Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E
Un orgettable vibration raining
4*})
SPEC
EngEnharia, Diagnóstico e Manutenção, Lda
Médias 116
Manutenção Correctiva
A manutenção correctiva é também conhecida por "manutenção
após avaria" e outras designações comuns. Consiste na prática de
deixar as máquinas funcionar até ocorrer uma avaria, ao contrário
de tomar medidas preventivas.
Manutenção Preventiva
A manutenção preventiva é também conhecida por uma variedade
de designações: "manutenção planeada", "manutenção
programada", "manutenção histórica" e outras.
Operating Hours
.0
•
•
•
• •
2 • •
• •
o- •• ••
• •• .• • . 9
•• ••-
• ••
••
Operating Hours
e Reiated Random
Total = 11% Total = 89%
Manutenção Predictiva
Do mesmo modo, a manutenção predictiva também é conhecida
por diversas designações - a mais comum é "manutenção
condicionada". Neste caso, a filosofia é:
Manutenção Proactiva
Mais uma vez, a manutenção proactiva também é conhecida por
diferentes designações, incluindo "manutenção de precisão" e
"manutenção baseada na fiabilidade". A sua filosofia é:
Em Conclusão
Um programa de manutenção adequado incidirá na detecção e
diagnóstico de avarias e na análise da causa das mesmas. Tudo
começa com uma formação adequada - pelo que está, desde já,
no bom caminho! No entanto, necessitará de aprender como
implementar um programa de manutenção correcto, como mantê-
lo e optimizá-lo com base nos seus sucessos e fracassos.
Introdução
Esta secção tem como objectivo dar-lhe uma panorâmica geral da
monitorização da condição. Discutíremos os objectivos da
monitorização da condição e os requisitos envolvidos na realização
de um programa de monitorização da condição.
Vamos começar por descrever o termo "monitorização da
condição". Conforme o prOrio nome diz, é a arte de monítorizar a
condição do equipamento, de modo a determinar se a saúde da
máquina está estável ou se está a deteriorar-se. Mas, não
confundir com o termo "manutenção predictiva". Monitorização da
condição tem a ver com a determinação do estado e performance
da máquina. Ambas são muito importantes. Contudo, o modo
como essa ínformação é usada no processo de tomada de decisões
na produção e na manutenção é um outro assunto - que também
abordaremos.
Paragens
Quando uma máquina avaria, pode implicar a paragem da
produção. O tempo de paragem pode ser incrivelmente oneroso.
Perdas de produção e produtos defeituosos (e desperdícios)
diminuem drasticamente os lucros de uma organização.
Avarias Secundárias
Avarias secundárias podem ocorrer. Em vez de substituir apenas
um rolamento, poderá ser necessário substituir todo o rotor. Os
custos podem derrapar. O tempo de reparação é mais longo,
resultando num tempo de paragem maior e em custos de
manutenção mais elevados.
Segurança
Quando uma máquina se avaria, a segurança pode ficar
comprometida.
Menos Sobressalentes
Quando uma máquina avaria, os
sobressalentes deverão estar disponíveis
para permitir a reparação. Os sobressalentes
exigem armazenagem e a sua compra
antecipada de modo a prever a ocorrência
de avarias. A armazenagem e gestão de
sobressalentes é bastante onerosa.
Por conseguinte, se conseguirmos avaliar o risco de avaria:
• Podemos planear o período de paragem de um modo mais
efectivo de um ponto de vista económico.
• Os sobressalentes podem ser encomendados e o trabalho
organizado. Conseguimos isto através de uma monitorização
apropriada.
• Se conseguirmos aumentar também a fiabilidade, as
máquinas não irão sofrer avarias com tanta frequência.
• Se conseguirmos que a máquina atinja o seu tempo de vida
útil inicial, conseguimos o retorno de investímento ideal e
mantemos os custos de manutenção no mínimo possível -
aumentando os lucros da empresa.
• Podemos alcançar estes objectivos através de equilibragens e
alinhamentos de precisão e outras actividades.
Então, o que é que se faz na monitorização da condição? Existem
diferentes testes que podem ser realizados. E apesar de termos
mencionado apenas as máquinas rotativas, obviamente que a
manutenção abrange todo o tipo de equipamentos.
Análise de Vibrações
Vamos primeiro rever o que se trata na análise de vibrações.
Todas as máquinas rotativas, tais como: bombas, ventiladores,
turbinas e compressores, vibram. O nível e a forma das vibrações,
dão-nos informações sobre a condição interna dos seus
componentes.
Se fizermos recurso a equipamento electrónico para medir as
vibrações, podemos monitorizar os seus níveis e analisar as suas
formas. De um modo geral, se os níveis aumentarem e as formas
se alterarem, não detectamos apenas a existência de um
problema, mas, podemos diagnosticar qual o tipo de problema.
Existem vários tipos de avarias
que podem ser detectadas. A
forma da vibração pode indicar-
nos se a máquina está
desequilibrada ou desalinhada.
problema de modo a
ROOT CAUSE
determinar a sua severidade,
análise da causa do problema ANALYSIS
de modo a determinar o que
DETECTION
info@mobiusinstitute.org Copyright C) 2005 Mobius Insi
Document ID: TCM 2204
Página 18 Capítulo 2 - Monitorização da Condição
Manual do Curso
Detecção
A primeira tarefa do software de monitorização da condição é de
detectar se a máquina tem um problema. A menos que estejamos
a falar de um software de diagnóstico pericial, o software irá
comparar os níveis de vibração medidos com um conjunto de
valores limite definidos a priori. É então, tarefa do Técnico, o
estudo do "relatório de excepções" de modo a determinar quais as
máquinas que possivelmente terão um problema. Assim se inicia a
fase de análise.
Análise
Ao estudar os espectros e os sinais no tempo das vibrações, e
ainda as curvas de tendência e a comparação com o histórico
disponível, é possível saber se existe algo de errado com a
máquina e qual a sua severidade. Pode-se então efectuar um
relatório para _aimanutenção, recomendando as acções a
desenvolver.
Verificação
Finalmente, uma vez que a máquina tenha sido reparada,
efectuamos medições adicionais de modo a garantir que o
problema foi resolvido, que a reparação foi realizada com sucesso
e que a máquina não apresenta mais problemas. Esta é a fase de
verificação.
Conclusão
A análise de vibrações tem vindo a ser usada desde há vários anos
e existem inúmeras empresas, consultores, organismos •
governamentais e universidades, que procuram novas maneiras de
melhorar as tecnologias e ferramentas usadas pelos Técnicos e
Analistas.
Análise de égeos
As máquinas rotativas necessitam de uma lubrificação correcta. No
entanto, ficaria espantado com a frequência com que lubrificantes
errados ou contaminados são utilizados. O resultado é o aumento
do desgaste e a ocorrência de avarias nas máquinas.
Existe também um factor económico - os lubrificantes são caros,
tanto a sua aquisição, como a sua remoção. Muitas vezes, um
lubrificante em perfeitas condições é mudado, aumentando
desnecessariamente os custos de manutenção.
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Docurnent ID: TCM 220405
Capítulo 2 - Monitorização da Condição Página 19
Manual do Curso
De modo a evitar este desperdício, são realizados testes aos óleos
e massas lubrificantes. Estes testes indicam-nos se os lubrificantes
podem continuar a desempenhar o seu papel (está o conjunto de
aditivos correcto, etc.), se existem contaminações e se existem
partículas metálicas ou outras, que possam indicar um desgaste
precoce da máquina.
No entanto, é necessário ter em conta que a maior parte dos
testes de análise a óleos são incapazes de detectar partículas de
desgaste - os espectrómetros não conseguem a detectar partículas
com menos de 10 pm. Vamos ver mais adiante que são
necessários testes específicos para detectar partículas de
desgaste.
Muitas das empresas que comercializam lubrificantes, também
fornecem "gratuitamente" serviços de análise. Apesar destes
testes serem importantes, é necessário conhecer as suas
limitações. Existem inúmeras histórias de máquinas que
avariaram, apesar das análises de amostras dos seus óleos terem
sido dadas como "limpas".
Análises típicas a óleos usados incluem as seguintes:
• Viscosidade por cilindro vibrante.
• Viscosidade em banho de óleo.
• Espectrómetro por Rotating Disk Emission (análise
elementar).
• Espectrómetro FTIR.
• Número ácido total.
• Número básico total.
• Em água pelo Teste Karl Fisher.
• Em água pelo Test Crackle.
• Contagem de partículas.
A Internet
Obviamente que uma abordagem ao futuro, não pode passar sem
uma menção à Internet. Quando se tem um sistema de
monitorização permanente automatizado, capaz de detectar
problemas e, em alguns casos, de os diagnosticar, e quando a
manutenção e a produção, localizadas remotamente, estão
envolvidas, então, a comunicação torna-se num assunto
importante. Daí a importância da Internet.
A maioria dos sistemas são actualmente capazes de gerar e-malls.
E alguns são mesmo capazes de gerar web sites; permitindo aos
utilizadores aceder a uma vasta quantidade de informação com
recurso apenas a um simples browser. Correio electrónico, pagers
e assistentes de dados pessoais, garantem que a informação chega
Resumo
O objectivo é a redução dos custos de operação da empresa (ou o
aumento dos lucros), através da diminuição dos custos de
manutenção e da minimização dos tempos de paragem (e perdas
de produção). Tal é conseguido através do aumento da fiabilidade
dos equipamentos e da recuperação do controle no programa de
manutenção.
Este objectivo é alcançado através da implementação das
alterações necessárias, de modo a garantir uma maior fiabilidade
dos equipamentos. Em primeiro lugar, é necessário saber porque é
que o equipamento falha - elevados níveis de vibração (incluindo
desgaste) devido a desequilíbrios, desalinhamentos e
ressonâncias; lubrificação desadequada e lubrificantes
contaminados; reparações e sobressalentes de baixa qualidade;
problemas de projecto e fabrico das máquinas; etc.
Também monitorizaremos as máquinas para detectar problemas
na sua "infância", de modo a planear as acções de manutenção
necessárias de um modo economicamente eficaz.
Estes objectivos podem ser atingidos. Eles têm vindo a ser
alcançados, a diversos níveis, por diversas indústria em todo o
Mundo. Necessita do empenho da administração, formação
adequada e um elevado nível de dedicação
O que é a Vibração?
Quando medimos as vibrações numa chumaceira de uma máquina,
estamos de facto a medir a resposta da chumaceira às forças
geradas no interior da máquina. Estas forças estão relacionadas
com todos os componentes rotativos da máquina: o veio, os
elementos rolantes dos rolamentos e as pás da turbina do
ventilador, mais as vibrações vindas das máquinas e processos
circundantes.
Se o impulsor estiver desequilibrado, conseguirá vê-lo na vibração
medida. Se os diversos componentes estiverem desalinhados,
conseguirá vê-lo na vibração medida. Até se a máquina não estiver
devidamente apertada à fundação, a primeira vibrará e conseguirá
vibração medida.
Assim, conc' , ímos que, se medirmos as vibrações e se as
analisarmos um olhar atento, conseguiremps descobrir se
existe algo de com a máquina.
Mas, como é que sabemos que as vibrações deverão mostrar? As
máquinas existem em divers formas e tamanhos. Existem, no
entanto, um conjunto de regras
• Primeiro, existe um número de fc. mas de onda que será
capaz de reconhecer. Se a máquina es`,- !ver desequilibrada, a
vibração altera-se de uma determinada Se houver
um problema nos rolamentos, também se alterará, mas de
um modo diferente.
• Segundo, reparou no uso da palavra "alteração"? Bem, à
medida que a condição da máquina se degrada, os níveis e
as formas de onda das vibrações também se alteram. O nível
de vibração, geraimente, aumenta e a forma de onda pode
alterar-se de diversas maneiras.
Compreender as Vibrações
De modo a realmente compreender o que há de errado - numa
máquina, necessitamos de estudar as vibrações mais de perto.
Mas, como fazer? Como é que as vibrações se parecem?
Há medida que um veio roda numa máquina, num motor, por
exemplo, geram-se vibrações. Se os rolamentos não tivessem
atrito, não haveria carga, se estivesse perfeitamente equilibrado e
alinhado, e não houvesse gravidade, então, talvez não vibrasse.
No mundo real, todas as máquinas vibram.
Para uma máquina vibrar, têm de existir forças internas. Essas
forças podem ser devido a desequilíbrios, desalinhamentos, veios
empenados, desapertos, atritos, problemas eléctricos e outros
factores. A vibração que nós medimos é devida, por um lado, à
magnitude dessas forças, e por outro lado, à massa, rigidez e
amortecimento da máquina.
Para tentarmos compreender melhor as vibrações, devemos ver as
coisas do ponto de vista da máquina. Está correcto abordar o
movimento harmónico simples e a rigkiez e assim por diante, mas
pensamos que é necessário abordar o básico. Vamos ver dois
exemplos.
Primeiro, imagine urn:-4 nova
com oito pás. Com ventoinha ligada, se
puser a sua rr',r motor, poderá não
sentir gran..3c coisa - vamos assumir que
não nada (é uma excelente
ven.to ;nha!).
amos agora alterar o sistema. Vamos
adicionar um peso a uma das pás.
Colamos a cabeça de um alfinete a uma
pá. Ligamos novamente a ventoinha, de modo a rodar uma
rotação por segundo. Com a adição de um peso tão pequeno, acha
que sentirá alguma coisa? É provável que não (a menos que tenha
posto muita cola!).
Ou seja, a massa de desequilíbrio é desprezável em relação à
massa da ventoinha, e a velocidade de rotação do veio não é
suficientemente alta para gerar elevadas forças centrífugas.
Period
Frequency = ilPeriod
Introdução da "Amplitude"
O próximo termo que vamos examinar é a "amplitude". A
amplitude revela-nos a severidade da vibração. A amplitude é igual
à altura dos ciclos. Se colocarmos duas moedas na pá da
ventoinha e voltarmos a marcar o nosso gráfico com a mesma
escala, a altura do gráfico será muito maior.
Introdução da Fase
Vamos agora aprender acerca da fase. O assunto da fase tem
causado queda de cabelo e envelhecimento prematuro a muita
gente, mas, acredite que não é assim tão difícil de perceber!
Nota: Neste exemplo, não esperamos que siga o exemplo
com ventoinhas - use apenas a sua imaginação.
Voltando ao nosso exemplo com a ventoinha. Vamos arranjar uma
outra ventoinha. Meta a mão no seu bolso e retire outra moeda -
desta vez, uma moeda de níquel - e cole-a a uma pá na nova
ventoinha. Coloque as duas ventoinhas lado a lado, rode as pás
manualmente de modo a que ambas moedas fiquem na posição
superior e ligue as ventoinhas ao mesmo tempo. Como são
ventoinhas boas, irão acelerar até à velocidade de rotação nominal
ao mesmo tempo.
Agora coloque a sua mão esquerda numa ventoinha e a sua mão
direita na outra ventoinha. Consegue sentir ambas ventoinhas a
pulsar. E esta agora, estão ambas a pulsar em simultâneo; ambas
atingem o seu pico ao mesmo tempo. Ambas puisam em cada
segundo. Diz-se que as duas ventoinhas estão "em fase".
Medindo Vibrações
Até agora, temos "medido" as vibrações com recurso à nossa mão
(e à nossa imaginação) - colocámos a nossa mão na ventoinha de
modo a sentir a vibração. O nosso exemplo demonstrou como o
nível de vibração se altera ao longo do tempo. Mas, de facto,
existem três características possíveis que nós podemos medir.
Introdução do "Deslocamento"
Vamos agora usar um exemplo ligeiramente diferente. Por
enquanto, vamos apenas observar um veio a rodar, e não uma
ventoinha. O ponto vermelho indica o ponto em que a nossa
massa de desequilíbrio (a moeda) foi colocada.
Em primeiro lugatyà medida que imaginamos o veio a rodar,
iremos ver que ele se moVrmenta idara cima e para baixo. Então,
pensamos que se tivermos uma maneira de medir a distância
entre um ponto de referência e o veio, iríamos ter o mesmo
padrão sinusoidal.
INSTItUTÉ
Copylight (c) Inetilmte
www.mobilsinsithsteorp Fan ;11 SPr,
Introdução da "Velocidade"
Vamos considerar novamente o nosso veio. Observando o seu
movimento vertical, a partir da posição inferior, o movimento
vertical do veio acelera rapidamente, passa pelo ponto central à
velocidade máxima, e começa a desacelerar à medida que se
aproxima do ponto superior. Estamos agora a observar a
velocidade do veio.
