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Universidade de Brasília – UnB

Catarina Balduino Sollaci; Pollyne Coutinho Lima;


Rosana de Andrade Camilo

ÁREAS VERDES DO CAMPUS DARCY RIBEIRO DA UNIVERSIDADE DE


BRASÍLIA
Sensoriamento Remoto como instrumento de análise das quadras e suas
composições estruturais

Orientadores:
Pedro Zuchi
Uidemar Morais Barral

BRASÍLIA
2020
Resumo

Nas últimas décadas, a Universidade de Brasília teve um crescimento


demográfico e espacial exponencial, resultando na ocupação do solo de forma pouco
planejada, ocasionadno em problemáticas que envolvem diversos impactos
ambientais dentro da perspectiva intraurbana. Este estudo tem como objetivo o
mapeamento das áreas verdes do Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade
de Brasília a partir de técnicas de geoprocessamento e análise
espacial, visando contribuir para o planejamento da ocupação do solo e políticas
públicas que envolvam a sustentabilidade nos moldes dos chamados Eco Campus. A
análise foi realizada a partir da escolha de parâmetros que pudessem fornecer
informações referentes a proporção de áreas verdes, áreas impermeabilizadas e solo
exposto a nível espacial de glebas, setores e quadras. Os resultados demostram que a
utilização de técnicas de geoprocessamento para o monitoramento e planejamento da
ocupação territorial são eficazes e que a universidade se encontra em sua maioria
abaixo dos padrões considerados mínimos de áreas verdes. Soluções como a
adequação de construções sustentáveis nas áreas construídas e programas e projetos
de paisagismo e restauração ecológica que abordem e implementem espécies nativas
do Cerrado, tanto para hábito rasteiro quanto arbóreo/arbustivo podem ser ferramentas
colaborativas eficientes no contexto das áreas verdes Campus, principalmente na
abordagem das funções educativas e ecológicas. Concluiu-se também que o
mapeamento por meio do sensoriamento remoto se mostrou eficaz para caracterizar a
cobertura do solo, identificado vegetação arbórea-arbustiva, rasteira, solo exposto e
construções, porém, faz-se necessário futuro estudo em loco para auxiliar as
identificações a nível de espécie para uma análise mais detalhada, propiciando um
planejamento urbano e de áreas verdes que promova manutenção das espécies
nativas.

Palavras-chave: áreas verdes; geoprocessamento; eco campus;


sustentabilidade.
Abstract

In the last few decades, the university of Brasilia has had an exponential
demographic and special increase, resulting in a poorly planned land occupation,
causing problems that involve several environmental impacts within the intra-
urban perspective. This study aims to map the green areas of the Darcy Ribeiro
University Campus at the University of Brasília, using geoprossesing and spatial
analysis, with the aim of contributing to the land occupation and public policies
planning, that involves sustainability along the lines of the so-called ECO
Campus. The analysis was performed based on the choice of parameters that
could provide information regarding the proportion of green areas, waterproofed
areas and exposed soil at the spatial level of plots, sectors and blocks. The
results show that the use geoprocessing techniques are effective to monitor and
plan the territorial occupation and the campus is mostly below minimal standards
for green areas. Solutions such as the adequacy of sustainable building in the
built areas, landscaping and ecological restoration programs that address the
implement of native species from the Brazilian Cerrado, can be efficient tools in
the context of green campus areas, mainly in approach to education and
ecological functions. The study also concluded that the mapping by means of
remote sensing proved to be effective to characterize the soil cover. Identified
tree-shrub vegetation, undergrowth, exposed soil and buildings, however, the
results show a necessary in loco study, to help identify species for a more detailed
analysis, promoting the maintenance of native species.

Key words: Green áreas; geoprossesing; Eco campus; sustenability.


Lista de Ilustrações

Imagem 1: Vegetação rasteira, vegetação arbórea-arbustiva e solo exposto por


setores no Campus Darcy Ribeiro da UnB
Imagem 2: Áreas construídas por setores no Campus Darcy Ribeiro da UnB
Sumário

Introdução, 1
1. Eco Campus: uma estratégia das Universidades visando a sustentabilidade, 1
1.1 Definição de Áreas Verdes e suas funções na perspectiva da Urbanização, 4
1.2 Caracterização histórica da Universidade de Brasília, 7
2. Domínio Fitogeográfico e sua relevância na abordagem das Áreas Verdes
urbanas, 7
3. Análise das Áreas Verdes por meio do sensoriamento remoto espacial, 9
4. Classificação dos Indicadores e Parâmetros para caracterização das Áreas
Verdes, 10
4.1. Problemática na elaboração de índices e parâmetros escolhidos,11
5. Materiais e Métodos, 12
5.1. Caracterização física da área de estudo, 12
5.2. Metodologia,13
6. Resultados, 16
7. Considerações finais, 21
Introdução
O verde urbano cumpre três funções essenciais: a estética, a ecológica e
o lazer. Tais funções são indispensáveis para assegurar a qualidade ambiental
das cidades, uma vez que as áreas verdes estabilizam as superfícies por meio
da fixação do solo pelas raízes das plantas; reduzem a velocidade do vento;
protegem a qualidade da água; amenizam a poluição dos rios; filtram poluentes
do ar; diminuem a poeira em suspensão; equilibra os índices de umidade no ar,
entre outros. Ainda, promovem a redução da radiação solar melhorando a
qualidade de vida da população urbana (Nucci, 2001; SENIS et al., 2015).
Muitos são os termos para descrever Áreas
Verdes. Segundo Demattê (1997) áreas verdes urbanas são locais que têm por
características serem abertos e acessíveis; relacionados com saúde e
recreação tanto ativa quanto passiva; e proporcionar interação das atividades
humanas com o meio ambiente. Ademais, são locais em que há predominio de
vegetação arbórea, praças, parques e jardins, com distribuição a ser disposta à
toda população sem privilegiar classe social, alcançando os anseios e
necessidades dessa população ao lazer, devendo para tanto ter características
de acordo com sua estrutura e formação tais com idade (BARGOS, 2010).
Levando-se em consideração os conceitos citados acima, este trabalho
tem por objetivo mapear as áreas verdes do Campus Darcy Ribeiro por meio do
geoprocessamento de imagens tomando como base o ano de 2020. A partir dos
dados obtidos, o estudo levantou as hipóteses de (i) ser o mapeamento por
imagens espaciais capaz de caracterizar a cobertura vegetal e avaliar a função
das áreas verdes na referida área de estudo; (ii) das áreas verdes existentes no
Campus cumprirem suas funções de forma eficiente levando-se em
consideração fatores como o bioma em que está inserido, sua delimitação em
glebas, setores e quadras; e, ainda, (iii) ter o Campus Darcy Ribeiro status de
ecocampus a partir dos parâmetros comparados com rankings globais.

