UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

Medicina Veterinária – Campus Realeza - Pr.

AVICULTURA
Prof.º Antonio Carlos Pedroso

INTRODUÇÃO À AVICULTURA.
A produção de frangos de corte, atualmente, é considerada uma atividade
econômica internacionalizada e uniforme, sem fronteiras geográficas de tecnologia.
Podendo ser considerada um complexo industrial que não deve ser analisado apenas sob
o aspecto de produção e distribuição, e sim por meio de uma abordagem sistêmica do
setor. As características desta atividade contribuem para aumentar a geração de emprego
e de renda no campo.
A avicultura brasileira destaca-se no mercado internacional de carnes. Ocupa desde
2003 a liderança na exportação de carne de frango e a terceira posição em produção
mundial desse produto desde 2006, ficando atrás dos EUA e China, entretanto esses
países são altos consumidores internos. A avicultura brasileira está em mais de 140 países
e em todos os continentes. O Paraná é responsável por um terço da exportação brasileira.
A eficiência desta cadeia está relacionada a vários fatores, como: melhoramento de
linhagens e insumos, investimentos em tecnologias de automatização do sistema
produtivo, controle das condições sanitárias de criação, aperfeiçoamento de pessoal
quanto ao manejo das aves, além do sistema de produção integrado. Consumo per capita
de frango nos últimos anos ficou está entre 41 a 47 kg, tem alto consumo por ser a
proteína animal mais barata, além do forte impacto de setores que preconizam o consumo
de carne branca.
Aspectos Sustentáveis e Mitos da Atividade Avícola

A inserção das questões ambientais relacionadas a qualquer atividade produtiva é

obrigatória já há algum tempo, com a avicultura não é diferente. Sendo uma atividade cada
vez mais cobrada por uma produção sustentável pelos diversos setores sociais, além de
auditorias de clientes. Diversos fatores fazem com que 57,6% da produção mundial de
carne seja advinda dos países em desenvolvimento, destacando-se a disponibilidade de
mão-de-obra, alta competitividade dos produtos e disponibilidade de áreas, grãos e
recursos naturais. É indiscutível a importância econômica desta tendência para estes
países, pois entre os muitos benefícios, irá viabilizá-los socialmente. Estima-se que as
cadeias avícolas empreguem de forma direta e indireta aproximadamente mais de 1 milhão
de pessoas no Brasil. Mas se realmente desejamos uma avicultura sustentável, não pode
haver uma dimensão com maior predominância que a outra, ou seja, a avicultura deve
gerar renda e divisas, empregos e qualidade de vida, mas também conservação dos
recursos naturais. Caso a conservação não ocorra, corre-se o risco de transformar o que
hoje é vantagem, principalmente a disponibilidade de água e solos, em desvantagem, pois
se estes dois elementos não estiverem dispostos em quantidade e qualidade não haverá
avicultura possível em nosso território.
Atualmente, quando se pensa em produção de larga escala, as agroindústrias não
têm produção de aves no bioma amazônico. Desta forma, é uma maneira de não levar
exploração de grãos para essas áreas.

Segundo os especialistas em desenvolvimento sustentável, a produção avícola já tem

como os principais desafios:

Escassez de água;

Mudanças Climáticas;

Mudanças de habitats;

Perda de biodiversidade e espécies invasoras;

Sobre exploração de oceanos;

Sobrecarga de nutrientes.

ESCASSEZ DE ÁGUA (principal desafio)

Maiores custos (captação, transporte e tratamento);

Imprevisões (estiagens, chuvas em excesso);

Regulações governamentais (Cód. Florestal, outorga d’ água, Comitês de bacias);

Fechamento de plantas (restrição ao uso e acesso a água);

Riscos para reputação, em razão de uso indevido.

MITOS E VERDADES SOBRE A CARNE DE FRANGO.

É colocado hormônio na produção dos frangos?

O hormônio para promover o crescimento (GH) é proibido pelo Ministério da Agricultura.

Colocar esta substância em qualquer tipo de animal no Brasil é crime. As pessoas leigas
relacionam o grande potencial de crescimento dos frangos (que atualmente alcançam 2,8
kg em apenas 42 dias de idade), com a utilização de hormônio de crescimento na
alimentação. O que ocorreu com a produção de frangos de corte comercial foram melhorias
nas áreas de nutrição, sanidade, manejo e ambiência que associadas à seleção genética
para ganho de peso, propiciaram alcançar esses resultados de desempenho. Hormônio em
carnes e ovos não passa de “lenda urbana”. Não existe o uso de hormônios de crescimento
na criação de aves. Além de não ser uma opção viável economicamente para os
produtores, os frangos não respondem a esse tipo de substância. O que existe é a
utilização de outros tipos de compostos não maléficos, legalmente autorizados pelos
órgãos de fiscalização governamental, para a produção de frango para corte.
O frango comercializado no Brasil é o mesmo vendido no mercado internacional, que
impõe sérias condições sanitárias para os produtos que importa. A proibição ao uso de
hormônios é uma delas, por isso nossas granjas e frigoríficos passam por constantes
inspeções de técnicos estrangeiros, assim como é comum a aplicação de diversos testes
na carne de frango na chegada ao porto de destino. O fato de o Brasil ter se tornado, a
partir de 2004, o maior exportador mundial do produto, representa um atestado à qualidade
e à sanidade de nosso produto, que está em mais de 150 países.
 O ovo e o mito do colesterol.
O ovo foi por muito tempo considerado inimigo da saúde
e seu consumo foi associado ao aumento no risco de
infarto e derrame devido aos altos teores de colesterol
da gema. Seu consumo diminuiu e, com isso, muitos
nutrientes essenciais ao organismo deixaram de ser
fornecidos. O ovo é um alimento nutricionalmente
completo, uma ótima fonte de proteínas, já vem
embalado naturalmente, é delicioso, traz muitos
benefícios à saúde (auxilia na recuperação de tecidos e
no aumento e manutenção de força muscular) e, desde que consumido de forma
equilibrada, pode e deve ser usado na alimentação, pois quase todos os nutrientes de que
o corpo necessita podem ser encontrados no ovo. O ovo é a proteína animal mais completa
depois do leite materno, de fácil digestão e absorção, fácil de preparar, barato e acessível a
todos. Apesar da má fama, o colesterol é um composto essencial à vida, sendo encontrado
somente no organismo animal, não sendo sintetizado pelas pelas plantas, assim, jamais será
encontrado nos óleos vegetais. O colesterol total representa o somatório de um conjunto de
frações diferenciadas de moléculas lipídicas, agrupadas segundo sua densidade (HDL ou
lipoproteína de alta densidade, conhecido como “bom colesterol”, e LDL ou lipoproteína de
baixa densidade, conhecido como “mau colesterol”), que circulam na corrente sanguínea
junto a proteínas específicas. O colesterol faz parte da estrutura das membranas celulares,
é matéria-prima
prima para produção de vários vários hormônios sexuais e esteroides (cortisol,
aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol), dos sais biliares, é precursor para a
síntese de vitamina D, componente das células do cérebro e isolante da fibra do neurônio,
é utilizado por vários tecidos
dos e se acumula no fígado, rins e cérebro.

INTRODUÇÃO A AVICULTURA: REVISÃO ANATÔMICA E FISIOLÓGICA

● Características e anatomia diferentes

● Aparelho reprodutor
● Aparelho digestivo
● Aparelho respiratório
● Aparelho locomotor

Sistema Reprodutor do Macho

Os machos apresentam um sistema reprodutor localizado totalmente dentro de uma
cavidade, sem a existência de um pênis verdadeiro. O sistema genital dos machos é
composto por testículos, epidídimos, canais deferentes e órgão copulador.
copulador O testículo é um
órgão duplo
uplo e simétrico com formato de feijão, de coloração amarelada nos jovens e
branco puro nos adultos. Apresenta localização intracavitária e cranioventral aos rins,
estando aderido à parede dorsal do corpo. O aparelho copulatório está localizado na
extremidade caudal da cloaca O falo de muitas aves é pequeno, logo não serve como
órgão penetrante, já em outras aves (patos e gansos p.ex.) é grande e penetra na fêmea
durante o ato sexual. O corpo fálico mediano do galo mede cerca de 1 a 3mm e no pato
mede cerca de 5cm.