Introdução da "Aceleração"
Já vimos o deslocamento e a velocidade, e como ambos se
relacionam. Vamos agora ver a aceleração.
Se observar o movimento vertical do veio, conseguirá ver que
desde o repouso no ponto inferior, terá de acelerar de modo a
atingir a velocidade máxima no ponto central, desaceierando de
seguida até ao repouso no ponto superior.
""):
1N 'TITUTE
Copyright (c) 2(XZ solbárs Institsste
wwinowemblusànstitute.org
Acceleration
gj Acceleration
Velocity
Introdução do Espectro
Vamos voltar à nossa forma de onda do sinal no tempo e vamos
considerar outro modo de representar esta informação. Nós
sabemos que existe um sinal na forma de onda, que é uma onda
sinusoidal pura, à velocidade de rotação.
11 1 1 11 1 111
5 6 7 8 9 10
Frequency (Hz)
7 8 O 10
Frequency (Hz)
8 9 10
Frequency (Hz)
Amplitude
6•
NdANWtNA
5
4
11 , 1 1 1
5 6 7 O 9 10
Frequency (Hz)
Amplitude
6-
5-
O
7 8 9 10
Frequency (Hz)
leeelleg
."11r Frequency
Amplitude Ir"lh
pr
~i
Spectrum
Time
Waveform
Revisão
Vamos apenas rever os pontos importantes. O primeiro é que cada
componente rotativo será responsável pela geração de um ou mais
sinais a uma determinada frequência, amplitude e fase.
A combinação de todos os sínais (que podem ser medidos num
determinado ponto da máquina) contribuem para a formação da
forma de onda do sinal no tempo. A forma de onda pode mesmo
incluir ruído, vibrações provenientes de outras máquinas e sinais
que são simplesmente gerados devido ao modo como os sinais se
misturam.
Podemos decompor qualquer forma de onda de sinal no tempo
num número "ínfinito" de sinais puros individuais, cada qual com
uma frequência, amplitude e fase. Podemos representar esses
sinais indivíduais como um espectro.
Cada línha num espectro representa um sinal individual. A altura
da linha representa a sua amplitude, e a sua posição ao longo do
eixo das abcissas (eixo-x) representa a sua frequência.
A frequência pode ser representada por um valor absoluto,
tipicamente em Hz (Hertz ou ciclos por segundo) ou CPM (ciclos
por minuto) - sendo CPM, o maís comum nas nossas aplicações.
Em vez de representarmos a frequência em CPM no espectro,
podemos também dividir todas as frequências pela velocidade de
rotação da máquina. A unidade passa a ser "ordens". Assim, a
linha do espectro à velocidade de rotação da máquina é a "la"
ordem.
• 1 •
6 7 8 9 10 11 12
Frequency (orders)
7 8 9 10 11 12
Frequency (orders)
4 8
E; 13 11 1:
Frequency (orders) Frequency (orders)
Componentes de Transmissões
Existem diversos componentes mecânicos que são usados para
alterar (transferência de potência) a velocidade de uma máquina.
Dois desses componentes comuns são as caixas de engrenagens,
que podem variar em tamanho, forma e configuração, e as
transmissões por correias.
No nosso primeiro exemplo, tínhamos uma caixa de engrenagens
com uma redução bastante simples que reduzia a metade a
velocidade. A razão de velocidades da caixa de engrenagens (ou
da correia de transmissão, acoplamento viscoso, ou outro
componente de transmissão) é normalmente referida como
accionamento: accionada. No nosso exemplo era de 2:1. Se a
entrada da caixa de engrenagens fosse 2.000 CPM, a saída da
caixa de engrenagens seria de 1.000 CPM.
Na análise de vibrações, é necessário determinar a razão de
velocidades de componentes como: caixas de transmissão,
correias de transmissão, correntes de transmissão, acoplamentos
viscosos e outros meios de transmissão. Consegue fazê-lo através
da determinação das velocidades de entrada e de saída (com
recurso a uma lâmpada estroboscópica, por exemplo) ou através
de informação mecânica do componente e calcular
subsequentemente a razão.
Vimos que podemos referir-nos a mudanç.: em
termos de entrada:saída. Por exemplo, 1:4 será um
acelerador com a saída quatro vezes mais rápida que a entrada.
Existe uma frequência característica fundamental que será
necessário calcular: a frequência de engrenamento. A frequência
de engrenamento é o número de
dentes da engrenagem
multiplicado pela velocidade de
rotação de veio.
Então neste exemplo temos 12
dentes na entrada e 24 dentes na
saída. A frequência de
engrenamento é 12 vezes a
velocidade da entrada, ou 24
vezes a velocidade da saída.
35 teeth
27 teeth
72692 CPM
4846 CPM
15 teeth
2692 CPM
O Nosso Exemplo
Muito bem, pegámos na nossa máquina e substituímos a caixa de
engrenagens de um andar por uma caixa de engrenagens de dois
andares. Vamos calcular as frequências de engrenamento. Os
detalhes desta máquina são: turbina de arrefecimento do motor
com 8 pás, impulsor do compressor com 12 pás, pinhão de
entrada com 43 dentes e 17 dentes no veio intermédio, 34 dentes
na segunda engrenagem do veio intermédio e 19 dentes no pinhão
de saída.
Vamos tornar o motor, a nossa referência. Considerando a
primeira frequência de engrenamento, a velocidade do veio
intermédio será: 43/17=2,592X. A frequência de engrenamento é:
43X
A próxima razão de engrenagem é 34/19=1,789X. No entanto, a
entrada desse par de engrenagens é 2,529X, sendo o veio de saída
2,529x1,789=4,524X. Com 34 dentes no veic
frequência de engrenamento será 34x2,529X=85,986X.
Se considerarmos as 8 pás na turbina do motor e as 12 pás no
impulsor do compressor, as frequências características são 8X e
(12x4,524)=54,288X.
Vamos agora ver tudo isto no nosso espectro. O nosso espectro
tem agora de ir até 90X por causa da elevada velocidade da
frequência de engrenamento do veio intermédio.
.11 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 1
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 80 90
Frequency (orders)
Sinais
Até agora, estudámos a introdução às formas de onda e espectros.
Aprendemos também a observar o que interessa em espectros
obtidos em máquinas. Vamos agora ver como os sinais se
misturam e como a frequência e a amplitude da forma de onda
afectam o espectro.
Mudandco a Frequência
O que acontece quando mudamos a frequência? O que esperamos
que aconteça? As ondas juntam-se e o pico no espectro
movimenta-se para a direita indicando uma frequência mais
elevada.
F, 104 H, ¡I
Existe uma designação para uma série de picos como esta, que
são múltiplos inteiros de uma frequência. São chamados
"harmónicas". Irá ver frequentemente harmónicas na análise de
espectros e a maioria dos softwares de análise de vibrações
incluem ferramentas que permitem seleccionar a frequência
fundamental e saber se os picos existentes são múltiplos dessa
mesma frequência.
Neste exemplo, podemos ver as harmónicas ímpares que são
produzídas pela onda quadrada. Irá ver isto diversas vezes em
análise de vibrações em máquinas, quando, por exemplo, uma
máquina vibra, mas os extremos dos seus movimentos estão
restringidos (ou cortados), por exemplo, quando existe desaperto.
No entanto, normalmente, não iremos ver ondas quadradas puras.
Haverão transientes quando o impacto ocorre e ambos
movímentos para cima e pará baixo não estão restringidos (apenas
o movimento para cima, por exemplo). A forma da onda altera-se
e o espectro apresenta harmóniças de todos os múltiplos, pares e
ímpares.
Onda Cortada
Vamos ver esse fenómeno mais de perto.
Sek.
a.15nnel Amplitude
iFundarnental4
immisec]
"
SitY5,.VE
Irr..145
traé,
Squam wave
i ncPillii -
apped {48Ve
i ; E
ffl+ t ' fl
rdent
1.
fili
,45dulabon
Beaing
-2
-4.
-5
i
O 05
,. j 1 Ifi
i ji 1
025 02
,
45
34
`->
500 000 1 5k
L ■n c. ree,
H+Ikrxf 111,
Transientes
Neste exemplo, simulámos a ocorrência de um transiente. Um
transiente é um aumento muito acentuado de amplitude, seguido
de um decréscimo igualmente acentuado de amplitude, por vezes
seguido de alguma ressonância.
.Learubiter ,g§
. 111111111:ff"1::::i 11111V
125,1, Ia 5X) Ampkude: 1016 mrnic.ec
INIIIE111110111 II1
EMINI
111 111111111111
A música e a conversa do locutor estão sobrepostos - ou
modulados - na frequência portadora.
11111
111W111911111111
1F 11111
M11111 hlh111M l MIKEIMIS
Lin Orders
Frequências de Batimento
Outro fenómeno interessante e comum em análise de vibrações
em máquinas é as frequências de "batimento". Já esteve, alguma
vez, num avião de dois reactores em que a velocidade de rotação
de ambos é ligeiramente diferente? Consegue-se ouvir um ruído de
batimento de baixa frequência.
Este fenómeno ocorre sempre que
existam dois sinais com frequências
próximas uma da outra. Existem
situações em que, ou duas máquinas
instaladas lado a lado rodam à mesma
velocidade, ou quando duas
frequências dominantes estão
separadas por aiguns Hertz uma da
outra. O resultado é o ruído de
batimento.
Podemos ver que a forma de onda
parece-se com um sinal modulado -
mas não é.
Neste caso, as duas amplitudes são
iguais, pelo que se cancelam. Na
1 realidade, esta situação é rara.
Geralmente, os dois sinais que
originam o batimento têm amplitudes diferentes, não se
cancelando um ao outro.
Nível Global
O "nível global" é o valor eficaz (RMS) do sinal. O valor eficaz tem
sido usado na medição de vibrações desde há muitos anos. Antes
da portabilidade dos analisadores de vibrações (hoje em dia,
colectores e dados), o nível global era o parâmetro de medição
mais comum. Ainda hoje, muitas empresas compram um simples
"medidor" de vibrações para medir, visualizar e armazenar o nível
global. É um guia prátíco para o nível de vibrações. Em geral, à
medida que a condição da máquina se deteriora, o nível global
(valor eficaz de vibração) aumenta.
O nível global é normalmente calculado, tendo em consideração, a
vibração na gama de frequência dos 10 Hz aos 1.000 Hz, apenas.
Deste modo, é possível utilizá-lo como uma referência para
comparação.
Em algumas aplicações, o nível global não é relevante. Por outro
lado, o nível de pico ou o nível pico-a-pico é usado, como um valor
escalar, para descrever a condição da máquina. Isto é
particularmente verdade em máquinas com chumaceiras de atrito,
onde são realizadas medições de desiocamento.
Infelizmente, o valor eficaz não nos diz muito acerca da máquina e
é bastante sensível aos sinais mais dominantes; tipicamente a 1X.
É praticamente impossível saber o que está errado na máquina e
não é muito sensível a alterações em sinais de baixa amplitude. É
mais uma ferramenta de detecção que uma ferramenta de análise.
Outros Parãmetros
Durante muitos anos, tem-se também desenvolvido parâmetros
"escalares" (número único) orientados para dados de alta
frequência, essencialmente para indicar a condição de rolamentos.
Estes parâmetros incluem: "BCU", "Spike Energy", "SEE", "HFD",
"Shock Pulse" e outros. Não entraremos em detalhes em relação a
estas medições neste manual; deverá consultar o manual do seu
equipamento (ou os fabricantes, se ainda não adquiriu um
equipamento) de modo a aprender com realizar as medições e
quais as respectivas limitações.
Actualmente, podemos calcular estes parâmetros "passíveis de
análise de tendência" de diversas maneiras. Podemos medir o nível
global e o parâmetro de "condição de rolamentos" com o colector
de dados, ou, podemos extrair os parâmetros a partir do espectro
(com recurso a software) para realizar a análise de tendência e a
comparação com alarmes.
Estes parâmetros incluem o factor de crista (nível pico a dividir
pelo valor eficaz), o nível máximo numa "banda" de frequência
definida pelo utilizador (e muitos outros parâmetros calculados a
partir de uma banda de frequência) e nível de severidade
(calculado por um software pericial).
Na maioria dos casos, estes parâmetros são usados para chamar a
atenção para uma máquina que poderá ter um problema. Poderá
então, analisar o espectro, o sinal no tempo e outros dados
disponíveis, de modo a determinar a condição da máquina e a
severidade da falha, caso esta exista.
Introdução ã Análise
Deverá possuir agora, uma boa compreensão de formas de onda
de sinais no tempo e espectros. Deverá também ter adquirido os
conhecimentos básicos acerca da fase, harmónicas (impactos) e
bandas laterais (modulação). Vamos agora rever como é que este
conhecimento pode ser aplicado na monitorização da condição.
A sua tarefa será recolher dados de vibrações em máquinas
periodicamente. As máquinas mais importantes serão medidas
mensalmente, enquanto que, as menos importantes serão apenas
monitorizadas trimestralmente.
Terá de ser capaz de rever os espectros e as formas de onda dos
sinais no tempo, de modo a qualqw-!, - LipC, de
avaria nas máquin- - dvarias poderão incluir: desequilíbrio,
desalinhP--.w, desgaste em rolamentos, desaperto em
rolamentos, problemas eléctricos, desapertos, desgaste nas pás
das bombas, desgaste nas pás de ventiladores, problemas de
engrenamentos e muitas outras falhas.
As boas notícias são que existem quatro tipos de avarias que são
mais comuns que todas as outras. Em aiguns círculos, estas são
referidas como o "grande quatro". São: o desequilíbrio, o
desalinhamento, o desaperto e os problemas em rolamentos.
Poderá, então, focalizar-se no estudo destas avarias, antes de
abordar as demais.
De modo a diagnosticar avarias em máquinas, necessitará de
estudar os espectros e as formas de onda dos sinais no tempo.
info@mobiusinstitute.org Copyright (ç) 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Pá ina 60 Capítulo 3 Princípios Fundamentais de Vibrações
Manual do Curso
1.102
DANGEROUS
0.709
0.441
11111~11111111111111111111111111111111 0.280
alerMEMINI~111111111111111111 ~
STILL PERMISSABLE
111111 0.177
0.110
AC EPTABLE
0.071
0.044
0.028
GOOD
0.018
0.28 0.011
m mr's uns mis rins
CLASS 1 CLASS 2 CLASS 3 CLASS 4
31-J414-89 1420
18440V-88 1129
1044OV.88 1290
04-CCT-88 1426
23-SEPS8 1147
01-SEP-88 0822
400 900 1290 1600 2000
Frecpercy in
OVERALL VALUE
10
FAULT
ALERT
Date, 10-NOV-88
100 120 140 160
Tinne: 12:00:48
Days, n 1 Arma, 9.721
On/off
Speed
INST1TUTÉ
tc,right (c) 2005 Moteus Irestituto
www.mabiclomtitute.rg
Ma:‹ veiodtv
Acteleration
Velotity
1.3i,,pf.:c.,ent
1,000
Displacement:
100 When the speed is less than
Displacement (mils p
1000 CPM and the machine
10 has journal bearings
EU 1 .0 Velocity:
(mils pp) When the speed is between
(ips)
(g) 0.1
600 CPM and 120,000 CPM
Velocity ips)
Acceleration:
.01 When the speed is areater
Acceleration (g) than 60,000 CPM
.001
.0001
1 1 100 1,000 Hz
.6 60 .6 6,000 60,000 cpm
FREQUENCY
V
D= 0.3187 = 0.71671
A D = Displacement in(pk-pk)
V= 0.225 7 = 3.14 f D
V = Velocity in/s(pk)
A = Acceleration in/s2 (rms)
f = Frequency Hz
A= 14.0 f2 D = 4.44 f V g = Gravity = 386in/s 2
Tipos de Transdutores
Deverá agora ser capaz de entender a diferença entre aceleração,
velocidade e deslocamento. Vamos agora abordar os diferentes
tipos de transdutores indicados para cada tipo de medição e
explicar onde é que cada um deles deverá ser usado.
Transdutores de Deslocamento
Os transdutores de deslocamento medem o movimento relativo
entre o veio e a extremidade do sensor. Deste modo, em vez de
serem montados no exterior da chumaceira, são instalados no
interior da mesma, sendo necessariamente instalados
permanentemente.
Os transdutores de deslocamento são normalmente usados em
monitorização permanente (protecção da máquina) de máquinas
com chumaceiras de atrito, como turbinas, bombas e ventiladores
de grandes dimensões. Contudo, é normalmente possível ligar um
colector de dados portátil às saídas analógicas de modo a realizar
espectros "normaís" e análises de tendência.
