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Definição do CLP (IEC)

Sistema eletrônico operando digitalmente,


projetado para uso em ambiente industrial,
usando memória programável para armazenar
instruções orientadas para o usuário, para fazer
lógica, seqüencial, temporização e contagem,
para controlar máquinas e processos, através
de interfaces de entradas e saídas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 1

Definição do CLP (prática)

CLP é um sistema digital (computador


eletrônico amigável ao usuário) apropriado
para aplicações industriais onde se tem
muitas operações de liga-desliga que devem
ser feitas com segurança, lógica ou
seqüencial
CLP usado para aquisição de dados do SCADA

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 2

1
Características do CLP
„ Criado em 1969, Modicon para GM
„ Fácil de programar e reprogramar (software)
„ Facilidade de manutenção e reparo (plug in)
„ Confiabilidade, mesmo no ambiente hostil
„ Menor tamanho que sistema com relés
„ Competitivo
„ Aceitar entradas e saídas de 110 V ca
„ Modular e escalável

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 3

Aparência do CLP

„ CLP pode ser integrado em uma única


unidade: shoe-box
„ Pequeno
„ Econômico
„ CLP pode ter configuração modular e
escalável
„ Complexo: selecionado e montado pelo usuário

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 4

2
Aparência do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 5

Componentes do CLP

„ Armário
„ Unidade de Processamento Central (CPU)
„ Interface de Entradas e Saídas
„ Memória
„ Fonte de alimentação
„ Dispositivo de programação (externo)

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 6

3
Armário (rack) do CLP
„ Estrutura metálica onde são encaixados os
módulos do CLP
„ Armário é constituído de gavetas
„ Gavetas alojam
„ Fonte de alimentação
„ CPU
„ Módulos de entrada e saída (I/O ou E/S)
„ Módulos de comunicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 7

Armário (rack) do CLP


„ Armário fornece
„ Proteção mecânica aos cartões
„ Blindagem eletrostática
„ Suporta o barramento de interligação (back
plane) onde estão ligados os cartões
„ Numeração de armários, gavetas e slots
começa de 00, 01, 02, ...

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 8

4
Armário típico do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 9

Gaveta típica do armário

ƒ Parte do armário que aloja os módulos


ƒ Fonte de alimentação
ƒ CPU
ƒ Módulos de entrada e saída (I/O)
ƒ Módulos auxiliares (expansão, ligação)
ƒ Gavetas tem encaixes tipo plug in
ƒ Gavetas são interligadas por fios

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 10

5
Gaveta típica do armário

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 11

Unidade de Processamento Central

¾Microprocessador
¾Memória EPROM
¾Memória RAM com backup de bateria
¾Cartão de expansão de memória
¾Porta serial RS 232
¾Portas de comunicação de rede

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 12

6
CPU do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 13

Fonte de alimentação

¾Converte a tensão alternada da linha


(127 V ou 220 V, 60 Hz) nas tensões de saída
a serem usadas pelo sistema digital: típicas de
¾+5 V, @ 10 A
¾+12 V, @ 2 A
¾-12 V, @ 1 A
¾24 V (para alimentar opcionalmente equipamentos
do campo)
¾Sempre colocada no slot “0”
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 14

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Fonte de alimentação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 15

Módulos transmissor e receptor

ƒ Permite interligar dois racks do CLP


ƒ Módulo transmissor
ƒ Usado quando se tem mais de 2 racks
ƒ Interface paralela de alta velocidade
ƒ 3 LED’s na frente mostram status
ƒ Módulo receptor
ƒ Sempre localizado no Slot #1 do rack de expansão
ƒ Último BRM requer plug terminador
ƒ 2 LED’s dão status

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 16

8
Módulos transmissor e receptor

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 17

Módulo de comunicação
„ Fornece comunicação digital
„ 3 LED’s com
„ Unidade OK
„ Porta 1 ativa
„ Porta 2 ativa
„ Uma botoeira de Restart para
reinicializar a comunicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 18

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Entradas do CLP

„ Devem ser conhecidas para projeto


„ Entradas analógicas
„ 4 a 20 mA (de transmissor eletrônico)
„ mV (de termopares, pH, cristal piezoelétrico)
„ Resistência Detectora de Temperatura
„ Entradas discretas ou binárias
„ Chaves (liga-desliga, botoeira, seletora, limite)
„ Portas lógicas (AND, OR, NOT, NAND, NOR)
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 19

