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Centro Federal de Educação Tecnológica

CEFETCAMPOS
Curso
Curso de
de Instrumentação
Instrumentação –– Turma
Turma PETROBRAS
PETROBRAS

CONTROLADORES

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Junior
Junior

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Definições

Planta
Uma planta é um conjunto de equipamentos que
funcionam conjuntamente objetivando um
produto final.
Processo
É uma operação que evolui progressivamente
caracterizada por uma série de mudanças
graduais que se sucedem. É caracterizado por uma
série de ações controladas ou movimentos
sistematicamente dirigidos objetivando um
particular resultado.
“Qualquer operação a ser controlada é um
processo”
Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

1
1
Sistemas
É uma combinação de componentes que atuam
conjuntamente e realizam um certo objetivo.
Distúrbios
Um distúrbio é um sinal que tende a afetar
adversamente o valor da saída de um sistema
Ganho
Representa o valor resultante do quociente entre
a taxa de mudança na saída e a taxa de mudança
na entrada que a causou. Ambas, a entrada e a
saída devem ser expressas na mesma unidade.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

O que é o Controle Automático ?

Podemos definir Controle Automático como a


manutenção do valor de uma certa condição
através da sua média, da determinação do desvio
em relação ao valor desejado, e da utilização do
desvio para se gerar e aplicar um ação de controle
capaz de reduzir ou anular o desvio.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

2
2
Tipos de Controle

z Controle Manual e Controle Automático

z Controle Auto-operado
Controle em que a energia necessária para
movimentar a parte operacional pode ser obtida
diretamente, através da região de detecção, do sistema
controlado. Deste modo, este controle obtém toda a
energia necessária ao seu funcionamento do próprio
meio controlado.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Roteiro do controle automático


zMedida do valor atual da variável que se quer regular.
z

zFiltros de entrada
z
Sinal
Sinal
proveniente
proveniente do
do AI zAlarmes
z
transmissor
transmissor
zExtratores de raiz
z

Nelson
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Jr.

3
3
Bloco de Entrada CD 600

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Roteiro do controle automático

z Comparação do valor atual com o valor desejado.


Determinação do desvio.

Sinal
Sinal tratado
tratado Detector
Detector
Vp
Vp de
de desvio
desvio

Ações
zDireta
z

SetPoint zInversa
z
zLocal

zRemoto

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

4
4
Roteiro do controle automático

zUtilização do desvio (ou erro)


para gerar um sinal de correção.

Unidade
Unidade
de
de
Desvio
Desvio Controle
Controle
PID
PID

Kp = G .E

Ci = G.Tr.∫ e(t )dt Ações


zProporcional (Kp)
de
Cd = G.Td . zIntegral (Ci)
dt zDerivativa (Cd)

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Este é um projeto típico


de controle.
EX: CD600 SMAR

Nelson
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Moreira Jr.
Jr.

5
5
Roteiro do controle automático

Aplicação do sinal de correção ao sistema de


modo a eliminar o desvio, isto é , de maneira a
reconduzir-se a variável ao valor desejado. O
sinal de correção introduz variações de sentido
contrário ao erro

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

CONTROLE DE PROCESSO

Sistema de Controle em Malha Fechada

CONTROLADOR DISPOSITIVO DE
TERMÔMETRO AUTOMÁTICO MEDIDA DA
TEMPERATURA
VAPOR

ÁGUA VÁLVULA DE
ÁGUA
QUENTE CONTROLE QUENTE

VAPOR

ÁGUA
FRIA DRENO ÁGUA
FRIA
DRENO

Controle realimentado Controle realimentado


manualmente automaticamente
Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

6
6
FLUIDO AQUECIDO

FLUIDO A SER
AQUECIDO
VAPOR

CONDENSADO

PROCESSO INDUSTRIAL

Variável Controlada: Temperatura


Meio Controlado: Fluído
Variável Manipulada: Vazão
Agente de Controle: Vapor

Nelson
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Jr.