Os transdutores de deslocamento são designados por sondas de
corrente de Eddy (ou de Foucault). Também são chamados de
sondas sem contacto e comercialmente, por sensores de
proximidade. Todos são baseados no mesmo princípio.
Existem três componentes: um oscilador, uma sonda e um cabo
entre ambos. O oscilador é alimentado por uma tensão,
produzindo um sinal RF. Esse sinal é transmitido, através do cabo r
à sonda. Um enrolamento, no interior da ponta da sonda, funciona
como uma antena e irradia a energia de elevada frequência para o
gap (espaço entre a extremidade da ponta da sonda e o veio) -
info@mobiusinstitute.org Copyright C) 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 4 - Medição de Vibrações Pág na 71
Manual do Curso
criando um campo magnético. Qualquer material condutor dentro
do campo magnético írá absorver a energia - criando correntes de
Eddy no material (veio), daí o nome da sonda.
A absorção da energia magnética causa a redução do sinal de
saída da sonda proporcionaimente à distância do gap. Deste modo,
à medida que a distância entre a sonda e o veio se altera
dinamicamente, assim se altera o sinal de saída da sonda.
O oscilador funciona então como um "desmodulador" e "detector",
tendo duas saídas. A saída dinâmica (AC) produz a forma de onda
do sinal no tempo, a partir da qual calculamos o espectro e o nível
global. A saída em tensão DC é proporcional à distância média do
gap. Este sinal é usado também em sistemas de monitorização da
condição para determinar a localização relativa do veio em relação
à chumaceíra.
Normalmente, uma medição do gap é obtida quando o veio está
em repouso e posteriormente, à medida que a máquina (o
exemplo típico é uma turbina) acelera para a velocidade
o gap é monitorizado. A partir desta informação, podemos detectar
atrito em veios e produzir um "díagrama de linha central".
Na maioria das turbinas, dois sensores de proximidade são
instalados na chumaceira, a 90 0 . Isto permite ao Analista verificar
exactamente como é que o veio se movimenta dentro da
chumaceira.
Os diagramas de órbitas são normalmente utilizados para
representar este movimento. O Analista experimentado pode
detectar desequilíbrios, desalinhamentos e muitas outras avarias.
Fracturas no veio podem ser detectadas deste modo, uma vez que
a dinâmica do veio se altera. Existem softwares avançados que
monitorizam a globalidade do movimento dinâmico do veio,
através da examinação de todos dos sensores de
proximidade e também de acelerómetros moracK,
chumaceiras, se estes existirem.
Vantagens:
• Resposta a baixa frequência (até 0 Hz ou DC).
• Medem o desiocamento relativo do veio em relação à
chumaceira.
• São fíáveis (quando instalados correctamente).
Desvantagens:
• São difíceis e caros de instalar.
• Não podem ser usados para medições de alta frequência.
• A sua calibração (determinação da razão entre a tensão de
saída e o deslocamento existente) depende do material do
Transdutores de Velocidade
Apesar de analisarmos frequentemente dados de vibração em
unidades de velocidade, normalmente não utilizamos transdutores
de "velocidade" nas medições. No entanto, os transdutores de
velocidade continuam a ser usados na Indústria, pelo que iremos
agora abordar o seu princípio, vantagens e desvantagens.
O "sensor de velocidade electrodinâmico" é basicamente um íman
suspenso, montado entre uma mola e um amortecedor. Um
enrolamento envolve o íman. À medida que o corpo do transdutor
vibra, o íman mantêm-se estacionário devido à inércia. Assim,
tem-se o movimento do íman dentro do enrolamento, gerando
electricidade proporcional à velocidade da massa.
A construção do transdutor pode também incluir um enrolamento
ligado a uma massa, rodeado por um íman estacionário. O
resultado é o mesmo; electricidade é gerada quando existe
movimento relativo entre o íman e o enrolamento.
Vantagens:
• Não necessita de alimentação externa - gera electricidade.
• O sinal de saída é elevado.
• É fácil de usar - não é muito sensível a problemas de
montagem.
• Pode operar a temperaturas elevadas.
Desvantagens:
• Não é indicado para medições de baixa ou alta frequência.
• É sensível a mudanças de temperatura.
• Uma vez que inclui componentes móveis, está sujeito a
desgaste.
• Tem grandes dimensões.
• Pouco preciso, devido a uma baixa razão sinal/ruído.
Aplicações:
info@mobiusinstib e.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 4 - Medição de Vibrações Página 73
Manual do Curso
Acelerémetros
Os acelerómetros são, de longe, o tipo de transdutores mais
comummente utilizados na análise de vibrações em máquinas.
Todos os colectores de dados, hoje em dia, são fornecidos com um
acelerómetro, apesar da maior parte dos utilizadores "integrarem"
o sinal para velocidade e visualizarem os dados medidos em
unidades de velocidade. Os sistemas de monitorização permanente
de vibrações também usam acelerómetros, excepto no caso de ser
especificamente indicado o recurso a sensores de proximidade.
Existem actualmente vários tipos de acelerómetros. O
acelerómetro mais comum é o pieoeléctrico com amplificação
interna (IEPE). Há cerca de 10 anos atrás, a maioria dos
acelerómetros eram piezoeléctricos de carga, necessitando de um
conversor de carga externo.
Os acelerómetros piezoeléctricos são montados externamente,
normalmente na chumaceira de rolamentos. O método usado para
a sua montagem é muito importante. Existem acelerómetros de
todas as formas e tamanhos de modo a satisfazer diferentes
aplicações práticas.
Como é que funcionam? Lembra-se dos antigos gira-discos? A sua
agulha era um cristal e à medida que a pista do disco passava por
debaixo do cristal, este era comprimido e descomprimido ao longo
do percurso de vibração impresso na pista.
Esta compressão originava a produção de uma carga, que era
amplificaoá reproduzida nos altifalantes como Deep Purple ou
Frank Sinatra - o nriendo do seu gosto!
É basicamente assim que o. -relerómetros piezoeléctricos._
modernos funcionam. O material (crístal) é colocado
debaixo de urna massa. À medida qu ;ft;ra, o
é comprimido.
A saída de carga é proporcional à força, e portanto à aceleração
(Segunda Lei de Newton; A força é proporcional à aceleração da
massa). É então necessário um conversor de carga para converter
a saída de carga numa saída em tensão.
Enquanto que os conversores de carga externos eram comuns à 10
anos atrás, os acelerómetros modernos já incluem o conversor de
carga no seu interior, senrin aiim wr ue dcujos.
São conhecidos por "acelerómetros piezoeléctricos com
amplificação interna" (ou IEPE - Integrated Electronics
PiezoElectric ou ICP - Integrated Circuit Piezoelectric). Este
conversor de carga é alimentado por uma polarização DC do
condutor do próprio sinal, não sendo necessário um cabo adicional.
Assim, o colector de dados precisa de disponibilizar esta
alimentação DC para este tipo de transdutor.
Nota: Irá encontrar o "ICP Power", ou algo semelhante, durante a
configuração do colector de dados - apenas os
info@mobiusinstitute.oro Copyright © 2005 Mobius Institute www.rnobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Página 74 Capítulo 4 — Medição de Vibrações
Manual do Curso
Acelerómetros Triaxiais
Uma variação interessante em relação ao acelerómetro standard é
o acelerómetro "triaxial". Neste caso, existem três acelerómetros
montados ortogonalmente entre si. Quando instalado numa
máquina, o acelerómefro triaxial é capaz de medir a vibração
vertical, horizontal e axial num único ponto de medição.
Colectores de dados da Predict/DLI, VSC, ITC e outros,
possibilitam a amostragem dos três acelerómetros em simultâneo,
resultando num teste que demora o mesmo tempo que uma
medição uniaxial standard, mas obtendo mais informação.
Calibração
A exposição a temperaturas extremas, assim como a queda numa
superfície dura, podem danificar um acelerómetro. Se um
acelerómetro cair de uma altura de algumas dezenas centímetros
numa superfície dura, o seu cristal pode-se fracturar, afectando a
sensibilidade e a resposta em fren»Anria. Dacin n Rmbiente em que
a maioria dos acelerómetros é usada, é uma boa prátIcc,
los e calibrá-los anualmente.
Vantagens:
• Vasta gama de frequência.
• Vasta gama de medição.
• Vasta gama de temperatura de operação.
• Normalmente, muito robustos e com vários modelos
disponíveis para todo o tipo de aplicações.
• Possibilidade do sinal de saída em velocidade ou
deslocamento (através de integração interna).
Boa estabilidade ao longo do tempo, mantendo-se calibrados
(para a mesma vibração, o mesmo sinal de saída).
Desvantagens:
Selecção do Transdutor
Agora, que conhecemos as diferenças entre deslocamento,
velocidade e aceleração e sabemos como os diferentes tipos de
transdutores funcionam, vamos escolher o sensor mais apropriado,
tendo em consideração a aplicação em causa.
Mesmo que pense que um acelerómetro deverá ser usado, terá
ainda de seleccionar o mais apropriado e decidir se o sinal deverá
ser integrado em velocidade, para posterior análise.
Resposta em Frequência
Antes de avançarmos, temos de introduzir um novo conceito:
resposta em frequência. Num mundo ideal, se instalássemos um
transdutor numa máquina que vibrasse a mesma quantidade às
frequências de 0 Hz a 1 MHz, o referido transdutor iria produzir um
sinal de saída igual ao nível de vibração a todas as frequências.
Mas, tal não acontece.
Pelo contrário, as características do transdutor, o método usado
para o montar e a electrónica incluída, todos "conspiram" contra
nós. Todos os transdutores têm, por si mesmos, limites práticos. E
esses limites são frequentemente compromètidos pelo método de
montagem (um sensor seguro pela mão do Técnico é pior que um
sensor montado com recurso a um perno roscado, por exemplo).
Representa-se a "resposta em frequência" através de uma curva
do sinal de entrada vs. o sinal medido. Compara-se o sinal de
saída do sensor com um sinal de entrada conhecido (e constante)
a todas as frequências. Numa situação ideal, a curva seria um
recta:
Frequency Range
100
10
1
cr)
.1
cti
.01 rz
.001
.000 1
.000 01 C1
.000 001
.000 000 1
.1 Hz 1 Hz 10 Hz 100 Hz 1000 Hz 10 kHz 40 kHz
8 cpm 80 cpm 800 cpm 8000 cpm 80 kcpm BOO kcpm 2.4 Mcpm
Frequency Range
100
10
.001
.000 1
.000 01
.000 001
.000 000 1
.1 Hz 1 Hz 10 Hz 100 Hz 1000 Hz 10 kHz 40 kHz
8 cpm 80 cpm 800 cpm 8000 corn 80 kcprn 800 kcpm 2.4 Mcpm
1"!7: Kange
100
.001
.000 1
á
.000 01
.000 001
.000 000 1
.1 Hz 1 Hz 10 Hz 100 Hz 1000 Hz 10 kHz 40 kHz
cprn 80 cpm 800 cprn 8000 cpm 80 kcprn 800 kcprn 2.4 Mcprn
Frequency Range
100
10
1111111111111111E.. -- 1111111111111
Volts out 1
Dynam ic Range
0.5 g troadband response
of the (100 rnlifg sensor)
Sensor .1
.01
.001
.000 1
.000 01
.000 001
.000 000 1
.1 Hz
111111111111111111E_
1 Hz
Below~ctronic noiw:floor
10 Hz 100 Hz 1000 Hz
_ 10 kHz 40 kHz
8 cpm 80 cpm 800 cpm 8000 cpm 80 kcpm 800 kcpm 2.4 Mcpm
20
CS) 10
19 -10
(
blelleill111111111.111111111111111111111111111011111
Mediutn Sensitivity (100mV7g)
-20
1~1111„
1111111111111111111111111111111111111111111111‘11111
F ik
1
.;*""•
-30 Low Sensitivíty (10mViti) e
42.›
co I 111111111kmman
0.3 10 100 1k 10k 100k
40 kHz
Frequency (Hz) kHz
15 kHz
Unidades de Vibração
Deverá ter agora, uma boa compreensão da diferença entre
acelerómetros e sensores de proximidade. Deverá também saber
que existem diferentes tipos de acelerómetros para diferentes
aplicações de monitorização e ambientes. Podemos agora abordar
a questão da escolha das unidades de vibração.
Posicionamento do Sensor
Agora que compreendemos a diferença entre acelerómetros e
sensores de proximidade e sabemos qual o tipo de transdutor que
deve ser usado em diferentes situações, é tempo de aprender a
montar o transdutor na máquina. Uma correcta instalação é
essencial para a obtenção de bons resultados.
Os sensores de proximidade são
instalados por especialistas e como tal, não iremos abordar a
instalação dese'tipo de sensores neste manual. Pelo contrário,
vamos abordar a instalação (permanente e periódica) de
acelerómetros.
Basicamente, existem duas situações diferentes: sensores que são
montados permanentemente e sensores que são montados em
várias máquinas para monitorização de rotina. Aplicam-se as
mesmas regras e são apenas os métodos de montagem que
variam.
Em primeiro lugar, o local deve permitir um acesso seguro quando
usamos a recolha de dados portátil (uma vez, associámo-nos com
uma empresa de consultoria para montar sensores para
monitorização permanente. Um dos seus Técnicos tentou montar
do Sensor
Sabemos agora que tipo de transdutor deve ser utilizado em cada
situação e onde é que deve ser instalado na máquina. Mas, como é
que montamos o sensor?
No passado, a maioria dos fabricantes de colectores de dados,
fornecia o acelerómetro com uma ponteira incluída. O utilizador
tinha simplesmente de segurar no acelerómetro contra o
rolamento e iniciar a medição. Era rápido, fácil e permitia a recolha
de medições em locais de outro modo inacessíveis (uma vez que a
ponta da ponteira podia chegar a locais exíguos). Mas, a resposta
em frequência e a repetibilidade eram inaceitáveis.
Antes de abordarmos as opções de montagem, vamos examinar os
nossos objectivos. Se fosse possível, obteríamos uma medição que
representasse perfeitamente a condição da máquina: o desgaste, o
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítu 4 - Medição de Vibrações Página 8 3
t4anua• Curso
grau de desequilíbrio e de desalinhamento, e por diante, mas, sem
dados dúbios.
Se chegar junto de uma máquina e se a sentir de uma ponta à
outra, verificará que pode sentir vibrações por todo o lado. Então,
podemos instalar o sensor em qualquer localização e montá-lo com
recurso a qualquer método - desde que se mantenha no ponto de
medição durante a duração da medição. Mas, na verdade, não é
assim tão simples.
Conforme referido, não podemos montar o sensor em qualquer
local - temos de ter em consideração o nosso método de
montagem. Se não tivermos cuidado, podemos perder o conteúdo
de alta frequência, que é muito importante na análise de
vibrações.
Se as nossas medições forem sempre realizadas de uma forma
correcta (e a máquina funcionar sempre da mesma maneira),
então a única explicação para mudanças nas vibrações é uma
alteração da condição da máquina. Mas, e se o modo como monta
o sensor for diferente de teste para teste? Quando comparar as
medições ficará na dúvida; são as diferenças detectadas devido à
condição da máquina ou devido ao modo como o sensor foi
montado?
Com o aumento do uso de softwares de diagnóstico automatizados
e com cada vez mais pressões para o incremento da
produtividade, enfrentadas por todas as empresas, não é
simplesmente possível voltar a cada máquina para a tornar a
testar, cada vez que os níveis e as formas das vibrações se
alteram (o que era comum quando o autor começou na
monitorização da condição).
A resposta é a montagem correcta e com recurso ao mesmo
método de montagem de cada vez que as medições são
recolhidas. É uma questão de senso comum.
II
diffiaala.
V o
> - O
1 TJ:
. 7; 1k
100 10k 100k
Frequency (Hz)
Ponteiras
Quando os colectores de dados portáteis estão envolvidos, o
sensor é temporariamente ligado à máquina,.durante o teste,
sendo removido apás a conclusão da medição de modo a
prosseguir para o próximo local. As mesmas regras aplicam-se. O
sensor deve ser montado correctamente e o método utilizado deve
possibilitar uma boa
Conforme referidu anteriormente, as ponteiras eram muito
popularecjindo os colectores de dados surgiram na década de
na década seguinte. Tudo o que se tinha de fazer era
ecar a ponta da ponteira na chumaceira e carre,gar na tecia de
início da medição. As ponteiras ainda estão disponíveis como
extensões de acelerómetros standard.