1. Eco Campus: uma estratégia das Universidades visando a


sustentabilidade
A Universidade desempenha um papel relevante no processo de
transformação social. Além de dispor da competência para incluir os objetivos de
sustentabilidade em seus programas de educação, pesquisa e difusão de
conhecimento, também detêm potencial para executá-los na formação de suas
próprias políticas internas (UNESCO, 2004; THE TALLOIRES DECLARATION,
1990, p. 1).
O desenvolvimento sustentável é atualmente tratado em diferentes
setores e camadas da sociedade em escala global, envolvendo também os
setores da educação, tais como as Instituições de Ensino Superior (IES). A
relação entre o IES e a sociedade desencadeia uma valiosa colaboração ao
desenvolvimento urbano e social das cidades. Inovando através de Iniciativas
metodológicas como o Laboratório Vivo para a Sustentabilidade, nos quais
espaços físicos dos campus universitários possibilitam que os atores da
comunidade acadêmica operem e vivenciem as práticas da sustentabilidade, são
projetos que contribuem para os desafios do desenvolvimento sustentável
urbano a partir de iniciativas experimentais e compartilhadas entre instituições e
comunidades externas, a nível local e global (CATALÃO; LAYRARGUES;
ZANETI, 2011; EVANS ET AL, 2015).
Planos Ambientais vem cada vez mais sendo pensados, estruturados e
implementados para a aplicação dos conceitos do chamado Eco Campus,
visando a implementação de ações sustentáveis orientadas por objetivos,
diretrizes, indicadores e metas, com modelos que vão desde o planejamento
urbano do campus e seus impactos ambientais até a tentativa de redução
energética ou “campus zero carbono” (KÖNIG, 2015).
Tendo em vista a ocupação humana nas
cidades valorizar o desenvolvimento econômico em detrimento da conservação
ou preservação ambiental, este modo de organização territorial acumula
problemas socioambientais, como poluição ou expansão urbana em áreas
inadequadas (FARINA, 2006).
Os problemas ambientais gerados pela ocupação das cidades se
estendem à ocupação dos Campi Universitários, que funcionam
como pequenas cidades dentro de um contexto urbano (TAUCHEN; BRANDLI,
2006; KANASHIRO, 2004).
Uma forma de minimizar os problemas decorrentes da má gestão
territorial é incorporar a variável ambiental no planejamento da expansão urbana.
Para isso são utilizadas ferramentas que viabilizam uma nova proposta de
planejamento. Essas técnicas permitem integrar um conjunto grande de
informações multidisciplinares de uma região (tipo do solo, declividade,
ocupação urbana, índices hídricos e áreas verdes), a fim de produzir bases
cientificas para a tomada de decisão na gestão do território (COSTA,
2008; FARINA, 2006).
É importante que aconteça um planejamento antes da ocupação de um
território. Para fins de planejamento, é necessário entender as limitações
daquele local. Salienta-se, portanto, a importância de se conhecer a área que vai
ser ocupada. Deve-se levar em consideração aspectos como: uso atual da terra;
planos, regulamentações e fiscalizações; e meio físico (ZUQUETTE, 1987).

1.1. Definição de Áreas Verdes e suas funções na perspectiva da


Urbanização
A vegetação intraurbana é frequentemente utilizada no universo científico
sobre a designação de diversos termos que não são necessariamente
sinônimos, e nem podem ser compreendidos pelos mesmos elementos. Há uma
ausência de consenso sobre o que seria compreendido por “áreas verdes”, o
que repercute na dificuldade para o mapeamento e classificação ou
categorização das áreas/espaços livres, arborização urbana, verde urbano ou
mesmo cobertura vegetal no ambiente urbano (BARGOS, 2010).
Tendo em vista as necessárias funções que as áreas verdes
desempenham sobre as condições ambientais, desde a saúde da população à
diversificação da paisagem (BARGOS, 2010), a compreensão do conceito é de
suma importância para a realização deste trabalho.
De acordo com o Art. 8º, § 1º, da Resolução CONAMA Nº 369, que dispõe
sobre casos de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental,
entre outros, considera-se área verde de domínio público o espaço público que
desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria
da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de
vegetação e espaços livres de impermeabilização (BRASIL, 2006).
A terminologia "espaços livres", também é utilizada as vezes com sentido
de áreas verdes, porém em sentido amplo. Estas áreas desempenham papel
ecológico, no sentido de integração de diferentes
espaços, que inclui tanto a estética local, questões ecológicas e lazer ao ar
livre, demonstrando a importância para a saúde humana (CAVALHEIRO e Del
PICCHIA,1992).
A complexidade do tema se aprofunda quando analisada sobre o enfoque
de detalhes mais técnicos, onde áreas verdes são aquelas com vegetação
distribuída em "equipamentos urbanos", como jardins, parques, bosques,
margens de rios e lagos e até pequenos jardins ou praças de esportes, entre
outros, não mencionando peculiaridades como o porte da vegetação (GEISER et
al., 1975).
Para uma maior convergência entre os termos relacionados, a
classificação da vegetação é constantemente discutida onde área verde seria
aquela com o predomínio de vegetação arbórea, assim considerando as praças,
parques urbanos e os jardins públicos, incluindo ainda canteiros centrais e até
os trevos de vias públicas. Espaço livre é reconhecido como um termo mais
amplo e abrangente que o de áreas verdes (LIMA et al., 1994).
Uma compreensão recorrente diz respeito, entretanto, a consideração das
áreas verdes como espaços livres de construção, que devem ser dotadas de
infraestrutura e equipamentos para oferecer opções de laser e recreação à
diversas faixas etárias (MAZZEI et al., 2010).
Diversos autores, entretanto, negligenciam um importante aspecto das
áreas verdes: a permeabilidade do solo, que em áreas urbanas está
frequentemente relacionada aos espaços naturais, representando, na maioria
das vezes, uma melhora na qualidade ambiental (HARDT, 1994).
Tal é a importância dessa característica, que um Boletim Informativo da
Sociedade Brasileira de Arborização (SBAU) foi recomendado, em 1999, por
Cavalheiro et al (1992), acentuando que “vegetação e solo permeável (sem laje)
devem ocupar, pelo menos, 70% da área total de uma área verde”.
Já Guzzo (2006) recomenda que, considerando áreas verdes como sendo
espaços livres urbanos de um tipo especial onde elementos fundamentais de
composição são a vegetação e o solo livre de impermeabilização, essas áreas
devem ter ao menos 70% do seu espaço constituído por áreas vegetadas com
solo permeável.
Em 1996, Oliveira também considera que para o conceito de áreas verdes
ser completo, necessária a descrição de suas estruturas e enfatizar a
importância delas em termos de funções ecológicas, estéticas, econômicas e
sociais:
[...] áreas permeáveis (sinônimos de áreas livres [de construção]),
públicas ou não, com cobertura vegetal predominantemente arbórea
ou arbustiva (excluindo-se as árvores no leito das vias públicas) que
apresentem funções potenciais capazes de proporcionar um
microclima distinto no meio urbano em relação à luminosidade,
temperatura e outros parâmetros associados ao bem-estar humano
(funções de lazer); com significado ecológico em termos de
estabilidade geomorfológica e amenização da poluição e que suporte
uma fauna urbana, principalmente aves, e fauna do solo (funções
ecológicas); representando também elementos esteticamente
marcantes na paisagem (função estética), independentemente da
acessibilidade a grupos humanos ou da existência de estruturas
culturais como edificações, trilhas, iluminação elétrica, arruamento ou
equipamentos afins; as funções ecológicas, sociais e estéticas poderão
redundar entre si ou em benefícios financeiros (OLIVEIRA, 1996, p.
17)

