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UNIVERSIDADE NILTON LINS

BIOMEDICINA

CESAR FLEMMG RIBEIRO CHAGAS

CAMINHOS PARA COMBATER A HIPOVITAMINOSE A NA INFÂNCIA

MANAUS
2022
CESAR FLEMMG RIBEIRO CHAGAS

CAMINHOS PARA COMBATER A HIPOVITAMINOSE A NA INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Graduação em Biomedicina da
Universidade Nilton Lins, como requisito parcial à
obtenção do Grau de Bacharel em Biomedicina.

Orientadora: Prof. Esp. Bruna da Silva Souza


Avelino.

MANAUS
Ano
Insira a Ficha Catalográfica na parte inferior na terceira folha do trabalho
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CESAR FLEMMG RIBEIRO CHAGAS

CAMINHOS PARA COMBATER A HIPOVITAMINOSE A NA INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Graduação em Biomedicina da
Universidade Nilton Lins, como requisito parcial à
obtenção do Grau de Bacharel em Biomedicina.

Aprovada em: ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Prof. Esp. Bruna da Silva Souza Avelino (Orientador)
Universidade Nilton Lins (UNL)

_________________________________________
Prof. Dr. Xxxxxxxxx Xxxxxxx
Universidade Nilton Lins (UNL)

_________________________________________
Prof. Dr. Xxxxxxxxx Xxxxxxx
Universidade Nilton Lins (UNL)
AGRADECIMETOS

Nesta página deve constar o agradecimento àquelas pessoas ou Instituições que marcaram de forma
significativa à realização do seu trabalho. Obs: Se houver um número reduzido de agradecimentos,
seguir o exemplo abaixo.
Epígrafe (opcional)

“Pequeno texto a ser escrito, apresentado em


prosa ou verso. Espaço destinado para citar
pensamento de algum autor que tenha relação
com a temática do TCC ou expressão de algum
sentimento pessoal do autor (fala de grande
pensador, trecho de letra de música ou
poesia)”.
Autor
RESUMO

O resumo deve ressaltar sucintamente o conteúdo de um texto. Deve ser composto


por uma sequência de frases concisas em parágrafo único, sem enumeração de
tópicos.Para trabalhos acadêmicos deve conter de 150 a 500 palavras, espaçamento
entrelinhas de 1,5cm. O trabalho deve informar finalidades, metodologia, resultados
e conclusões do documento, de tal forma que possa, inclusive, dispensar a consulta
ao original.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXxxxxxxxXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX.

Palavras-chave: palavra-chave 1; palavra-chave 2; palavra-chave 3.

ELEMENTO OBRIGATÓRIO. CONSULTE A NBR 6028/2021.

 Deve conter de 3 a 5 palavras-chave, que melhor represente o


conteúdo do trabalho, preferencialmente em vocabulário controlado.
Devem ser separadas entre si por ponto e vírgula e finalizadas por
ponto. Devem ser grafadas com as iniciais em letra minúscula, com
exceção dos substantivos próprios e nomes científicos.

ABSTRACT

Tradução do resumo em língua vernácula para outro idioma de propagação


internacional (em inglês ABSTRACT, em francês RESUMÉ, em espanhol
RESUMEN).XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Keywords: keywords 1; keywords 2; keywords 3.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Título da figura 1..................................................................................... 18

Figura 2 Título da figura 2...................................................................................... 18

ELEMENTO OPCIONAL. CONSULTE A NBR 14724/2011.


As folhas são contadas, mas não numeradas. O título deve ser centralizado sem
ú d ã
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Título do gráfico 1................................................................................. 16

Gráfico 2 Título do gráfico 2................................................................................. 17


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Título da tabela


1.............................................................................. 19
Tabela 2 Título da tabela 2
............................................................................. 19
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
NBR Norma Brasileira Regulamentar
SIBIB Sistema Integrado de Bibliotecas
UNL Universidade Nilton Lins
Trad. Tradutor
LISTA DE SÍMBOLOS

$ Dólar
% Porcentagem
£ Libra
¥ Iene
€ Euro
§ Seção
© Copyright
® Marca Registrada
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................
14
2 TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA
............................................................. 15
2.1 Título da seção secundária ..................................................................
15
2.1.1 Título da seção terciária ....................................................................... 16
2.1.2.1 Título da seção quaternária .................................................................... 16
2.1.2.1.1 Título da seção quinária .......................................................................... 17
3 TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA ............................................................
19
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................
20
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 21
APÊNDICE A – XXXXXXXXXXXX.......................................................... 22
ANEXO A – XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX .................................... 22
ELEMENTO OBRIGATÓRIO. CONSULTE A NBR 6027/2012.