Apesar de serem um método de ligação muito conveniente, essa
mesma conveniência tem um preço na repetibilidade e na resposta
em frequência (apenas 5 Hz a 1.000 Hz), devendo por isso ser
pouco usado.
15 11111111111111111111~11
o
c 10
o
t‘5
o.)
5
O
111111 1111111
INNANEMIII
_s EMINIMMINNINIEINIE
-10
20 100 1,000 5,000
Hz
Frequency
Sem dúvida que muita gente ainda usa as ponteiras hoje em dia e
têm sucesso na detecção e diagnóstico de avarias em máquinas.
No entanto, pensamos que poderiam ser obtidos maiores sucessos
com bases magnéticas ou montagens de ligação rápida.
Resumo da ponteira:
• Usar apenas em locais difíceis de alcançar e em superfícies
de alumínio.
• Não usar para medições abaixo de 10 Hz.
• Ressonância de montagem: 800 Hz - 1.500 Hz.
Bases Magnéticas
A tecnologia das bases magnéticas tem melhorado ao longo dos
anos, garantindo uma ligação mais forte à máquina. Quando usada
correctamente, dois pólos magnéticos podem ser correctamente
aplicados a superfícies ligeiramente curvas, embora voltemos a
recomendar que a área seja maquinada de modo a ser o mais lisa
possível.
Se a superfície for pintada, terá de estar limpa e bem mantida.
Assim como a superfície da base magnética. Toda a sujidade,
partículas de metal e manchas, deverão ser removidas. Fluidos de
ligação, tais como óleo de máquina ou cera de abelha, melhoram
em muito a transmissão de altas frequências e, idealmente,
deverão ser usados com bases magnéticas de superfície recta.
Uma palavra de aviso: as bases magnéticas têm uma forte força
de liqaçr 1% mlocá-las na máquina, deveremos encostar de
início apenas um ,-rdo e só depois o outro, de um modo suave.
Se tentarmos colocá--- ,9i3idamente na chumaceira, irá ser puxada
rapidamente no último monto e a força de impacto resultante,
pode danificar o acelerómetro.
Resumo de bases magnéticas de
• Usar em superfícies irregulares e
• Bases magnéticas feitas de "Alnico 5".
• Bases magnéticas incluem um perno roscado para ligação do
acelerómetro.
• Ressonância de montagem: 1000 Hz - 7.000 Hz.
20
o 15
20 100
Hz 1 000 10, 00
Frequency
20
6,600 Hz /
(336,0 cpm)
o
zr,
ez5
10
o
-5
-10
20 100 1 000 10,000
Hz
Frequency
Discos de Montagem
Em alternativa, "discos de montagem" podem ser
permanentemente montados na máquina. Os discos em si podem
ser colados na máquina através de um perno roscado ou de cola
epóxida. Os discos fornecem uma área limpa e lisa para a
montagem da base m - .Jr•{Aica (especialmente útil em máquinas
sem superfícies f lagnéticas).
info@mobiusinstitute.org Copyright rc
,) 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 4 Medição de Vibrações Página 89
Manual do Curso
Transientes Térmicos
Se um sensor for retirado de uma superfície fria para uma outra
que esteja muito quente (ou vice-versa), irá sofrer um transiente
térmico. Isto também irá causar uma flutuação no sinal de saída,
que poderá ser visto na forma de onda do sinal no tempo e no
espectro, como uma "rampa de ski".
info@mobiusinstitute.org Copyright 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 4 - Medição de Vibrações Página 91
Manual do Curso
Neste caso, terá de aumentar o tempo de estabilização do sensor
ou simplesmente, montar o transdutor e esperar alguns momentos
antes de iniciar a medição.
Montagem Incorrecta
Se verificar que o conteúdo de alta frequência da medição está em
falta ou está reduzido (só conseguirá saber isto, se comparar com
medições anteriores), poderá ser devido a uma montagem
incorrecta do sensor.
Superfície Suja
Superfícies sujas causam perda de conteúdo de alta frequência. Se
a superfície de contacto está suja, então, a resposta em frequência
será reduzida - o conteúdo de alta frequência não será transmitido
ao transdutor, o que significa que não surgirá na medição.
Terá de melhorar as técnicas de recolha, garantindo que possui
uma superfície limpa e lisa, antes do teste. Se estiver a usar um
disco de montagem, poderá considerar a compra de tampas
adequadas de modo a manter os discos limpos.
Problemas no Sensor
Vamos agora abordar os problemas que podem ocorrer nos
conversores de carga internos dos acelerómetros (ICP).
Conforme anteriormente descrito, estes transdutores são
alimentados por uma tensão DC (8 a 14 V DC). O sinal AC
dinâmico é sobreposto à tensão de alimentação, resultando numa
variação de O V DC até ao limite da fonte de alimentação,
normalmente entre 18 a 30 V DC. O colector de dados remove
então a tensão de alimentação, deixando apenas o sinal dinâmico.
Observando o nível do sinal e verificando a tensão de alimentação,
é possível detectar uma gama de avarias no sensor e no cabo de
alimentação.
Medição da Fase
Até agora, temos focalizado a nossa atenção nos métodos usados
para medir vibrações. É agora altura de medir a fase. Vamos
começar com uma revisão de modo a compreender claramente o
conceito da fase.
etrag
Vamos observar melhor este processo. Começamos por um sinal
de vibração contínuo.
Aliasing
Para melhor compreender o fenómeno de aliasíng temos que
observar mais atentamente o processo de amostragem. Embora o
sinal do sensor seja contínuo o sinal em tempo não o é, sendo
apenas uma série de números que fazemos com que se pareça
com a forma de onda original através da união dos pontos. A FFT
usa para o seu cálculo essas séries de amostras.
Observando o simples exemplo da medição de temperaturas
verificamos que, durante o dia a temperatura no interior de um
l Antialiaz panel
Sampling " ": -------- " "
- - - - -
111111111111, 111111111:,
80 80
40 y?"--1 120 40 f
60
Hz
10 15 2 25
Startirefresh sírnulalAn Hed.
panel
, SarnPling
160 0 160
Hz Hz s
3.
10 20 30 40 50 70 90 100
Startireiresh
Amplitude
5-
4-
3-
2-
1-
o ti
7 3 9 10
Frequency (Hz)
Amplitude
5-
1-
O
o
Amostras Linhas
512 200
1024 400
2048 800
4096 1600
8192 3200
Da mesma forma, a gama de frequências é igual à gama temporal
dividida por 2,56. Assim, quando a nossa amostragem for de 1024
amostras por segundo, obtemos um espectro de 400 Hz. Devido a
estas regras a maioria dos colectores de dados e analisadores de
eczpectros têm razões de amostragem fixas e filtros antí-alias
correspondentes que produzem gamas de frequências
convenientes.
Amostragem
Vamos agora olhar mais profundamente para o processo de
amostragem. A electrónica, que se encontra dentro do colector,
chamada conversor analógico-para-digital (A/D), recolhe
info4mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 5 — Processamento de Dados Página 105
Manual do Curso
repetidamente uma imagem instantânea do sinal analógico, ou
seja, recolhe uma amostra do sinal. Existem dois factores que
podemos controlar: A razão de amostragem (número de amostras
por segundo) e o número total de amostras registadas.
L!*
E 2.
15,
Flange
10.
200 Hz
400 kne.,
800 kre
-
1600 line
0.
100 200 300 400 500 600 700 000
Starthefresh ,ireclation Irl
Windowing
Existe outra propriedade da FFT que o seu uso afecta a análise de
vibrações. Deveremos lembrar-nos que a FFT é realizada a partir
de um conjunto de amostras, que é chamado sinal em tempo. No
cálculo da FFT, assume-se como verdadeiro que, o sinal em tempo
é contínuo, isto é, são idênticos os blocos do sinal imediatamente
anterior e posterior ao sinal em tempo guardado.
'ind.ang panel
indow type ›- •
Hanning window
Homminpwindow
r Real signal
Simulated signal
,
Leakage
Your contml
Windowing panel
Window type
í-i;;;;;;'
fiamming window
- Flat top winclow
Real signal
0.8 1.2 2
Simuiated signal
No eakage 120 1 8
7
2.
0.
50 100 150 200 250 300 350 400
StarlIrehesh simufation LIn
r
0.2 0.6 0.8
Janela Hanning:
A Janela Hanning
A janela Hanning é o tipo de janela mais usado na análise de
máquinas.
Infelizmente, a janela afecta a precisão da amplitude no espectro.
Se a frequência em questão é periódica no sinal em tempo, o pico
irá situar-se exactamente em cima de uma linha do espectro e a
sua amplitude será precisa. De outro modo, o nível de amplitude
poderá ser atenuado até 16% (1,5 dB).
: ; . . .. EY:
25. • -
..; - ------- - - - - —
;
15. • — : r\
10. - - ""; " - -.1-1 4. s =
.c.,
5. o
I--Fi'
0. ,
-.:' ' \ /;- '''.----'-`,.--' `-:-,'
E -5. '"\ j ,-
.:.
7
o -F77
0.01 o
E 0.001 - . .;
"
0.0001
0.00001
O 50 100 150 200 250 300 350 400
Log HerL
A Janela Hamming
Não, não é um erro de escrita. Existe de facto uma janela
chamada de Hamming. Esta janela tem a mesma forma que a
janela Hanning com a excepção de que a amplitude não é ajustada
para zero no início e no fim. Esta janela foi criada como um
melhoramento da janela Hanníng. A maioria dos colectores tem a
possibilidade de escolha tanto para a janela Hanning como para a
Hamming ou para ambas.
Gama Dinâmica
Ainda não foi considerada a resolução da amplitude. As formas de
onda das vibrações oriundas da maquinaria contêm uma
quantidade elevada de informação e determinados sinais têm
amplitude muito pequena em comparação com as frequências mais
dominantes.
Lembremo-nos que, quando estamos a analisar dados não
devemos observar apenas os picos mais elevados, devemos sim,
observar também os picos mais pequenos. Por exemplo,
frequências harmónicas de defeitos em rolamentos, podem ser
muito pequenas em amplitude, no entanto, continuam a ser
críticas no processo de diagnóstico.
Quando o colector de dados digitaliza o sinal de entrada, poderá
apenas registar um número limitado de valores de amplitude para
cada amostra que grava. Vamos supor a seguinte situação
extrema, se o digitalizador (conversor A/D) for de apenas 5 bit,
isto significa que pode apenas registar um de 32 números (2"5 =
32) na amostra.
32
16
1V
A A A
31.25 mV 4,
WATATA
31.25 mV
o
Médias
Se a fonte da vibração fosse ruído livre, e se a vibração não
sofresse alterações de um momento para outro, então poderíamos
recolher um sinal em tempo, produzir um espectro FFT e
guardá-lo. Infelizmente existe sempre ruído e na maioria dos casos
a vibração não varia ligeiramente.
É do nosso interesse reduzir os impactos do ruído e realçar os
sinais de interesse. Um dos métodos utilizados é conhecido como
Média Linear (também conhecido como Média RMS). Esta média
calcula o valor médio em cada linha do espectro.
lAveraging panel
Signal source
Real sional
•`." Real rundown signal
verage control
. Free.run (ne averagingl
RMS
. . . . .
Trnee synchronous 0.2 0.3 0.4 0.5 06
Peak hold
of
0.1 ! d 1 1
50 100 150 200 250 300 350 400
Starthefresh vimulalioni 14e,
,1Averaging panel
Signal source
Real oignal
("^ Real rundown signal
s';" Simulated noisy signal
Sirnulated gear tooth
Average control.
Freerrun (no averaging)
AMS (linearJ aueraging
0.2 0,4 0.5 0.5
Tirne synchronous
Peak hold
No of aver.ges
1 2 4 8
10 20 üill 500 1000
Médias Sobrepostas
Quando se realiza o processo de médias, recolhemos um sinal em
tempo, produzimos a FFT e realizamos a média, depois recolhemos
outro sinal em tempo, produzimos a FFT e realízamos a média e
assim sucessivamente.
Find the
maximum
and keep it
Signal source
Real signal
Real rundom signal
Average controf
r.: .„...
RUS
00
Time synchronous
Peak hold
No of averages .
. .
0.1
100 150 200 250 300 350 400
Startfrefresh simulation kertz
A,temqip pand
Signal source
Real signal
Real rundown signal
. . . .
Simulated gear tooth
.A.vrage control
Free-run (no averaging)
RMS (linear) averaging
Time synchronotn 0.1 0.2 0.3 0.4 0 .5 06
k lud
Teste de Impacto
Se estamos interessados em saber quais as frequências de
ressonâncía de uma máquina e se a máquina não estiver a
funcionar e se for possível "bater" fisicamente na máquina, com
um pedaço de madeira largo ou com um maço de borracha, a
máquina irá vibrar às suas frequências de ressonância.
Se o nosso colector de dados estíver configurado no modo de pico
máximo e começarmos a bater na máquina, o espectro resultante
terá picos às frequências de ressonância da máquina.
r Averaging panel
Signal tource
Real signal
Real rundown sígnal
Simulated noray signal
Simulated gear tooth
Average control
Free-run (no averaging]
RMS (linearl averaging
Time synchronous 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0
Reak hold
. No of averages
1
U00.1 500
Average conhol
Free-run (no averaging]
RMS. Pinear) averaging
Reak hold
' Average
Free-run ino averaging)
RMS (linear) averaging
, 0.2 04 0.0 02
Peak hold
, No of averages •
' 4
0.1ZA ,
0.0001 z.
50 100 150 200 250 300 350 400
Start/retresh simulation
As Quatro Fases
Todas as vezes que nos deslocamos com o nosso colector no
interior de uma fábrica, voltamos provavelmente com muitos
megabytes de dados. Conforme referido noutras secções, devemos
ter dados em espectros e formas de onda, dados de tendência e
outras medições relativas a cada fabricante do colector de dados.
A Pirâmide
Uma das formas de abordar este assunto é fazendo uma analogia
com uma pirâmide. A forma da pirâmide representa o número de
máquinas envolvidas em cada fase (e não a quantidade de tempo
disponibilizada, esforço envolvido, importância ou aptidões
necessárias).
VERIFICATION
ROOT CAUSE
ANALYSIS
DETECTION
Detecção de Problemas
Então, aqui estamos. Acabámos de entrar, vindos do nosso
percurso de medições, com o nosso colector de dados a rebentar
pelas costuras com tantos dados de vibração, ligámos o colector
de dados ao nosso computador e descarregámos tudo para o
nosso disco rígido. E agora?
Podemos sentar-nos de forma confortável, começarmos pela
primeira máquina e iniciarmos a visualização de cada uma das
medições. Bom, é claro que alguns programas de softwares
simplificam esta tarefa. Então, vamos observar as tendências das
frequências características (em bandas) dos dados extraídos, de
modo a verificar se alguma coisa se passa.
No caso de termos testado 20 máquinas, tendo quatro ou cinco
pontos por cada máquina, e em cada ponto existam meia dúzia de
bandas, então temos apenas que observar 600 tendências.
Relatório de Excepção
Há uma abordagem alternativa - A utilização da automação.
Durante largos anos os principais pacotes de softwares incluíam
um relatório de excepção. Este relatório fazia um varrimento a
todos os novos dados de vibração, comparava-os com os valores
limites de alarme, como opção poderia comparar essas mesmos
valores com os realizados na medição anterior, e finalmente
gerava uma lista de máquinas com os resultados obtidos.
Os resultados desse relatório indicariam quais as máquinas com
avaria e qual a severidade assocíada. Máquinas com dados
significativamente acima do valor de alarme seriam tratadas de
forma diferente das dos dados com valores ligeiramente acima da
excepção.
18.0
11.2
7.10
4.50
2.80
111111111111~111 ACCEPTABLE
1.80 11111111111~11
1.12
0.12
GOOD
0.45
0.28
nurr's rins
CLASS 1 CLASS 2 CLASS 3 CLASS 4
/
MACHINERY
CATEGORIES
111111,1111E02311111111111
130
991
• SMALL-
125 REDUCE LIMITS
3111111111~117- BY4 dB
120
1111•~ .1111111¥1111 11~111 ". 111~11
-
115
1111111FAIRLiiag:diddia1111111k:IIIIR • MEDIUM-
LIMITS ARE
AS SHOWN
110
105
1' -
?„; s
4d0.2r:imiesilomemenewm
F rellibir
er. amegmemmeeniik.-amer" -
A
a
■ ki • LARGE, LOW SPEED-
INCREASE LIMITS
BY4dB
• LARGE, HIGH SPEED-
100
95
41111FAffirromeermemene..."WILN INCREASE LIMITS
BY 8 dB
V2B
1
fir.4111111PWIIIP11101 • RECIPROCATING-
INCREASE LIMITS
BY8dB
5 10 1 Hz , 911142
FREOUENCY
Técnicas de Detecção
Acabámos de ver como são fixados os limites de alarme e como
podem ser usados os cálculos estatísticos para calcular valores que
possam ser aplicados aos limites de vibração. Mas como são
aplicados esses valores?