Saídas do CLP

„ Devem ser levantadas para projeto


„ Saídas analógicas
„ 4 a 20 mA (transdutor i/p, válvula elétrica,
instrumentos)
„ Saídas discretas
„ Anunciadores de alarme
„ Motores de ventilador, bomba e compressor
„ Portas lógicas
„ Buzinas
„ Solenóides de relés e válvulas
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 20

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Entradas e saídas do CLP
„ Geralmente há mais entradas que saídas
„ Módulos podem misturar entradas e saídas
(CLP pequeno) ou podem ser apenas de
entrada e apenas de saída
„ Módulos I/O são ligados à CPU por cabos e
fios
„ Módulos podem possuir chaves thumbwheels
para estabelecer números de endereços

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 21

Módulos Entrada-Saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 22

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Módulos I/O (E/S) do CLP
„ Interface entre o processo externo (analógico)
e a CPU do CLP (digital)
„ Entradas analógicas são proporcionais a
„ pressão, temperatura, vazão, nível, movimento,
posição, analise, vibração, pH
„ Saídas do CLP fornecem tensão para energizar
motores e válvulas e operar equipamentos de
indicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 23

Módulos I/O (E/S) do CLP


„ Módulos I/O adequam os elevados níveis de
tensão do processo para os baixos níveis de
tensão manipulados pela CPU
„ Deve haver compatibilidade entre níveis de
tensão e corrente do CLP e dos equipamentos
de campo
„ Equipamento pode não funcionar
„ Equipamento ou CLP pode se danificar
„ Módulos podem possuir fusíveis
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 24

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Módulos I/O (E/S) do CLP
„ Fazem interface entre o CLP e os
dispositivos de campo, adaptando os sinais
externos do processo para o CLP
„ Fazem a isolação elétrica e filtram os ruídos
do circuito
„ Possuem LEDs indicadores do estado da
entrada ou da saída, proteção contra
sobrecorrente (fusível) e sobretensão

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 25

Módulos de entrada do CLP


„ Detalhes dependem dos fabricantes e dos
sinais de entrada
„ Circuito de entrada possui as partes de
potência e de lógica, acopladas e isoladas
„ Circuito tem as funções de
„ Converter entrada c.a. em sinal digital
„ Filtrar (provoca atraso de 10 a 25 ms)
„ Detectar o nível de entrada para validar sinal
„ Isolar a entrada da saída do módulo entrada
„ Indicar estado lógico da entrada (LED)
„ Se necessário, alimentar transmissor

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 26

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Equipamentos de entrada Equipamentos de entrada do campo
Fornece os sensores e chaves liga-desliga do
sistema de controle para o processador.

Terminais de E/S Terminais do módulo E/S


Meios de interligação entre os equipamentos do mundo
real e o sistema de controle do CLP.

Conversão da potência Condicionamento e conversão de nível


Converte os sinais de campo para níveis de baixa tensão e
formatos convenientes para o processador.

Indicadores de status Indicadores de status do módulo


Fornecem indicações visuais do status funcional dos
pontos do módulo de entrada.

Isolação elétrica
Isolação elétrica Isola eletricamente os sinais de campo dos sinais do
processador, através de transformador, reed relé e isolador
óptico.
Interface e Multiplexagem
Multiplexagem Circuito eletrônico que fornece retratos de alta velocidade dos
status dos equipamentos de entrada para processador.

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 27

Módulos de entradas discretas


„ Módulo recebe entradas discretas ou binárias,
como contatos de chaves, que podem estar
abertos ou fechados
„ Sinais de entrada devem ser do mesmo tipo
„ Módulo com alta densidade: 32 entradas por
módulo, podendo ser divididas em 4
conjuntos isolados de 8
„ Há isolação entre níveis de energia externa e
interna do CLP
„ Há um LED de status para cada entrada