Bargos (2010), após uma revisão do conceito, conclui-se que as áreas


verdes urbanas são uma categoria de espaço livre urbano que comporta
vegetação arbustiva e arbórea, com pelo menos 70% de sua área com solo livre
de edificações ou coberturas impermeabilizantes, de acesso público ou não, e
que minimamente exerçam as funções ecológicas (abrigo à fauna, aumento do
conforto térmico, interceptação das águas das chuvas e controle da poluição do
ar e acústica), estéticas (diversificação da paisagem construída e valorização
visual e ornamental do ambiente) e de lazer (recreação).
Assim, tendo em vista o potencial das áreas verdes urbanas em promover
qualidade ambiental à população, Cavalheiro e Del Picchia (1992), Lima et al.
(1994), Oliveira (1996), Nucci (2001), Vieira (2004), Toledo e Santos (2008),
citam as diversas funções que esses espaços representam, como: estabilização
de superfícies por meio da fixação do solo pelas raízes das plantas, controle da
acústica e da poluição do ar, redução do escapamento superficial no subsolo em
razão da interceptação das águas da chuva, equilíbrio dos índices de umidade
do ar, abrigo à fauna, proteção das nascentes e mananciais, valorização visual
e ornamental do ambiente, organização e composição de espaços no
desenvolvimento das atividades humanas, recreação, e diversificação da
paisagem construída.
Vieira (2004) acrescenta que diferentes papeis são assumidos pelas
áreas verdes na sociedade: função social - possibilidade de lazer à população;
função estética - embelezamento da cidade e diversificação da paisagem
construída; função ecológica - qualidade do clima, ar, água e solo, presença da
vegetação, de solo não impermeabilizado e da possibilidade da fauna mais
diversificada; função educativa - promoção da educação ambiental; e, função
psicológica.
Buccheri e Nucci (2006) apontam que alguns questionamentos são
necessários para se alcançar a caracterização de uma determinada área como
área verde: (i) a vegetação como o elemento fundamental da composição; (ii)
cumprimento das funções ecológicas, estéticas e de laser; (iii) possuir área com
70% de cobertura vegetal em solo permeável (sem laje); (iv) serventia a
população; (v) proporcionar condições para recreação. Sendo estes critérios
para diferenciar áreas verdes de apenas espaços livres.

1.2. Caracterização histórica da Universidade de Brasília


Instituída em 1961, a Fundação Universidade de Brasília (FUB) mobilizou
profissionais para a elaboração de planos de uso e ocupação do espaço físico
do Campus desde a sua idealização (BRASIL, 1961). Lucio Costa foi o primeiro
a realizar um planejamento da UnB, 1962).
Em 1962, foi inaugurado o Campus Universitário Darcy Ribeiro, objeto de
diversas mobilizações de planejamento físico, incluindo aí estudos a respeito dos
ambientes construído e natural, parâmetros urbanísticos e topografia, mobilidade
urbana, entre outros (SOARES, 2018).
Soares (2018) aborda que um campus universitário concilia espaços de
ensino com estruturas de apoio - serviços, moradias e laser, principalmente
devido às grandes dimensões territoriais que ocupa e ao fluxo de pessoas da
comunidade universitária. Já Mahler (2015) afirma que os campi
exercem influências e transformam bairros, determinando ritmos de vida. Isso
em razão dos complexos urbanos que são, onde muitas vezes a localização
comumente permite a permeabilidade com a urbe e com a polis.

2. Domínio Fitogeográfico e sua relevância na abordagem das Áreas


Verdes urbanas.
Como objeto deste estudo, a Universidade de Brasília está inserida no
Bioma Cerrado, sendo este o segundo maior bioma brasileiro, com sua área
ocupando 22% do território nacional (MMA, 2020). O termo é frequentemente
utilizado para descrever um conjunto de vários ecossistemas que ocorrem no
Brasil Central, caracterizando-se por uma variedade de fitofisionomias (EITEN,
1994; RIBEIRO et al., 2008).
É considerado um hotspot mundial de biodiversidade, isso porque
apresenta uma grande biodiversidade, com taxas mais elevadas de espécies
endêmicas, mas sofre demasiadamente com a perda de habitat por diversas
razões resultando na perda dessa diversidade biológica (MMA, 2020).
Diversas são as consequências das transformações ocorridas nesse
Bioma, entre eles estão grandes danos ambientais como a fragmentação de
habitats, extinção da biodiversidade, erosão dos solos, degradação de
ecossistemas, ocupação de espécies exóticas invasoras e possivelmente
modificações climáticas regionais (KLINK e MACHADO, 2005).
A vegetação do Cerrado é historicamente condicionada por fatores como
o clima, fogo, profundidade do lençol freático, características físico-químicas do
solo e, mais recentemente, por atividades antrópicas. Suas fitofisionomias, ou
formas de vegetação, englobam formações florestais, savânicas e campestres
(RIBEIRO e WALTER, 1998).
Conforme apresentado pela Nota Técnica realizada pela Companhia de
Planejamento do Distrito Federal – CODEPLAN (2016), a área do Campus Darcy
Ribeiro possui os três tipos de formações descritas acima. Para a formação
campestre, a área do Campus apresentou 51,67%; para a formação savânica,
18,91% e para a formação florestal, 9,59%.
Uma das características usualmente observadas para a definição de uma
área como área verde é a presença de espécies de hábito arbóreo (BORGES,
2010). Kurihara et al (2003) realizaram um inventário florestal de 15 unidades no
principal campus da Universidade de Brasília, analisando 111ha (28,7%) da área
do Campus: 1) Faculdade de Tecnologia, 2) Observatório de Sismologia, 3)
Faculdade de Educação e Multiuso I, 4) Faculdade de Educação, 5) Área em
frente do Hospital Universitário, 6) Centro de Excelência em Turismo (área não
inventariada), 7) Multiuso II, 8) Faculdade de Saúde, 9) estacionamento da ala
sul, 10) Restaurante Universitário, 11) Reitoria, 12) Biblioteca Central, 13)
Faculdade de Estudos Sociais, 14) estacionamento da ala norte e 15) Instituto
de Artes, e à época identificou 5.011 árvores com DAP superior a 5cm,
distribuídas em 156 espécies pertencentes a 49 famílias botânicas.
Em relação ao habitat natural das espécies, o estudo demonstrou que
24,03% são de origem do Bioma Cerrado, somando o montante de 37 espécies
divididas em 388 árvores; 20,13% pertencem ao Bioma Mata Atlântica, com 31
espécies distribuídas em 708 árvores; 6,49% são do Bioma Amazônico, com 10
espécies divididas em 497 indivíduos arbóreos; 1,95% são do Bioma Caatinga,
com 3 espécies em 49 árvores; 0,65% refere-se ao Bioma Pantanal com apenas
1 espécie com 114 árvores distribuídas pelo Campus. Há ainda 26,62% de
espécies generalistas, com seu habitat natural pertencendo a mais de 2 biomas
brasileiros, somando o total de 41 espécies distribuídas em 2.248 árvores. Das
espécies exóticas ao Brasil, o estudo apresentou 18,83%, com 29 espécies
distribuídas em 895 árvores (KURIHARA et al, 2003).