MALHA DE CONTROLE
LIQUIDO ENTRANDO
LIQUIDO
MISTURADOR SAINDO
SP
CONTROLADOR

VAPOR
SENSOR DE
TEMPERATURA

VALVULA

SINAL DE TEMPERATURA PARA O CONTROLADOR

ABERTA: Sistema sem realimentação (ou Feedback )


FECHADA: Sistema com realimentação

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

7
7
DIAGRAMA DE BLOCOS

Um sistema de controle pode consistir de vários


componentes, o que o torna bastante difícil de ser
analisado. Para facilitar o seu entendimento e a fim
de mostrar as funções desempenhadas por seus
componentes, a engenharia de controle utiliza
sempre um diagrama denominado “Diagrama de
Blocos”.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

ELEMENTOS DE CONTROLE
ELEMENTO
E.F.C. PRIMARIO

PROCESSO

TRANSMISSOR

C A M P O
P A I N E L

CONVERSOR CONTROLADOR

INDICADOR
REGISTRADOR
ALARME

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

8
8
Definições
Processo, Variável controlada, Set-point, Elemento
de realimentação, Variável de realimentação, Desvio
(Erro), Controlador, Variável manipulada, Elemento
Final de Controle e Pertubações.

TIC

FT
ÁGUA
FRIA

VAPOR

ÁGUA
QUENTE

Malha de Controle
CONDENSADO

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

ATRASOS DE TEMPO DO PROCESSO

Capacitância / Capacidade (volume)


TANQUE A

TANQUE B
8m

4m

tanque A: tanque B:
vol.= 100 m³ vol.=100 m³
capac.=100/8=12,5 m³ capac.=100/4=25 m³

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

9
9
Resistência (Atrasos de Tempo)
100 %
50 %
0%

ENTRADA

100 %

50 % SAÍDA
100 %
50 % 0%
0%

ENTRADA
( sem interação)
100 %
50 %
0%
SAÍDA

( com interação )

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Tempo Morto

ENTRADA

0% VELOCIDADE
100 %

WT

100 %

SAÍDA
0%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

10
10
Parâmetros de Resposta

zProcessos estáveis

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Parâmetros de Resposta

zProcessos Instáveis

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

11
11
Ações de Controle

O processamento do erro é feito em uma


unidade chamada unidade de controle através de
cálculos matemáticos. Cada tipo de cálculo é
denominado ação de controle e tem o objetivo de
tornar os efeitos corretivos no processo em
questão os mais adequados.

Existem 4 tipos de ações básicas de controle


e dois modos de acionamento do controlador.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Modos de Acionamento

Ação Direta - Dizemos que um controlador está


funcionando na ação direta quando um aumento
na variável do processo em relação ao valor
desejado, provoca um aumento no sinal de saída
do mesmo.

Ação Inversa - Dizemos que um controlador está


funcionando na “ação inversa” quando um
aumento na variável do processo em relação ao
valor desejado, provoca um decréscimo no sinal
de saída.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

12
12
Ação On-off

De todas as ações de controle, a ação em


duas posições é a mais simples e também a mais
barata, e por isso é extremamente utilizada tanto
em sistemas de controle industrial como
doméstico.

Ex:
z Termostatos em refrigeradores e aparelhos de ar
condicionado

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Ação on-off
( 2 posições - Tudo ou Nada )

ÁGUA FRIA

ÁGUA 100
QUENTE
VÁLVULA

0 FECHADA
TEMPERATURA

120 V
PARAFUSO DE 50 Hz
REAJUSTE DO VALOR DESEJADO
VALOR DESEJADO
TEMPO

Controle liga - desliga (sem histerese)

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

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13
Características do on off
z A saída do controlador assume apenas duas posições: 0
ou 100%.

z A correção independe da intensidade do desvio.

z É impossível obter um controle da variável no parâmetro


SP. O que ocorre é a manutenção da variável dentro de
uma faixa de valores. (permite o erro de off-set)

z É dotado de parâmetros ajustáveis set e reset,


característicos de pressostatos, termostatos e chaves de
nível (chaves em geral)

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Ação proporcional

Necessidade da obtenção de Onde:


uma ação cuja intensidade
MV=Saída do controlador
fosse proporcional ao
desvio. Kp = Ganho do controlador
DV = Desvio (Vp – Sp)
S0 = saída do controlador

MV = Kp.DV + S 0
VP – SP = ação direta
SP – VP = ação reversa

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

14
14
AÇÃO PROPORCIONAL

" A amplitude de correção é proporcional a amplitude do


desvio."