Recomenda-se que sejam alinhadas pela margem do título do indicativo mais t i l i l t ó t


1 INTRODUÇÃO

A vitamina A ocorre naturalmente em alimentos de origem animal na forma de


retinol e em alimentos de origem vegetal na forma de carotenoides. Ambos são
absorvidos no intestino delgado e dependem da ingestão de gordura e dos efeitos dos
sais biliares e das esterases pancreáticas na absorção intestinal. Após a absorção,
são transportados pelo sistema linfático até o fígado, onde são armazenados em
grandes quantidades. Por ser uma vitamina lipossolúvel, a deficiência pode ocorrer
devido ao baixo consumo de gorduras, além de doenças do fígado, pâncreas, vias
biliares e intestinos (JÚNIOR; LEMOS, 2010).
A carência deste micronutriente é responsável por aumentar a mortalidade
infantil e materna, e ainda os problemas de visão como a xeroftalmia e a cegueira
noturna, a qual poderá conduzir a um quadro de cegueira irreversível (MACHADO,
2015). Este estudo é focado na deficiência de vitamina A na infância, buscando
medidas eficazes para reverter esse atual cenário.
A hipovitaminose A ainda é um grande problema de saúde pública em vários
países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. A deficiência de vitamina A ocorre
principalmente em pré-escolares, estando bastante associada à deficiência proteico-
calórica e podendo, nos casos mais avançados, levar à cegueira parcial ou total. É
uma doença carencial que aparece principalmente entre os grupos de baixo nível
socioeconômico que se alimentam mal e vivem em condições sanitárias pouco
satisfatórias (BOAS; SOUZA, 2002).
Diante do atual cenário de inflação e crise mundial, é notório o aumento de
famílias em situação de extrema pobreza, esse cenário corrobora com o avanço de
casos de xeroftalmia e cegueira noturna na infância, podendo a longo prazo se
agravar. Famílias de baixa renda muitas das vezes não conseguem consumir a
quantidade de nutrientes necessários por dia, em mulheres gestantes o efeito de um
baixo consumo de vitamina A são ainda mais graves.
A suplementação de vitamina A tem sido recomendada na gravidez para
melhorar desfechos que incluem morbidade e mortalidade materna (JÚNIOR; LEMOS,
2010).
Este estudo visa descrever as causas e consequências da hipovitaminose A, e
estabelecer os fatores principais que corroboram com o aumento de casos de
problemas visuais na infância.  Desta forma se faz importante traçar estratégias para
combater essa deficiência, sendo necessário o diagnóstico precoce relacionado as
condições de alimentação materna que influenciam na saúde da mãe e do bebê.
2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Reconhecer as causas da hipovitaminose A e sugerir maneiras para reduzir o


impacto da deficiência desse nutriente na saúde de crianças.

2.2 ESPECÍFICOS

 Investigar as causas e consequências da hipovitaminose A na saúde infantil e


materna;
 Propor alternativas para aumentar a ingestão de vitamina A através de suas
fontes primárias naturais;
 E expor a eficaz medida adotada pelo Brasil para controlar, acompanhar e
combater a Deficiência de Vitamina A (DVA) na infância, nos Estados e
Municípios brasileiros.
3 METODOLOGIA

A pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da


ciência sem aplicação prática prevista (SILVA; MENEZES, 2001). A presente pesquisa
tem caráter descritivo e exploratório, onde também é utilizado a modalidade
dissertativo argumentativo. Em virtude dos fins didáticos foi utilizado o método de
pesquisa básica, tendo como foco principal gerar conhecimento novos e úteis sobre a
deficiência de vitamina A em crianças.
A coleta de dados foi realizada virtualmente, com o auxílio do Google
acadêmico, buscando artigos em bases de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) e SciELO (Science Electronic Library Online), principais ferramentas de
pesquisas utilizadas neste trabalho. O trabalho é classificado como descritivo e
exploratório. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: hipovitaminose A, infância,
xeroftalmia, cegueira noturna e vitamina A.
Para a seleção dos artigos foram analisados materiais com suas publicações
entre 2000 a 2021, artigos em texto completo, publicações em português e inglês,
gratuitos que atendem aos objetivos do trabalho realizado, e que projetem soluções.
Em contexto, entram nos critérios de exclusão de pesquisa artigos e materiais datados
como anteriores ao ano de 2000, artigos não publicados e publicações sem
comprovação científica.
Para desenvolver o presente estudo foi utilizadas pesquisas bibliográficas, onde
foi pesquisado por artigos e estudo de casos. Com base nos dados coletados foi
realizado um levantamento de fatores que contribuem com o avanço da doença
hipovitaminose A na infância, a partir da análise desses fatores foi possível traçar
maneiras eficazes de combater a deficiência nutricional de vitamina A em crianças.
4 VITAMINA A

A vitamina A é importante para o crescimento, desenvolvimento,


manutenção de tecidos epiteliais, reprodução, sistema imunológico e, para o
funcionamento do ciclo visual na regeneração de fotorreceptores (OLSON,
1969).
Também é um micronutriente importante para o funcionamento
adequado da integridade celular, crescimento corporal adequado, a
eritropoese, a imunidade e a reprodução (PEDRAZA et al.,2019).
Os agentes precursores da vitamina A fazem parte de um grande grupo
conhecido como carotenoides ou provitamina A (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2007, p. 10).
[...] Sendo precursores dietéticos do retinol. Eles fazem parte de um
grupo de pigmentos naturais, roxos, alaranjados e amarelos encontrados em
plantas e animais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p. 10).
Esse conjunto de carotenoides dispostos na natureza atua em
pigmentos de algas marinhas, plumagem de algumas aves, cores das
frutas e hortaliças, além de estar presente em fungos, leveduras,
bactérias, plantas e animais. Destes elementos chamados de
carotenoides com ação de provitamina A, mais de 50 são capazes de
converter-se em vitamina A. De todos, o que possui maior capacidade
de conversão é o betacaroteno (em torno de 100%), seguido do alfa-
caroteno (50% – 54%) e do gama-caroteno (42% – 50%)
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p. 10,11).

5 HIPOVITAMINOSE A

A hipovitaminose A acarreta xeroftalmia, cegueira e morte em milhares


de crianças no mundo e constitui um dos principais problemas nutricionais de
populações de países em desenvolvimento, incluído o Brasil (AMBRÓSIO et
al.,2006).
Embora haja grande disponibilidade de frutas e verduras, fontes de
carotenoides no Brasil, a hipovitaminose A constitui um grave
problema de saúde pública. identificaram que em todas as regiões
brasileiras para as quais existem dados, foi constatada a carência
marginal de vitamina A, com alta prevalência em diferentes faixas
etárias (AMBRÓSIO et al.,2006).
5.1 Deficiência de vitamina A (DVA)

A DVA ainda se destaca como importante problema nutricional,


especialmente nos países de média e baixa renda, com consequências mais
evidentes durante as fases da vida com alta demanda nutricional, como na
infância (LIMA et al.,2017).
Para WHO (2011) a DVA nas crianças representa uma das mais
importantes causas de cegueira evitável e um dos principais contribuintes para
a morbimortalidade por infecções que afetam os segmentos mais pobres da
população.

[...] Infecções respiratórias agudas, principalmente na forma de


pneumonia, são causas principais de morte em crianças abaixo de
cinco anos de idade. Alguns estudos clínicos demonstraram que a
suplementação de vitamina A reduz a gravidade das infecções
respiratórias e a mortalidade em crianças com sarampo [...] (JÚNIOR;
LEMOS, 2010).