Macho Fêmea

Sistema Reprodutor da Fêmea

O sistema genital feminino da ave é formado pelo ovário e oviduto que se encontram
desenvolvido somente no lado esquerdo. A regressão do oviduto direito é determinada
pelo AMH (hormônio anti-Mulleriano) secretado pelo ovário. Seu tamanho depende do
estado funcional em que a ave se encontra. O oviduto das aves é um segmento tubular
que se comunica com o ovário por meio do infundíbulo. Também estão presentes as
estruturas do magno, istmo, útero e vagina. Cada uma dessas estruturas é responsável
pela formação das estruturas presentes no ovo. O infundíbulo apresenta forma de um funil
seguido por uma região tubular, sua função é a de receber o óvulo. O magno é a estrutura
mais longa e espiralada do oviduto, sendo responsável pela secreção de albumina
espessa. O istmo é uma estrutura curta e de diâmetro reduzido, sua função é secretar a
membrana da casca. O útero, também chamada de glândula da casca, é uma região
expandida, curta e semelhante a um saco, é responsável pela formação da casca do ovo.
A vagina tem funções são de transporte do ovo para o meio externo, retenção dos
espermatozóides para futuras fecundações. A cloaca é um extremo dilatável e o ovo
apenas estabelece contato com as paredes, pois a vagina se prolapsa no momento da
postura evitando o contato do ovo com as dejeções. Este segmento não contribui em nada
para a formação do ovo.
 Estrutura do Ovo
Está composto por 4 partes principais: gema, clara ou albúmen, membranas da casca,
membrana vitelina e casca.

A gema constitui 30% do peso do ovo. A

membrana vitelina separa a clara da gema, é o resultado de um endurecimento da periferia
do citoplasma ovular. O albúmen constitui 60% do peso do ovo e contém 88% de água. O
resto (12%) são proteínas, grande parte das quais possuem atividade antimicrobiana.

Sistema Digestivo
O tubo digestório compreende bico, boca, faringe, esôfago, piloro, pó ventrículo, moela,
intestino delgado e grosso, cloaca alem dos órgãos anexos fígados e pâncreas. A cavidade
bucal e formada por bico, palato, língua, coana e infundíbulo. E dotado de glândulas
salivares: Maxilares, submandibular e lingual. Não há dentes, a função é realizada pelo
bico e pela moela. O esôfago apresenta um divertículo chamado de inglúvio ou papo, que
tem a função de armazenar, lubrificar e digerir por ação dos microorganismos o bolo
alimentar. O próventrículo ou estômago verdadeiro tem a função granular por onde são
secretados pepsina e ácidos clorídricos, onde realiza a digestão química. Moela ou
estômago mecânico desempenha uma função de triturar os alimentos e misturá-los a
secreção digestiva. Na região interna apresentam uma mucosa resistente e abrasiva
protegendo contra pressão de materiais duros e contra efeitos das enzimas do
proventriculos. O Intestino delgado é constituído duodeno jejuno e ílio. O duodeno tem um
formato de "U" envolvendo o pâncreas e também onde há inserção dos ductos
pancreáticos e biliares. Intestino grosso tem a função de receber os resíduos do intestino
delgado, absorção de águas e eletrólitos. Os cecos são localizados juntos ao intestino
grosso, são dois no Galus galus. Servindo de deposito para material fecal. Reto e colón é
relativamente curto e se estende- se da junção ileocecal ate a cloaca. Cloaca órgão
comum ao sistema urinário, reprodutor e digestivo.

Fígado e Pâncreas: Apresenta coloração marrom esverdeada, devido ao grande volume

de sangue, ao nascerem as aves apresentam coloração pálida, em decorrência do
excesso de absorção de gordura da gema. E dividido em lóbulos interligados por veias e
artérias, localizado ao redor do coração. O pâncreas se localiza na alça duodenal.
Sistema Respiratório

O sistema respiratório das aves é constituído por narinas, cavidades nasais, laringe,
siringe, traquéia, brônquios, bronquíolos, pulmões e sacos aéreos. As narinas são dois
pequenos orifícios ovais situados na base do bico superior, limitada dorsalmente por uma
folha de pele córnea, que se abrem em uma estreita e curta cavidade nasal. A laringe é
classificada como laringe caudal e cranial, separadas pela traquéia. A laringe caudal é
conhecida com o nome de siringe. Está localizada na bifurcação da traquéia em brônquios.
Este é o órgão fonador das aves, constituída de cordas vocais, denominadas de
membrana timpaniforme interna e externa. A traquéia é um tubo relativamente longo nas
aves, de comprimento médio de 17 cm nos machos, e 15 cm nas fêmeas, composto de
anéis cartilaginosos completos. Como dito anteriormente situa-se entre as duas laringes,
cranial e caudal, terminando em sua bifurcação em dois brônquios principais. Os brônquios
são tubos constituídos de placas de cartilagens em sua parede. Estão imersos nos
pulmões e se dividem em bronquíolos. Os pulmões são dois órgãos pequenos estão
colados por sua face dorsal vertebral e as costelas. Possuem vários brônquios
respiratórios e cada pulmão é demarcado por um brônquio, que passa na face ventral em
toda sua extensão e se comunica com os sacos aéreos. Ao contrário dos mamíferos, nas
aves não existe diafragma separando a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os
pulmões das aves são fixos; não se expandem nem se contraem em passagens menores
chamadas mesobrônquios, que, por sua vez, ramificam-se em corredores microscópicos
que passam pelos tecidos do pulmão. Os sacos aéreos são sacos repletos de ar,
constituídos por paredes delgadas e transparentes. São extensões dos pulmões,
encontrados principalmente nas cavidades do corpo, misturando-se com as vísceras. São
oito os sacos aéreos na galinha, um cervical, um clavicular, dois torácico-cranias, dois
torácicos-caudais e dois abdominais.
Sistema Locomotor

Os ossos são leves, possuem cavidades preenchidas

preen por ar (ossos pneumáticos O
ossos pneumáticos).
esterno contém uma quilha bastante desenvolvida, que confere rigidez e proporciona uma
maior superfície para implantação
implantação dos músculos responsáveis pelo vôo (obs: galinhas
leves fazem pequenos rasantes, as pesadas fazem tentativas de vôo).

Aparelho urinário: constituído de rins e ureteres, não há bexiga e nem uretra nas aves.

Outros fatos anatômicos: É destituída de glândulas sebáceas e sudoríparas. A única

glândula cutânea presente é a uropígea. É uma glândula sebácea, ea, cujo óleo produzido
atua na impermeabilização das penas e isolamento da parte submersa do corpo em aves
aquáticas. Fica dorsal as vértebras caudais que formam a cauda curta e sua secreção é
transportada para as penas pelo ato das aves de alisar as penas
penas com o bico.
GENÉTICA AVÍCOLA: ORIGEM, CLASSIFICAÇÃO, DOMESTICAÇÃO, FORMAÇÃO
DAS LINHAGENS COMERCIAIS, CARACTERÍSTICAS DOS FRANGOS HÍBRIDOS
PARA CORTE, PRINCIPAIS LINHAGENS EXISTENTES NO BRASIL

ORIGEM – HISTÓRICO.

