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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

OZIANE RIBEIRO BEDIM RU: (2649547)

NEGLIGÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA A PESSOA IDOSA

RONDON DO PARÁ- PA
2022
OZIANE RIBEIRO BEDIM RU: (2649547)

NEGLIGÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA A PESSOA IDOSA

Trabalho de Conclusão de Curso de


graduação, apresentado à disciplina e
Orientação de Trabalho de Conclusão de
Curso - OTCC, do curso de Bacharelado
em Serviço Social do Centro Universitário
Internacional UNINTER, como requisito
parcial para a obtenção do título de
Bacharel.

Orientador: Prof. Dr. ou Me (conferir a


titulação do orientador) Nome Sobrenome

RONDON DO PARÁ- PA
2022
OZIANE RIBEIRO BEDIM RU: (2649547)

NEGLIGÊNCIA INTRAFAMILIAR CONTRA A PESSOA IDOSA

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado à disciplina de


Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso - OTCC, do curso de Bacharelado
em Serviço Social do Centro Universitário Internacional UNINTER / Curitiba-PR,
como requisito final para a obtenção do título de Bacharel.

Aprovado em: ____ de ___________ de 2022.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________
Professor 1(Titulação e nome completo)
Instituição 1

_____________________________________
Professor 2 (Titulação e nome completo)
Instituição 2

_____________________________________
Professor 3 (Titulação e nome completo)
Instituição 3 (Orientador)
Dedicatória deve ficar no final da
página e alinhada á direita.
AGRADECIMENTOS

Agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço


agradeço.

Agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço agradeço


agradeço agradeço agradeço .

Meu agradecimento especial a Xxxxxxxxxx.


A epígrafe é a frase de um autor cujo
tema tenha relação com o trabalho.
Deve constar na lista de referências no
final do trabalho

(AUTOR, ano, p.)


RESUMO

Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas,


fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo do estudo. O texto deverá conter
no máximo 500 palavras. Constam, de maneira sintética, a apresentação do tema, o
problema ou objetivo geral da pesquisa, a metodologia, e os principais resultados.
Não deve conter citações. Deve ser redigido em parágrafo único, mesma fonte do
trabalho, e espaçamento linhas simples. É seguido das palavras representativas do
conteúdo do estudo, isto é, palavras-chave, em número de três a cinco, separadas
entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Usar o verbo na terceira pessoa
do singular, com linguagem impessoal (pronome SE).

Palavras-chave: Palavra 1. Palavra 2. Palavra 3.


ABSTRACT

O texto do resumo em língua portuguesa deve estar traduzido em outra língua


(inglês ou frances e/ou espanhol). Abstract abstract abstract abstract abstract
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abstract.

Key-words: Palavra 1. Palavra 2. Palavra 3.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Título da figura...........................................................................................17


Gráfico 1 – Título do gráfico........................................................................................20
Quadro 1 – Título do quadro.......................................................................................18
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Título da tabela.........................................................................................19


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


Color. Colorido
comp. Compilador
coord. Coordenador
DVD Digital Video Disc
ed. Edição
Ed. Editor
f. Folha
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ideal. Idealizador
il. Ilustrador
ISBN International Standard Book Number
NBR Norma Brasileira Regulamentar
P&b Preto e branco
p. Página
trad. Tradutor
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................12
2 A VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA................................................16
3 NEGLIGÊNCIAS COMETIDAS NO ÂMBITO FAMILIAR NA SITUAÇÃO DE
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA................................................................20
4 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA AÇÃO CONTRA A VIOLÊNCIA A
PESSOA IDOSA.........................................................................................................21
5 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA RECONSTRUÇÃO DO
AMBIENTE FAMILIAR DO IDOSO............................................................................22
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................23
REFERÊNCIAS...........................................................................................................24
12