De acordo com o Ministério da saúde (2007, p. 8) estima-se que


aproximadamente 190 milhões de indivíduos apresentem deficiência subclínica,
13 milhões, algum sintoma de xeroftalmia, e, como consequência desta,
250.000 a 500.000 crianças são atingidas, anualmente, de cegueira irreversível.

Mesmo nos casos de deficiência leve, pode haver comprometimento do


sistema imunológico, o que reduz a resistência à diarreia e ao sarampo. Tais
fatores corroboram com a mortalidade infantil (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007,
p. 8).
Vários estudos epidemiológicos vêm destacando, nas duas últimas
décadas, o papel da vitamina A na redução da mortalidade e da
morbidade, principalmente por doenças infecciosas. Observou-se que,
em populações com alta prevalência de deficiência, o aumento no
consumo de vitamina A em crianças reduz o risco de morte,
principalmente em casos associado à diarreia [...] (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2007, p. 10).

A DVA em crianças, e está associada a uma desnutrição geral. A


hipovitaminose A aparece como um fator importante na determinação da
morbidade e mortalidade da população infantil nos países em desenvolvimento
(BOAS; SOUZA, 2002).

Conjunto de estudos relacionado a ação da suplementação com vitamina


A em crianças de 6 meses a 5 anos verificou que esta poderia reduzir as taxas
de mortalidade infantil em 23% nas situações de risco da deficiência
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p. 8).

A cegueira noturna é o mais comum sintoma clínico de DVA em crianças


de países em desenvolvimento. No Brasil, a ocorrência de cegueira nutricional
por DVA é mencionada na literatura desde o século XIX (BOAS; SOUZA, 2002).

Pela primeira vez no país, foram obtidos dados de retinol sérico na


última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher
(PNDS) (LIMA et al.,2017). Tal pesquisa que realizada em 2006, segue sendo a
mais atual e a mais utilizada nos últimos anos no país.

[...] A prevalência global de DVA em crianças menores de cinco anos


no período de 1995 a 2005 foi estimada em 33%, representando
problema grave de saúde pública em 73 países (prevalência >20%) e
moderado (prevalência de 10 a 20%) em 49 países, incluindo o Brasil,
cuja prevalência foi estimada em 13% (WHO ,2009).

Revisões de literatura brasileira mostravam, contudo, uma prevalência


mediana de 32%, bem superior à estimativa da Organização Mundial de Saúde
(OMS) (LIMA et al.,2017).

[...] O PNDS (2006) realizou um estudo onde, foram obtidos dados de


retinol sérico, que revelou prevalência de 17,4% de níveis
inadequados de vitamina A entre crianças de seis a 59 meses, com
diferenças regionais marcantes e persistência como problema
moderado de saúde pública no país [...] (LIMA et al.,2017). Os níveis
de retinol sérico da pesquisa foram determinados em 3.499 crianças.
5.1.1 Panorama da DVA no Brasil

No Brasil, a DVA é considerada um problema de saúde pública que não


está restrito a áreas geográficas economicamente desfavorecidas (RAMALHO
et al.,2008).

O PNDS de 2006 mostraram que 59,5% das crianças brasileiras


menores de cinco anos apresentavam níveis baixos de retinol sérico,
concentrando as maiores taxas no Nordeste (19,0%) e no Sudeste (21,6%) do
país (PEDRAZA et al.,2019).

No estado da Paraíba, uma pesquisa estadual em nove municípios,


entre eles Campina Grande, observou prevalência de 21,8% de DVA em
crianças de 6 a 59 meses de idade da zona urbana (QUEIROZ et al.,2013).

Os países afetados pela DVA têm adotado estratégias de


prevenção, monitoramento e tratamento, focalizando, principalmente,
os grupos mais vulneráveis. Tais estratégias consistem em
suplementação de megadoses de vitamina A, fortificação de
alimentos com vitamina A e incentivo a diversificação
alimentar, todas elas vinculadas à educação alimentar e nutricional
(PEDRAZA et al.,2019).