POSIÇÃO DA
ABRE

VÁLVULA

110 °C
OFF-SET
TEMPERATURA 100 °C

90 °C
AUMENTA

CARGA

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Ação proporcional

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

15
15
Banda Proporcional e Ganho

B
BP = 500% BP = 200% BP = 100%
100 Sp E MV
G
90

80

70 Pv
BP = 50%
60
0%

MV = Kp.DV + S 0
50

40

30

20
100
10 Kp =
0 Bp
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ABERTURA DA VÁLVULA EM %

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Banda ou Faixa proporcional

É definida como sendo a porcentagem de


variação da variável controlada capaz de
produzir a abertura ou fechamento total da
válvula.

Unidade em %

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

16
16
Ganho (Kp)

É a razão entre as variações da saída e as variações


da entrada

% Saída
Kp =
% Entrada
“Quanto menor a faixa
proporcional,
maior será o movimento da válvula
em relação ao mesmo desvio e,
portanto, mais eficiente
será a ação proporcional”.
Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

17
17
RESPOSTAS DO CONTROLADOR
INSTÁVEL
BANDA PROPORCIONAL MUITO
PEQUENA (ALTO GANHO)

VARIÁVEL
CONTROLADA

1
ESTÁVEL - SUBAMORTECIDA
SET-POINT 2
3 BANDA PROPORCIONAL
PRÓXIMA DO IDEAL

SET-POINT 1

fo
SET-POINT 2
CONTINUAMENTE OSCILANTE
BANDA PROPORCIONAL MUITO
PEQUENA SET-POINT 1

fo
2
SET-POINT 2

SET-POINT 1

fo

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

RESPOSTAS DO CONTROLADOR

Ação Proporcional 5
ESTÁVEL - SUPER AMORTECIDA
" boa estabização,... BANDA PROPORCIONAL MUITO
GRANDE (PEQUENO GANHO)
carac. indesejável
no off - set." SET-POINT 2

4 SET-POINT 1

fo
ESTÁVEL - CRITICAMENTE AMORTECIDA
BANDA PROPORCIONAL
IDEAL

SET-POINT 2

SET-POINT 1

fo

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

18
18
Exercício 1

Um sistema está sendo controlado através da


ação proporcional direta, encontrando-se
funcionando nas seguintes condições: VP = 50%;
SV = 40% e FP = 60%. Calcular a sua saída neste
instante sabendo que So é igual a 50%.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Exercício 2

Um controlador proporcional de ação reversa é


sensibilizado por um desvio que se manifesta a
uma taxa de 8%/min. Sabendo-se que a faixa
proporcional é de 20%, qual é a variação
produzida na saída do controlador ao final dos
primeiros 20 segundos?

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

19
19
Exercício 3
Seja um controlador proporcional com sua Fp ajustada em 50%,
VP = Sp = 50%, ação direta e saída igual a 12 ma. Num instante
T1, a Vp atinge 70%. Calcule a nova saída do controlador.
Vp
70%

50%

T0 t
MV

50%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Resposta

Vp

70%

50%

t
MV T0

90%

50%

MV = 90%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

20
20
Exercício 4
Seja um controlador proporcional com sua Fp ajustada em
25%, VP = SV = 70%, ação direta e saída igual a 60%. Num
instante T1, a Vp atinge 60%. Calcule a nova saída do
controlador
Vp
70%

60%

T0 t
MV

60%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Resposta

Vp
70%

60%

t
MV T0

60%

20%

MV = 20%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

21
21
Características da ação P

z A correção é proporcional ao desvio

z Existência de realimentação negativa

z Permite o erro de offset após uma variação de


carga do processo

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Ação Integral

Enquanto a ação proporcional é proporcional ao erro, a


ação integral é uma função do tempo. Assim sendo,
enquanto houver desvio, haverá correção:

t
MV (t ) = Ki ∫ DV (t ).dt + S 0 Ki ou Tr (Taxa de reset)
0 Representa o nº de vezes
que a ação integral
O operador integral repete a ação
representa um proporcional por
somatório de correções segundo
ao longo do tempo.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