1 INTRODUÇÃO

Para tanto, torna-se importante levantar as causas da ocorrência da


negligência intrafamiliar contra a pessoa idosa a fim de subsidiar a elaboração de
políticas públicas que deem conta de enfrentar esta questão, considerando o
aumento e expansão do envelhecimento populacional e as transformações
decorrentes disso. Além, de subsidiar a atuação dos profissionais, especialmente
os Assistentes Sociais que trabalham no cotidiano da intervenção profissional
com a questão da violação dos direitos da pessoa idosa. As pesquisas na área de
Gerontologia e Geriatria estão em desenvolvimento considerável, devido ao
crescimento da população de idosos a nível mundial. Segundo a definição da
Organização das Nações Unidas (ONU), são consideradas idosas todas as
pessoas com idade superior a 65 anos que residem nos países desenvolvidos e
60 nos países em desenvolvimento. O processo de envelhecimento populacional
é um fenômeno nos países desenvolvidos que se tem consolidado nos países em
desenvolvimento (QUINTANA et al., 2014).
De acordo com estimativas elaboradas e divulgadas pelo IBGE (2018) o
número de idosos deverá aumentar. Por volta do ano de 2050, haverá, no Brasil,
73 idosos para cada 100 crianças. O estudo divulgou ainda que no ano de 2050 a
população brasileira será de aproximadamente 215 milhões de habitantes. Um
fator que permite o envelhecimento da população é o aumento na expectativa de
vida dos brasileiros, hoje de 72,78 anos. Mas apesar disso, ocasionou como
consequência negativa o aumento de ocorrência em maus-tratos, omissão de
cuidados, abandono, violência contra este estrato populacional, pois quanto maior
a população, maior os índices de negligências geradas.
Os autores Minayo (2003) e Faleiros (2007), conceituam a negligência
como à recusa ou à omissão de cuidados devidos e necessários a pessoa idosa,
por parte dos responsáveis familiares ou institucionais. É uma das formas de
violência contra a pessoa idosa mais presente no país, se manifesta tanto no
âmbito doméstico quanto institucional, frequentemente, associada a outros
abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular,
para as que se encontram em situação de múltipla dependência e vulnerabilidade.
A negligência familiar acontece devido à sobrecarga do cuidador familiar, falta de
13

condições físicas e financeiras, conflitos familiares, vínculos familiares fragilizados


e o despreparo do cuidador familiar para prestar os cuidados à pessoa idosa
aliada a políticas públicas incipientes e centralizadas no papel da família como
cuidadora.
O assistente social é um ator de extrema importância para o cidadão que
envelhece. A ação desse profissional é totalmente sustentada pela legislação
destinada a este segmento etário. Seu papel fundamental é buscar a viabilização
das Políticas Públicas, estimulando o protagonismo social dos idosos e seus
familiares no que tange ao exercício dos direitos a eles destinados.
Diante o exposto, a Constituição Federal de 1988, bem como o Estatuto do
Idoso no artigo 3º e, a Política Nacional do Idoso centralizam na família a garantia da
proteção social, da sociedade e do Estado. Ressalta também a responsabilidade da
sociedade e do Estado, juntamente com a família de amparar as pessoas idosas e
que isto deve ser feito, preferencialmente, nos lares, em detrimento do “asilar”.
Conforme artigo 230 da CF/88 que dispõe: “A família, a sociedade e o Estado tem o
dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo o direito à vida”. (CF/88).
Como objetivo do estudo que é identificar os fatores que contribuem com a
negligência intrafamiliar contra a pessoa idosa do município de Rondon do Pará e o
papel do assistente social, iremos caracterizar o perfil da pessoa idosa vítima de
negligência e, além disso, também analisar a situação socioeconômica e a
legislação. Teremos também que conhecer as dificuldades encontradas pela família
em prestar cuidados e o papel do assistente social para que dessa forma, possamos
traçar possibilidades para a resolução da problemática. Apresenta uma abordagem
qualitativa, onde o método empregado corresponde ao estudo de caso, que como
conceitua Gil (2007, p.58) é um estudo aprofundado sobre objetos que podem ser
um indivíduo, uma organização, um grupo ou um fenômeno e que pode ser
aplicando nas mais diversas áreas do conhecimento.
Para tanto, torna-se importante levantar as causas da ocorrência da
negligência intrafamiliar contra a pessoa idosa a fim de subsidiar a elaboração de
políticas públicas que deem conta de enfrentar esta questão, considerando o
aumento e expansão do envelhecimento populacional e as transformações
decorrentes disso. Além, de subsidiar a atuação dos profissionais, especialmente os
14

