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Processamento

Interpretação
Processamento sísmico

Conjunto de tratamento aplicados aos dados coletados pela aquisição, com o objetivo de
gerar a imagem das estruturas geológicas de subsuperfície.

Em termos gerais, o fluxo dos módulos têm a finalidade de minimizar efeitos que
degradam os dados (as influências de estruturas superficiais nas seções de radar,
sejam eles produzidos por erros sistemáticos e/ou randômicos ou quanto a erros de
gênese (múltiplas e linhas de transmissão) e/ou coerência (ondas aérea e direta)) e
amplificar a resposta das estruturas subterrâneas.
RUÍDOS

Coerentes: Onda Rayleigh, reflexões de alto ângulo de incidência;

Ondas aéreos: ruído da explosão;

Muito incoerente: sem alinhamento (aleatórios: tráfego, etc.);

Reverberações: pequeno período com ressonância.


Fontes de ruidos
Dados Sísmicos

Processamento de dados Sísmicos

Seção obtida dos dados


CRITÉRIOS PARA ATENUAÇÃO DE RUÍDOS

Conteúdo de pequena frequência: filtros;

Tempo de propagação: grava-se o sinal e


desliga-se durante ruído;

Direção de propagação: filtros especiais e de


velocidade;
Ground Roll de baixa fequência Onda Direta
Dispersão
Ground Roll de alta frequência Fonte secundária - gerador

Onda Aérea Ruído Aleatório


Refração rasa
Sismograma - Sinal

Durante o processamento nossa meta é remover os Ruídos e


reforçar o Sinal
Sismograma - Ruídos / Sinal
Macro Fluxo Processamento

Não
OK

OK
Fluxograma básico de processamento

1 ) Demultiplexação – Operação oposta à multiplexação. Se o bloco de


dados for representado como uma matriz, a demultiplexação equivale a
substituição das linhas pelas colunas.
Multiplexing

Trace1

Seismograph

Trace2

Trace3

Tape
Sample 2 Sample 2 Sample 2 Sample 1 Sample 1 Sample 1
t = sample rate
t = sample rate
t = sample rate
Edição

- recuperar a amplitude verdadeira;

- balanceamento do traço: correção da divergênica esférica, dispersão e absorção;

- erros de gravação.
Correções estáticas
Datum – nível de referência para o qual os dados de reflexão serão
reduzidos.

Tipos de Correção

De campo

- região é bem conhecida; correções estáticas automáticas variações


topográficas dos pontos e estações; .

Residuais

- mudanças bruscas nas elevações entre as estações de tiro

- mudanças bruscas na espessura da weathering entre (PT`s)

- mudanças bruscas da velocidade da weathering entre (PT`s)


Correção Estática

Construído por meio de convolução (wavelet).

Wavelet de fase mínima Wavelet de fase zero

Qual a polaridade
do Traço?
Correção Estática
Correções dos efeitos da topografia e da camada de intemperismo, ou
seja da camada de baixa velocidade.

V1

Situação
Ideal

Hipérbole Corrigido de
NMO
V0
V1
Sobretempo

V0<<V1
Situação
Real
Correção Estática
Correções dos efeitos da topografia e da camada de intemperismo, ou
seja da camada de baixa velocidade.

V1

Situação
Ideal

Corrigido de
NMO
V0
V1
Deslocamento
Informação
de traços
Gravadana vertical
no
Sobretempo
sem alterar as
Header!!!
Situação
V0<<V1 freqüencias
Real
Correção Estática
Mas como se calcula este deslocamento estático ?

V0
V1

Mapeando-se a Zona de
Baixa Velocidade - ZBV

Obtendo sua velocidade


Vo em m/s

Calculando sua
Estimando a velocidade da
espessura
rocha fresca V1
Correção Estática
Modelo de ZBV

V1

Para calcular o valor tce tempo para corrigir a estática temos


a distância (off-set) e a velocidade da camada V1 e a da camada
de reposição V2
Nesta figura fica claro porque...

Certeza

Inferido

Qual fase está


sendo Picada?
Picagem

A Picagem é o melhor controle de qualidade da Geometria

Não se esqueça de verificar freqüentemente a velocidade que você está


picando – cuidado com os extremos – velocidades < 400 m/s ou > 2000 m/s
Correção Estática - Picagem

• IMPORTANTE Picagem fase zero

Wavelet de fase zero


Correção Estática
Ou este? (2)
Este? (1)

Qual o pico que


Devo escolher?
Correção Estática

A resposta certa é:

Buscar o de Maior Coerência


1 > Você sempre vai saber a velocidade que está picando

2 > A velocidade da refração varia de 1350 m/s a 1850 m/s

3 > A velocidade do som no ar é da ordem de 300 m/s

4 > Velocidades acima de 2000 m/s pode não ser a ZBV

4 > O que é coerente sempre se repete!


Controle de Qualidade da Picagem

Cabeleira

E em uma única
Cada Estação
vez será
será amostrada
Amostrada como
várias vezes como
tiro
receptor
Controle de Qualidade da Picagem

Cabeleira

Você terá
Chance de
consertar
Controle de Qualidade da Geometria

Cabeleira
Além da própria cabeleira outra ferramenta que nos permite
verificar a qualidade da geometria da linha é a
Correção de LMO (Linear Move Out)

LMO
A reflexão é hiperbólica portanto sua correção não é linear

t(x)2 = t(0)2 + x2/v2


Controle de Qualidade da Geometria

LMO
Já a refração é linear, portanto sua correção é linear
Controle de Qualidade da Geometria

LMO
Já a refração é linear, portanto sua correção é linear erros de
geometria saltam aos olhos após esta correção
100 m 200 m 300 m 400 m