3. Análise das Áreas Verdes por meio do sensoriamento remoto


espacial
Umas das estratégias para a análise e avaliação das áreas verdes
urbanas é através do geoprocessamento de dados e imagens
espaciais. Sensoriamento remoto por definição é “uma técnica de obtenção de
imagens dos objetos da superfície terrestre sem que haja um contato físico de
qualquer espécie entre o sensor e o objeto” (MENESES et al., 2012, p. 3), o que
torna possível a integração de dados de diferentes fontes e escalas, auxiliando
no monitoramento da terra e caraterização da cobertura vegetal sem
necessariamente haver estudo in situ.
O Sensoriamento Remoto e os Sistemas de Informação Geográficas
(SIG) são ferramentas poderosas para o mapeamento do espaço físico (EL
MAY; DLALA; CHENINI, 2010). Por meio da geração, processamento e
interpretação de imagens de satélite da superfície terrestre, pode-se criar um
modelo semelhante ao real, incorporando dados diversos, com informações que
podem auxiliar na organização das atividades no território mantendo a
conservação do patrimônio ambiental (FARINA, 2006).
Os sensores remotos funcionam registrando a energia dos objetos por
meio de medições da radiação eletromagnética. A partir desse registro é possível
ser feita a elaboração de mapas e estimar a cobertura vegetal local, sendo,
entretanto, recomendada a interferência do intérprete para refinar os dados e
tornar mais fidedigno o resultado final do mapeamento (FLORENZANO,
2002; RUDORFF et al., 2004).
O mapeamento tem o objetivo de caracterizar, classificar e analisar as
características do meio físico, podendo ser usado para fins de
planejamento (COSTA, 2008).
Por meio do mapeamento é possível monitorar as constantes alterações
nas áreas verdes causadas pela urbanização, podendo auxiliar no planejamento
territorial. O Campus Darcy Ribeiro é dividido em Glebas, setores e quadras.
Cada setor possui um conjunto de parâmetros urbanísticos (RESOLUÇÃO DO
CONSELHO DIRETOR N.0007/2016). Os Parâmetros urbanísticos, tais como a
Taxa de ocupação, Coeficiente de aproveitamento e Áreas mínimas de jardins,
são índices ou regras que medem aspectos da paisagem urbana. A taxa de
ocupação é o cálculo entre a projeção da edificação e a área total do lote. O
coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área construída e a área total
do lote. A Área mínima de jardins é a área verde mínima obrigatória (Plano
Diretor Físico do Campus Universitário Darcy Ribeiro, 1998). A partir desses
parâmetros acredita-se que seja possível identificar quais setores dentro da
universidade já se encontram no limite máximo permitido de áreas edificadas.

4. Classificação dos Indicadores e Parâmetros para caracterização das


Áreas Verdes
Criado em 2010 a partir de uma iniciativa da Universitas da Indonésia, o UI
Green Metric Ranking busca mensurar os esforços das universidades em ações
sustentáveis. Ao adotar o conceito de sustentabilidade que engloba as
dimensões ambiental, econômica e social, as categorias avaliadas incluem
ambiente e infraestrutura, energia e alterações climáticas, lixo, água, transporte
e pesquisa. (GREENMETRIC, 2020).
Para participar da análise, é necessário que se faça o preenchimento de
um formulário onde deverá constar valores numéricos em relação a uma série
de critérios que poderão fornecer uma imagem da sua instituição de ensino e
seu compromisso com a sustentabilidade abordando a problemática dos
impactos ambientais e a implementação de políticas ecológicas que apoiem a
sustentabilidade (GREENMETRIC, 2020).
Dentre os critérios a serem avaliados em relação à categoria ambiente e
infraestrutura, que se relaciona com as áreas verdes, o Greenmetric elenca: (i)
percentual de área no campus coberto de vegetação na forma de floresta; (ii)
percentual de área no campus coberto de vegetação plantada (incluindo
gramados, jardins, telhados verdes, plantio interno); (iii) área de piso térreo total
de edifícios (m²); e (iv) relação entre área verde e área construída (%); número
de áreas de convivência coletiva (salas, praças, etc); número de árvores por
praça (GREENMETRIC, 2020).