As aves são animais que possuem

possuem penas e são, pela evolução dos vertebrados,
descendentes dos répteis,, devido à presença de escamas nas canelas e outras
semelhanças de natureza anatômica.
anatômica

Avicultura é a criação de aves para produção de alimentos. Das espécies mais exploradas,
explo
destacamos o frango, mas existe também a produção de codornas, patos, marrecos,
perus, avestruzes, entre outros. A principal atividade é a produção de carne e ovos,
conhecida como exploração de ave de corte e ave de postura, respectivamente.
● Os primeiros indícios de domesticação datam de 3.200 anos a. C.
● Na China, a 1.400 anos a. C. já se criavam galinhas para fins de ornamentação e
galos de briga.
● São consideradas as aves mais numerosas da Terra.
● Sua grande distribuição levou ao surgimento de centenas de tipos diferentes (raças
de galinha)
● Das espécies de aves domésticas é a mais importante economicamente.

Histórico, Domestificação e Evolução da Avicultura Moderna

● A avicultura nos moldes industriais teve início após a Segunda Guerra Mundial.
● A avicultura moderna teve início nos Estados Unidos expandindo-se
expandindo rapidamente
para outros países.
● Um frango que levava 105 dias para atingir 1,5 kg, com 3,5 de conversão alimentar,
passou a ser abatido com 40 dias, pesando 2,5 kg e com conversão alimentar
alimenta de
1,70.
● Nas poedeiras passou-se
se da exploração de raças puras que produziam 15 ovos/ano
para linhagens comerciais que produzem cerca de 320 ovos/ano.
ovos/ano
● As primeiras raças de aves de corte surgiram na Ásia e na Europa.
Europa
● Porém a produção industrial de frangos
frangos de corte teve início nos Estados Unidos.
Unidos
● Desenvolveram-se
se as raças de duplo propósito por volta de 1945, como a New
Hampshire.
HISTÓRICO: PROFISSIONALIZAÇÃO E PESQUISAS NO BRASIL

● Os primeiros passos rumo à profissionalização da avicultura no Brasil ocorreu

oco no
início do século XX.
● O principal obstáculo era o costume da época que exigia que as aves fossem
comercializadas vivas.
● Um dos maiores gargalos para o progresso da avicultura nacional sempre foi a alta
dependência de material genético importado.
● A partir de 1982 várias instituições públicas e privadas começaram a se dedicar ao
melhoramento de aves.

Busca de uma boa conformação de peito, mudou o angulo de posição da ave.

EVOLUÇÃO DA AVICULTURA DE CORTE MUNDIAL

Em seguida surgiram os cruzamentos entre as raças New Hampshire e Plymouth

Rock Barrada

Em 1948 surgiu a raça Red Cornish e pouco depois a White Cornish,
Cornish com
plumagem branca dominante.

Aparecimento da linhagem tipo corte White Plymouth Rock, criada

criada como raça pura
ou paternal.

A partir daí praticamente todos os frangos de corte são produtos de cruzamentos entre
linhagens que têm em seu pedigree as raças White Cornish e a White Plymouth Rock.Rock

● Seleção para Produção de Carne:

Carne Linhagens a partir de Cornish X White Rock
 Peru – Meleagris gallopavo

Peru selvagem (Norte do México e Sul dos EUA) - Origem das raças de perus atuais.
 Principais Linhagens Comerciais de Perus no Mundo

Formação das Linhagens Comerciais do Frango de Corte

● Frango de Corte

 Carne para consumo.

consumo

● Reprodutoras

 Aves de postura (ovos comerciais)

 Aves
es de postura (pintos de 1 dia).


 Etapas para formação das linhagens
 Linhagens puras: Isolamento de linhagens de determinadas raças e
cruzamentos dentro destas linhagens por várias gerações.
gerações É a semente
genética.

Países detentores da tecnologia: EUA, Holanda, França, Inglaterra.

 Bisavós: Originados do acasalamento entre machos e fêmeas de uma

mesma linhagem pura.

Países detentores da tecnologia: idem anterior.

 Avós: Somente os machos ou fêmeas resultantes

resultantes do acasalamento das
bisavós, representam apenas um dos sexos de cada linhagem pura.

Países detentores da tecnologia: EUA, Holanda, França, Inglaterra.

Inglaterra

 Matrizes: Somente um macho ou uma fêmea proveniente de cruzamento de

um avô proveniente de uma linhagem
linhagem com uma avó de outra

● São chamados híbridos simples.

 Frango de corte: Machos e fêmeas resultantes

es do cruzamento entre
matrizes.

● São chamados híbridos duplos.

MARCAS COMERCIAIS DE FRANGO DE CORTE NO BRASIL

 Formação das Linhagens Comerciais – Frangos.

Cronologia do Melhoramento Genético

● Uma avó selecionada produz ao redor de 50 matrizes até as 66 semanas.

● Uma matriz produz ao redor de 150 -155 pintos de corte.

● Considerando o período de incubação, que é de 3 semanas para este tipo de ave, quando
alojamos uma avó impactaremos nos próximos 144 semanas, quase 3 anos. (mexidas nas
linhas puras são 4 anos).

● Cronologia;

66 sem (vida da avós) + 3 sem (incubação para produzir matriz)

66 sem (vida da matriz) + 3 sem (incubação para produzir o frango de corte)

6 sem (idade de abate do frango de corte)

= 144 semanas (de avós a frango corte)

 Características de conformação perceptíveis na evolução do frango:

● Conformação longilínea e perfil mais ereto → Conformação mais compacto e robusto
● Inserção do pescoço e o uropígio estão no mesmo plano (linha dorso lombar horizontal)
(imagem seguinte)
 - Animal deitado sobre o peito,
- Relação com a maior ocorrência de papo penduloso,
● Aumento da mortalidade dos animais.
● Maior incidência de problemas de pernas (locomotores)
- Crescimento de esqueleto não acompanhou o desenvolvimento da massa muscular
● Ocorrência de distúrbios metabólicos (como a ascite, morte súbita).

SELEÇÃO DE AVES DE CORTE

 Relativas ao frango vivo – peso corporal, conversão alimentar, conformação

da carcaça, empenamento, pigmentação de pernas e penas, aspecto físico
do peito e robustez do esqueleto.

 Relativas à carcaça – Rendimento da carcaça eviscerada, rendimento de

carne de peito, rendimento de carne de coxa e teor de gordura.

 Relativas à resistência – viabilidade do frango, viabilidade da matriz,

resistência a doenças e estresses específicos.

● Características Selecionáveis na Linha Macho (em ordem de importância)

–Índice Crescimento
–Conversão Alimentar
–Conformação, Rendimento, Formação carne
–Viabilidade
–Capacidade Acasalamento
–Fertilidade
–Produção/Eclodibilidade dos Ovos
–Vigor e Adaptação ao Manejo
 ● Características Selecionáveis Linha Fêmea (em ordem de importância)
–Produção Ovos
–Fertilidade e Eclodibilidade
–Tamanho e Qualidade do Ovo
–Viabilidade
–Índice Crescimento
–Conversão Alimentar
–Conformação, Formação Carne, Rendimento
–Adaptabilidade

SELEÇÃO DE AVES DE POSTURA

● Relativas à poedeira – peso corporal, conversão alimentar, maturidade sexual,
empenamento e produção de ovos comerciáveis.

● Relativas ao ovo – peso do ovo, unidades Haugh (altura do albúmen e o peso do ovo),
espessura de casca, viscosidade da clara e presença de sangue.

● Relativas à reprodução – produção de ovos incubáveis, fertilidade e eclodibilidade.

● Relativas à resistência – viabilidade da poedeira, viabilidade da matriz, resistência a

doenças e estresses específicos (criação em gaiola).

Indicadores Zootécnicos Importantes em Matrizes

(produtoras de pintos de 1 dia)
Atualmente * 2014 Média das Matrizes da Linhagem Cobb

● Ovos totais: 190 ovos/matriz

● % Aproveitamento: 96% (obs: aprov. Após 25 sem)

● Ovos incubáveis: 180 ovos/matriz

● % Eclosão: 83 a 85%

● Pintos produzidos: 150 a 155 pintos/matriz.