Assistentes Sociais que trabalham no cotidiano da intervenção profissional com a


questão da violação dos direitos da pessoa idosa.
Para tanto, torna-se importante levantar as causas da ocorrência da
negligência intrafamiliar contra a pessoa idosa a fim de subsidiar a elaboração de
políticas públicas que deem conta de enfrentar esta questão, considerando o
aumento e expansão do envelhecimento populacional e as transformações
decorrentes disso. Além, de subsidiar a atuação dos profissionais, especialmente
os Assistentes Sociais que trabalham no cotidiano da intervenção profissional
com a questão da violação dos direitos da pessoa idosa. Esta fase da vida é única
e importante, e que traz modificações biopsicossociais as quais devem ser
respeitadas. Essa etapa de vida não pode ser vista como negativa, pois os idosos
ainda têm muito a nos ensinar sobre ela.
São vários os fatores que influenciam e promovem uma certa desordem na
família, os quais coagulam em uma vulnerabilidade ao desenvolvimento de
doenças no idoso, pois traz sequelas, provoca isolamento social, depressão,
abala a autoestima e o bem-estar, gera gastos com a saúde e causa danos
irreparáveis. Segundo o IESB (2021) no Brasil, as denúncias de violações contra
essa parcela da população registraram nos primeiros meses de 2021, 33,6 mil
casos de violência através do Disque 100. Assim, os assistentes sociais
trabalham diariamente com questões sociais, que os indivíduos vivenciam no
trabalho, na família, na saúde, habitação, dentre outras, pois comprometido com
as causas sociais, assumem como agentes políticos de transformação social,
ultrapassam a execução das políticas sociais e aliam-se aos movimentos sociais
que garantam o usufruto da cidadania.
Porém, é necessário que medidas preventivas sejam empregadas no
intuito de que haja uma maior conscientização sobre assunto, para que assim a
problemática seja amenizada. Dessa forma, o estudo deste tema torna-se
importante e é imprescindível que aconteçam outros referentes à temática
abordada, considerando que o envelhecimento populacional é um fenômeno
mundial e, em processo de expansão. Em relação ao meio acadêmico esse
trabalho serve como um instrumento de apoio a estudantes e pesquisadores, que
objetivam entender a situação da população idosa no país. No que concerne ao
meio social, o trabalho poderá ser útil, para associações, centros, e demais
15

departamentos que tem por finalidade o acolhimento e promoção da qualidade de


vida para o idoso, podendo ser um recurso informativo para diferentes públicos.
16

2 A VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA

É natural julgar ser jovem, moço, mas é natural que muitos guardem em
segredo a sua velhice, neste mundo abraçado pela modernização é de praxe viver a
contemporaneidade no decorrer dos dias. No entanto, a velhice repousa na
humanidade, é destinada a todos os que têm vida e não a alguns, em silêncio se
aposenta para tomar os poucos que lhe resta. Já que a humanidade não pode ser
imortal, diante de tanta tecnologia, há meios para retardar esse estado de velhice,
mas que um dia vai chegar. Dessa forma, de acordo com Carbone; Reis (2014):
A expectativa de vida cresceu enormemente durante o século XX, dando
um salto nunca antes observado. Em 1900, a expectativa média do
brasileiro ao nascer era de 33 anos. Hoje é de 68, mais do que o dobro.
Nos Estados Unidos, evoluiu de 47 para 75 anos no mesmo período,
chegando ao índice de 80 anos em vários países no fim do século
passado. Esse incrível aumento da expectativa de vida faz muita gente
sonhar em chegar ativo e saudável aos 100 ou 120 anos de idade,
buscando modos de prevenir ou retardar o envelhecimento de nossos
corpos. (CARBONE; REIS, 2014 p. 269).

A violência contra a pessoa idosa está se tornando cada vez mais frequente
atualmente e tomando rumos exacerbadores, de forma serena as mazelas entram
em destaque, ganham formas e de maneira evidente repercutem uma realidade
ainda não tão levada a sério, mas assistida pelas autoridades governamentais,
sociedade, pelos vizinhos e até mesmo por parte dos familiares a quem compete
zelar sem limites ao seu nonagenário. Há os que prezem e se sensibilizem de forma
a compreender que, ainda de cabelinhos brancos, curvado, de suaves passadas e
de gestos brandos, sobre essas características há um ser humano que postula
devido a alguns fatores de ser compreendido, de ser integrado aos moldes
contemporâneos de sociedade os quais lhe proporcionará a viver com dignidade e
de ser feliz até o momento do encerramento do seu ciclo nesta fase da vida.

Há casos em que a vulnerabilidade se completa com uma face enrugada,


sinônimo de uma fisionomia cansada e intrínseca aos períodos passados já
vivenciados e de diversas formas foram desfrutados sem receio algum. Não só a
violência física, mas psicológica, a negligência e dentre outras mais atingem um
patamar sem nível e sem receio no sentido de despojá-los a beira das calçadas, nas
instituições seja ela qual for e de acolhimento. No entanto, a violência é um ato que
está em todas as esferas sociais, que acontece diariamente em todo o país e no
mundo. Se tornando um ato corriqueiro, além de ser um constrangimento quando de
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forma físico ou moral, ela atinge todas as categorias sendo familiares ou não, de
pouca ou média idade, ou que seja idoso, podendo chegar até mesmo, a um recém-
nascido inocente que há pouco, não teve a oportunidade de saudar no novo mundo.