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 28

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Módulos de entradas discretas
„ Recebe sinais de campo na forma
discreta, normalmente em 24 V cc ou 115
V ca, conforme o tipo do cartão
„ No ciclo de varredura do CLP, a CPU lê o
estado da entrada e armazena um bit no
endereço de memória relativo a este
ponto:
„ Entrada energizada – bit armazenado 1
„ Entrada desenergizada bit armazenado 0

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 29

Módulos de entradas discretas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 30

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Módulo de saída para contato seco
„ É semelhante a saída discreta, exceto que o
elemento de chaveamento de saída não é
um dispositivo de estado sólido e sim um
relé fornecendo um contato seco
„ Pode ser usado no comando de painéis
elétricos ou acionamento direto de cargas
elétricas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 31

Módulo de entradas analógicas


„ Embora CLP seja originalmente projetado
para controle lógico, pode receber entrada
analógica do processo
„ Módulo inclui conversor A/D (analógico para
digital), com 12 ou 14 bits
„ O valor da conversão é um sinal digital que
vai para a CPU através da via de dados e é
armazenado para uso posterior
„ Alta impedância para permitir colocação e
retirada de vários dispositivos de campo
„ Pode alimentar transmissor de campo
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 32

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Módulo de saída
„ Detalhes dependem dos fabricantes e das
cargas de saída
„ Circuito de entrada possui as partes de
potência e de lógica, acopladas e isoladas
„ Circuito tem as funções de
„ converter o sinal digital em potência
„ filtro RC ou MOV (varistor de oxido de metal)
„ isolar a saída e a entrada do módulo saída
„ indicar estado lógico da entrada (LED)
„ se necessário, alimentar transmissor

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 33

Multiplexagem Interface e Multiplexagem


Circuitos eletrônicos que fornecem retratos de alta
velocidade das decisões e ações do processador

Sample e hold Sample e Hold (Retenção do sinal)


Circuito eletrônico para grampear e manter os retratos do
bloco eletrônico de interface e multiplexagem.
Isolação elétrica Isolação elétrica
Isola os sinais de campo dos sinais do processador,
através de transformador, reed relé e isolador óptico.

Indicadores de status Indicadores de status do módulo


Fornecem indicações visuais do status funcional e dos
fusíveis dos pontos do módulo de saída

Conversão da potência
Conversão da potência de saída
Transforma os sinais lógicos de baixa potência do
processador para nível de potência elevado capaz de
operar os equipamentos de campo

Terminais de E/S
Terminais do módulo E/S
Meios de interligação entre os equipamento do mundo
real e o sistema de controle do CLP.

Equipamentos de saída Equipamentos de saída no campo


Equipamentos eletromecânicos que são os atuadores e
elementos finais de controle do sistema de CLP
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 34

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Módulo de saídas discretas

„ Módulo de saída com contato seco (sem


tensão) aciona carga na saída a partir de um
contato fornecido por um relé ou chave
„ Manipula carga ca ou carga cc
„ Aplicações:
„ Chaveamento simples
„ Multiplexação
„ Interface com outro equipamento

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 35

Módulo de saídas discretas

„ Durante o processamento do programa


ladder pela CPU, sinais estado na forma de
bits são armazenados na memória .
„ No final do scan estes bits são transferidos
para os cartões de saída para energizar ou
desenergizar a mesma
„ Bit 1 = energiza a saída
„ Bit 0 = desenergiza a saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 36

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Módulo de saídas discretas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 37

Módulo de saída analógica


„ Embora CLP seja originalmente projetado
para fornecer saída lógica, pode ter saída
analógica para o processo
„ Módulo inclui conversor D/A (digital para
analógico), com 12 ou 14 bits
„ Pode alimentar equipamento de campo

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 38

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Módulo de saída analógica
„ Sinais numéricos em 16 bits (WORD) são
gerados durante o processamento do
programa ladder pela CPU e associados a
cada saída do cartão analógico
„ Os cartões de saídas analógicas convertem
o valor numérico para um valor analógico
padrão
„ Exemplos: 4 a 20 mA , 1 a 5 V

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 39

Armário de expansão
„ Permite a expansão de E/S ou outros
módulos, sendo ligados ao armário
(rack) mestre onde fica a CPU
„ A ligação é feita através de cabos a
módulos especiais de interface no rack
mestre e nos rack’s de expansão
„ Os rack’s de expansão normalmente
ficam próximos ao rack mestre