4.1. Problemática na elaboração de índices e parâmetros escolhidos


O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA
(2003) classificam indicadores e índices como instrumentos científicos que
avaliam o comportamento de um fenômeno e descrevem suas características ao
longo do tempo e espaço. Possuem, portanto, função informativa para a
construção de avaliações e diagnósticos que orientem o planejamento de ações,
tais como as políticas públicas, indo além, podendo apresentar fenômenos de
forma simplificada e facilitar a elaboração de séries históricas a partir dos dados
coletados (SEPE; GOMES, 2008).
Entretanto Rocha (2017) aborda as dificuldades referentes à elaboração
de índices. Uma das problemáticas versa justamente sobre a comparação entre
cidades, desde o ponto sobre o tipo de clima e conceitos referentes às florestas
e a vegetação.
Rocha (2017), ao exemplificar o caso do ranking de cobertura vegetal das
27 capitais brasileiras onde Brasília alcançou a primeira posição com 31,83%, o
único valor superior ao mínimo de 30% recomendado por Oke (1973 apud
LOMBARDO, 1985) tendo em vista que um índice de 30% de cobertura vegetal
foi o indicado para a "manutenção de um adequado balanço térmico das áreas
urbanas" (p. 645), ilustra a dificuldade de comparar cidades de regiões e clima
diversificados. No caso dos índices propostos por Oke (1973), estes foram
elaborados para cidades canadenses (BUCCHERI FILHO e NUCCI, 2006).
Ng et al (2012) demonstram o pressuposto de que um índice de 30% foi o
recomendado para o objetivo dos estudos para cidades de clima subtropical
úmido, o que difere do clima tropical das cidades brasileiras, demonstrando a
necessidade de maiores estudos que indiquem parâmetros "ideais" para regiões
de clima e biomas diversos, como é o caso do Brasil.
Portanto, para este estudo, serão abordadas as seguintes categorias:

Tabela 1. Categorias para mapeamento do campus Darcy Ribeiro da


Universidade de Brasília.
Áreas Verdes Áreas impermeabilizadas Solo

Cobertura vegetal
Áreas construídas
rasteira Sem vegetação
ou compactado
Cobertura vegetal
Áreas pavimentadas
arbórea/arbustiva
Fonte: Elaborado pelo autor.

Nota: A categoria Solo inclui áreas cobertas com brita ou semelhantes.

Cobertura vegetal rasteira corresponde a uma vegetação composta por


espécies de gramíneas, herbáceas e arbustivas (SANTANA; CUNIAT; IMAÑA-
ENCINAS, 2010). A cobertura vegetal arbórea é composta por espécies de
árvores de grande e médio porte. Áreas com solo exposto ou compactado são
áreas onde há inexistência de cobertura vegetal, removida por meios antrópicos
de forma definitiva ou temporária (MENDONÇA-SANTOS et al., [s.d.]) Áreas
construídas são áreas cobertas por edificação, incluindo a projeção do telhado
(ABNT NBR 12721:2006). Áreas pavimentadas consistem em áreas que
apresentam pavimentação revestidas de cimento asfáltico, cimento Portland ou
pavimento intertravado (ANACPÉDIA, 2020).

5. Materiais e Métodos
5.1. Caracterização física da área de estudo
O estudo foi realizado na área do Campus Darcy Ribeiro, na Universidade
de Brasília. A área se encontra próximo das pistas L2 e L4 Norte, em Brasília,
Distrito Federal, latitude-longitude 47°52' 2,701''W e 15°45'52,94''S – Sirgas
2000; no fuso 23 Sul.
Possui área aproximada de 4.300.000 m² - calculada a partir do
programa ArcGIS, e elevação entre 1000 e 1050 m - mapa índice, articulação
SICAD, Segeth, em relação ao nível no mar. Possui, portanto, 50 metros de
diferença entre o ponto mais baixo e o mais alto, com distâncias de
aproximadamente 2.300 metros de largura e 6.100 metros de comprimento -
mensuração a partir do programa ArcGIS. Dessa forma, a inclinação média
aproximada é 2,00%.
O Clima é o tropical de altitude, dividido em uma época úmida e chuvosa
e outra seca e relativamente fria. Segundo o Mapa de solos do Brasil
(EMPRAPA, 2011), o solo referente ao Campus Universitário da Universidade
de Brasília é classificado como Latossolo Vermelho distrófico e tem como
características importantes a alta profundidade, cor avermelhada devido seu
caráter férrico, baixo teor de silte, e argila variando entre 15 e 80%, além de
possuir alta permeabilidade à água.

5.2. Metodologia
Dentre os sistemas de sensores de satélite usados em estudos de
mapeamento urbano, podemos destacar o WPM (Câmera Multiespectral e
Pancromática de Ampla Varredura). O sensor WPM, indicado para estudos
urbanos, é de fabricação chinesa e está a bordo do satélite CBERS4A (sigla em
inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) (EMBRAPA, 2020).
O CBERS4A, lançado em dezembro de 2019 é o sexto satélite do Programa
CBERS, capaz de atender a variados propósitos dentre eles o monitoramento
de desmatamento, queimadas e o crescimento das cidades. (INPE, 2020).
As bases para o mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
foram formadas a partir de três mapas da RESOLUÇÃO DO CONSELHO
DIRETOR N.0007/2016 de 2016, georreferenciados para o sistema de projeção
UTM (Universal Transverse de Mercator) e referencial geodésico SIRGAS 2000
fuso 23 sul e imagem do satélite CBERS4A do dia 14 de setembro de 2020,
obtida pelo sensor WPM, órbita 203 ponto 133.
As imagens WPM do satélite CBERS4A selecionadas através do catálogo
(http://www2.dgi.inpe.br/catalogo/explore) possuem alta resolução, e
disponibiliza imagens multiespectrais com pixels de 8x8m e imagem
pancromática com pixels de 2x2m. Para uma maior facilidade, a imagem foi
cortada exibindo uma área menor, estendendo-se apenas a uma porção
da cidade de Brasília.
A partir do software Orfeu Toolbox, da agência espacial francesa, foram
feitos a concatenação, o ajuste geométrico e a fusão, resultando em uma
imagem multiespectral com resolução de 2 metros. A concatenação, união das
bandas multiespectrais, foi feita a partir da ferramenta “concatenateimages”. O
ajuste geométrico, que é a reamostragem da imagem multiespectral para as
dimensões da imagem pancromática, foi feito a partir da ferramenta
“superimpose”. A fusão da imagem multiespectral com a imagem pancromática
foi feita a parir da ferramenta “pansharpening”.
A delimitação das glebas (mapa 1), setorização (mapa 2) e quadras (mapa
3) do Campus Universitário Darcy Ribeiro foi feita utilizando o
programa ArcGIS 10.5, de forma manual, a partir dos mapas da Resolução do
Conselho Diretor n.0007/2016, de 6 de abril de 2016,  georreferenciados. O desenho
dos shapes foram refinados a partir da imagem de satélite.
Para o mapeamento das áreas verdes, foi feito inicialmente a
diferenciação de áreas permeáveis e áreas impermeáveis dentro do campus. O
mapeamento das áreas impermeáveis foi feito a partir
dos softwares ArcGIS 10.5 e QGIS 3.10.4, de forma manual, a partir da criação
de shapes, somados com os shapes disponíveis no Geoportal – DF
(https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/). As áreas impermeáveis foram
delimitadas seguindo os seguintes critérios: áreas edificadas, estacionamentos
e áreas pavimentadas. A partir desses critérios, os shapes foram divididos em:
edificações; arruamentos, estacionamentos; ciclovias, acessos particulares,
canteiros centrais; entroncamentos; calçadas; e retornos. O mapeamento das
áreas permeáveis, foi feito a partir da subtração da área total do perímetro da
Gleba da universidade pela área total de áreas impermeáveis, utilizando a
ferramenta “Erase (analysis)” do software ArcGIS 10.5.
O cálculo dos parâmetros nos limites dos setores incluiu vias de acesso
ao Campus. Para o cálculo dos parâmetros nos limites das quadras, não se
considerou a porção pavimentada das vias internas dentro do Campus, pois o
limite do perímetro das quadras é a via.
A área de cada shape foi calculada em hectares, a partir da tabela de
atributos, pela ferramenta “Calculate Geometry” no programa ArcGIS 10.5. A
partir das áreas, seguindo os parâmetros urbanísticos de cada setor, foi
verificado se o Coeficiente de Aproveitamento e a Taxa de Ocupação já se
encontravam no limite máximo permitido.
A partir do shape de áreas permeáveis foi feito um mapeamento
delimitando vegetação arbórea, vegetação rasteira e solo exposto. Esse
mapeamento foi feito utilizando NDVI por meio do software Qgis 3.10.4. NDVI é
Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (Rouse et al, 1974), é um
indicador de vegetação que varia de - 1 a 1, os valores próximos de 0
representam solo exposto e quanto mais perto de 1 mais representativa e densa
é a vegetação. O NDVI é calculado pela razão entre a diferença das bandas do
infravermelho próximo (NIR) e do vermelho (RED) e a soma das
mesmas (equação 1):