Logo, entende-se violência segundo Segalla (2005, p. 871) “violência s.f. 1.


ímpeto; arrebatamento: impressionou-me a violência do abraço. 2. Força; Vigor. 3.
Agressividade. 4. Agressão; Ataque. 5. Transgressão; Violação: violência contra os
Direitos Humanos”. Para Mattos (2005, p. 626) violência s.f. 1. Força usada contra
pessoa ou coisa. 2. Força muito grande. Logo sobrepondo à clareza do significado
de violência, para o Segalla (2005, p. 871) e Mattos (2005, p. 626) dicionário da
língua portuguesa, ressalvando Michaud (1989, p. 81):

A definição de violência é o ato de violentar; e violentar é exercer violência


sobre; estuprar; forçar, arrombar; desrespeitar; constranger-se,
desrespeitar-se. Conforme a definição vê-se que a violência é um dos atos
mais abomináveis da humanidade e que ela se desdobra de várias
maneiras, em outras palavras, a violência tem várias faces (MICHAUD,
1989, p. 81).

Se tratando da violência contra a pessoa idosa, quase sempre de um ser


humano indefeso, em alguns casos apresenta total fragilidade pelo estado que se
encontra se, estando acamados, sendo cadeirantes, com suas limitações ou não. A
depender da gravidade desse ato de violência, esta pode causar danos irreversíveis
à saúde do idoso, tanto fisicamente ou psicologicamente. Enfim, todos esses tipos
de ação ou omissão podem provocar lesões graves e levar o idoso até a morte. Em
todos esses conceitos acordados, a violência caracteriza-se um ato antissocial
humano, sem formas e sem limites, desumanas e muitas das vezes impiedosas.
Consequentemente no sentido de esmiuçar a respeito da temática, violência contra
a pessoa idosa. Segundo Faleiros (2005) nesse sentido, a violência contra a pessoa
idosa pode assumir várias formas e correr em diferentes situações, é possível
dimensioná-la em toda a sua abrangência:

A-Violência sociopolítica: refere-se principalmente às relações sociais


mais gerais que envolvem grupos e pessoas consideradas delinquentes
comuns e as estruturas econômicas e políticas da desigualdade nas
relações de exclusão/exploração/periferização de conglomerados
humanos significativos. Dessa violência a os idosos e idosas falam,
denunciam, tratando-se de uma “violência falada” nos debates, nas
denúncias comuns nas Delegacias de Polícia. Essa violência atinge idosos
e não idosos, mas tem sua especificidade ao se aproveitar de situações de
fragilização ou vulnerabilidade das pessoas idosas para a prática de furtos,
18

assaltos, roubos, discriminação aos transportes, discriminação no


transporte, descriminação social. B-Violência institucional: refere-se a
um tipo de relação existente nos abrigos e instituições de serviços,
privadas ou públicas, nos quais se negam ou atrasa o acesso, não se leva
em conta a prioridade legal, não se ouve com paciência, devolve-se para
casa, humilha-se por incontinência ou alguma perda, infantiliza-se o idoso,
hostiliza-se a pessoa idosa, não se ouve sua palavra e não se respeita sua
autonomia. C-Violência intrafamiliar: é a “violência calada”, sofrida em
silencio muitas vezes, praticadas por filho, filhas, cônjuges, netos, netas,
irmãos, irmãs ou parentes e vizinhos próximos, conhecidos da vítima
(FALEIROS, 2005, p. 43).

Observa-se que o idoso está sujeito a ser violentado de várias formas e


esses atos violentos denominam-se de vários tipos distintos. Para a violência
sociopolítica, ela está dentro da sociedade em geral, a um desrespeito perante a
pessoa idosa quando, por exemplo, ao sair necessitar de um transporte. Mas se
esse idoso for posto em uma instituição pública ou privada que ofertem serviços à
pessoa idosa, refere-se à violência institucional e para a violência intrafamiliar, a
mais preocupante, está centrada dentro da própria família, familiares próximos ou
não. Por sua vez, a natureza da violência sobre o idoso pode se manifestar de várias
formas. Segundo Minayo (2005) diante deste contexto, pretende de forma parcial
facilitar o entendimento sobra à temática, violência contra a pessoa idosa. A seguir
em destaque a definição das formas de violência, às quais se destacam comumente
contra a pessoa Idosa:

