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ALUNA: SABRINA DE OLIVEIRA RODRIGUES

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS


TURMA: 2017.2
PROFA.: ALCINEIDE DUTRA PESSOA DE SOUSA

REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

A água é hoje um fator limitante para o desenvolvimento de diversas regiões no planeta.


Além das regiões áridas e semi-áridas, outras regiões, que dispõem de recursos hídricos
significativos, mas insuficientes para atender a demandas excessivamente elevadas, também
experimentam conflitos de usos e sofrem restrições de consumo que afetam as atividades
econômicas e influem negativamente sobre a qualidade de vida de suas populações.
A reutilização da água e os sistemas de coleta e utilização de água da chuva surgem
como um meio de conservação da água e como alternativas para enfrentar a carência do recurso,
tanto para fins potáveis quanto não potáveis, tornando-se uma alternativa para minimizar a sua
escassez.
A água é um recurso renovável que, quando reciclada através de sistemas naturais,
torna-se um recurso limpo e seguro, podendo ter sua qualidade deteriorada devido à ação
antrópica. Uma vez poluída, a água pode ser recuperada e reusada para fins diversos. A
qualidade da água utilizada e o objetivo do reuso estabelecem os níveis de tratamento
recomendados, os critérios de segurança a serem adotados e os custos associados. As
possibilidades e formas potenciais de reuso dependem de características, condições e fatores
locais.
A reutilização da água pode ser direta ou indireta, resultante de ações planejadas ou não.
O reuso indireto não planejado ocorre quando a água servida é descarregada no meio ambiente,
ficando sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração) e reutilizada a
jusante, de maneira não intencional e não controlada.
O reuso indireto planejado ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são
descarregados de forma planejada nos corpos d’água, para serem utilizados a jusante, de
maneira controlada. O reuso direto planejado ocorre quando os efluentes, depois de tratados,
são conduzidos diretamente ao local de reuso (em geral, indústria ou irrigação). O reuso direto
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não planejado ocorreria quando a água servida fosse descarregada sem nenhum tipo de
tratamento, sendo reaproveitada diretamente no seu ponto de descarga (situações irregulares,
pois não há controle algum sobre os parâmetros de qualidade).
O reuso de esgotos é associado ao estabelecimento de um status legal para as águas
servidas e à delineação de um regime legal para a sua utilização, além de medidas para garantir
os direitos dos usuários, principalmente com relação ao acesso e apropriação dos esgotos,
incluindo a regulação de seus usos. As normas brasileiras relativas à água não abordam
especificamente qualidade de água para reuso. Não há nenhuma legislação relativa, e nenhuma
menção direta sobre o tema na Política Nacional de Recursos Hídricos.
O tratamento e distribuição da água potável para fins domésticos e comerciais é
normalmente efetuado por uma empresa pública ou privada. Essa água chega ao consumidor
final com qualidade para atender os usos mais exigentes, como dessedentação humana. Porém,
nem toda a água utilizada por esses usuários precisa, necessariamente, desse alto grau de
qualidade.
Certos usos que não exigem a mesma qualidade que o consumo de água potável (tais
como irrigação, lavagem de carros, limpeza de pisos, descarga de bacia sanitária, máquina de
lavar roupa) podem utilizar outras fontes de abastecimento tais como: aproveitamento das águas
pluviais e reutilização direta ou indireta das águas residuárias.

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