V= 1000m/s
100 m 200 m 100 m 400 m

V= 1000m/s
Recomposição da Energia através de Ganhos
Figura – Tratamento sísmico: antes da edição. Figura – Tratamento sísmico: após edição.
Ganhos
Correção de NMO
Vimos que a correção de NMO não é linear ao longo do eixo X –
eixo dos receptores

t(x)2 = t(0)2 + x2/v2


Correção de NMO
Vimos que a correção de NMO não é linear ao longo do eixo X –
eixo dos receptores

Mas ela também não é linear ao longo do traço

Tr#n
Estiramento

Perda de altas freqüências


Distorção do Sinal O que
representa
Perda de resolução
este
Estiramento?
Limite aceitável  12%

Sem correção Corrigido


Procedimentos para a Correção de NMO

Organizar os dados Interpretar as


em Famílias CDP Velocidades

Corrigir aplicando a
Função Velocidade

Interpretar Mute Aplicar Mute


(Silenciamento) (Silenciamento)
Procedimentos para a Correção de NMO

Durante a etapa de Geometria


nós atualizamos no Header todas
as informações necessárias para
que o programa possa organizar o
dado em qualquer domínio:
Common-Shot
CMP Gathers Gathers •Tiro comum
600 •Receptor Comum
500 •Commom Dept Point – CDP
400
300 •Commom Off-set
200
100
Procedimentos para a Correção de NMO

De acordo com o Contrato


devemos fazer uma análise de
velocidade a cada 1 KM.

Vamos evitar as pontas das linhas


e começar a contar o
600 espaçamento a partir da
500 cobertura completa.
400
300
200
100

Máxima multipliciade nominal


A técnica de Aquisição CMP, enriquece o sinal relativamente ao ruído
graças à redundância de amostragem espacial.
Procedimentos para a Correção de NMO

CMP Gathers
Procedimentos para a Correção de NMO

Dado “Mutado”
Procedimentos para a Correção de NMO

Semelhante à Picagem
de primeiras quebras só
que aqui vamos picar as
regiões de maior energia
x
M
C1

C2

C3

D C4

Velocidade das Camadas


Porque Velocidade
V1 = 2000 m/s intervalar é diferente
V2 = 2264 m/s da velocidade RMS?
V3 = 2533 m/s
...Alias, o que é
V4 = 2806 m/s
Velocidade RMS?
C1

• O que acontece com as curvas


C2
C1 e C2 nos traços mais
afastados?
C3
Velocidade das Camadas
C4
V1 = 2000 m/s
V2 = 2264 m/s
V3 = 2533 m/s
V4 = 2806 m/s
DMO
Multiplas
Deconvolução

Remover efeitos de fonte, receptor e ZI

Comprimento, operador, relação


custo/benifício

Múltipla

Filtros FK
Assinatura da Fonte – pulso sísmico

*
Convolução
Traço Sísmico Resultante
Deconvolução (filtro inverso)

Convolução

Deconvolução
Deconvolução (filtro inverso)

Remover efeito da fonte, receptor e ZI


Ruído

Razão Sinal / Ruído:

Resultado da interferência de dois sinais diferentes sendo um coerente e


outro incoerente.

Depende da distancia das duas fontes (sinal e ruído).

Existem etapas de processamento que visam aumentar a relação sinal / ruído


na maioria dos métodos geofísicos.
Sismograma - Ruídos
Ruído
Filtros (Domínio da Frequência)
Filtros (Domínio da Frequência)
Filtros (Domínio da Frequência)
Empilhamento

Figura 1.6 – Somatório de um grupo de traços.


Migração
Deslocamento dos eventos mapeados na seção sísmica empilhada para as
suas respectivas reais posições em subsuperficie espacial

1) Tipos de migração

tempo – antes do empilhamento (PRESTACK)

• velocidade variam moderadamente


• inclinações de camadas que variam moderadamente (suaves)
• muito sensível as difrações
• pouco sensível as velocidades

profundidade – depois do empilhamento (POSTACK)

• variação lateral de velocidades (muito bruta)


• pacotes sedimentares estruturalmente complexos
• pouco sensível as difrações
• muito sensível as velocidades
2) Métodos de migração

-equação de onda

Continuação descendente do campo


Diferenças Finitas
Kirchhoft summation
Transformada de Fourier

3) Fatores que influenciam a interpretação de uma seção sísmica


migrada;

- qualidade de seção empilhada (ou seja, até que ponto a seção


empilhada se aproxima de uma seção zero-offset

- razão sinal/ruído
As velocidades usadas (imageamento de reflexões primárias)
Figura 7 – Representação de um terreno e várias linhas sísmicas.
Figura 10 – A primeira seção (não migrada) mostra a ocorrência do Foco Enterrado. A segunda seção, mostra a mesma feição anterior após ser
submetida a migração 2D. A terceira seção, mostra a seção após a ser submetida a migração 3D, podendo-se observar que neste caso a estrutura
torna-se muito mais evidente.
Figura 8 – Seção sísmica realizada ao longo da linhasísmica 6 da situação ilustrada na figura anterior, ondepode observar-se a estrutura Foco
Enterrado (comum emestruturas geológicas complexas).

Migrada
Empilhada
Interpretação:

• Estrutural:

- mergulhos, sinclinais, anticlinais;

- falhas;

- diápiros;

- evolução estrutural da bacia.

• Estratigráfica:

- discordâncias;

- mudança de fácies;

- ambientes, história deposicional;

- trapas.
GEOLOGIA DE PETRÓLEO
Métodos Sísmicos

Poço A Poço B

Seção geológica

Poço A Poço B
Selante
Reservatório

Seção sísmica Dutos


interpretada
Sal

Rochas geradoras

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