NDVI = (NIR – RED) / (NIR + RED) (1)

A partir da imagem gerada foi realizada a classificação supervisionada com a


visualização da imagem utilizada como base, e verificou-se o intervalo das
classes presentes na Tabela 2.

Tabela 2. Classes de cobertura do solo no Campus Darcy Ribeiro da UnB, com


os respectivos intervalos do NDVI.

Classes de cobertura do solo Intervalo do NDVI


Solo exposto -0,2320 a 0,1000
Vegetação rasteira 0,1000 a 0,2600
Vegetação arbórea 0,2600 a 0,7072
Fonte: Elaborado pelo autor.

Nota: Cálculo elaborado a partir da imagem do satélite CBERS4A de 14/09/2020

Para uma melhor manipulação e precisão dos resultados a imagem foi


convertida do formato raster para vetorial, utilizando o Grass no Qgis 3.10.4.
Primeiramente foi necessário reclassificar o NDVI, ou seja, transformar os
valores de classes contínuas para números inteiros, com a
ferramenta “r.recode”. Para converter de raster para vetor foi utilizada a
ferramenta “r.to.vect” do Grass.
6. Resultados
Segundo o plano diretor físico da universidade de Brasília de 1998 a área
total do campus era de 3.800.000,00 m² com projeção de ocupação a longo
prazo de cerca de 45%, ou seja, aproximadamente 1.700.000,00 m². A área
edificada em 1998 não chegava a 300.000,00 m², portanto existia uma margem
de ocupação física do campus muito grande (Plano Diretor Físico do Campus
Universitário, 1998).
Atualmente a área total do campus é de aproximadamente 4.300.000,00
m² com área edificada atingindo pouco mais de 350.000,00m². Portanto houve
um aumento de cerca de 16% da área edificada.
Analisando os parâmetros urbanísticos a partir das áreas construídas,
pavimentadas e permeáveis, no perímetro dos Setores, observou-se que todos
estão de acordo com a porcentagem mínima estabelecida de áreas verdes e com
o máximo permitido de taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento e áreas
mínimas de jardins (Tabela 3). No entanto, a mesma análise feita a partir do
perímetro das Quadras, apresenta Quadras que já ultrapassaram o máximo de
ocupação permitida e possuem uma porcentagem de áreas verdes menor do
que o limite mínimo permitido, de acordo com os Parâmetros Urbanísticos
estabelecidos pela Resolução do Conselho Diretor n.0007/2016, de 6 de abril de
2016. Tais Quadras são: Quadra 1 do Setor Apoio; Quadras 6, 8, 9 e 12 do Setor
Centro; e Quadra 2 do Setor Norte (Tabela 4).
Imagem 1: Vegetação rasteira, vegetação arbórea-arbustiva e solo exposto por
setores no Campus Darcy Ribeiro da UnB

Fonte: Elaborado pelo autor.


Imagem 2: Áreas construídas por setores no Campus Darcy Ribeiro da UnB

Fonte: Elaborado pelo autor.

Observa-se também que algumas Quadras já se encontram no limite ou


estão muito próximos dele. Portanto, não é indicado a construção de novas
edificações nesses locais: Quadras 2 e 4 do Setor Sul; Quadra 1 do Setor Norte;
Quadra 4 do Setor Apoio; e Quadras 5, 10 e 11 do Setor Centro (Tabela 4).
Tabela 3. Cálculos dos parâmetros observados para os setores no Campus Darcy
Ribeiro da UnB.
Áreas verdes Proporção
áreas
Áreas Áreas Solo
GLEBAS SETORES Parâmetros urbanísticos Vegetação verdes /
Construídas Pavimentadas exposto Vegetação
arbórea e área total
rasteira
arbustiva (setores)

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR APOIO Coeficiente de
20,74ha aproveitamento: 1,00 1,85ha 2,63ha 0,97ha 10,75ha 4,33ha 73,82
uso: Coletivo Área de jardins: mínimo
50%

Taxa de ocupação: 0,01%


SETOR
Coeficiente de
ARBORETO
aproveitamento: 0,02 - 0,52ha 6,22ha 15,69ha 10,71ha 79,85
33,50ha
Área de jardins: mínimo
uso: Coletivo
99%

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR CENTRO Coeficiente de
94,27ha aproveitamento: 1,00 14,74ha 27,11ha 5,05ha 28,52ha 18,95ha 50,67
uso: Coletivo Área de jardins: mínimo
50%
GLEBA A

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR NORTE Coeficiente de
38,74ha aproveitamento: 1,00 5,33ha 5,25ha 3,04ha 19,13ha 5,97ha 65,41
uso: Coletivo Área de jardins: mínimo
50%