  MARCAS DE POEDEIRAS COMERCIAIS

 Isa brown ; Lohmann brown ; Hy line; Hy sex; Embrapa 011;

Formação do CHESTER
● Desenvolvido nos Estados Unidos – Linhagem Roaster (muito mais carne no peito e
coxas)

● Em 1979, por
or 750 mil dólares a Perdigão comprou o pacote genético do Roaster

● No Brasil foi chamado de Chester - São 7 linhagens puras (constantemente

melhoradas)

● Características: peso de abate 3,8 kg; idade ao abate 54 dias, Conversão alimentar
de 1,850.
TECNOLOGIAS UTILIZADAS

● Métodos estatísticos mais complexos (REML, BLUP e análise multivariada)

● Computadores capazes de analisar quantidade expressiva de dados

● Automação da coleta de dados (código de barras e terminais portáteis de coleta

e transferência eletrônica de dados)

● Avaliação de irmãos para características de rendimento (carcaça, peito, coxas e

gordura)

● Equipamentos da área físico-médica (ultra-sonografia, raio-X de tempo real e

oximetria).

● Tipagem sangüínea e genética molecular para a avaliação de resistência a doenças

e detecção de QTL’s de importância econômica
 Sistemas de Criação: Integrado, Cooperativismo e Independentes de
frangos de corte, matrizes e poedeiras.

Sistemas de Produção
● Postura:
– Cooperativas e Independentes
● Frango de corte:
– Integração
– Independente Cooperativa
– Independente
● Sistemas de Comercialização
– Mercado Paralelo
– Mercado Combinado
Integração: Conceito: Sistema onde são reunidos os vários setores da criação e abate
de frangos, dividindo custos e lucros com objetivo de viabilizar e racionalizar a produção
industrial.
Tipos de Integração (Estrutural)
Ciclo fechado (vertical): A fábrica de ração e incubatório enviam respectivamente ração e
pintinhos de 1 dia para a granja e essa envia as aves para o abatedouro. Isso é o que
ocorre nas agroindústrias e maioria das cooperativas. EX: JBS, BRF, Coopavel.

Ciclo aberto (horizontal): A fábrica de ração, incubatório e abatedouros são terceiros ou um

desses segmentos é terceiro e prestam serviço para uma integradora, que tem granjeiros
que produzem as aves. EX: maioria das empresas pequenas, que compram pintinhos ou
ração de terceiros e tem uma planta de abate e uma integração, exemplo: Coasul.
Integrado (Criador): entra com as Instalações, Equipamentos, Mão de obra, Aquecimento
e Cama.
Empresa Integradora: entra com Seleção dos integrados, Projeto técnico, Implantação do
aviário, Assistência técnica, Fornecimento de pintos de 1 dia, Fornecimento da ração,
Transporte (pintos, ração, frangos), Medicamentos, vacinas, desinfetantes, Abate e
comercialização, Remuneração e formas de pagamento
Vantagens do Sistema de Integração: Pelo lado da Empresa -
-Não necessita empatar capital em terrenos e construções dos galpões;
-Não necessita ter um quadro muito grande de empregados, a mão de obra por
conta do proprietário
- Toda orientação e assistência técnica por conta da empresa
 - Uso racional da infra-estrutura (téc. admin. comercial)
- Matéria prima de melhor qualidade e preços competitivos
● Pelo lado do Proprietário (Criador)
- No caso de não ter capital - possível aproveitar galpões ociosos
- Não precisa investir seu capital (riscos)
- Assistência técnica gratuita e atualizada
- Recebe pintinhos e insumos de qualidade
- Maior segurança para manter sua produção
- Sobrevivência crises

Desvantagens do Sistema de Integração:

● Empresa
Sustentar o sistema quando o mercado está ruim.
Providenciar abastecimento de insumos e recursos financeiros para manutenção da
atividade.
Comprar a produção independente das condições de mercado.
● Criador: Dependência da empresa e Perde liberdade para especular o mercado.

SISTEMA DE PRODUÇÃO COOPERATIVO

● Produtor participa da empresa (decisões)
● Risco dos lucros ou prejuízos
● Elegem comissão
● Assembléias: há definição das diretrizes em conjunto
● Produz insumos (pintos, ração) repassados ao cooperado pelo custo de produção.
Remuneração: pagamento baseado no custo de produção (incluindo despesas
administrativas e operacionais)
● Distribuição do lucro através de assembléias
● Novos investimentos (distribuição de quotas)
● Mantidos em reserva (aplicação no mercado)
● Distribuídos entre os cooperados
 Requisitos tanto das Integradoras quanto das cooperativas
● Cooperativas: Ser associado a cooperativa
● Disponibilidade de: Mão-de-obra;
Mão Aquecimento;o; Cama; Energia; Manutenção da
granja e das estradas de acessos; água; recursos financeiros e *áreas de plantio de
lenha para aquecimento das aves (algumas empresas pedem);
● Estar a um raio de *50Km
Km (varia de empresa) do abatedouro e da fábrica de ração;
● Possuir
ossuir granja com capacidade para no mínimo xxmil frangos
● Condições de Biossegurança e infra-estrutura;

Sistema Independente de Produção de Frangos de Corte

- Produtor é responsável por todo processo:
- Instalações
- Aquisição de pintos/ ração
- Comercializaç das aves
Comercialização
- Orientação técnica
- Riscos: fica tudo por conta do produtor

Biosseguridade e Programas
ramas Sanitários na Avicultura de Corte, Postura
e Reprodução.
Definição: Estabelecer um nível de segurança por intermédio da redução da ocorrência de
enfermidades. Controle e prevenção de agentes endêmicos, principalmente os agentes
infecciosos de importância na saúde pública (zoonoses).
(zoonoses)
● Sanidade das aves
● Atualmente: Associado também a padrões de mercado
 Terminologia

● Exposição de aves a doenças: é inevitável...

● Programas de biosseguridade de amplo espectro: planejamento, implementação e
controle.

Componentes da Biossegurança
 Benefícios da Biosseguridade
• Mantém doenças fora da granjas;
• Reduz riscos de entrada de doenças;
• Limita a contaminação;
• Melhora estado sanitário do lote;
• Reduz perdas por mortalidade;
• Melhora rendimentos da granja.

Como a doença chega e se espalha?

Programas de Biosseguridade
● Composto por: Isolamento, controle de tráfego, higienização, vacinação
e monitoria das doenças
doença

● Medidas adicionais:: medicação, quarentena, monitoramento dos

resultados, atualização técnica, plano de contingência

● OBS:: Revisão de resultados e ajuste de medidas

Isolamento da Granja Frango Corte
● Macro-isolamento

● Afastamento de 100m vias públicas.

● Distância de 30m do aviário até os limites periféricos da propriedade.

● Distância de 5km das granjas de frango para linhas puras (bisavós, avós) ou
incubatório.

● Distância de 3km para matrizeiros, granja de poedeiras, abatedouros.

● Micro-isolamento

● Distância entre galpões do dobro do tamanho do galpão.

● Distância de 500m para outro estabelecimento.

● Utilização de barreiras naturais ou artificiais.

● Direção dominante dos ventos.

● Tráfego (áreas limpas para as sujas)

● Controle de entrada de pessoas (f. corte).

Isolamento da granja

● Visitas:
● Seqüências de visitas: Lotes mais jovens para lotes mais velhos.

● Sanitariamente: Lotes sadios para Lotes doentes

● Dentro da área de biosseguridade sempre da: Área limpa para Área suja.

● EX: da área alojada para composteira.

• Controle de tráfego

• Na granja de reprodutoras:

• Controle de funcionários e de visitas:

o Necessário banho e troca de roupas
o Limitar visitas (uma visita por dia por núcleo)
 o Vazio sanitário (não ter visitado outras granjas de outras integradoras) de 3 dias.
o Quando visita externa (estrangeiros) 5 dias.
o Veículos:
o Rodolúvio e pulverização

• Barreira e Controle de Veículos

Limpeza e desinfecção
Procedimentos de limpeza e desinfecção, juntamente com um programa de vacinação
adequado são procedimentos que se complementam na prevenção e no controle de
microorganismos patógenos na criação de aves.