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 40

20
Módulos remotos E/S
„ Módulos E/S instalados fora do rack da
CPU, podendo estar localizados a
distâncias de até alguns km da mesma
„ Estes módulos S se interligam ao rack da
CPU por meio de cabos de comunicação,
através do qual é feita a troca de dados
„ O uso de módulos remotos reduz o custo
de intalação pois podem ser instaladas
próximos dos instrumentos de campo
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 41

Exemplo de módulos remotos

Cartão de
comunicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 42

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Exemplo de módulos remotos

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 43

Módulos de comunicação
„ Permitem ao CLP se comunicar de forma
serial com dispositivos externos como
impressoras, terminais de vídeo, display’s
inteligentes
„ Módulos especiais fazem a conexão entre o
CLP e estações de supervisão ou a redes de
comunicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 44

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Módulos de comunicação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 45

Módulos de co-processamento
„ Auxiliam a CPU quando se tem cálculos e
algoritmos complexos, quando os
tempos gastos nos cálculos afetariam o
tempo de processamento da CPU
„ Um exemplo do uso destes módulos é a
totalização de vazão de gás com
compensação de pressão e temperatura

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 46

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Módulos de co-processamento

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 47

Interfaces de comunicação
„ Interfaces fornecem combinações com
„ Conectores
„ Níveis de sinal
„ Taxa de sinalização
„ Serviços de comunicação
„ Canais I/O devem ser isolados, ter proteção
contra pico de tensão
„ Cada ponto I/O possui um único endereço
usado para especificar a monitoração de
entrada ou ativação de saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 48

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Tensão, corrente e isolação
„ IEC 61 131 especifica tensões padrão de
„ fontes de alimentação
„ interfaces do CLP
„ entradas e saídas digitais
„ entradas analógicas
„ IEC define parâmetros adicionais para
entradas e saídas digitais
„ Impedância de entrada
„ Tempo e método de conversão
„ Parâmetros verificados

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 49

Operação do CLP
„ A CPU do CLP vem com diferentes sistemas
operacionais
„ Sistema operacional do CLP
„ Faz CLP iniciar quando alimentado
„ Roda o programa do usuário quando o CLP é
colocado em modo de operação (RUN)
„ Responde aos comandos do usuário, rodando o
programa aplicativo apropriado
„ Algumas partes da memória são retidas
mesmo quando o CLP é desligado

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 50

25
Diagrama de blocos do PC

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 51

Diagrama de blocos do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 52

26
Diagrama de blocos do CLP
Terminal programação

E M
N E S
T M A
R CPU Ó Í
A R D
D I A
A A

Fonte de Alimentação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 53

Funcionamento do CLP
Módulo de entrada

Equipamento de entrada Processador do CLP lê continuamente os status


do módulo de entrada e atualiza a imagem de
entrada
Processador do CLP resolve continuamente
o programa lógico do usuário baseado nos
status da tabela de imagem da entrada Tabela de imagem de entrada

Programa lógico do usuário


Processador do CLP atualiza
continuamente os status da tabela de Tabela de imagem de saída
imagem da saída baseado na solução do
programa lógico do usuário

Processador do CLP ativa ou desativa Módulo de saída


continuamente os status do módulo de saída de
acordo com os status da tabela de imagem da Equipamento de saída
saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 54

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Tabelas de status

+ 24VDC CLP Lâmpada piloto


Entradas Status Saídas Status
Chave Limite
%I0001 0 %Q0001 1
%Q0002 0 (%Q0001)
%I0002 0
(%I0002) %I0003 0 %Q0003 0
Parada %I0004 0 %Q0004 0 Motor 1
%I0005 1 %Q0005 0
(%I0005) %I0006 0 %Q0006 1 M
%I0007 0 %Q0007 0 (%Q0006)
%I0008 0 %Q0008 0

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 55

Tabelas de status
¾Área na memória onde os status de entradas,
saídas e registros de dados estão armazenados
¾O status das entradas e saídas são
representados por “1”s e “0”s
¾1 representa uma condição verdadeira ou um sinal
válido presente
¾0 representa uma condição falsa ou um sinal
válido presente
¾Esta informação é usada mais tarde para
resolver o programa de lógica ladder

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 56

28
Tabelas de status
¾No exemplo acima, a chave limite está aberta
(nenhuma potência vai para a entrada 2 do CLP)
e por isso um “0” é colocado na tabela de status
de entrada para a entrada 2 (%I0002).
¾A chave Parada está ligada e está passando
energia para a entrada 5 e portanto um “1” é
colocado na tabela de status de entrada, posição
5 (%I0005).