Esta é uma área onde a abordagem a seguir é largamente ditada
pelo pacote que estamos a usar. Resumidamente existem "alarmes
de bandas", "alarmes de envelope (máscara), "sistemas periciais"
e "sistemas de inteligência artificial".
Alarme de Bandas
Simplesmente colocam-se alarmes de bandas a trabalhar segundo
o princípio que existem diferentes parcelas de espectro, diferentes
medições escalares (níveis globais, medições específicas para
rolamentos, etc.) e aplicam-se alarmes diferentes para cada
banda.
Por exemplo, podemos recolher um espectro e criar uma banda à
volta do pico correspondente à velocidade de rotação. O software
irá concentrar os níveis de vibração entre 0,9X a 1,1X.
Seguidamente o software irá observar a vibração dentro dessa
gama de frequências e calculará o nível máximo, o nível médio, o
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Página 140 Capítulo 6 Análise de Vibrações
i4éMucÚ tik,1 C u rso
Envelope Alarmes
Os alarmes de envelope (também conhecidos por alarmes de
máscaras e que não devem ser confundidos com a detecção de
envelope usada na análise de rolamentos) têm uma abordagem
diferente. Em vez de partir o espectro em bandas individuais, um
limite de alarme é aplicado à totalidade do espectro.
LE_
vi
1
\10)
1 2 3 4 5 G 7 9 9 10 1 .1 12 10 1 .4 10 16 17 19 19 2
Sistemas Periciais
Os sistemas periciais são usados há muitos anos, tendo dado
provas no terreno da sua importância.
Mas, em primeiro lugar, o que é um sistema pericial? De uma
forma simples, um sistema pericial é um programa de software
capaz de recolher dados, como entrada, e fornecer informação útil
como saída. Na maioria dos casos, o processo requer a realização
de cálculos e a tomada de decisões.
Na análise de vibrações o objectivo é reconhecer todos os dados
de vibração (e possivelmente outra informação) e receber um
relatório, através da indicação desses mesmos dados, com uma
lista das avarias das máquinas.
Os sistemas periciais são concebidos por regras. Estes sistemas
são criados seguindo regras como "se a vibração a 1X é elevada na
direcção vertical e horizontal, não sendo tão elevada na direcção
axial e a vibração a 2X não é elevada, e então temos
desequilíbrio". Estes sistemas têm sido criados para seguirem as
regras do analista de vibrações.
Os sistemas periciais, quando configurados correctamente, são
capazes de realizar muito bem a função de triagem e em alguns
casos vão um pouco mais longe, fornecendo um diagnóstico e uma
recomendação. Assim, não só representam uma grande
oportunidade de poupar tempo, mas também ajudam no processo
de análise, especialmente quando se tem pouca experiência.
Como todos somos humanos, e como tal podemos errar, os
sistemas periciais actuam para apanhar os problemas menos
Normalização
Em primeíro lugar temos que introduzir o conceito de
normalização. Falamos muitas vezes sobre a frequência em termos
de múltiplos da velocidade de rotação, 1X corresponde ao pico da
velocidade de rotação, 3X é o pico a três vezes essa frequência, e
por aí em diante. O processo de normalização actua de modo a
"alinhar" os pícos no espectro.
Se tivermos vários espectros de uma máquina a funcionar a
diferentes velocidades de rotação, é expectável que se vejam picos
em diferentes posições. Em vez disso, quando normalizamos os
dados no gráfico, os picos a 1X sobrepõem-se, os picos a 2X
sobrepõem-se e assim sequentemente. Também podemos realizar
esta normalização através de cálculos, de modo que os picos a 1X
sejam sempre abrangidos pela banda de 1X e que no envelope o
pico a 1X seja sempre comparado com o nível correcto.
Compensação da Velocidade
Mas, e em relação a outras frequências, como a frequência da rede
que não é influenciada pela velocídade de rotação? Infelizmente,
quando se normaliza um espectro, os picos relacionados com a
velocidade de rotação ficam alinhados, os que não são
(frequências da rede, frequências de ressonância, fontes externas
de vibração, etc.) não ficam alinhados.
Tendência
O nosso software dar-nos-á uma série de maneiras de visualizar as
tendências dos nossos dados de vibração. Tipicamente existem
dois tipos de tendências: Tendência de dados medidos e
tendências de dados calculados.
As tendências dos dados medidos podem incluir as medições de
nível global, medições de alta frequência em rolamentos, dados de
processo (temperatura, pressão, etc.) e a velocidade da máquina.
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5 ALERT
1.0
O _,J , ,
1 Date: 10-NOV-88
O 20 40 60 80 100 120 140 160
Tirne: 120048
Days: 09-SEP.88 To 31-JAN-89 Arnpl: .571
Alarm Limit
Passing Time
Time
Time
Time
Análise Espectral
Agora é a altura indicada para observarmos os espectros de
vibração. A análise de espectros é muito envolvente, como tal, não
podemos esperar que nos tornaremos uns mestres já na próxima
hora. Mas não devemos ter receio, vamos aprender passo-a-passo
e dentro de algum tempo e com um pouco de experiência seremos
uns mestres Em tempo útil.
Então, por onde vamos começar? A primeira coisa que temos que
fazer é validar os nossos dados. Sabemos que temos em nosso
poder um colector de dados caríssimo, que tentámos criar
repetidas condições de teste e que lemos vasta informação sobre a
montagem de sensores, mas isto não é uma garantia para o
sucesso.
Quando trazemos espectros para análise, em primeiro lugar
algumas situações devem ser verificadas antes de observarrrios
muito atentamente o conteúdo real de um espectro.
Depois de ter sido feita esta verificação podemos então olhar uma
vez mais para o espectro e verificar a existência de padrões
clássicos: Harmónicas, bandas laterais, montes, entre outras
coisas.
De seguida podemos começar à procura de avarias específicas:
desequilíbrio, desalinhamento; falhas em rolamentos, etc..
-0.002
-0 004
-0.008
-0.01
-0.012 - .11
0.014
-0.016 ,
Condições de Teste
Assumindo que os dados estão "limpos", deveremos então realizar
a próxima verificação: Estaria a máquina a funcionar nas condições
correctas? Conseguimos identificar o pico à velocidade de rotação?
Estaria a máquina a funcionar à velocidade correcta?
Poderá ser difícil avaliar se a velocidade ou a carga não estivessem
correctas, a não ser que elas fossem consideravelmente diferentes
das normais. Necessitamos portanto de confirmar se os dados
estão diferentes ou então necessitamos de comparar os dados de
um mesmo ponto com outros dados anteriores.
Ponto de Teste
De seguida devemos verificar se os dados foram recolhidos na
máquina nos pontos e direcções (vertical, horizontal e axial)
correctas. Pode parecer estranho mas, erros acontecem.
É um erro comum recolher dados em pontos errados, ou de uma
máquina errada (unidade "A" em vez da unidade "B"). Estes erros
podem ser corrigidos enquanto estamos em campo, já que o
colector pede-nos uma confirmação para repetição do teste, num
momento em que nós não sabíamos se quer que o teste já teria
sido realizado.
Devemos ter sempre na nossa mente a ideia de que quaisquer
dados que observamos poderão não ter sido obtidos na correcta
localização, ou de terem sido recolhidos em condições incorrectas.
Pode-se reduzir bastante o potencial para ocorrência destes
problemas, através da utilização de acessórios de montagem, de
discos rápidos de ligação e de auxiliares de identificação de pontos
como por exemplo etiquetas com códigos de barras.
Identificar Harméinicas
Vamos agora falar sobre os métodos usados para identificar
harmónicas, bandas laterais e outros sinais reveladores clássicos.
Mais tarde vamos abordar o modo como identificar o desequilíbrio,
o desalinhamento, as folgas, as falhas num rolamento e muitas
outras avarias.
Outro assunto que devemos manter em mente é que,
independentemente do padrão observado, ou das amplitudes
envolvidas, devemos sempre verificar as variações dos níveis de
vibração.
As nossas acções vão ser largamente dependentes da razão de
alteração dos níveis de vibração. Se os níveis de vibração são
muito estáveis não agiremos com qualquer urgência. No entanto,
se identificarmos uma condição de avaria e os níveis de amplitude
(associados a esse padrão) alterarem rapidamente, então temos
que actuar com grande celeridade.
Um dos padrões mais comuns que iremos observar é a
harmánica. As harmónicas são uma série de picos que começam
com uma frequência fundamental.
0.1
.[ 0 00 -
O 07
0 06 • •
0.00 -
001
46 Ok 06 10k 12k
,M
1
- . .
•
Ok 8.5k Ok 0.5k 10k
Duas Abordagens
Um ponto importante a referir é que a investigação das bandas
laterais pode ser realizada por duas maneiras completamente
distintas. Uma abordagem é quando sabemos exactamente o que
devemos procurar (sabemos qual a frequência central e quais as
frequências das bandas laterais), a outra situação é quando
tentamos determinar o que é responsável pela existência de picos
no espectro e precisamos verificar se a modulação é a
responsável.
Por exemplo, estamos interessados nas bandas laterais à volta da
frequência de engrenamento. Se um dente na engrenagem ficar
gasto obtemos bandas laterais à frequência de funcionamento.
Nesta situação sabemos o que procurar. A única questão prende-
se com a aquisição de bandas laterais à frequência de
funcionamento do veio de entrada ou do veio de saída.
No entanto, às vezes, temos que observar um espectro e tentar
reconhecer a presença de bandas laterais. Não deveremos prever
a ocorrência da modulação. Em máquinas complexas, como as
caixas de engrenagens de vários andares, bem como em
rolamentos, podem existir muitas fontes potenciais de modulação,
as quais teremos que identificar e usar essa informação no nosso
diagnóstico.
O importante é que em primeiro lugar seja identificado o padrão e
em segundo lugar precisamos de nos tornar peritos na utilização
de ferramentas de análise de bandas laterais, de modo a que
analisemos os dados de forma precisa.
Por exemplo, vamos encontrar muitas vezes bandas laterais à
frequência da velocidade de rotação, 1X. Caso o software utilizado
permita, podemos ajustar o cursor de bandas iterais com um
nfo@mobiusinstitute.org Copyright C) 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 6 — Análise de Vibrações Página 159
Manual do Curso
0.3
0.25
0.2
0.15
01
0.05
0.
-0.05
-0.1
-0.15
Amplitude
Não podemos abordar um tema como este sem mencionar o termo
amplitude. Por vezes ao observarmos um espectro verificamos
indícios de padrões e harmónicas, ou eventualmente um pico
muito dominante, mas antes de darmos o alarme, primeiro temos
que verificar a amplitude.
Comparação Espectral
Nesta secção vamos abordar a razão porque a comparação de
espectros é necessária e vamos apresentar diferentes métodos
gráficos para realizar essas comparações. Os métodos que iremos
abordar incluem os apresentados no software de análise
iLearnInteractive e o autor está ciente que as opções estão
também disponíveis em sistemas comerciais. Precisamos de
verificar se estas opções estão disponíveis no nosso sistema, como
funcionam e se estão disponíveis opções adicionais.
Adicionando àquilo que podemos aprender de um espectro
individual, deveremos também comparar com outros dados que
temos disponíveis: medições recolhidas anteriormente, espectros
de referência, limites de alarme, espectros obtidos de eixos
Gráficos Sobrepostos
A forma mais fácil de ver os dados é sobrepondo os gráficos, uns
em cima dos outros. Assim, podemos verificar exactamente como
é que os dados se alteraram em cada pico do espectro.
Provavelmente é possível visualizar três ou quatro gráficos deste
modo, mantendo sempre a relação dos espectros com as
diferentes datas.
LY_
0.18•
0.16 -
0.12
0.00
0.06-
0.04 -
0.02-
o.
3 4 O 6 7 9 10
Lin Loini RAnge
Gráficos Empilhados
Outro método de comparação gráfica disponível em alguns
softwares é a possibilidade de colocar os gráficos espectrais
empilhados verticalmente
info@rnobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Docurnent ID: TCM 220405
Página 164 Capítulo 6 Análise de Vibrações
Manual do Curso
A diferença de amplitude de cada pico principal continuar a poder
ser observada claramente, enquanto podemos continuara a
observar o espectro completo.
Gráficos em Cascatas
Um modo muito popular de podermos analisar um conjunto
alargado de espectros é o gráfico de cascata. Este gráfico é usado
para exibir o modo como os picos e os padrões foram-se alterando
ao longo do tempo.
R T Vnpo
FE
0
%Z:̀ •,, bfe41
, •=11',EYSTNí,,s1E:.:
SjK,IYS
Exibição Logarítmica
Muitas vezes utilizamos em gráficos a escala logarítmica para
realçar as harmónicas, bandas laterais e outros padrões nos
nossos dados, isto porque a exibição logarítmica permite-nos
observar amplitudes pequenas na presença de elevadas.
Portanto, não é preciso dizer que a escala logarítmica é muito útil
quando se realizam comparações gráficas entre dois conjuntos de
dados (ou entre dados espectrais e os dados de referência).
Observemos os dois gráficos seguintes, ambos contêm os mesmos
dados.
Gráficos Triaxiais
Uma maneira de realizar esta comparação é através de um gráfico
triaxial, através do qual é possível observar de uma só vez todos
os três eixos de vibração (vertical, horizontal e axial).
.•
.
...
,
1 1
0.2
I I, 1
I I': 1 I 1
0.1
• <
..
0. F;
F.1.)
-0 .1 i it .
ri
I ir
-0.2 ' . ..... .. .... .... .. ........
I
-0.3 .. , ., - - - : ---------- : --------
O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
0.4 I t
1
0.2 .
_
,..
-0.2 t
-0.4 i
i 1
406 -
Realização da Análise
Existem três razões básicas para analisar os dados no sinal em
tempo:
• Primeiro, conseguimos observar fenómenos no sinal em
tempo que não são identificados no espectro.
• Segundo, existem muitas condições anómalas que podem ser
suportadas pela visualização do sinal em tempo.
• Terceiro, podemos utilizar o sinal em tempo para realizar
diversos cálculos.
Muitas vezes podemos visualizar provas de uma condição de
avaria no sinal em tempo que não são identificadas no espectro.
Eventos não periódicos (eventos transitórios e impulsos) não
aparecem no espectro, ou seja, nunca saberíamos que ocorrerarn
impuisos através da simples observação de um espectro.
1.5 -
1. -
0 5-,
0.
-0.5-
-1 5.
-2 5
-3
02 06 0.8 12 1.4 16
006
006
505
004
003
002
001 -------- -
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Lin
0.035 -
0.03
0.025
t' L 0 •0' !
0.015 ¡
0.01
0.005
11
0.
.A.
10 2 30 40 50
Lin Order,
Técnicas de Análise
Aprendemos até agora duas razões porque é importante observar
o sinal em tempo, mas também temos que analisá-lo e extrair a
informação relevante para o nosso diagnóstico. A ferramenta
chave que iremos abordar é simplesmente determinar o tempo
entre dois eventos e consequentemente a frequência.
Em primeiro lugar vamos observar um exemplo simples. Neste
exemplo podemos identificar ciaramente um sinal sinusoidal
consistente.
0.5 -
0.4
203
'.'-'- •
.
0.2 .
,
0 2 3 4 5 6 7 3 10
Lin Low ,nge Oroers
4 5 6 7
Lossi Range
Verificação
Agora encontramo-nos na fase final. Realizámos a análíse e as
recomendações necessárias, realizámos testes adicionais para
determinar a natureza da avaria, mas agora que a reparação da
máquina está concluída temos que voltar ao trabalho.
Sempre que uma reparação foi executada, quer tenha sido
resultado de uma avaria catastrófica, quer de uma manutenção
planeada, ou quer de uma reparação baseada num diagnóstico
feito por nós, a máquina deverá ser minuciosamente verificada
uma vez de volta ao serviço.
Acontecem vezes sem conta avarias precoces em máquinas após
uma reparação, quer tenha sido pela utilização de componentes
incorrectos, quer pela instalação incorrecta de componentes, quer
devido à pobre lubrificação ou por componentes avariados (avarias
em rolamentos são resultado de marcas causadas pelas esferas
brunelling), o facto é que existe uma probabilidade bastante alta
de ocorrer uma avaria após uma reparação.