Vazio sanitário / intervalo sanitário

Qual a diferença entre vazio e intervalo? R: Vazio é quando há lavagem e desinfecção com
no mínimo 21 dias parado o aviário após desinfecção. Intervalo é não ocorre lavagem e
desinfecção e somente uma parada do aviário, não há alojamento.
Quanto tempo é considerado bom vazio sanitário? R:mínimo 21 dias.
Mínimo de dias para intervalo sanitário:
● 12 dias (frangos de corte)
● Média 15 dias (poedeiras comerciais)
● 21 dias matrizes
● Quanto mais prolongado melhor sob o ponto de vista sanitário.... Deve-se ponderar
o equilíbrio econômico.

Manejo de Cama
● Importância da cama na epidemiologia de enfermidades
● Qualidade da cama é fundamental
● Reutilização de cama: tratamento da cama
- cal
- fermentação (utilização de lona)

Desinfetantes mais usados

● Formol (formaldeído ou aldeído fórmico)
● Atua sobre bactérias, vírus e fungos
● Eficiência: Temp 30ºC e UR 80%
● Mais utilizado na desinfecção de ovos férteis e em incubatórios
● Irritante e tem o risco de ser carcinogênico

● Amônia quaternária
● Efetivo contra bactérias, vírus e fungos
● Atuação limitada em superfícies com restos de sabões e detergentes
● Não é irritante nem corrosivo
● Fenóis
● Germicidas de largo espectro
● Eficientes em presença de matéria orgânica podendo ser utilizados em
rodolúvios, pé-de-lúvios e pisos.
● Baixa toxicidade.

● Iodados e clorados
● Ação germicida, pobre poder residual
● Afetados pela matéria orgânica

● Glutaraldeído
● Largo espectro é bactericida, fungicida, viricida e esporicida, atua bem com
matéria orgânica.
● Ph alcalino aumenta sua atividade, porém não pode ser submetido a calor.

● Principais patógenos virais:

● Anemia infecciosa das galinhas
● Bronquite infecciosa das galinhas
● Doença de Marek
● Doença infecciosa da Bursa de Fabrícuis
● Encefalomielite aviária
● Influenza aviária
● Laringotraqueíte infecciosa aviária
● Reoviroses aviárias
● Retiduloendoteliose

● Principais bactérias
● Campylobacter jejuni
● Clostridioses
● Escherichia coli
● Mycoplasma gallisepticum
● Mycoplasma synoviae
● Ornithobacterium rhinotracheale
● Salmonella ssp.
● Staphylococcus aureus

● Principal fungo
● Aspergillus spp.

● Principal protozoário
● Coccidiose
Programa de vacinação para frangos de corte

Idade (dias) Via de aplicação Doença

1 Subcutânea Marek (obrig)
1 Spray Bronquite
infecciosa
1 Subcutânea ou spray DIB (interm.)
1 Subcutânea Bouba (suave)

18 dias de Via ovo Marek e DIB

incubação
DIB – Doença infecciosa da Bursa de Fabricius (Gumboro)

ÁREA DE BIOSSEGURANÇA
● NÃO PODE TER:
● Árvores Frutíferas;
● Qualquer tipo de hortaliças
● Presença de animais (cães, gatos, bovinos etc.
● Manter o local sempre limpo.

Procedimentos do Parceiro
● Possuir calçados específicos para uso dentro do aviário (botas ou botinas).
● Não utilizar mesma roupa para efetuar manejo de bovinos / suínos e aves;
● Lavar mãos com água e sabão antes de entrar e sair do aviário
 Controle de animais
 Animais domésticos NÃO podem ficar soltos na área do núcleo;
 Não criar nenhuma espécie de aves
 Aves após saída do lote são fontes de contaminação para o próximo lote: ABATER
ABA
1 DIA ANTES do carregamento.

 Controle de Roedores
 Sinais de infestação… fezes, destruição…etc
 Nº de ratos encontrados mortos
 Controle rigoroso
igoroso em toda integração (verificação semanal com preenchimento de
): eliminação com veneno
planilha):

Conclusão:
Falta ou Falha na Biosseguridade
 Produção de Matrizes: manejo, instalações e equipamentos

Objetivo: Obter aves saudáveis com peso adequado para maximização da produção de
ovos férteis.

Programa de Melhoramento Genético

Fases ou Período:
Criação de Matrizes

● Fase Inicial e de Crescimento

 MANEJO DE MATRIZES PESADAS
- CONTROLE DO PESO E UNIFORMIDADE
UNIFORM
Objetivo - acompanhar o desenvolvimento corporal das aves
CONTROLE DO PESO E UNIFORMIDADE
Uniformidade de um lote
 Indica a quantidade de aves com peso corporal dentro de um intervalo de
peso esperado para a linhagem em uma idade específica

|---- 80% das aves----|

1152 1280 1408

-10% + 10%
da média ---------- * ---------- da média
 Programas de Arraçoamento de Matrizes
Exemplos de Programas de Fornecimento de Ração

Os métodos de restrição qualitativos consistem na restrição de um ou mais nutrientes, e

são pouco utilizados, pois podem resultar em problemas de empenamento e canibalismo,
principalmente em dietas que possua alto teor de energia. A restrição quantitativa ou
volumétrica tem sido o método mais recomendado técnica e economicamente, porque
propicia um melhor controle de peso das aves, retardando a maturidade sexual, fazendo
com que se tenha um lote mais uniforme no começo do período produtivo, com uma
produção de ovos mais homogênea logo no início da produção.

INFLUÊNCIA DA RESTRIÇÃO ALIMENTAR NO PESO CORPORAL E FERTILIDADE

❏ Efeito direto restrição alimentar na cria e produção (↓ peso e carcaça)
❏ Machos alimentados ad libitum → ↓ acasalamento e fertilidade

CARACTERÍSTICAS GERAIS DE MATRIZES DE CORTE E POSTURA

CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA
Período de Cria-Recria 1-24 sem. 1-20 sem.
Período de Reprodução 24-65 sem 20-72 sem.
Viabilidade Cria-Recria 92-94% 92-94%
Consumo de Ração Cria- 14 kg 7,5 kg
Recria
Peso Médio Início 2,5 kg 1,3 kg (20
Produção (24sem) sem)
CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA
Mortalidade produção 9-10 %
No. de ovos/ave aloj. 182 270
No. Ovos incubáveis/ave 172 200
Eclosão 84,65 % 90 %
No. de pintos/ave/25sem. 146 170-180
Idade (5% postura) 24-25 sem. 20-22 sem.

CARACTERÍSTICAS CORTE POSTURA

%produção de ovos (pique) 83-84 90
Idade de descarte 65 sem. 72 sem.
Peso de descarte 3,8-4,0 kg 1,8-2,0 kg
Consumo de Ração 45 kg 36,5 kg
Kg ração/100 pintos 41,0 kg
Kg ração/100 ovos 36,7 36,0 kg
 SUBSTITUIÇÃO DE MACHOS “SPIKING”
A introdução de novos galos no lote (spiking) ou a transferência de galos entre galpões do
mesmo lote (intra-spiking) podem reduzir a taxa de declínio da fertilidade durante a
postura. Ambos os métodos perturbam a hierarquia social e porque galos jovens tendem a
ter melhor conformação corporal, aumentando o sucesso das coberturas. O objetivo destes
procedimentos é provocar uma desorganização da hierarquia social, causando uma reação
na maioria dos machos do grupo para que estes agora dentro de um grupo diferente e
completamente homogêneo se a seleção foi bem realizada, passem a disputar um grupo
de fêmeas criando novamente uma ordem de dominância. Com relação ao Spiking o ideal
seria fazer no máximo uma vez a cada lote devido aos riscos sanitários, sendo que ambos
manejos podem ocorrer de forma conjugada, classificando os machos velhos por
categorias de peso, descartando se os excessivamente pesados, leves e com problemas
de conformação.
Machos jovens - a introdução de machos jovens em uma população avícola já
definitivamente estratificada pode provocar desequilíbrio no comportamento sexual do
plantel devido aos problemas de famílias e "território". Se tal fato vier a ocorrer, cuidados
relacionados com a substituição total dos machos denominados "Spiking" devem ocorrer
tanto no galinheiro como em determinadas divisões. A substituição deve ocorrer durante a
noite, porém os machos velhos ou aqueles que serão substituídos devem ser retirados
durante o dia.
Modelos de Instalações e Proporção de Matrizes por Equipamentos
Modelo mais utilizado (grandes)
● Granjas de cria e recria – 1 a 18 sem
● Granjas de produção – 19 a 66 sem