22
22
Características da ação I

z Correção depende não só do erro mas também


do tempo em que ele perdurar.
z Ausência do erro de off-set.
z Quanto maior o erro maior será velocidade de
correção.
z No controle integral, o movimento da válvula
não muda de sentido enquanto o sinal de desvio
não se inverter.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Controlador P + I

t
MV = Kp.DV + Kp.Ki.∫ DV .dt + S 0 ou
0

MV = Kp.DV + Kp.Tr.DV .t + S 0

Lembrando que Tr
é a Taxa de Reset

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

23
23
Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

24
24
Exercício 5

Um controlador P + I é sensibilizado em um
determinado instante por um desvio de 10 %.
Considerando que este controlador se encontra em uma
bancada de teste (malha aberta), calcular a nova saída 5
segundos após ter sido introduzido o desvio, sabendo-se
que:

z Faixa Proporcional = 60%


z Taxa de reset = 2 rpm ( repetições por minuto )
z Ação do Controlador = Reversa
z Saída Anterior So = 12 mA
z VP > SV

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Exercício 6
Vp = 60%, Sp=50%, AI,Tr = 6 rpm, Kp = 1, tempo de duração do erro = 30s
S0 = 70%

60% 60%

50%
30s

t
MV T0

70%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

25
25
Resposta

60%

50%
30s

t
MV T0

70%

60%

MV = 30%
30%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Exercício 7
Vp = 55%, Sp=50%, AD,Ti = 1 min, Kp = 1, tempo de duração do erro = 60s
S0 = 50%
Vp

55%

50%

t
MV T0 60 s

50%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

26
26
Resposta

Vp

55%

50%

t
MV T0 60 s

60%
55%

50%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Exercício 8
Vp = 53%, Sp=50%, AI,Ti = 2 min, Kp = 2, tempo de duração do erro = 50s
S0 = 50%, Ação reversa.

53%
50%
50s

t
MV T0

50%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

27
27
Resposta

53%
50%
50s

t
MV T0

50%
44%

41.5

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Ação Derivativa

As ações integral e proporcional têm como


característica comum o fato de que para que haja
alguma correção, é necessário que haja erro. Isto
é um grande problema quando tratamos de
processos de elevado tempo de resposta e alta
capacitância.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

28
28
Ação Derivativa

A ação derivativa é Onde:


representada pela equação:
Td = Tempo derivativo
de S0= saída anterior
MV = Td . + S0
dt De/dt = Velocidade do
erro

O tempo derivativo é um parâmetro dado em


minutos. Representa quantos minutos a ação
derivativa antecipa a ação proporcional

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Resposta da ação D

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

29
29
Controlador Proporcional+Derivativa

80% VARIÁVEL
MEDIDA
1

t
20%

2 AÇÃO
DERIVATIVA
t

AÇÃO
3 PROPORCIONAL

SAÍDA DO CONTRO-
LADOR - PROP +
4 DERIVATIVA

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Características da ação D

z A correção é proporcional à velocidade do


desvio.
z Não atua caso o desvio for constante.
z Quanto mais rápida a razão de mudança do
desvio, maior será a correção.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

30
30
Observações

Como esta ação de controle depende somente da


razão da variação do desvio e não da amplitude
deste, não deve ser utilizada sozinha pois tende
a produzir movimentos rápidos no elemento
final de controle tornando o sistema instável.

Esta ação não deve ser utilizada em processos


com resposta rápida

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

P+I+D
t
de
MV = Kp.DV + Kp.Ki.∫ DV.dt + Kp.Kd . + S0
0
dt

ou

MV = Kp.DV + Kp.Tr.DV .T + Kp.Ve .Td + S 0

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

31
31
Quadro Comparativo

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

32
32
Exercício 9

Um controlador P + D é sensibilizado por um


desvio que se manifesta com uma velocidade de
20%/min. Considerando VP > SV, ação direta;
Kp = 2; KD=Td=0,25 min e So= 50%, qual a saída
do controlador 10 segundos após o início do
desvio?

