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A EVOLUÇÃO DA ARTE CHINESA

Voltemos nossas atenções agora para a evolução da arte da China. Os


especialistas dividem a história em pelo menos cinco longos períodos sem
limites claros. Após uma seqüência de anos, em que a arte passa por um
período obscuro, ela reaparece na ordem descrita abaixo.
O primeiro período ocorre durante a segunda parte da Dinastia Shang
(1711 a 1066 a.C.), em que os trabalhos encontrados mostram objetos
como vasos de bronze utilizados em sacrifícios, com desenhos de formas
rígidas e decorados com animais que possuem significado religioso.
O segundo começa na unificação da China em 221 a.C, que é o período
do Primeiro Imperador. Dessa fase há objetos de bronze e jade, além de
vasos de cerâmica vitrificada e figuras diversas encontradas em túmulos.
A Dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C.), que derrotou a Dinastia Qin e
tomou o poder, é conhecida como a Dinastia da Era de Ouro. Foi durante
seu período que houve a introdução do budismo, que teria vindo da Índia e
da Ásia Central. Afinal, eram os templos e mosteiros budistas que
apoiavam e protegiam as artes. Os exemplares recuperados mais
significativos são aqueles encontrados em locais religiosos que eram
escavados na rocha e decorados com esculturas e afrescos. Esses templos
são provenientes do terceiro período da arte chinesa, cujo ponto máximo
ocorreu entre as épocas das Dinastias Sui (581 a 618) e Tang (618 a 907).
Durante essa fase, a China se dividiu, mas foi reunificada após várias
invasões e guerras civis, o que ajudou ainda mais no florescimento das
artes.
A próxima fase aconteceu durante o século X. Este quarto período
culminou na Dinastia Song (960 – 1279), uma época em que a arte atingiu
seu ápice. Aqui pode ser observada a transformação da simples pintura de
paisagens em algo de maior alcance e técnica séculos antes de os artistas
europeus poderem desenvolver algo com o mesmo potencial. Aqui o
destaque vai para a arte em cerâmica, que era importante pelas suas
formas e beleza na decoração.
O último período começou durante o reinado do imperador Ming (1368
a 1644) e vai até a última Dinastia dos Manchu ou Qing (1644 a 1911).
Aqui a pintura e a cerâmica mantêm o alto nível da fase anterior e
aparecem novas técnicas na fabricação de porcelana, principalmente na
aplicação da cor azul e variações esmaltadas sobre o vidro.

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