Modelo utilizado pelas menores

● Granjas de cria – 1 a 4 sem
• Granjas de recria e produção – 5 a 66 sem
 Método de Avaliação Fertilidade
● A ovoscopia entre 9-12 dias e a abertura dos ovos claros
 Observações de campo para fertilidade do macho
CORRELAÇÃO POSITIVA ENTRE DESENVOLVIMENTO DA CANELA E FERTILIDADE

Machos uniformes, no peso correto e com conformação

corporal “ATLÉTICA”, para executar a cópula nas fêmeas;
 IDADE ESPAÇO DE COMEDOURO / MACHO
• 1-5 semanas - 5 a 8 cm
• 6-10 semanas - 10 a 15 cm
• 10-15 semanas - 15 a 20 cm
• >15 sem - 20 cm
 Comedouros Tuboflex (automático)
• 50-60 cm acima da cama;
 Indicações de Poleiros e Ninhos na Produção
• Poleiros
– 45 a 50 cm acima do piso
• Ninhos
– 1 para cada 4 aves (31 x 31 x 31 cm)
– Material de cama
– Limpeza e desinfecção (ovos quebrados, fezes...)

Coleta de ovos ninho

● Número de Coletas
● Ninhos: 6 - 8 coletas por dia
● Cama: Início de produção (máximo possível – 15 a 20 coletas)
● Separar o ovo de cama em incubável (quente e limpo) ou comercial ( frio ou muito
sujo)
Ninho automático
MANEJO DE MATRIZES PESADAS
Manejo dos ninhos
 Manejo diário dos ninhos
 Coletar os ovos
 Fechamento dos ninhos
 Manter os ninhos limpos
 retirar excretas e ovos quebrados
 retirar cama suja e repor

• Reposição de cama - semanal

• Renovação de cama – mensal (OBS: depende do estado da cama)
• A cama utilizada deve ser tratada

Desinfecção dos ovos

O objetivo é reduzir as contaminações
Armazenamento dos ovos na Granja
• Temperatura de 18 a 22 °C (acima de 23,5 °C prejudicial, efeito da aceleração
desenvolvimento embrionário)
• Umidade 75 a 80% (abaixo 55% desidrata o ovo)
• Tempo de no máximo 1 dia na granja, desejado não passar de 4 dias entre granja e
estocagem no incubatório.

Transporte dos ovos

• Empilhamento das bandejas.
• Veículo adaptado de preferência climatizado.
• Suspensão macia para evitar choques.

MANEJO DE MATRIZES PESADAS - PREPARO DAS INSTALAÇÕES

Lavagem e desinfecção dos equipamentos e do galpão

Limpeza a seco
Lavagem
Desinfecção

Escolher bom material
Cama do aviário

Fazer manejo para manter a qualidade

A cama deve ser livre de microorganismos

A reutilização não é uma prática permitida

A criação em piso:  Aumentar gradativamente

 Aos 28 dias – 7 a 10 aves/m2
DEBICAGEM

DEBICAGEM DOS MACHOS

A debicagem uniforme dos machos tem influencia direta no desempenho reprodutivo do
lote, sendo que falhas neste procedimento proporcionarão grandes prejuízos à fertilidade,
já que os machos utilizam
izam os bicos para segurar as fêmeas no momento da cópula.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Construção do Galpão
- Construir em posição Leste-Oeste
Leste
- Altura de pé direito:
eito: 3m
- Comprimento: não deve ultrapassar 200m
- Largura: não deve ser excessiva para facilitar a movimentação de ar
- Tipos de galpão: convencional, Dark House, Brown House ou Slats.

Dark House
Programa de criação em ambiente controlado.
- Programa de restrição
trição de luz – Primeiras 20 semanas de idade – 8 horas de luz
constante.
- Reproduzir os dias curtos de inverno durante o crescimento das matrizes.
- Proporciona maior sensibilidade a luz.
luz
 Galpão Próprio – Isolamento Térmico – Climatizado

Revestimento com fibra de vidro (5 cm) ou poliuretano.

Isolamento das laterais galpão com lona preta.

Exaustores de ar – conectados ao termostato e relógio.
 Temporizador – Controle da temperatura e extração de gases.
NINHOS AUTOMÁTICOS - OBJETIVOS
Para a ave:

- Prover um ambiente favorável à postura, transmitindo segurança e conforto, de modo que

a ave prefira o interior do ninho à cama.

Para os ovos:

- Impedir que as aves tenham contato com os ovos após a postura;

- Menor permanência dos ovos no local de postura, conduzindoos até a mesa de coleta
sem piorar ou causar qualquer dano;

- Tornar a produção mais eficiente com maior número de ovos férteis produzidos por ave.

NINHOS AUTOMÁTICOS - VANTAGENS

- Otimização da mão de obra, redução média de 30 a 40%;

- Agilidade no trabalho;

- Melhor qualidade dos ovos e mais higiene nos galpões;

- Redução do custo com maravalha e produtos de desinfecção na ordem de 50%;

- Redução dos custos envolvidos com a mão de obra (encargos, uniformes, alimentação,
entre outros);

- Reduzem o tempo de contado entre as aves e ovos, gerando menor índice de

microtrincas e contaminação;

- Facilita a utilização das bandejas de incubação na granja, reduzindo a mão de obra de

embandejar e classificar ovos no incubatório;

- Tem potencial de melhorar em até 1,5% o aproveitamento de ovos;

- Redução de até 1% de ovos trincados;

- Redução de problemas ergonômicos dos operadores, principalmente casos de lombalgia;

- Maior satisfação dos operadores ao realizar a tarefa de coleta de ovos.

NINHOS AUTOMÁTICOS - DESVANTAGENS

- Alto custo inicial;

- Calor no interior dos ninhos coletivos: risco de mortalidade;

- Propensão à postura na cama;

- Necessidade de uso de larvicida na ração para controle da proliferação de moscas sob os

slats.
GALPÃO SLATS
 Incubação de Ovos de Galinha.
Incubação
Ovos destinados ao incubatório
● Ovos provenientes das matrizes
● Coletados e com prévia seleção nas granjas
● Armazenado e estocado na granja (desejado máximo 1 dia)

Transporte dos ovos da granja ao incubatório

• Empilhamento das bandejas
bandeja
• Veículo adaptado de preferência climatizado
• Suspensão macia para evitar choques
 Período de incubação de aves de várias espécies

AVES DIAS DE
INCUBAÇÃO
Codorna Bob-White 24
Galinha 21
Pato 35
Marreco 28
Ganso 28
Galinha dàngola 28
Codorna 16-19
Avestruz 42
Faisão 24
Pombo 17
Cisne 35

Perus: 28 dias

Variações devidas às condições de armazenamento antes da incubação:

● Temperatura de armazenamento: 18-22ºC
● Tempo de armazenamento: 4-5 dias (granja e incubatório)
● A cada dia de armazenamento, aumenta 1h no período de incubação e piora a
eclosão
● Depois de 5 dias, diminui 0,5 a 1,0% na incubabilidade.
 Efeito do período de armazenamento sobre a eclodibilidade e a
duração da incubação.

