial, saindo da fase 2, onde se dá a formação das raízes absorventes, responsáveis
pela absorção dos nutrientes do solo, conforme relatado.

Você também pode gostar