Então, quando a máquina voltar ao serviço, devemos recolher um
conjunto de medições, verificar se o problema original foi corrigido
e observar se os níveís de vibração e os padrões não indicam a
existência de um novo problema.
Dependendo daquilo que encontramos e da importância da
máquina, podemos ter a necessidade de inspeccioná-la de novo no
prazo de uma semana apenas para nos certificarmos que tudo está
bem. Após este período de rodagem, podemos voltar à nossa
periodicidade original dos testes.
Compreender o Espectro
Se a nossa abordagem for do ponto de vista do espectro, podemos
tentar criar um cenário daquilo que deveríamos ver quando
analisamos um espectro. Basicamente, podemos classificar o que
vemos e relacioná-lo com uma condição de avaria:
• Pico 1X elevado
• Pico 2X elevado
• Harmónicas de 1X
• Presença de bandas laterais
• Quaisquer outros picos síncronos
• Picos não-síncronos
• Picos sub-síncronos
• Picos muito direccionais (num determinado eixo e não no
outro).
O Sub-síncrono refere-se à área no espectro abaixo da velocidade
de funcionamento (I.X) da máquina. Algumas falhas que podem
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.ora
Compreender a Máquina
Outro modo de abordar o processo de diagnóstico é tentar adquirir
uma boa compreensão do que se passa no interior da máquina. Se
entendermos a condição de avaria, então melhor saberemos o que
será expectável observar num espectro.
Se criarmos um entendimento seguro, não ficaremos atrapalhados
quando um espectro não se pareça com os exemplos, de
desequilíbrio, desalinhamento, etc., apresentados num livro de
texto. Se compreendermos a condição de avaria da máquina, e
entendermos como é que os sinais se misturam, se percebermos o
sistema de processamento de sinal e de medição, então estaremos
na melhor posição para diagnosticar avarias.
1. Desequilíbrio
2. Desalinhamento
3. Avarias em Rolamentos
4. Folgas
5. Ressonância
Outros continuam a preferir concentrar-se na causa de avaria de
muitos problemas, como tal, adicionam a ressonância à lista das
condições de avarías principais e que nás entendemos bem
porquê.
Então a nossa recomendação será a de tentarmos entender a
causa das várías condições de avarias em máquinas e
compreender os assuntos relacionados com o processamento de
sinal. Se conseguirmos fazer isto estaremos mais preparados para
diagnosticar avarias em máquinas numa fase inicial do seu
desenvolvimento.
Para começar, vamos direccionar-nos para as "Três Grandes", e
tenham a certeza que percebem a ressonância.
1. Desequilíbrio
2. Desalinhamento
3. Avarias em Rolamentos
Desequilíbrio
A descrição técnica para o desequilíbrio é uma condição onde "as
linhas de eixo geométricas do veío e da massa não coincidem" ou
onde "o centro da massa não está alinhado com o eixo de
rotação". Noutras palavras, existe um ponto pesado em alguma
parte ao longo do veio.
Esse ponto pesado no veio produz uma força centrifuga nos
rolamentos quando roda e esta força varia suavemente por cada
rotação do rotor.
Desequilíbrio
0.134-0.28 2.5-5.0 108 - 114 Desejado
Moderado
0.28 - 0.88 5 - 15.8 114 - 124 Desequilíbrio Severo Importante
>0,88 >15.8 >124 Desequilíbrio Extremo Obrigatório
Desequilíbrio Estático
Existem na realidade dois tipos de desequilíbrio: Estático e Binário.
O tipo de desequilíbrio mais simples é equivalente a um peso num
único ponto do rotor. Isto é chamado de desequilíbrio estático,
porque é identificado mesmo se o rotor não estiver a funcionar. Se
o rotor for colocado num par de lâminas ele rodará até que o peso
se encontre na posição mais baixa.
Imbalance a ic)
lx
90 0 ±300 between
vertical and horizontal
• • • • I I
5 9 10
Orders
Desequilíbrio de Binário
Um rotor com um desequilíbrio de binário poderá estar equilibrado
estaticamente (pode parecer perfeitamente equilibrado se o
colocarmos em cima de um par de lâminas). Contudo, quando
roda produzirá forças centrífugas nos rolamentos em oposição de
fase.
'
Imbalance (couple)
1X
90°±30° hetween
vertical and horizontal
Li 9 19
Orders
Desequilíbrio Dinâmico
Um rotor poderá ter desequilíbrio estático e binário ao mesmo
tempo e a esta condição é chamada de desequilíbrio dinâmico.
Este tipo de desequilíbrio é o que usualmente é encontrado na
prática. Sem a medição do ângulo de fase é difícil distinguir entre
o desequilíbrio estático e dinâmico.
Máquinas Horizontais
Já vimos que o sinal em tempo será sinusoidal e deverá aparecer
no espectro um pico a 1X elevado. Para máquinas dispostas na
horizontal devemos observar estas características vibratórias nas
direcções radiais, i.e. vertical e horizontal.
O nível de vibração a 1X medido depende da rigidez da montagem
da máquina, bem como, da quantidade de desequilíbrio. Para o
mesmo grau de desequilíbrio, uma máquina com apoios de molas
apresentará maior amplitude a 1X, do que uma máquina
rigidamente montada.
Devemos comparar os níveis de vibração a 1X obtidos nas
direcções vertical e horizontal. Quanto mais próximos estiverem
esses níveis, mais provável a causa será o desequilíbrio. Em todo o
caso, a direcção na qual a máquina terá menos rigidez, terá os
maiores níveis de vibração a 1X.
Máquinas Verticais
Máquinas verticais, como bombas, estão normalmente em balanço
em relação à fundação (cantiléver) e normalmente apresentam
níveis de vibração a 1X no ponto do motor do lado oposto ao
ataque, independentemente do componente que na realidade se
encontra desequilibrado.
Mais uma vez o espectro apresentará um pico a 1X elevado,
quando medido na direcção radial (horizontal ou tangencial).
Rotores em Consola
Ventiladores e bombas em consola são muito usuais na indústria.
Deveremos analisar de perto as máquinas rotativas para assegurar
que temos conhecimento quando um componente está em consola
ou suportado por rolamentos nos dois lados.
Numa máquina em consola ou em balanço (cantiléver),
observaremos novamente uma amplitude levada do nível de
vibração a 1X, no entanto desta vez será também testemunhado
na direcção axial bem como nas direcções vertical e horizontal. As
medições devem ser recolhidas no rolamento mais próximo do
impulsor em consola ou das pás do ventilador.
Causas de Desequilíbrio
Existe uma série de razões para uma máquina não se encontrar
em equilíbrio. Claro que se uma máquina não estiver originalmente
equilibrada correctamente, devido a faita de formação, ausência de
equipamento apropriado (ou de tempo), então a máquina
permanecerá desequilibrada e poderá criar avarias nos rolamentos
e empanques.
Em adição, as seguintes condições podem resultar em
desequilíbrio:
• Sujidade acumulada nos rotores dos ventiladores de forma
desigual
• Falta de homogeneidade dos materiais, em especial em
peças fundidas (bolhas, secções porosas, furos de
enchimento)
• Dimensões diferentes de peças de união (veios, furos...)
• Rotores excêntricos (Serão abordados brevemente)
• Rotores fissurados
• Deflexão de rolos (rolos e máquinas de papel)
• Erros de maquinagem
• Distribuição de massas irregulares nos enrolamentos
eléctricos
• Corrosão irregular ou erosão dos rotores
• Massas de equilibragem perdidas.
(...,........
V erti cal
a - -.- ---- t- ------- , "..-1- -..,...„ '
—v-- - -- ■ :—:: :- — , r
............
'r, ------- -' ------ • — - , , .
, ..„.........,...
18. • , , ,.
16.
14. --„.„.... .. . ,.
.
, , 's. a , M
,
— —:— -- -- 1 — — --- :-- — — 4— — - '
4. ,
2. : ,'
4 5 8 7 6 9 10
1..0 1A3 R.3nge Orders
Excentricidade
A excentricidade ocorre quando o centro de rotação não coincide
com a linha de eixo geométrica da polia, da engrenagem, do
rolamento ou do rotor. Os sintomas desta anomalia são muito
idênticos ao desequilíbrio.
Desalinhamento
Resumidamente, o desalinhamento é a condição onde as linhas de
eixo dos veios acoplados não coincidem.
Desalinhamento Paralelo
Se o desalinhamento das linhas de eixos do veio são paralelas mas
não coincidem, então o desalinhamento é paralelo (offset).
Desalinhamento Angular
Se o desalinhamento dos veios encontra-se num ponto mas não
são paralelos, então o desalinhamento é angular.
Na prática, quase todas as condições de desalinhamento
detectadas são a combinação destes dois tipos básicos.
Desalinhamento Angular
O desalinhamento angular produz um momento flector em cada
veio, como tal, origina uma elevada vibração a 1X e alguma
vibração a 2X obtidas na direcção axial nos dois rolamentos.
3
9 10
Orders
Desalinhamento Paralelo
O desalinhamento paralelo produz quer uma força de corte, quer
um momento flector nos pontos acoplados de cada veio.
São produzidos elevados níveis de vibração a 2X, bem como a 1X
nas direcções radiais (vertical e horizontal) nos rolamentos do lado
do acoplamento. A maior parte das vezes a componente a 2X será
mais elevada que a componente a 1X.
Desalinhamento comum
A maior parte dos casos de desalinhamento é a combinação entre
os desalinhamentos paralelo e angular. Regra geral, o diagnóstico
é baseado na vibração dominante a duas vezes a razão de rotação
(2X), com o aumento dos níveis da razão de rotação (1X) segundo
as direcções axial e horizontal ou vertical.
r -Ifo@rnobiusinstitute.org Copyright 2005 Mobíus Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Página 198 Capítulo 7- Diagnóstico de Avarias em Máquinas
Manuai do Curso
Problemas de acoplamentos flexíveis apresentam harmónicas de
1X e 2X. Na realidade, o desalinhamento produz uma variedade de
sintomas em máquinas diferentes, assim, cada caso deverá ser
diagnosticado individualmente e baseado no entendimento das
causas. Adicionando aos picos 1X e 2X, o pico a 3X elevado é
normaimente associado a desalinhamento.
Uma forma de distinguir o desalinhamento do desequilíbrio é
aumentando a velocidade de rotação. Os níveis de vibração
devidos ao desequilíbrio aumentarão proporcionalmente com o
quadrado da velocidade de rotação, enquanto que a vibração
devida ao desalinhamento não irá variar. Claro que isto não é um
teste que se possa realizar em todas as máquinas.
Outro teste que pode ser realizado é pôr a funcionar o motor
desacoplado. Se continuar a existir o pico a 1X com elevada
amplitude, então o motor está desequilibrado. Caso o pico 1X
desapareça, então ou o componente de trabalho está
desequilibrado ou é um problema de desalinhamento. Qualquer
teste pode fornecer pistas adicionais...
Causas de Desalinhamento
O desalinhamento é tipicamente causado pelas seguintes
condições:
• União incorrecta de componentes - motores e bombas
• Mudança da posição relativa de componentes depois de
instalados
• Distorção devido às forças exercidas pelo encanamento
• Distorção de suportes flexíveis devido ao binário
• Aumento da estrutura da máquina por indução de
temperatura
• Face do acoplamento não é perpendicular ao eixo do veio
• Pata coxa, a máquina muda quando os pernos de fixação são
apertados.
Claro que, a outra razão principal para que as máquinas se
encontrem desalinhadas é porque, em primeiro lugar, não foram
alinhadas correctamente. Isto é devido a falta de formação ou falta
Veio Empenado
Vamos agora abordar como se diagnostica uma máquina com um
veio empenado. Esta abordagem é feíta agora porque muitas
vezes esta condição de avaria é confundida com desalinhamento e
desequilíbrio.
Rolamento Enviesado
Um rolamento enviesado, que é uma forma de desalinhamento,
gera consideráveis vibrações axiais. Normalmente os picos
identificados serão a 1X, 2X, bem como, a 3X.
Já que existe uma forte vibração axial, esta pode ser confundida
com o desalinhamento do acoplamento e com desequilíbrio numa
bomba ou num ventilador de consola. No entanto, a presença dos
picos a 2X e a 3X irá distinguir a condição de um rolamento
enviesado no lugar de desequilíbrio.
Folgas
Esta condição irá também gerar significativos picos a 1X. Na
realidade existem dois tipos de folgas a considerar: Folgas de
componentes rotativos e folgas de componentes estáticos.
A folga de componentes rotativos é causada por folgas excessivas
entre elementos rotativos e estacionários de uma máquina, como
por exemplo num rolamento. Enquanto que a folga de
componentes estáticos é causada entre dois componentes
estáticos, como por exemplo uma pata de apoio e a fundação, ou
uma chumaceira e a máquina.
Folgas Rotativas
As folgas rotativas podem ocorrer devido ao desgaste num
rolamento. Em primeiro serão detectados outros sintomas de
desgaste do rolamento, seguidos de folgas.
, .. ; ...
1-
i
O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Looseness: Structural
Fricção no Rotor
A fricção apresenta características idênticas às folgas rotativas.
Observamos harmónicas da componente a 1X, e muitas vezes
harmónicas de meia ordem. Muitas vezes, uma ou várias
ressonâncias podem ser excitadas pela fricção (Neste exemplo a
componente a 4X).
Oil Whirl
o 011 Whírl é uma condição na qual a vibração ocorre entre 0,38X
e 0,48V, nunca aparecendo exactamente a 0,5X, sendo sempre
um pouco abaixo em frequência.
Journal bearinc
Oil Whip
O Oil Whip é uma condição muito destrutiva que muitas vezes
ocorre em grandes montagens de rotores múltiplos que funcionam
acima das velocidades críticas. 011 whíp ocorre quando a excitação
do componente em Oil-Whirl coincide com uma frequência natural
do veio. A ressonância é excitada resultando em níveis de vibração
muito elevados.
Oil whip ocorre normaimente no arranque de máquinas com veios
muito longos. Já que a frequência natural excitada é influenciada
pelo controle do sistema, à medida que a velocidade aumenta a
frequência de vibração não é aiterada. Isto é contrário ao 011
Whirl, do qual as frequências mudam de acordo com a velocidade
do veio. Assim, este é um bom método para detectar Oil Whip.
Condições de Ressonãncia
A ressonância é uma condição de operação onde uma frequência
de excitação encontra-se próxima de uma frequência natural da
estrutura da máquina. A frequência natural é uma frequência à
qual uma estrutura vibrará se deflectida e largada.
Uma estrutura normal tem muitas frequências naturais. Quando a
ressonância ocorre, os níveis de vibração podem ser
extremamente elevados e causar rápidas avarias.
A ressonância é identificada no espectro de vibrações como um
pico no qual a frequência é constante mesmo que a velocidade
seja alterada. O pico poderá ser mais nítido ou mais largo,
dependendo da quantidade de amortecimento efectivo que a
estrutura tem a essa frequência específica.
0.35 - — -
0.3 - - —---
0.25
,,.
. ,
! -
J...,
Ë
E
-- ..., ...... ..... ..
:
i
t-
r_kg'''''' "` ,--
O 20 40 60 00 100 120 140 160 180 200
Li n Lom R an g e He rtz
Teste de Impacto
Num teste de impacto a máquina é excitada com uma massa
pesada, como um pedaço de Madeíra, enquanto se recolhem os
dados de vibração. A vibração registada será às frequências
naturaís. Devemos configurar o nosso colector para as médias de
pico máximo e devemos bater na máquina várias vezes.
Avarias em Rolamentos
Os rolamentos são encontrados num grande número de máquinas
e são responsáveis por muitas avarias em máquinas. Bem, esta
afirmação é um pouco injusta....0s rolamentos são projectados
para funcionarem durante muitos, muitos anos, no entanto, na
maior parte dos casos eles não são tratados correctamente.
Muitos anos de experiência revelaram que na prática, menos de
10% de todos os rolamentos funcionam até à sua vida útil, cerca
de 40% das avarias dos rolamentos são atribuídas à lubrificação
imprópria, cerca de 30% das avarias são devidas à incorrecta
montagem, como desalinhamento e enviesamento, e cerca de
20% avariam por outras razões, como por exemplo, sobrecarga,
defeitos de produção e por aí em diante.
Se as máquinas rotativas estiverem alinhadas e equilibradas de
forma precisa, se não funcionarem próximas das frequências de
ressonância e se os rolamentos forem lubrificados correctamente,
então os rolamentos aproximam-se da sua vida de projecto.