Dias de Percentagem de eclosão Tempo a mais de

armazenamento de ovos férteis incubação (h)

1 88 0,0
4 87 0,7
7 79 1,8
10 68 3,2
13 56 4,6
16 44 6,3
19 30 8,0
22 26 9,7
25 0 -

DESINFECÇÃO DOS OVOS

● Fumigação
a) Pelo calor, utilizando-se formol líquido ou paraformol:
(1ª) Formol líquido (35 - 36%) + permanganato de K.
(2ª) Com paraformol em pó ou granulado (98% de aldeido fórmico)
Método: o pó é colocado em um prato aquecido por resistência elétrica (100ºC) com
termostato.

● Vaporização úmida:
- Usa-se o formol em solução (35%) na proporção de 12 a 15 ml/m3 de câmara
(fumigação simples).

- A condição da câmara para se obter uma boa fumigação deve ser: Temperatura: 30-
32ºC e Umidade Relativa: 70-80%.
- Após, deve ser utilizado um sistema de ventilação para a exaustão do gás.

● Desinfecção por pulverização (desinfecção úmida)

 ● Vários desinfetantes podem ser utilizados na pulverização:
-amônia quaternária: 1000 a 4800 ppm
-formalina: solução 1,0 a 1,5%
-água oxigenada: solução 1,0 a 5,0%
-dióxido de cloro: solução 30 a 40 ppm
-fenólicos: solução 1600 ppm
-glutaraldeídedo: solução 1.000 ppm
-clorhexidina: solução 0,08 a 0,10 ppm
-proxitane: solução 200 ppm
-Combinações de amônia com formalina, glutaraldeído, água oxigenada e ácido
acético
-Combinação de água oxigenada com ácido acético e ácido peracético.

TEMPERATURA, UMIDADE RELATIVA E RENOVAÇÃO DE AR EM

CADA AMBIENTE DO INCUBATÓRIO

TAXA DE
TEMPERATURA UMIDADE RENOVAÇÃO PRESSÃO
ºC % m3/hora/1000 ovos
CÂMARA DE FUMIGAÇÃO 26-35 75-95 - -

SALA DE OVOS 20-23 / 18-21 60-70 / 75 a 80 0,34 10%

ARMAZENAMENTO OVOS 18-16 / 15-18 MÁXIMA 0,66 0%
SALA PRÉ-AQUESCIMENTO 24-30 50-60 10 10%(+)
SALA DE INCUBAÇÃO 20-25 / 24-26 40-55 10-15
MÁQUINA INCUBADORA 37,5-37,7 83
SALA DE ECLOSÃO 20-25/24-26 40-55 30
NASCEDOURO 36,5 70 15-20
CORREDORES 5-10%(-)
SALA DE PINTOS 22-25 / 24-26 50-60 30 5%(-)
TRANSPORTE 22-31 50

Variações devidas às condições de incubação:

● a) Temperatura de incubação : 37 a 38ºC
● Classificação do nascimento segundo os prazos de incubação.
● Nem todos os pintinhos nascem ao mesmo tempo e quanto maior for o prazo entre
o nascimento do primeiro pintinho e do último, pior será a qualidade geral do lote
(JANELA DE NASCIMENTO)
 Variações devidas ao tipo de ovo:
● Ovos de casca branca - uma ou duas horas
ras a menos de incubação que os ovos de
casca vermelha.
● Tamanho do ovo - ovos maiores demoram mais para incubar
● 2,5g acima de 50g - atrasam 30 minutos

SALA DE OVOS

Temperatura: 18 – 25 ºC
UR : 50 – 60 %

Atividades:
Seleção dos ovos
Passagem às bandejas de
incubação
Seleção do ovo para incubação
PESO DO OVO

● Correlação positiva entre peso de ovo e peso do pintinho ao nascer.

● Os ovos pequenos têm um período de incubação menor. O ideal é incubar por faixa
de peso: 52 a 60g;
g; 60 a 70g
7 e 70g para mais.
● A percentagem de perda de umidade de ovos pequenos é maior que de ovos
grandes. Ovos pequenos têm que ser incubados com uma umidade maior que os
ovos grandes.

Perda de peso do ovo

 Desde
sde incubação até transferência: 10 – 12 %
 Perda de até 15% incubação – transferência - nascedouro
 Em estocagem: Máximo 2%
 SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS OVOS
Padrão de aproveitamento médio de ovos de lotes de matrizes com 26 a 65 semanas
de idade.

Total de ovos incubáveis 94,5%

Total de ovos trincados 1,5%

Total de ovos inutilizados 0,5%

Total Extra + Grande + Pequenos 2,5%

Total Tortos+Casca Fina+Enrugados 0,5%

Total Sujos + Dormidos 0,5%

ARMAZENAMENTO DOS OVOS

Temperatura - abaixo do zero fisiológico (18-21ºC)

Tempo - máximo 4 a 5 dias

Posição dos ovos durante o armazenamento - Câmara de ar para cima

Armazenamento por mais de 7 dias - sistema de viragem similar ao utilizado nas
máquinas de incubação.

PRE-AQUECIMENTO DOS OVOS

- Evitar a condensação de umidade na superfície dos ovos
- Evitar choque térmico no embrião
- Aquecer os ovos lentamente (8 a 12 h) na sala de pré-aquecimento
- Temperatura entre 24 e 30 ºC e umidade de 70 a 75%.
- - Exemplo: Temperatura de 18,3 C na sala de armazenamento e de 23,9 C na sala
de incubação é necessário que esta última sala tenha uma umidade relativa menor
que 71%.
 INCUBAÇÃO DOS OVOS
Tipos de máquinas incubadoras
a) Marcas: CASP, LUCATO, PETERSIME
Programa de incubação
Objetivo: uniformizar a eclosão e ter um controle maior no aspecto sanitário.
sanitário
a) idade do lote: mesma máquina, mesmo lote
b) programa de entrega de pintinho: segundo o horário e local
c) previsão de vendas
Período de incubação: 21 dias: 18 dias mais 6 horas na incubadora e 48 horas na
câmara de eclosão.

MANEJO DAS INCUBADORAS

a) Controle da Temperatura - 37,5 C
Temperaturas superiores ou inferiores - desenvolvimento
esenvolvimento mais rápido ou mais lento
reduz a incubabilidade.
 Máquinas de multiplo estágio - temperatura constante
Máquinas de estágio único - variação em função da produção de calor metabólico
b) Umidade
A perda de peso do pintinho durante a incubação é de 10,5%.
Controlar a umidade relativa da incubadora de acordo com o peso dos ovos.

c) Oxigênio e CO2
CO2 : Produto do metabolismo da incubação.

Tolerância do embrião: de 0,25%. a 0,5%.

Concentrações superiores a 2% reduzem drásticamente a eclodiblidade.

A falta de oxigenação adequada pode determinar mortalidade embrionária entre 13
e 14 dias e 19 e 21 dias.

Entre 19 e 21 dias observa-se que o estímulo para bicar a casca se dá por falta de
O2 e excesso de CO2 na câmara de ar dos ovos.

Ambiente com excesso de CO2 pode determinar a morte do embrião nessa fase.

d) Posição dos ovos na incubadora

Câmara de ar voltada para cima.

O pintinho que desenvolve com a cabeça virada para ponta fina que não tem
câmara de ar, mortalidade pode ser superior a 10% e a refugagem, superior a 40%.
e) Viragem dos ovos

Objetivo do embrião não grudar na membrana da casca e proporcionar T e U
uniforme para o ovo

A viragem realizada até o 18º dia em um ângulo de 45º a cada hora.
f) Desinfecção

Fumigação não deve ser feita de 24 a 96 horas de incubação

Fumigação simples na carga da incubadora e na transferência dos ovos.

Processo contínuo de desinfecção na câmara de eclosão, utilizando-se travesseiros
embebidos em formol ou bandejas com solução de formol (24ml/m3 de formol a
37%).

