O documento discute como as pessoas tendem a criar imagens mentais erradas de Deus de acordo com suas próprias concepções, em vez de seguirem a revelação bíblica. Isso viola o segundo mandamento. O documento usa exemplos históricos e atuais para ilustrar como as pessoas justificam seus pecados imaginando que Deus aprova suas ações. Também discute como as pessoas podem retratar Deus de forma incorreta, tanto como muito amigável quanto como cruel.
O documento discute como as pessoas tendem a criar imagens mentais erradas de Deus de acordo com suas próprias concepções, em vez de seguirem a revelação bíblica. Isso viola o segundo mandamento. O documento usa exemplos históricos e atuais para ilustrar como as pessoas justificam seus pecados imaginando que Deus aprova suas ações. Também discute como as pessoas podem retratar Deus de forma incorreta, tanto como muito amigável quanto como cruel.
O documento discute como as pessoas tendem a criar imagens mentais erradas de Deus de acordo com suas próprias concepções, em vez de seguirem a revelação bíblica. Isso viola o segundo mandamento. O documento usa exemplos históricos e atuais para ilustrar como as pessoas justificam seus pecados imaginando que Deus aprova suas ações. Também discute como as pessoas podem retratar Deus de forma incorreta, tanto como muito amigável quanto como cruel.
Em suas Institutas, João Calvino afirmou que o entendimento
humano é uma oficina onde ídolos são continuamente fabricados. O fato de que esses ídolos, subsequentemente, dão forma a imagens de madeira ou de pedra é secundário. O espírito do homem gera a imagem idólatra, e suas mãos dão à luz."
Se alguém está realmente interessado na relevância do segundo
mandamento, não deve se limitar às imagens de ídolos mencionadas no mandamento, mas deve se perguntar se, à parte de materiais como madeira, pedra ou pintura, se está construindo imagens mentais erradas de Deus. Pois, assim, estaríamos fazendo exatamente o que os artesãos faziam no mundo do Antigo Testamento: representando Deus segundo seu próprio entendimento. Encontramos esse tipo de ausência de imagens já no Antigo Testamento. O Salmo 50 nos dá um exemplo disso. O povo de Israel estava se desgastando na tarefa de trazer seus sacrifícios. Não havia falta de religiosidade ali! (SI 50.8). Mas essa religiosidade era acompanhada de impiedade, pois o povo se associava a ladrões, tolerava os adúlteros, e espalhava a blasfêmia. Aparentemente, as pessoas pensavam que isso era perfeitamente aceitável. Imaginavam que Deus fosse exatamente como eles (Sl 50.21).
Aqui, de novo, somos confrontados justamente com o pecado
original contra o segundo mandamento: uma pessoa dirige a própria vida, imaginando de crer que que Deus concede automaticamente a sua aprovação. Em vez Deus criou o homem à sua imagem - para que ele um estilo de vida piedoso e santo - o homem criou Deus à sua imagem, pronto para servir as suas próprias ambições. possa exigir r e uma ob Nós já fornecemos exemplo disso quando discutimos o culto ina dequado e a heresia. Mas as coisas podem estar erradas também além das paredes da igreja, e a heresia nem sempre é expressa em palavras. Podemos trabalhar com uma figura mundana de Deus quando oprimimos e matamos nosso próximo enquanto imaginamos que Deus não tenha olhos nem ouvido. Isso foi o que os ímpios descritos no Salmo 94 fizeram: "O SENHOR não o vê; nem disso faz caso o Deus de Jacó" (v. 7).
Facilmente podemos justificar qualquer pecado, e se não o
pudermos, podemos sempre alegar discriminação - por exemplo, conduta homossexual ou outra forma de expressão sexual fora do casamento. Em tais casos, as pessoas usam expressões extremamente eloquentes para descrever Deus, falando dele como sendo solidário com toda a humanidade, envolvendo toda a humanidade em seu amor. Pode-se perguntar por que o apóstolo Paulo teve o trabalho de levar o povo à fé com o argumento de que O Senhor tem de temido (2Co 5.11) - ou por que o escritor da Carta aos Hebreus diz que é coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10.31). Assim, sem usar nossas mãos, podemos ainda assim fazer uma imagem de Deus. Podemos imaginar Deus como um simpático Papai Noel, o qual não é, realmente, tudo o que deseja uma criança desobediente.
Podemos tornar Deus mais amigável do que ele realmente é, mas
também menos amigável do que ele é. Retratamos Deus à nossa semelhança não apenas quando falamos de modo agressivo com o nosso próximo, mas também quando expressamos nossa altivez religiosa ao falar do pecado e da condenação eterna. Assim, tornamos Deus à imagem de um homem mau, alguém que tem prazer na morte do ímpio e que deseja ver mais gente no inferno do que no céu. Criamos uma "imagem" de um deus sem coração. Não mais o conhecemos como o Pai de Jesus Cristo, o qual é graciosos, cheio de compaixão, paciente e amoroso, que justifica o ímpio (Rm 4.5), e que simplesmente exige fé da parte daqueles que buscam salvação (At 8.37; 16.30-31). O segundo mandamento se aplica hoje tanto quanto os outros nove. Enquanto o entendimento humano continuar a ser a oficina onde as imagens de Deus são fabricadas segundo a nossa imaginação, somos convocados pelo segundo mandamento a voltar à Palavra de Deus - a imagem que, continuamente, destruirá e lançará fora as imagens de Deus e do seu culto. Devemos, continuamente, voltar ao testemunho. A maldição também se aplica ainda hoje, e, para aqueles que não falam conforme a Palavra de Deus, não haverá o raiar do dia (Is 8.20)