Infelizmente, isto não é feito em muitas (na maior parte) fábricas,
e como tal os rolamentos desgastam-se e avariam
prematuramente. É o nosso trabalho detectar os sinais de alerta e
determinar a severidade do problema. A análise de vibrações e a
análise de partículas e desgaste são ideais para esta aplicação.
Frequências Características
Bair
díame ter (d)
Pitch
diarneter (D
Number
of balls (n)
Contart angle (a)
As fórmulas serão:
Primeira Fase
A avaria de um rolamento na fase mais incipiente apresenta
frequências na gama de 20kHz a 60 kHz e possivelmente até
frequências mais altas.
lx
2X
N :•tur'&
Segunda Fase
Nesta fase os defeitos já são suficientemente grandes para causar
o "cantar" do rolamento, assim como, um sino toca à sua
frequência de ressonância (natural). Esta frequência actua como a
frequência portadora, modulando a frequência de defeito no
rolamento. Esta questão será abordada mais á frente.
1X
2X
Terceira Fase
Nesta fase as frequências de defeito do rolamento começam a
aparecer. Numa primeira fase observamos apenas as frequências,
como por exemplo a falha da pista interna.
lx
2X BP 1
Quarta Fase
À medida que a avaria progride, as frequências de avarias
desenvolvem harmónicas, o que indica que ocorrem alguns
impactos.
„
1X BRI
X 7>B P1
‹,;
'.
•)35,1.0.1.1
!
, ,
í
<■,`
0 .05 0.15
Quinta Fase
À medida que a avaria se torna pior e os danos no rolamento
pioram, os níveis de vibração aumentam e aparecem mais
harmónicas. Nesta altura, as bandas laterais aparecem,
dependendo da natureza da avaria.
n s: Stacie Five
sco k
ect uencio:-;
1tw ai fr
Weakest impacts -
lowest amplitude
VerticEd
.......,,:.: --- ..
0.05 0.15 0.2 0 25
L
0.045
:
0.04
0.035 3.113gx Bearmg tone , .•
, .
0.03. .
-.. , : ■
0.025-
. . ,
... 0.02.•
r'5' • . • ,
•
0.015.-
:
0.01
0.00, .
0.
•
0 2 4 5 6 7 8 9 10
Lin Lo. Ran,
Sexta Fase
Nesta fase a frequência a 1X será amplificada e as suas
harmónicas irão aparecer. Esta situação pode ser atribuída ao
facto do desgaste resultar em folgas excessivas.
Beari a e Six
500 Hz
1X
2X
BPI
lx
, fect frequencles
Sétima Fase
Neste momento as frequências de defeito e as bandas laterais são
substituídas por montes no espectro, normalmente referidas como
"meda" haystacks. Esta condição deve-se ao desenvolvimento de
ruído de banda larga.
1
Defect frequt,-;nce:
Watur&
trr
í
Defect frequencles Ultrasonic
Naturl frequencies
Nona Fase
Pronto, nós avisámos! O espectro será muito baixo, porque a
máquina não está a funcionar!
11 V 1
Defect frequencies
Natura
Caso de Estudo
Esta máquina tem um motor de 40 Cv
accionando um ventilador com 16 pás, a
transmissão por correias tem uma razão
de 2:1. Esta máquina está instalada no
telhado num renovador de ar de um
apartamento de uma fábrica.
Para este exemplo vamos observar uma
série de medições recolhidas durante um
período de nove meses.
Quando se iniciou a monitorização, em
4/5/99, os dados horízontais e verticais
não evidenciavam muita coisa e os níveis
de amplitude eram baixos. A forma de
onda apresentava algum conteúdo
relativo a altas frequências, que
sugeriam sinais prévíos de desgaste.
Os picos associados à razão das correías e ao veio do ventilador
eram também visíveis
Lin
20 30 40 50 60 70 90 100
High Range Orders
Usando a Desmodulação
Falámos anteriormente no facto de em fases incipientes de
degradação de um rolamento ser possível observar a vibração à
frequência natural do rolamento. O rolamento "canta" à sua
frequência natural. Os impactos devidos ao defeito no rolamento
causam esse cantar, pelo que obtemos bandas laterais da
frequência de defeito.
Ix
2X
Defect frucle:,-
Bearings: Stage F ve
500 H7 20
IX ; BPI
2X 1 2xLIPI
refet frequenc
'tsatura frquencie;
Original signai
Defect
frequency
sidebands
Bearing
wavefor
requency
sidebands
Filtered signa
Defect
frequency
skiebands
Rectified si
Deteri severity
Height above
/ noise-floor
1 - 20X
0.
....... .
SalO5,0.1.111.1
..y. .
Cai
... _ .. . ..
M CMC".:C.
C).
- 1- - -
-
CN
Frequency Range
100
10
Votts out 1
of the
Sensor .1
Linear Range 4 cf)
.01
.001
.000 1
.000 01
.000 001
.000 000 1
.1 Hz 1 Hz 10 Hz 100 Hz 1000 Hz 10 kHz 40 kHz
8 cpm 80 cpm 800 cpm 8000 cprn 80 kcpm 800 kcpm 2 4 Mcpm
I •.
10 12 14 1e. 18 20
Orders
Turbulência do Fluxo
A turbulência do fluxo é devido a variações de pressão ou de
velocidade do ar quando passa pelo ventilador ou soprador.
Cavitação
A cavitação gera normalmente vibrações de alta frequência
aleatórias ou ruído. Esta condição é normalmente identificada
como um monte no espectro de vibrações.
Caso de Estudo
Uma bomba centrífuga, com 6 pás no impulsor, é accionada por
um motor eléctrico com 20Cv. Esta máquina faz parte de um
sistema de evaporação, que ferve a água para a retirar do licor,
numa fábrica de papel.
Se observarmos os dados da bomba, com 3200 linhas de
resolução, obtidos segundo a direcção horizontal, verificamos no
sinal em tempo a existência de impactos com muita energia e de
montes no espectro. Poderão ser também visíveis a excitação de
ressonâncias.
Avarias em Bombas
Até agora já foram abordadas muitas situações relacionadas com
bombas, no entanto, nesta secção vamos rever alguns conceitos
específicos relacionados com tipos de bombas comuns.
Existe um número variado de tipos de bombas usados
normalmente e as suas assinaturas vibratórias variam largamente.
Quando monitorizamos as vibrações em bombas é importante que
as condições de operação sejam mantidas de um teste para o
teste seguinte, de modo a garantir a consistência dos padrões de
vibração. Pressão de sucção, pressão de descarga e especialmente
a indução de ar e a cavitação vão afectar muito os padrões de
vibração.
Bombas Centrífugas
As bombas centrífugas têm sempre uma componente de vibração
dominante à frequência de passagem de pás, a qual é igual ao
número de pás vezes a velocidade. Se a amplitude dessa
frequência aumentar significativamente, significa que poderá
existir um problema interno, como por exemplo, a erosão do
impulsor, um problema relacionado com o fluxo ou possivelmente
um desalinhamento. Neste tipo de bombas também é comum a
visualização de harmónicas da frequência de passagem de pás.
Vane pass
PV 2PV
1X
1 I
8 10 12 14 15 18 20
Orders
Bombas de Carretos
As bombas de carretos são normalmente usadas para bombear o
óleo de lubrificação e normalmente apresentam uma forte
componente de vibração à frequência de engrenamento dos
dentes, a qual é calculada pelo número de dentes vezes a
velocidade do veio do engrenamento.
1 1 1 I
12 14 16 18 20
Orders
Avarias em Ventiladores
A maior parte dos ventiladores ou são do tipo de hélice de fluxo
axial ou são centrífugos. Os ventiladores são propícios a acumular
resíduos nas suas pás, especialmente quando transportam ar com
partículas ou gás. Esta situação causa desequilíbrio e deverá ser
corrigido assim que for diagnosticado.
Ventiladores em Consola
Se o ventilador for de consola, o que é muito comum, então a
amplitude de vibração a 1X também será segundo a direcção axial.
I • I • I
10 12 14 16 18 20
Orders
Ventiladores Centrífugos
Um problema comum em ventiladores centrífugos é a irregular
distribuição da velocidade do ar de alimentação através da
entrada, o que causa o aumento dos níveis de vibração à razão da
passagem das pás. Se o ventilador estiver desequilibrado e, no
caso de ser um ventilador em consola, o pico de vibração a 1X
com amplitude elevada aparecerá na direcção axial, bem como,
nas duas direcções radiais.
. I • I 1
4 6 6 10 12 14 16 18 2
Order
Centrifugal compressor
10 12 14 16 18 20
Orders
Máquinas Recíprocas
Os tipos de máquinas recíprocas mais comuns são as bombas de
êmbolos, compressores e máquinas de combustão interna.
Se analisarmos o movimento do êmbolo veríficamos que existem
dois movimentos distintos, como tal, é muitas vezes identificado o
pico a 2X no espectro.
Two-stroke engines
1X
11 I
Orders
Motores Síncronos
Se um rotor, que esteja
permanentemente magnetizado, for
colocado no interior do estator, será
arrastado rotativamente pela atracção
magnética e à velocidade do campo
giratórío. A isto chamamos velocidade
síncrona e a este arranjo chamamos
motor síncrono.
Motores de Indução
Os motores de indução são diferentes dos motores síncronos
porque o rotor não se encontra permanentemente magnetizado,
mas sim um tipo de electroíman. O rotor tem diversas barras
montadas em ranhuras e dispostas ao longo do seu comprimento e
espaçadas uniformemente à volta da sua periferia. As barras
encontram-se todas ligadas umas às
outras por anéis soldados que se Stator
Problemas no Estator
Os problemas no estator geram elevadas vibrações à segunda
harmónica da frequência da rede eléctrica (100 ou 200 Hz). A
excentricidade do estator produz um entre-ferro estacionário
desigual entre o rotor e o estator a qual produz uma fonte de
vibração muito direccional.
2xLF
lx
2X
Pata-coxa
A pata-coxa ou bases deformadas podem originar um estator
excêntrico. Alternando a tensão dos pernos de fixação do motor,
ou reparando a fundação deverá resolver o problema.
Rotores Excêntricos
Os rotores excêntricos produzem uma variação do entre-ferro
rotativa entre o rotor e o estator, o qual induz uma fonte de
vibração pulsatória. Mais uma vez vamos observar a componente a
duas vezes a frequência da rede eléctrica, no entanto, neste caso
haverá bandas laterais à frequência de passagem dos pólos à volta
desta frequência, bem como, da frequência a 1X.
Eccent ic rotor
2xLF
lx 2X ed
PPF
PPF IPPF
111 1 III # #
.--
,
4
PPF = Pote Pass Frequency Orders
Problemas no Rotor
Barras do rotor partidas, fissuradas ou corroídas são avarias muito
comuns nos motores de indução, especialmente em motores que
arrancam e param muitas vezes em carga. A corrente no arranque
é muito superior à corrente em funcionamento, colocando uma
tensão nas barras do rotor que causam o seu aquecimento.
Rotor Curvado
O aquecimento desigual no rotor devido a desequilíbrio de
distribuição de correntes nas barras do rotor provoca que o mesmo
se deforme ou curve, resultando numa condição de desequilíbrio
com todos os sintomas habituais. Pode ser detectado pelo facto de
desaparecer quando o motor está frio. Nos motores o aquecimento
local pode ser tão severo que as barras do rotor em questão
podem fundir-se e alojar-se no entre-ferro.
Rotor Solto
Por vezes o rotor pode rodar no veio, normalmente de uma forma
intermitente dependente da temperatura, o que causa uma
info@mobiusinstitute.org Copyright 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Página 246 Capítulo 7— Diagnóstico de Avarias em Máquinas
Manual do Curso
2xLF
lx
• 4 I • •
2 4 5
LF = Line Frequency = 50 or 60 Hz Orders
Problemas de Laminação
O rotor e o estator de motores AC são feitos de laminações muíto
finas e estão isoladas entre si. Se as laminações estiverem em
contacto umas com as outras, ocorrerá um aquecimento local o
que resulta num empeno térmico.
Para além disso, esta condição origina níveis elevados do pico ao
dobro da frequência da rede eléctrica e devido ao empeno o nível
da frequêncía a 1X aumentará com a presença de bandas laterais
à frequência de passagem dos pólos.
Shorted laminations
Ligações Soltas
Problemas de fase, devido a ligações soltas, podem originar
vibrações excessivas ao dobro da frequência da rede eléctrica (100
ou 120 Hz), com bandas laterais a 1/3 da frequência da rede (33
ou 40 Hz).
e í 714. E
50 Hz or 60 Hz
)11. 63 Hz 61.a34 Hz
BP
J 110
• 1 •g•
14 16 18 20
Orders
16 13 20
Orders
Chumaceiras de Atrito
Considera-se que as turbinas utilizam chumaceiras de atrito
(chumaceiras de metal antí-fricção), as condições de avaria Oil
Whirl e Oil Whip, abordadas anteriormente, devem ser avaliadas
quando se analisam os dados.
A visualização mais comum dos dados medidos para analisar
turbinas grandes é a órbita. Duas sondas de proximidade são
ínstaladas a 90 graus uma da outra e os dois sinais são medidos
em simultâneo e apresentados em gráfico no formato de "x vs y".
A órbita indica o movimento do centro do veio dentro da
chumaceira de atrito.
Vamos agora apresentar algumas órbitas típicas para condições de
avaria. Esta apresentação é do nosso interesse e serve como
introdução para este assunto.
Órbitas - Desequilíbrio
O desequilíbrio gera uma órbita circular. Se a rigidez na vertical e
na horizontal forem iguais, obteríamos um círculo perfeito. Na
maioria dos casos a órbita e ligeiramente elíptica.
Órbita - Desalinhamento
O desalinhamento gera órbítas com a forma mais elíptica. A
mudança de fase e a frequência a 2X provocam a forma elíptica.
Não esquecer no entanto que existe a possibilidade de outras
fontes a elevadas frequências.
ffil
menZII
u" B
ill1111111111111111~111110t:11
11=111~W~ffill
Gears
Ii
O
2X
4
lXp
Xp = Pinion
a
';--3
GM
12 24 32 3:r3 40
Orders
Gears: To th wear
Gnf
lXp "
X 2GM
-
0 4 10 20 2 ,4 '8
'7
Carga no Dente
A amplítude da frequência de engrenamento é dependente do
alinhamento dos veios com engrenagens, bem como, da carga no
engrenamento. Um pico elevado à frequência de engrenamento
não indica necessariamente a existência de um problema.
GM
1X ixp
2X
2GM 3GM
4 24 28 32 32 40
Xp = Pinion Orders
GM = Gearmesh frequency
Engrenagens Desalinhadas
Engrenagens desalinhadas geram também frequências de
engrenamento elevadas com bandas laterais. No entanto, é
comum observar-se algumas harmónicas da frequência de
engrenamento, das quais a segunda e terceira harmónicas
apresentam níveis mais elevados. Portanto, é importante
configurar a nossa gama de frequências (Fmax) de modo a que as
nossas frequências de interesse estejam contidas nessa banda.
Gears: Misalignment
2GM
1 1
O 4 ;J 20 24 28 32 3e; 40
Xp = Pinion orders
Um Exemplo
Neste teste forçámos o desalinhamento entre engrenagens. É
possível observar na forma de onda o desgaste desigual e, como
0.08
0.07 Gear rotation speed
0.04
E O 03
0.02 '
0.01
0. '
8
b 2I0
Orders
lx
2X
Where PI = 3.1416
Correias Desgastadas
Se uma correia está solta ou desgastada vamos identificar um pico
à frequência de passagem das correias (2BR) e as suas
harmónicas, com a segunda harmónica de maior amplitude
(quando existem duas polias).
Exemplo
Este exemplo é da máquina de teste do iLearnHandsOn.
Estragámos suavemente a correia de modo a induzir uma avaria.
Sempre que a avaria bate na polia um impulso é observado na
forma de onda.
A natureza transiente do ímpulso gera muitas harmónicas no
espectro. Tanto os impulsos no sinal em tempo, como as
harmónicas no espectro, podem ser claramente identificadas.
Polias Excêntricas
As polias excêntricas geram um forte píco à frequêncía de
funcionamento da polia, especialmente, segundo a direcção
paralela à correia. Esta condição é muito comum e imita o
desequilíbrio. Esta condição pode ser verificada através da
remoção das correias e realizando novamente a medição. A
componente de vibração a 1X de uma polía excêntrica pode ser
observada na outra polia.