A-Violência Física: é o uso da força física para compelir os idosos a


fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade ou
morte. B-Violência Psicológica: corresponde a agressões verbais ou
gestuais como objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou
isolar do convívio social. C-Violência Sexual: refere-se ao ato ou jogo
sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas.
Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas
eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças. D-
Abandono: é uma de violência que se manifesta pela ausência ou
deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares
de prestaremos corro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e
assistência. E-Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de
cuidados devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis
familiares ou institucionais. A negligência é uma das formas de violência
mais presente no país ela se manifesta, frequentemente, associada a
outros abusos que geram lesões e Traumas físicos, emocionais e
19

sociais, em particular, para as que se encontram em situação de múltipla


dependência ou incapacidade. F-Violência Financeira ou econômica:
consiste na exploração imprópria ou ilegal ou ao uso não consentido pela
pessoa idosa de seus recursos financeiros e patrimoniais. G-
Autonegligência: diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça
sua própria a saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados
necessários a si mesma. H-Violência Medicamentosa: é administração
por familiares, cuidadores e profissionais dos medicamentos prescritos,
de forma indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os
medicamentos. J-Violência Emocional e Social: refere-se à agressão
verbal crônica, incluindo palavras depreciativas que possam desrespeitar
a identidade, dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de
respeito à intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde (MINAYO,
2005, s.p.).

Desta forma, podemos frisar que as condições de vida que o idoso se


submete ou aquelas que o idoso é submetido, referentes ao já abordado
anteriormente, devem ser consideradas situações de risco. Considerando-se o
seguinte: a violência física além das graves lesões pode levar até a morte, a
psicológico são todas as formas de menosprezo, de desprezo e de preconceito e
discriminação que trazem como consequência tristeza, isolamento, solidão,
sofrimento mental e, frequentemente, depressão, por exemplo, expressões como:
“você já não serve para nada”; “você já deveria ter morrido mesmo”.

A violência sexual são práticas eróticas e pornográficas, costumam sofrer


também de violência física, psicológica e negligência. O abandono a mais comum,
caracterizada pela própria família. A negligência, por exemplo, na área da saúde, o
desleixo e a inoperância dos órgãos de vigilância sanitária em relação aos abrigos e
clínicas. A financeira ou econômica, que pode vir também da própria família, pela
posse dos bens, pensões, aposentadoria e outras ações cometidos por órgãos
públicos e privados. A autonegligência, o idoso comete suicídio, atitude de se isolar,
fica acamado. A medicamentosa, medicação indevida. Emocional e Social, agressão
verbal, incluindo palavras depreciativas.
20

3 NEGLIGÊNCIAS COMETIDAS NO ÂMBITO FAMILIAR NA SITUAÇÃO DE


VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
21

4 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA AÇÃO CONTRA A VIOLÊNCIA A


PESSOA IDOSA
22

5 O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA RECONSTRUÇÃO DO AMBIENTE


FAMILIAR DO IDOSO
23

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
24

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Análise de Situação de Saúde. Política nacional de redução da morbimortalidade
por acidentes e violências: Portaria MS/GM nº 737 de 16/5/01: publicada no
DOU nº 96: seção 1E de 18/5/01. 2. ed. Brasília, DF, 2005.

CAMARANO, Ana Amélia. Mecanismos de Proteção Social para a População


Idosa Brasileira: texto para discussão n° 1179. Rio de Janeiro: IPEA, 2006.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; MÜLLER, Neusa Pivatto (Orgs.). Manual de


enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. É possível prevenir. É
necessário superar. Brasília, DF: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República, 2013.

OLIVEIRA, Annelissa Andrade Virgínio de et al. Maus-tratos a idosos: revisão


integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 66, n. 1,
p. 128-33, jan./fev. 2013.

SERRA, Jacira do Nascimento. A violência contra a pessoa idosa. Entrevista


especial com Vicente de Paula Faleiros. [out. 2014]. Revista de Políticas Públicas,
São Luís, v. 18, n. 2, p. 535-538, jul./dez. 2014.

SILVA, Maria do Rosário de Fátima e; YAZBEK, Maria Carmelita. Proteção social


aos idosos: concepções, diretrizes e reconhecimento de direitos na América
Latina e no Brasil. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 102-110, jan./jun.
2014.

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