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 57

Tabelas de status
¾A lógica dentro do CLP está escrevendo um
“1”para a saída 1 (%Q0001) e para a saída 6
(%Q0006)
¾Assim, a lâmpada piloto e o motor estão
ligados, chaveando a tensão apropriada para
os equipamentos

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 58

29
Programa do CLP
„ Conjunto de regras lógicas, computação
matemática e intertravamento para serem
executadas seqüencialmente
„ Norma IEC 1131-3 (1993): Programmable
Controllers: Part 3: Programming languages
„ Parte 1: Entrada do programa, teste,
monitoração, sistema operacional

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 59

Endereçamento no CLP
„ É um número ou código usado para
identificar cada ponto físico de entrada
ou saída do CLP ou algum ponto da
memória interna.
„ O endereço serve para referenciar pontos
ou registros no programa ladder.

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 60

30
Ciclo de varredura (scan)

leitura dos sinais PROCESSAMENTO DO


de entrada PROGRAMA

INICIO
DO
SCAN atualização das saídas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 61

Interrupção do ciclo de varredura


PROCESSAMENTO DO
PROGRAMA

leitura dos sinais interrupção


de entrada

subrotina
atualização das
saídas

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 62

31
Estruturas de programa
Início
Início

Não Tarefa 1
Ocorre
evento

Sim
Tarefa 2
SORT

Tarefa 3

Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4

Tarefa 4

Computador pessoal CLP


4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 63

Programador do CLP
„ Equipamento proprietário para carregar o
programa ladder na CPU do CLP
„ Atualmente, um computador pessoal (PC)
pode operar como programador
„ Programador não é essencial para a operação
„ Depois de carregar o programa, o
programador é desconectado do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 64

32
Programador do CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 65

Linguagens de programação
„ Padronização IEC (6)1 131-3
„ Linguagem Gráfica
„ Diagrama de Lógica de Rele (Ladder)
„ Diagrama de Blocos de Funções (FBD)
„ Linguagem Textual
„ Lista de Instruções (IL)
„ Texto Estruturado (ST)

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 66

33
Linguagens de programação
Lista de Instruções Texto Estruturado
LD A
ANDN B C=A AND NOT B
ST C

Bloco de Função Diagrama Ladder


A B C
A AND C
B
( )

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 67

Diagrama Ladder

„ Forma de programação usada para


passar instruções ao CLP sobre como
deve ser executado o plano de
controle
„ Utiliza símbolos similares aos usados
em diagrama elétrico de relés como
linguagem de programação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 68

34
Estação de operação

„ CLP não possui Estação de Operação ou


Interface Homem-Máquina (IHM)
„ Solução (quando necessária IHM):
„ Sistema de PC constitui IHM (interligação CLP e
PC através RS 232C)
„ Painel gráfico de controle
„ Estação de SDCD (quando integrados)

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 69

Painel gráfico

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 70

35
Estação de controle e operação

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 71

Aplicações do CLP

„ Apropriado para fazer controle liga-desliga


„ Fazer proteção do controle de processo: alarme e
intertravamento
„ Fazer aquisição de dados em SCADA
„ Associar-se ao controle supervisório
„ Fazer controle seqüencial (batelada)
„ Fazer controle contínuo de processos simples
e pequeno
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 72

36
Controle lógico de motor
„ Descrição da lógica
„ Apertar uma botoeira PARTIDA para ligar o
motor
„ Depois de soltar a chave, o motor deve ficar
ligado
„ Apertar outra botoeira PARADA para desligar o
motor