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Exercício 10
Vp = 52%, Sp=50%, AI,Ti = 2 min, Kp = 2, Ve = 5%/min, tempo de duração
do erro = 50s S0 = 50%, Ação Reversa

52%
50%
50s

t
MV T0

50%

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

33
33
Estratégias de controle

Chamamos de estratégias de controle o arranjo


conveniente de controladores objetivando um controle
ótimo para um determinado processo.

z Controle Feedback
z Controle Cascata
z Relação
z Feed Forward
z Split Range
z Limites Cruzados

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Controle Feedback

Nesse tipo de regulação automática, a ação de


correção (mV) é produzida com função das
diferenças entre a variável do processo e o set-
point. A correção não mudará o seu sinal até que
o desvio não mude. A correção é cessada
quando PV=SP.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

34
34
CRITÉRIOS DE PERFORMANCE

A escolha de um critério depende do processo


em análise.

Todos estes critérios referem-se a forma e a


duração da curva de reação depois de um
distúrbio.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

SINTONIA DOS CONTROLADORES

ÁREA
MÍNIMA

A área envolvida pela curva de recuperação deverá ser


mínima. Quando esta área é mínima, o desvio
correlaciona a menor amplitude entre dois picos
sucessivos sendo 0,25. Isto é, cada onda será um quarto
da precedente.

Aplica-se especialmente aos processos onde a duração


do desvio é tão importante quanto a amplitude do
mesmo.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

35
35
PERTURBAÇÃO MÍNIMA

As ações de controle deverão criar o mínimo de distúrbio à


alimentação do agente de controle e a saída do processo. Isto
requer geralmente curvas de recuperação não cíclicas.

Este critério aplica-se a malhas de controle onde as ações


corretivas constituem distúrbios aos processos associados.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

AMPLITUDE
MÍNIMA

TEMPO

De acordo com este critério, a amplitude do desvio deverá


ser mínima. Este critério aplica-se especialmente aos
processos onde o equipamento ou o produto podem ser
danificados por desvios excessivos, mesmo sendo de pouca
duração.

Ex: Produção de alumínio, GLP e TNT

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

36
36
Controle Cascata

TIC

VP SP

FIC

FORNO

FT

FCV

COMBUSTIVEL

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

37
37
Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Seleção das Ações do Controle


Cascata e sua Sintonia

Se ambos os controladores do controle cascata tem três


ações de controle, no total teremos seis ajustes para
serem feitos - GRANDE DIFICULDADE.

z O controlador primário deve conter a ação proporcional


e a ação integral para eliminar o off-set. O uso da
derivativa depende da constante de tempo do processo.

z No controlador secundário ou escravo é padrão incluir a


ação proporcional (POUCA NECESSIDADE DE
INCLUIR A INTEGRAL)

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

38
38
Sintonia do Controlador Cascata

z Primeiro fazer a sintonia do controlador


secundário e depois do controlador primário.

1. Colocar o controlador primário em manual e


sintonizar o secundário
2. Colocar o controlador secundário em
automático e sintonizar o primário.

MUITO CUIDADO COM AS AÇÕES DOS


CONTROLADORES !!!!!!!!

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Controle de Razão (Relação)

VAZÃO
INDEPENDENTE

CONTROLADOR
DE RAZÃO

TRANSMISSORES FIC
DE VAZÃO

VAZÃO
DEPENDENTE

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

39
39
Controle Feedforward (Antecipatório )

CONTR. PROP. CONTR. (P+I+D)


DIRETO
FORNO

FT TT

AR PARA
ABRIR

TIC
C
A B

C=A+B
RELE SOMADOR

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Faixa Dividida - "Split Range"


CONTROLADOR

TIC
BULBO

Tcv1

VAPOR
REATOR

Tcv2

ÁGUA FRIA

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

40
40
Controle Seletivo ( Override )

CONTR. PROP. RELE SELETOR


DIRETO DE BAIXA PRESSÃO

PIC PIC

AR PARA
ABRIR

BOMBA

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

Controle de Limites Cruzados

LINHA DE VAPOR
PT

PIC

FIC FIC

RR

 

FT FT

COMBUSTIVEL AR

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

41
41
Controle de Nível a 3 Elementos

Nelson
Nelson Moreira
Moreira Jr.
Jr.

42
42

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