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR SUL Coeficiente de
95,03ha aproveitamento: 1,00 8,53ha 13,26ha 6,43h 49,38ha 17,64ha 70,94
uso: Coletivo Área de jardins: mínimo
50%

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR COLINA Coeficiente de
18,28ha aproveitamento: 1,00 1,65ha 1,93ha 0,81ha 7,61ha 6,21ha 76,20
uso: Residencial Área de jardins: mínimo
50%

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR CEU Coeficiente de
2,03ha aproveitamento: 1,00 0,27ha 0,19ha 0,06ha 0,55ha 0,94ha 73,89
uso: Residencial Área de jardins: mínimo
50%

Taxa de ocupação: 0,01%


SETOR
Coeficiente de
PENÍNCULA
GLEBA B aproveitamento: 0,02 - - 0,37ha 31,33ha 30,90ha 99,41
63,05ha
Área de jardins: mínimo
uso: Coletivo
99%

Taxa de ocupação: 50,0%


SETOR CENTRO
Coeficiente de
OLÍMPICO
aproveitamento: 1,00 2,20ha 2,64ha 7,23ha 14,79ha 15,10ha 71,30
42,13ha
Área de jardins: mínimo
uso: Coletivo
50%

SETOR Taxa de ocupação: 20,0%


ESTAÇÃO Coeficiente de
GLEBA C EXPERIMENTAL aproveitamento: 0,04 0,56ha 0,80ha 0,81ha 4,44ha 15,58ha 90,39
22,38ha Área de jardins: mínimo
uso: Coletivo 80%

Fonte: Elaborado pelo autor.


Tabela 4. Cálculos dos parâmetros observados para as quadras no Campus
Darcy Ribeiro da UnB.
Áreas Verdes % áreas
Áreas Áreas Solo Áreas Vegetação verdes/
SETORES QUADRAS Vegetação
Construídas Pavimentadas exposto Verdes arbórea e área total
rasteira (quadras)
arbustiva
1 0,46ha 1,68ha 0,24ha 1,05ha 0,69ha 0,37ha 30,26
2 1,03ha 0,17ha 0,38ha 3,05ha 2,59ha 0,45ha 65,17
SETOR APOIO
3 0,02ha 0,23ha 0,24ha 10,00ha 6,75ha 3,25ha 94,61
4 0,35ha 0,29ha 0,04ha 0,91ha 0,65ha 0,26ha 56,88
SETOR ARBORETO 1 - 0,52ha 6,22ha 26,75ha 15,69ha 10,71ha 79,85
1 1,58ha 1,10ha 0,22ha 4,98ha 1,97ha 3,01ha 63,68
2 - 0,31ha 0,14ha 2,45ha 1,87ha 0,58ha 83,05
3 0,32ha 0,07ha 0,02ha 0,91ha 0,74ha 0,16ha 69,47
4 0,47ha 0,27ha 0,08ha 1,30ha 0,35ha 0,96ha 61,32
5 0,59ha 0,43ha 0,14ha 1,12ha 0,52ha 0,60ha 50,00
6 7,50ha 15,71ha 1,15ha 19,63ha 12,03ha 7,60ha 44,74
SETOR CENTRO
7 - 0,28ha 1,92ha 8,95ha 7,10ha 1,85ha 79,84
8 0,52ha 0,73ha 0,29ha 1,28ha 0,87ha 0,41ha 46,38
9 0,71ha 0,40ha 0,05ha 0,29ha 0,14ha 0,14ha 20,28
10 0,52ha 0,20ha 0,04ha 1,08ha 0,26ha 0,83ha 59,02
11 0,39ha 0,34ha 0,02ha 1,12ha 0,33ha 0,80ha 59,57
12 2,12ha 2,49ha 0,53ha 2,99ha 1,38ha 1,60ha 36,78
1 1,80ha 0,42ha 0,60ha 3,23ha 1,41ha 1,82ha 53,74
SETOR NORTE 2 2,71ha 3,57ha 0,84ha 4,84ha 3,42ha 1,42ha 40,64
3 0,81ha 0,11ha 1,34ha 16,15ha 13,63ha 2,52ha 87,49
1 1,00ha 2,07ha 1,13ha 27,87ha 21,26ha 6,62ha 86,71
2 0,57ha 1,56ha 0,19ha 2,45ha 1,11ha 1,33ha 51,36
SETOR SUL
3 2,34ha 2,18ha 1,55ha 18,44ha 12,16ha 6,28ha 75,33
4 4,59ha 4,49ha 2,93ha 17,18ha 13,85ha 3,34ha 59,08

SETOR COLINA 1 1,65ha 1,93ha 0,81ha 13,93ha 7,61ha 6,21ha 76,20

SETOR CEU 1 0,27ha 0,19ha 0,06ha 1,50ha 0,55ha 0,94ha 73,89

SETOR PENÍNCULA 1 - - 0,37ha 62,68ha 31,33ha 30,90ha 99,41


SETOR CENTRO
1 2,20ha 2,64ha 7,23ha 30,04ha 14,79ha 14,79ha 71,30
OLÍMPICO
SETOR ESTAÇÃO
1 0,56ha 0,80ha 0,81ha 20,23ha 4,44ha 15,58ha 90,39
EXPERIMENTAL
Fonte: Elaborado pelo autor.

Não obstante, podemos observar que a maior parte das Quadras está de
acordo com as normas estabelecidas para porcentagens mínimas de áreas
verdes (mapa quadras - anexo 1).
“A proposta de ocupação plena do Campus aumentará em cerca de 600%
a área edificada: teremos, no estágio de plena ocupação – num horizonte de
tempo estimado entre 30 e 50 anos -, uma área total de edificações de seis a
oito vezes maior que a atual.” (PLANO DIRETOR FÌSICO DO CAMPUS
UNIVERSITÁRIO DARCY RIBEIRO, 1998, p. 188)
Com a divisão do campus em Setores e Quadras, e atribuindo
os parâmetros urbanísticos apenas para os setores, cria-se uma margem de
ocupação que não representa a realidade. A ocupação acaba ficando
concentrada em certos espaços, e deixando outros
vazios. Consequentemente o cálculo dos limites de ocupação e áreas verde
são, em termos numéricos, atendidos, mas esse valor não evidencia a grande
ocupação e impermeabilização do solo nas quadras. Ficando algumas
quadras muito ocupadas e outras muito vazias. Portanto, essa grande margem
de ocupação existente é na verdade mal representada, e um aumento de 600%
em 50 anos, como citado no Plano Diretor de 1998, é insensato.
Esse estudo demostrou que o Campus Darcy Ribeiro se encontra em sua
maioria abaixo dos padrões considerados mínimos de áreas verdes de acordo
com as recomendações de Guzzo (2006), que define um mínimo de 70% do seu
espaço constituído por áreas vegetadas com solo permeável.