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 73

Controle lógico de motor


Partida Parada
HMS HMS PAINEL
500 501

NOT
OR

LÓGICA

M CAMPO

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 74

37
Controle lógico de motor

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 75

Controle lógico de motor: relés

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 76

38
Controle lógico de motor: CLP
ENTRADA SAÍDA

PARADA

PARTIDA

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 77

Controle lógico de motor: CLP

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 78

39
Aplicação do CLP

„ Adequado para fazer Lógica, Seqüencial,


Intertravamento, Temporização e Contagem
„ Computação matemática (PC é melhor)
„ Ótimo para controle lógico (para controle
analógico PIC, SDCD é melhor
„ Adequado para fazer aquisição de dados:
interface I/O barata e poderosa

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 79

Aplicação do CLP

„ Não possui IHM (Estação de Controle): usa a


do PC, Painel ou do SDCD
„ Pode ser integrado com outros sistemas:
„ Outro CLP (igual ou diferente)
„ SDCD
„ Monitoração máquinas rotativas
„ Analisadores em linha
„ Controladores single loop
„ PC com controle supervisório
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 80

40
CLP’s em hot back up (stand by)

„ Sistemas críticos requerem redundância de


dois (ou mais) CLP’s para fazer a mesma
função
„ Duas (ou mais) CPU’s: só uma em linha
„ Módulos I/O simplex ou redundantes
„ Cobertura de diagnóstico para chavear de
uma CPU para outra

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 81

2 CLPs de uso geral redundantes

„ Filosofia aplicada na década de 1980


„ Para aumentar cobertura de diagnóstico
„ modifica-se o sistema
„ adiciona módulos I/O
„ teste de malha
„ programa de aplicação adicional
„ Resultado é sistema especial, muito caro,
difícil de manter, e complicado (1oo2 ou
2oo2?)
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 82

41
2 CLPs de uso geral redundantes

CPU A
Entrada Saída

CPU B
Entrada Saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 83

Redundância dual de CLPs


¾Arquitetura do sistema
¾Redundância de CPUs e de Fontes
¾ Módulos I/O redundantes para funções críticas
¾Todas as funções baseadas no CLP são
redundantes
¾Seqüência, alarmes e intertravamentos
¾Controle de tanques
¾Controle de transferência de fluidos
¾Controle de surge de compressores
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 84

42
Redundância dual de CLPs

P C G D A A C G E P C G D A A C G E
S P B I I O O B T S P B I I O O B T
U C M C H U C M C H

Entradas e saídas críticas


Comunicações do sistema

Todas funções
do CLP são
redundantes
Estrutura I/O simplex:
¾ Discretas ¾ Temperatura
4/4/2003 ¾ Analógicas ¾MarcoVibração
Antonio Ribeiro
(4-20mA) 85

CLP’s Triplo Redundantes

„ Sistema especial já pronto com 3 CLPS


„ Desenvolvido inicialmente para NASA (1970’s) e
disponível comercialmente
„ Projetado e aplicado para sistemas críticos de
segurança
„ Auto-diagnóstico extensivo
„ Chamado de tolerante à falha (ele continua
operando mesmo falha(s)
„ Atende até SIL 4
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 86

43
CLP’s Triplo Redundantes

CPU A
Entrada Saída

CPU B
Entrada Saída

CPU C
Entrada Saída

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 87

CLP’s Dual 1oo2D

„ Sistema 1oo2D (um fora de dois dual)


„ Tolerante à falha mesmo nível que TMR
„ Requer duas falhas simultâneas para falhar
seguramente ou perigosamente
„ Baseado em conceitos e tecnologias mais
recentes
„ Atende até SIL 4 (TÜV, FM)

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 88

44
CLP’s Dual 1oo2D

Circuito de CPU Circuito de


Entrada Saída

Sens Circuito de Circuito de Circuito de


or Diagnose Diagnose Diagnose
Atua
dor

Circuito de CPU Circuito de


Entrada Saída

Circuito de Circuito de Circuito de


Diagnose Diagnose Diagnose

4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 89

Manutenção do CLP
„ Verificar periodicamente os apertos dos
parafusos dos terminais dos módulos I/O
„ Verificar corrosão dos terminais de conexão
externos e internos
„ Limpar poeira que atrapalha resfriamento
„ Ter peças de reposição (módulos I/O são os
mais prováveis de falhar)
„ Manter cópia reserva do programa de
operação em disquete e papel
4/4/2003 Marco Antonio Ribeiro 90

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