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METAIS E METALÓIDES COMO CONTAMINANTES EM

ALIMENTOS
Por: Carla Maína Ribeiro Aureliano Biomedicina

Os metais e metaloides estão presentes no solo desde o início, as reações químicas


que aconteceram no núcleo da terra levaram ao surgimento dos mesmos e de outros
componentes. A luz desse fato, com os avanços tecnológicos o homem começou a
manusear esses elementos como ampliador de determinados serviços, e estão
presentes hoje, em pinturas de carros, ligas metálicas e revestimento de condutores
elétricos. No entanto, sem uma avaliação do risco que essas substancias poderiam
causar a saúde humana provocaram muitos problemas, ainda no século XX estavam
utilizados chumbo como componente da gasolina. Segundo dados do NAP (National
Academy Press) a quantidade de chumbo presente no ar era semelhante à do sangue
dos indivíduos, o que tornou o problema do chumbo difícil, o qual chamou atenção dos
órgãos internacionais responsáveis por questões alimentares e de saúde pública,
possibilitando um monitoramento e estudos científicos sobre essas substâncias.
Como já é sabido, o chumbo não é degradado pelo organismo e se acumula nos
tecidos e ossos humanos, causando o aumento de doenças cardiovasculares,
neurológicas e a queda do QI de crianças. O chumbo está presente em uma série de
outros compartimentos, como na cadeia alimentar, peixes são um portador
importante desse metal, além de folhas escuras que é muito provável que carregue,
mesmo que em menor quantidade. Com todo esse cenário falado, o que poderíamos
fazer para diminuir o impacto desse metal na saúde humana? Com tantos avanços da
engenharia genética com organismos capazes de degradar petróleo, poderíamos
incentivar pesquisas para que possamos, por meio da engenharia genética e biologia
molecular, criamos ou modificarmos organismos que sejam capazes de degradar
metais pesados e metaloides, principalmente o chumbo, que é um dos principais vilão
para a saúde humana. Também é de suma importância alertamos a população do
perigo dessas substâncias a saúde humana e onde estão mais presentes, para isso é
necessário que órgãos do governo, como o ministério da educação dissemine
informações para a população, seja por meio de escolas, centros de saúde e
principalmente nas redes sociais, visando alcançar o maior número de informados
possíveis.

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