Offset or Angular
parallel
Misaligned sheaves
Exemplo
Para este exemplo foi realizado um teste na máquina de testes da
correia, de modo a determinar as frequências de ressonância. Para
realizar isto foi necessário tocar na correia como se toca uma
guitarra (enquanto a máquina estava parada).
Conclusão
Isto conclui a secção de diagnóstico.
É quase impossível podermos lembrar-nos de todos os factos e de
todas as figuras apresentadas nesta secção. No entanto, se
tentámos entender as razões existentes por detrás das técnicas de
diagnóstico, então aprendemos muito.
Não esquecer que podemos sempre voitar atrás para reavivar a
memória!
Questões Financeiras
Nunca se esqueça que o que está a fazer tem de ser
economicamente justificável. Se o tempo e o esforço necessários
para monitorizar uma máquina não são justificáveis, então, não a
monitorize.
Terá de ter em consideração a história da máquina. Tem sido
fiável? Qual é que tem sido (qual é que será) o impacto das
avarias: paragem da máquina, avarias secundárias, necessidades
de mão-de-obra e de sobressalentes. Quais são os custos
envolvidos nas perdas de produção e na manutenção? Existe uma
unidade sobressalente?
Terá mesmo de realizar uma análise de risco. Essa análise irá
ajudá-lo a decidir o que será monitorizado, com que frequência e
com recurso a que tecnologia(s). Também o ajudará mais tarde
quando uma avaria for detectada: em que fase deverá a
intervenção de manutenção ser realizada?
O risco poderá varíar ao longo do ano. Em épocas de elevada
procura ou em alturas de condições atmosféricas adversas (o
Verão para máquínas de arrefecimento e o Inverno para a
Indústria produtora de energia, por exemplo), a frequência da
monitorização e o planeamento das acções de manutenção podem
ser alterados.
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Onde Medir?
De seguida, vai precisar de um plano de monitorização. Terá de
decidir onde montar os sensores - a sua posição na máquina e os
eixos (vertical, horizontal e axial) a serem monitorizados.
O ideal seria a recolha de dados nos três eixos de cada
chumaceira. Poderá recolher os dados nos três eixos
simultaneamente com um sensor triaxial, se o seu colector de
dados o permitir; de outro modo, terá de medír em cada eixo e de
cada vez. Terá também de decidir qual a posição na máquina que
Ihe dará informações mais úteis.
As posições de monitorização na máquina têm de ser orientadas e
localizadas de acordo com as linhas de transmissão das forças
mais importantes, por exemplo, nas chumaceiras e caixas de
engrenagens devemos alinhar pelos rolamentos. Podemos instalar
acessórios de montagem especiais entre as aletas de
arrefecimento dos motores para montar o sensor.
Em máquinas orientadas horizontalmente, as medições são
normalmente realizadas no plano horizontal, com, pelo menos,
uma medição vertical em cada um dos componentes principais
(motor, bomba, ventilador, etc.). As medições axiais são
efectuadas nas posições de impulso; contudo, as forças axiais
transmitem-se normalmente de igual modo para as posições
comuns do veio.
Conforme referido anteriormente, deverá identificar claramente os
pontos de medição nas máquinas, de modo a minimizar os erros
de recolha de dados. O uso de discos de montagem e de etiquetas
de identificação (p.e. com códigos de barras) são uma excelente
solução e um bom ínvestimento.
Mer" MEr:
COMMENTS
O Que Medir?
Terá agora de decidir quais os dados a recolher. Na realidade, esta
questão encerra duas partes. Em primeiro lugar, terá de decidir o
tipo de medições (medições de níveis globais, espectros, etc.)e em
segundo lugar, quando necessário, as especificidades das
medições (gama de frequência, número de médias, etc.).
Cada porção de dados recolhidos necessitará de tempo para medir,
para armazenar, para analisar e para reportar. No entanto, no
início do seu programa é aconselhável ter informação a mais do
que informação a menos. Se chegar à conclusão de que alguns dos
dados não são úteis, poderá deixar de os recolher.
As opções óbvias a considerar são: medições de níveis globais
(normalmente de 10 Hz a 1.000 Hz), formas de onda de sinais
temporais, espectros, medições de rolamentos (BCS, spike energy,
HFD, etc.) e espectros desmodulados.
As medições de níveis globais podem ser úteis para a realização de
análises de tendência e para a comparação com tabelas de
Normas. Os níveis globais poderão auxiliá-lo a começar através de
um sistema de aviso básico, mas, a longo prazo, poderá concluir
que fornecem pouca informação.
info@mobiusinstitute.org Copyright (i) 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Document ID: TCM 220405
Capítulo 8 — Implementação de um Programa com Sucesso Página 267
Manual do Curso
Purrp
Tarefas do Dia-a-dia
Uma vez que tenha o sistema configurado, o seu trabalho
consistirá em recolher medições de acordo com a periodicidade
estabelecida. O ideal é ter um programa flexível de modo a que,
no caso de detecção de um problema numa máquina, a sua
periodicidade de teste aumente. Por outro lado, se determinadas
máquinas provarem ser extremamente fiáveis ao longo do tempo,
a sua periodicidade de medição pode ser reduzida.
A Fase de Detecção
Quando regressa ao seu gabinete, juntamente com o seu colector
de dados (após uma série de recolha de medições), iniciará a
primeira fase: a detecção de avarias. O seu software de
monitorização deverá percorrer os dados adquiridos e identificar
medições incorrectas ("rampa de ski" na forma de onda, etc.) e
máquinas com medições que tenham ultrapassado os níveis de
alarme predefinidos.
A Fase de Análise
Após uma revisão do relatório de medição e, talvez, de uma
observação dos dados (de modo a remover falsos alarmes), deverá
agora ter uma lista muito menor de máquinas que necessitam de
uma investigação adicional. Começa então a segunda fase: a
análise de avarias.
A Fase da Recomendação
Depois de ter uma imagem completa do que se passa na máquina,
deverá estar pronto para emitir a sua recomendação. Terá de
compreender o modo como a sua organização de manutenção
funciona, de maneira a saber como reportar as avarias em
máquinas.
A consequente acção a realizar dependerá da natureza e
severidade da avaria, mas também, da necessidade da máquina,
da disponibilidade de sobressalentes e de outros factores. É
essencialmente uma decisão económica.
Pode ser frustrante saber que todo o seu trabalho de detecção e
diagnóstico de uma avaria está aparentemente a ser ignorado. No
entanto, terá de compreender que outros colaboradores são
responsáveis pelo funcionamento contínuo da empresa e pelo
orçamento da manutenção. Muito factores têm de ser tomados em
consideração antes de realizar uma reparação não programada.
No caso ideal, conseguirá emitir a sua recomendação com bastante
tempo de antecedência, de modo a conseguir realizar a reparação
durante o próximo período de paragem programado. É este o seu
objectivo final.
Deverá também perceber que, em particular no início do seu
programa, os demais colaboradores da sua empresa (manutenção,
produção e engenharia) poderão estar um pouco cépticos em
relação à sua capacidade de diagnóstico. Terá de ser paciente,
mas ao mesmo tempo, pro-activo.
Deverá tentar informá-los de modo a que compreendam como
chegou à sua conclusão e insistir para que eles próprios estejam
envolvidos no processo de diagnóstico.
Se os tiver consultado acerca de várias questões relativas a
avarias passadas, histórico de reparações, histórico de máquinas
semelhantes, o rendimento actual da máquina, ruídos estranhos
que a máquina possa emitir, etc., então, eles irão sentir-se como
parte integrante do processo. Torne-os parte da equipa.
A última coisa que deverá fazer é dar a impressão de que apenas
você consegue compreender a sua tecnologia.
Técnicos que tenham trabalhado com a máquina durante muito
tempo, tendem a sentir que sabem muito mais do que você com o
seu novo colector de dados. Respeite esses sentimentos e peça o
seu conselho - irá obter muitas informações acerca da máquina.
A Fase de Verificação
Não se esqueça que quando uma reparação é levada a cabo numa
máquina, independentemente da precisão da sua recomendação,
deverá proceder a testes adicionais de modo a garantir que o
problema foi corrigido e que a máquina está agora a funcionar em
boas condições. Estamos agora na fase final: a fase da verificação.
Verifique a equilibragem e o alinhamento. Verifique que os
rolamentos estão correctos. Verifique que os parafusos de aperto
estão apertados e por diante. O seu colector de dados e as suas
novas aptidões são vitais neste processo.
Conclusão
É nosso desejo que este curso o tenha ajudado a iniciar de forma
correcta o seu programa de monitorização da condição, ou o tenha
ajudado a integrar-se numa equipa já existente. Esperamos ter-lhe
fornecido informações suficientes de modo a ter sucesso, tanto no
diagnóstico de avarias consideradas difíceis, como na manutenção
e crescimento da sua equipa.
Nós procuramos constantemente sugestões de modo a melhorar
os nossos produtos. Queremos que tenha sucesso e gostaríamos
que transmitisse aos seus colegas as suas impressões sobre este
curso, para que eles possam ponderar a sua frequência no mesmo.
Assim, estamos abertos a todas as sugestões que tenha para
melhorar este nosso produto.
Boa sorte e muito obrigado! De todos nós na Mobius e de todos os
nossos Representantes, desejamos o melhor na realização dos
seus esforços. Lembre-se sempre que estamos aqui para o ajudar
com os nossos produtos e a aumentar os seus conhecimentos de
monitorização da condição.
www.iLearnInteractive.com
supportiLearnInteractive.com
1
3X
112X Harmónicas Rolamento Enviesado 203
Avarias em Chumaceiras de Atrito
Desgaste/Problemas com Tolerâncias 208
113X Harmónicas
Avarias em Chumaceiras de Atrito
Desgaste/Problemas com Tolerâncias 208
Acelaração
1X
Equações Conversão 70
Avarias em Acoplamentos
Desequilíbrio 256
Acelerómetro 73
Desgaste no Acoplamento 256 Acelerómetro Capacitivos 75
Avarias em Correias de Transmissão Acelerómetro Extensómetro 75
Desalinhamento entre Polias 259 Acelerómetro Piezoresistivos 75
Polias Excêntricas 258 Acelerómetros
Avarias em Motores Eléctricos Calibração 75
Barras do Rotor Fissuradas 245 Outros Tipos 75
Problemas de Laminação 246 Sensibilidade 79
Rotor Solto 245 Triaxiais 75
Desequilíbri da Turbina 248 Acelerómetros Triaxiais 75
Desequilíbrio de Ventiladores em Consola 237 Alarme de Bandas 139
Excentricidade 195
Alarmes Envelope 141
Máquinas Recíprocas 240
Rolamento Enviesado
Alarmes Máscaras 141
203
1X Bandas Laterais Aliasing 100
Avarias em Engrenamentos Arnostragem Sigma Delta
- 104
Carga no Dente 252 Análise Causa Avaria 178
Desgaste no Dente do Engrenamento 252 Histórico 178
Folgas na Engrenagem 253 Análise da Causa da Avaria 14
Desequilíbrio de Ventiladores Centrífugos 238 Análise Espectral
Desgaste em Compressores Centrífugos 239 Amplitude 161
Pás Danificadas da Turbína 248 Análise Rápida 153
1X Harmónicas Avarias em Rolamentos 212
Avarías em Chumaceiras de Atrito Identificação do Pico à Velocidade de Funcionamento
Desgaste/Problemas com Tolerâncias 208 152
Barras do Rotor Fissuradas 245 Identíficar Bandas Laterais 157
Desgaste no Acoplamento 256 Análise Óleos 18
Rotor Solto 245 Análise Partículas Desgaste 19
Análise Vibrações
Quatro Fases
Detecção
Configurar Limites de Alarme 131
Relatórios Excepção 131
2 x Bandas Laterais à Frequência da Rede
Pirâmide 129
Barras do Rotor Soltas 245
Análise Vibrações
2 x Frequência da Rede
Análise 18
Avarias em Motores Eléctricos
Análise Causa Avaria 18
Enrolamentos do Estator Soltos 246
Detecção 18
Problemas de Laminação 246
Quatro Fases 18, 127
Rotores Excêntricos 244
Análise 128
2 x LF Verificação 129
Avarias em Motores Eléctricos Verificação 18
Enrolamentos do Estator Soltos 246
Análise Vibrações
Problemas de Laminação 246
Quatro Fases
Rotores Excêntricos 244
Detecção
2 x LF Bandas Laterais
info@mobiusinstitute.org Copyright © 2005 Mobius Institute www.mobiusinstitute.org
Amadorecimento 269
Cálcubs
Configuração
134
269
o
Configurar 131
Fixos
Oil Whip 249
132
ISO 10816 133 011Whirl 249
Linha Referência Estatística Onda Cortada 53
Máquinas Idênticas 138
Sistemas de Inteligência Artificial 143
Sistemas Periciais 142
Limites de Alarme Fixos 132
Linha Referência Paragens 15
Configurar 135
Período 26
Estatística
Máquinas Idênticas 138 Perno Roscado 87
Línha Referência Estatística Pico 27
Máquinas Idênticas 138 Pico-a-Pico 27
Localizações das Medições 265 Picos de Baixa Frequência 234
Picos Não-Síncronos 212
Pk 27
Polias Excêntricas 258
Ponteiras 84
Magnéticas 85 Problemas de Laminação 246
Manutenção 4 Processamento Dados
Razão Amostragem 98
Próactiva 10
Manutenção Após Avaria 4
Manutenção Baseada.Planeamento 6
Manutenção Correctiva 4
Manutenção Planeada 6
Manutenção Preventiva 6 Razão Amostragem 98
Manutenção Proáctiva 10 Razão das Correias 257
Máquinas Horizontais 190 Coreias Desgastadas 257
Desalinhamento entre Polias 259
Máquinas Verticais 190
Razão de Amostragem 171
Médias 116
Espectro de Referência 165 Razão Velocidade 49
Linear 116,120 RBF Ver Frequência de Passagem das Barras
Píco Máximo 120 Recolha Dados
RMS 116 Reconhecimento Dados Errados
Síncronas com o Tempo 123 Superfície Suja 91
Sobrepostas 118 Recolha Dados 87
Médias Síncronas com o Tempo 123 Reconhecimento Dados Errados
Médias Sobrepostas 118 Montagem Incorrecta 91
Medição nível Global Tempo Estabilização 90
Nível Global 58 Transientes Térmicos 90
Reconhecimento.Dados Errados 90
Medição Nível Global
Factor Crista 59 Recolha Dados
HFD 59 Reconhecimento Dados Errados
Implulso Choque 59 Contacto Incorrecto 91
Nível RMS 58 Recolha de Dados
SEE 59 Teste de Impacto 122
Spike Energy 59 Testes de Variações de Velocidade 122
Medição Nível Global 58 Relatórios Excepção 131
Medições Resposta Frequência 76
Condições de Teste 265 Ressonância 210
Configuração 266 Frequências Críticas 212
Localizações 265 Oil Whip 209
M1MOSA 20 Teste 211
Modulação 55 Teste de Arranque 211
Teste de Impacto 210
Monitorização da Condição 13
Teste de Velocidade Variável 211
Montes 234 Usando Dados de Fase 212
Motores a Dois Tempos 240 Velocidades Críticas 212
RMS 28
Rolamento Enviesado 203
Rolamentos See Rolamentos
Root Mean Square Amplitude 28
Nível Global 58 Rotor Solto 245
Nível Referência 131 Rotores em Consola 190
Nível RMS 58 Rotores Excêntricos 244
Normalização 144 Ruído de Fundo 161, 234
Métodos Montagem
Discos Montagem 86
Pontas Sondas 84
Montagem 82
Sampling
Montagem Incorrecta 91
Number of Samples 106
Posicionamento 81
SEE 59 Resposta Frequência 76
Segurança 15 Sonda Correntes Eddy 71
Sinal em Tempo 170 Sondas Proximidade 71
Análise 173 Superfície Suja 91
Avarias em Correias de Transmissão 260 Tempo Estabilização 90
Avarias em Rolamentos 212 Transientes Térmicos 90
Cavitação 234 Velocidade 72
Técnicas 176 Introdução 67
Armazenamento 173 Transdutor Deslocamento 70
Eixo de Medição 173 Transdutores
Razão Amostragem 171 Métodos Montagem
Resolução 171 Magnéticas 85
Sistemas de Inteligência Artificial 143 Transientes 54
Sistemas Periciais 142 Transientes Térmicos 150
Sobressalentes 16 Transmissão Correias 51
Spike Energy 59,231 Turbulência do Fluxo 234