No Brasil, o Ministério da Saúde desenvolve estratégias para o


controle desses agravos com base nos resultados da PNDS (2006)
que, apontou prevalências de 17,4% para a deficiência de vitamina A,
em crianças menores de cinco anos. Na Região Sudeste, as
prevalências eram de 21,6% para deficiência de vitamina A (CASTRO
et al., 2021).

5.1.2 Xeroftalmia e Cegueira noturna (XN)

De acordo com o Ministério da saúde (2007, p. 13) a Cegueira noturna


(XN) é a forma mais extrema da disfunção retiniana e pode causar redução
subjetiva da visão noturna.
A XN desenvolve-se rapidamente, mas pode ser recuperada com
terapia de reposição vitamínica sem sequelas. No entanto, o
diagnóstico tardio desta condição pode levar o paciente à cegueira

permanente e perda do olho. É por isso que o tratamento, erradicação


e eventual prevenção da XN, xeroftalmia e cegueira permanente
derivada de estados de deficiência de vitamina A tornaram-se
prioridades de intervenção das Nações Unidas e das organizações
integradas neste sistema (TOLEDO et al.,2013, p. 1)

O termo xeroftalmia é empregado para designar o espectro de sintomas


e sinais oculares atribuídos à DVA, cujas manifestações são evolutivas e
podem resultar em cegueira nutricional, muitas vezes irreversível (SAUNDERS
et al.,2007). A xeroftalmia na revisão literária tem como significado “olhos
secos”. Já a xerose fator principal que causa xeroftalmia, pode ocorre não só no
olho, mas também em varias partes de um organismo, a exemplo da pele,
quando ela está “seca”.

Esse termo inclui todas as alterações, os sinais e os sintomas clínicos


que acometem o olho, em situação de DVA. A xerose está delimitada
principalmente por alterações nas estruturas epiteliais oculares, como a
conjuntiva e a córnea (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p. 12). Sendo mais
comum no inverno e em climas frios e secos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os diferentes


aspectos oculares da xeroftalmia e desenvolveu critérios para determinação da
gravidade do problema em termos de saúde pública (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2007, p. 12).

5.1.3 Hipovitaminose A no grupo Materno-Infantil

No Brasil estima-se que 167,2 mil mulheres tenham DVA (SAUNDERS


et al.,2007).

Na população mundial de pré-escolares, estima-se, que,


aproximadamente, 127 milhões apresentem DVA (níveis séricos de
retinol <0,7µmol/L) e que 4,4 milhões apresentem xeroftalmia. As
mais altas taxas de prevalência de inadequação de retinol sérico
neste grupo são registradas no Sul e Sudeste da Ásia e na África
(SAUNDERS et al.,2007).

Segundo o Ministério da Saúde (2007, p. 8), A relação da DVA com a


mortalidade materna também vem sendo descrita, principalmente nas regiões
menos desenvolvidas. Mais uma vez as revisões bibliográficas correlacionam a
DVA com as questões socioeconômicas, ligadas as bloco de países
subdesenvolvidos, onde a alimentação com os componentes necessários para
a nutrição é muitas das vezes de difícil acesso.

Em regiões com DVA, a ingestão regular e adequada dessa vitamina


ou de betacaroteno, por mulheres em fase reprodutiva, pode diminuir a
mortalidade relacionada à gravidez, e o percentual de cegueira noturna.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007, p. 8).

Segundo JÚNIOR e LEMOS (2010) a suplementação de vitamina A tem


sido recomendada na gravidez para melhorar desfechos que incluem
morbidade e mortalidade materna.

Também de acordo com o Núcleo de Telessaúde de Santa Catarina


(2015) a não adesão ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses, e
inadequada introdução da alimentação complementar infantil são os principais
fatores que corroboram com a hipovitaminose A em crianças até os 2 anos de
idade.

De acordo com o estudo realizado por SAUNDERS et al. (2007) 6,2


milhões (5,8%) das mulheres no mundo desenvolvem XN gestacional e 63,0%
dos casos ocorrem anualmente no Sul e Sudeste da Ásia. Na região das
Américas, calcula-se que cerca de 6,0% das mulheres são acometidas.