TRANSFERENCIA DOS OVOS

Após a limpeza, lavação e desinfecção dos nascedouros.
Fumigação tríplice, deixando-se 20 minutos de circulação do gás.
 Transferência dos ovos para a câmara de eclosão
- Entre o 18 º e 19 º dias (em média 18 dias e 6 h).
- Deve ser rápida para evitar queda de temperatura dos ovos.
- Cada bandeja de incubação é invertida em uma bandeja de eclosão.
Transferência Automatizada

Nascedouros
 Sala de nascedouros

MANEJO DOS NASCEDOUROS

a) ventilação e umidade
Ventilação para suprir O2 e retirar Co2 e outros gases
Umidade é importante para assegurar que as membranas permaneçam flexíveis, de forma
que o pinto possa sair sem aderências.
b) temperatura
É um pouco inferior das incubadoras para reduzir os riscos de super aquecimento (37,1º C).

MANEJO DOS PINTINHOS

a) Retirada dos pintos dos nascedouros
b) Seleção
c) Sexagem
Pigmentação
entação das penas
Característica de empenamento da asa
Cloaca
d) Vacinações.
. Via subc
- Via spray
e) Acondicionamento dos Pintinhos
f) Expedição e transporte.
 MANEJO SANITÁRIO DO INCUBATÓRIO
a) Câmara de fumigação
Lavagem, desinfecção todos os dias
b) Sala de ovos
Lavagem e desinfecção: todos os dias após o término do período
c) Câmara
âmara fria e câmara de pré-aquecimento
pré
Lavagem e desinfecção de paredes, teto e chão: 1 vez por semana
Lavagem do chão: todos os dias
 MONITORIA DO INCUBATÓRIO
Controle de fertilidade, eclodibilidade e número de pintinhos vendáveis.

a) ovos refugados na granja e no incubatório

b) ovos frescos incubáveis.
c) ovos claros retirados da ovoscopia
d) resíduos de incubação.

Ovos refugados
Problemas reprodutivos da matriz
Exame de ovos frescos 100 ovos colhidos no dia ⇒ Informações importantes sobre
a fertilidade, estágio de desenvolvimento embrionário, qualidade interna do ovo e
qualidade da casca.

Qualidade dos Pintinhos

● Qualidade dos Pintinhos
 Efeitos dos processos:
 Qualidade dos Ovos
 (Efeitos das matrizes: manejo, nutrição, sanidade)

 Efeitos dos processos:

 Incubatório
 (armazenamento, classificação, temperatura, umidade, pressão,
viragem, janela de nascimento, vacinação, estocagem na sala de
espera, transporte)

O que é um pinto de qualidade

Ativo, Olhos Brilhantes e Arredondados;

Penugem Seca, Macia e Fofa;

Cor e Tamanho (peso) Uniformes

Abdome Firme e Umbigo Cicatrizado

Canelas Brilhantes e Enceradas

Sem Anomalias e Livre de Enfermidades
 Temperatura durante a incubação

Fator ambiental mais crítico que afeta eclodibilidade e qualidade dos pintinhos;

Determina a taxa metabólica do embrião, definindo a sua velocidade de
desenvolvimento (taxa de atuação enzimática, taxa de crescimento embrionário e
níveis hormonais).

Quando de Temperatura baixa do preconizada para a idade embrionária: há retardo
no desenvolvimento embrionário, diminuição dos batimentos cardíacos, atraso de
nascimento, falta de penetração do saco vitelino no abdômen, má formação e
umbigo não cicatrizado;

Quando de Temperatura alta do preconizada para a idade embrionária: há
aceleração do desenvolvimento embrionário, má posição embrião, umbigo mal
cicatrizado, pouca penugem, pés e pescoço tortos, caimento dos olhos, coagulação
do saco vitelino e bicagem e nascimento adiantados.

Umidade relativa durante a incubação

UR% alta (acima da preconizada para idade embrionária): há eclosão precoce,
embriões molhados e pegajosos e desenvolvimento incompleto;

UR% baixa (acima da preconizada para idade embrionária): há atraso da eclosão,
baixa eclosão, embriões aderidos à membrana da casca e defeituosos.

Viragem dos ovos

Quando mal realizada, há alta influência sobre a mortalidade do embrião. Desejado
que ocorra de hora em hora a viragem em ângulo de 45º, tanto para o lado
esquerdo quanto para o direito.

Período crítico: 3º ao 7º dia de incubação;

Ausência de viragem: aderência do embrião e da gema na membrana interna da
casca, mal posicionamentos, redução da utilização do albúmen, diminuição da troca
gasosa com o corioalantóide e atraso no crescimento vascular do saco vitelino
(menor uso dessa reserva), afetando embrião e pintinho.

Ventilação

Trocas de gases: casca do ovo, membrana da casca e corioalantóide;

A perda de calor do ovo está diretamente relacionada com a velocidade da
ventilação (trocas de calor entre ovo e incubadora);

O aumento de fluxo de ventilação no inicio da incubação: reduz ganho de calor pelo
ovo, inibindo o desenvolvimento.

A diminuição de fluxo de ventilação no final da incubação: diminui a perda de calor,
aumentando a temperatura do ovo e a taxa de malformações e mortalidade.

O que se Espera em Qualidade do pintinho

● Livre de enfermidades
● Uniformidade
● Boa coloração
● Boa hidratação
● Boa cicatrização de umbigo
● Livre de injurias físicas
● Alerta
● Ativo

 Pintos de boa qualidade terão:

– Melhor desempenho geral
– Maior viabilidade
– Melhor uniformidade
– Maior tolerância para mudanças ambientais

Qualidade dos Pintos no incubatório

 Teste Alerta
● Consiste em virar os pintos com dorso para baixo e verificar se voltam na posição
em 3 segundos Isso é um indicativo de qualidade.
 Qualidade dos Pintos no incubatório

Na prática, é feita amostragens. Exemplo: 10 pintos são pegos, pesados individualmente

vivos e depois sacrificados e coletados suas gemas e pesadas em separado.
 Avaliação do Processo de Incubação
● Peso do pintinho
● Peso da gema
● Temperatura retal do pintinho
● Quantos pintinhos estão em pé (%)
● Pintinhos colocados com o dorso para baixo voltam à posição normal em menos de
3 segundos
● Pintinhos com a penugem branca (%)
● Pintinhos “balofos”

Avaliação pela Desidratação dos Pintos

 Presença de Cloaca Emplastada

● Significa presença de Super aquecimento

● Baixa umidade na incubadora= mais tempo de calor devido á menor ocorrência de
umidificação
● Estresse no acondicionamento e na entrega
● Perceptível aos 3 dias de idade

Em relação ao Umbigo o que se Deseja Não é desejado umbigo aberto

Causas de umbigo aberto: Temperatura (incubadora) e umidade (nascedouro) altas.

Presença de fio umbilical relacionado a alta ou baixa temperatura

 CAUSAS: Temperatura (nascedouro) alta ou baixa

Articulações vermelhas ou roxas

 CAUSA: Umidade baixa

Onfalite (inflamação do umbigo)

CAUSAS: Contaminação (bactérias)

Penugem Dura Penugem Pegajosa

CAUSAS: Temp. alta e deficiência nutricional CAUSAS: Temp. alta ou baixa e umidade alta (nascedouro)
Bico Cruzado Hérnia cerebral

CAUSAS: Temp. alta (incubadora), viragem CAUSAS: Temperatura alta (incubação) e viragem irregular
irregular dos ovos e matrizes novas.

CAUSAS: viragem irregular e manejo dos ovos CAUSAS: Baixa umidade falta de viragem e bandejas
lisas (deslizantes)
CAUSAS: Temperatura alta,
a, umidade baixa e CAUSAS: Temperatura alta (nascedouro),
ovos pequenos falta de viragem e fatores genéticos

Comentários:

● Não é somente o peso do pintinho que influencia no resultado do Lote e

sim sua Qualidade e Manejo Inicial;
● Será mais fácil atingirmos bom Resultado se iniciarmos com boa
Qualidade;
● Nenhum Pintinho terá bom desempenho se pecarmos nos Manejos
dispensados para eles;
● O MANEJO é a chave para o Sucesso