A XN durante a gestação associada à DVA é destacada, inicialmente,


na literatura a partir de 1930(SAUNDERS et al.,2007).
A relação da deficiência de vitamina A com a mortalidade materna
também vem sendo descrita, principalmente nas regiões menos
desenvolvidas. Análise desse problema realizada no Nepal mostrou
que a suplementação de vitamina A, em pequenas doses semanais,
durante o pré-natal, foi capaz de produzir redução de 44% na
mortalidade das gestantes. Isso é da maior relevância, pois, à
semelhança de outros países em desenvolvimento no mundo, a taxa
de mortalidade materna no Nepal é muito alta, sendo 125 vezes maior
do que a dos Estados Unidos. A deficiência de vitamina A nessas
gestantes é comum, com a cegueira noturna manifestando-se em
cerca de 10% a 20% dessas mulheres (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2007, p. 8).

Os resultados deste estudo sugerem que em áreas com DVA, a


ingestão regular e adequada da vitamina A por mulheres gravidas, pode vim a
reduzir a mortalidade e a porcentagem relacionadas à XN na gravidez,
podendo ser realizando tanto por doses suplementares ou pela inclusão na
alimentação.

6 DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A

6.1 Indicadores bioquímicos

6.1.1 Retinol sérico

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto.
Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto (TABELA 2).

6.1.2 Concentração de vitamina A no leite materno

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto
texto texto..

7 PREVENÇÃO E CONTROLE DA HIPOVITAMINOSE A NO BRASIL

É a Parte final do texto, onde é apresentada as conclusões apoiadas no


desenvolvimento do assunto. Recapitulação sintética dos resultados obtidos.
Recomendações e sugestões para pesquisas futuras, também podem
serapresentadas.

7.1 Brasil: Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A


REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos-apresentação. Rio de
Janeiro, 2011. (modelo de referência com autoria coletiva).

ANDRADE, M. M. Competências requeridas pelos gestores de Instituições


de ensino superior privadas: um estudo em Curitiba e região Metropolitana.
2005. 173 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em
Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2005.
(modelo de referência de dissertação).

BARROS, A. J. S; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia: um guia


para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron, 2000. (modelo de
referência de livro com subtítulo e edição)

FRANCO, Antonio. A imprensa e a Europa 92. In. ENCONTRO


INTERNACIONAL DE JORNALISMO,2., 1989, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio
de Janeiro: IBM do Brasil, 1990.p.10-35. (modelo de referência de trabalho
publicado em evento).

MIRANDA, S. Como as necessidades de informação podem se relacionar com as


competências informacionais. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 35, n. 3, p.
99-114, set./dez. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ci/v35n3/v35n3a10.pdf. Acesso em: 22 jun. 2009. (modelo
de referência de material disponível na versão eletrônica).

MONTEIRO, S. Breve espaço entre cor e sombra: o romance da maturidade


literária de Cristóvão Tezza. Revista de Letras, Curitiba (PR), v. 13, n. 11, p.
183-200, dez. 2009. (modelo de referência de artigo de periódico).

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe


sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da administração
direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
(modelo de referência de leis e decretos).

TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, Darryl.


Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo:
Roca, 2008. (modelo de referência com mais de 3 autores. Indicar todos. Mas a
norma ainda permite indicar apenas o primeiro, seguido da expressão et al).

VIEIRA, J. M. D. O silêncio da cidadania. In: BICUDO, M. A. V. ; SILVA


JÚNIOR, C. A. (org.). Formação do educador: dever do estado, tarefa da
universidade. São Paulo: Ed. UNESP, 1996. p. 91-95. (modelo de referência de
capítulo de livro).

ELEMENTO OBRIGATÓRIO. DEVE SER ELABORADO CONFORME A NBR 6023/2018.


APÊNDICE A – Exemplos ilustrados de
As Referências devem ser digitadas em espaço simples, alinhada à margem esquerda do texto e separadas entre
si por uma linha em branco de espaço simples

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