7. Considerações finais
 Observou-se que algumas das áreas ultrapassaram o limite permitido, de
acordo com os Parâmetros Urbanísticos estabelecidos pela Resolução do
Conselho Diretor n.0007/2016, de 6 de abril de 2016, quando estudadas pela
perspectiva de quadras. Tais quadras, em teoria, já não podem ser mais
pavimentadas e não pode mais ser permitido a construção de novos edifícios. 
Uma solução para essa problemática seria a adequação de
construções sustentáveis que levem em consideração questões pertinentes à
permeabilidade.
O mapeamento por meio do sensoriamento remoto se mostrou eficaz
para caracterizar a cobertura do solo, identificado vegetação arbórea-arbustiva,
rasteira, solo exposto e construções. Porém para uma análise mais detalhada
faz-se necessário futuro estudo em loco para auxiliar as identificações a nível de
espécie, propiciando um planejamento urbano e de áreas verdes
que promova manutenção das espécies nativas.
Programas e estudos sobre paisagismo e restauração ecológica
que abordem e implementem as espécies nativas do Cerrado, tanto para habito
rasteiro quanto arbóreo/arbustivo são ferramentas colaborativas para a eficiência
das áreas verdes, principalmente para suas funções educativas e ecológicas.
O estudo elaborou uma base de dados que pode ser utilizada para fins de
estudo, planejamento e expansões futuras do campus, e pode ser
eventualmente atualizada conforme o território de expande e se altera. Dessa
forma, pode haver um monitoramento constante do Campus Darcy Ribeiro.

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Anexo 1
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setores Unb
190.000 191.000 192.000 193.000 194.000 195.000

BRASÍLIA
8.258.000

SETOR ESTAÇÃO EXPERIMENTAL

SETOR ARBORETO
8.257.000

GLEBAS
SETOR APOIO
SETOR COLINA
8.256.000

GLEBA C

SETOR NORTE

SETOR CENTRO OLÍMPICO


8.255.000

SETOR CENTRO
SETOR CEU GLEBA A
SETOR PENÍNSULA GLEBA B

SETOR SUL
8.254.000

Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Legenda Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:15.000 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Quadras
190.000 191.000 192.000 193.000 194.000 195.000

BRASÍLIA
8.258.000
8.257.000

QUADRAS
8.256.000
8.255.000

QUADRAS UNB

% de Áreas verdes
> 70%
8.254.000

61 - 70%
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

0 250 500
50 - 60%
< 50%

1.000
¯
1:15.000
Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Centro
192.000 193.000

BRASÍLIA

07

12 06

SETORES
8.255.000

11

9 10
8
5

4
3
Legenda SETOR CENTRO

Setor Centro - 94,27ha 2


1
Quadras (1 a 12)
Áreas Construídas - 14,74ha
Áreas Pavimentadas - 27,11ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 52,82ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:5.000 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Centro
191400 192000 192600 193200
BRASÍLIA
8255400

SETORES
8254800

Legenda
Setor Centro
Setores UnB
Quadras (1 a 12) Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
8254200

Vegetação Rasteira Imagem: Catálogo de Imagens INPE


Vegetação Arbórea-Arbus va Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Solo Exposto Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:2.500 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Sul
192.000 193.000

BRASÍLIA
8.255.000

4
SETORES

3
8.254.000

Legenda 2

Setores UnB 1
SETOR SUL
Setor Sul - 95,03ha
Quadras (1 a 4)
Áreas Construídas - 8,53ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Pavimentadas - 13,26ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Áreas Permeáveis - 73,84ha Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:5.500 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Sul
191400 192000 192600 193200
BRASÍLIA
8254800

SETORES
8254200

Legenda
Setor Sul
Setores UnB
8253600

Quadras (1 a 4) Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S


Vegetação Rasteira Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Vegetação Arbórea-Arbus va Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Solo Exposto Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:2.800 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Colina
191.000 192.000

BRASÍLIA

SETORES
8.256.000

SETOR COLINA

Legenda
Setor Colina - 18,28ha
Áreas Construídas - 1,65ha
Áreas Pavimentadas - 1,93ha

¯
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Áreas Permáveis - 14,74ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB
Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:3.500
Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Colina
191500 192000
BRASÍLIA
8256500

SETORES
8256000

Legenda
Setor Colina
Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:1.600 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Norte
192.000

BRASÍLIA

SETORES
3
8.256.000

SETOR NORTE

Legenda
Setor Norte - 38,74ha
Quadras (1 a 3) 2
Áreas Construídas - 5,33ha
1
Áreas Pavimentadas - 5,25ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 28,387ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:3.500 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Norte
8256600

191400 192000 192600


BRASÍLIA
8256000

SETORES

Legenda
Setor Norte
Setores UnB
Quadras (1 a 3) Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Rasteira Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Vegetação Arbórea-Arbus va Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
8255400

Solo Exposto Data: 14 de Setembro de 2020


Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:1.800 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Centro Olímpico
194.000

BRASÍLIA

SETORES

SETOR CENTRO OLÍMPICO

Legenda
Setor Centro Olímpico - 42,13ha
8.255.000

Áreas Construídas - 2,20ha


Áreas Pavimentadas - 2,64ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 37,27ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 100 200 400 1:2.500 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Centro Olímpico
193000 193500 194000
BRASÍLIA
8255500

SETORES

Legenda
Setor Centro Olímpico
8255000

Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:1.300 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Apoio
192.000

BRASÍLIA

SETORES

SETOR APOIO
8.256.000

Legenda 2
Setor Apoio - 20,74ha
Quadras (1 a 4)
Áreas Construídas - 1,85ha
Áreas Pavimentadas - 2,63ha 1
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 16,28ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:3.500 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Apoio
192000 192600
BRASÍLIA
8256600

SETORES
8256000

Legenda
Setor Apoio
Setores UnB
Quadras (1 a 4) Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Rasteira Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Vegetação Arbórea-Arbus va Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Solo Exposto Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:1.800 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor CEU
8255000

BRASÍLIA

SETORES

Legenda
Setor CEU
Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:400 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor CEU
BRASÍLIA
8.255.000

SETORES

SETOR CEU
Legenda
Setor CEU - 2,03ha
Áreas Construídas - 0,27ha
Áreas Pavimentadas - 0,19ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 1,56ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 50 100 200 1:1.000 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Estação Experimental
190500 191000
BRASÍLIA

SETORES
8258000

Legenda
Setor Estação Experimental
Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:1.300 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Estação Experimental
191.000

BRASÍLIA

SETORES

SETOR ESTAÇÃO EXPERIMENTAL


8.258.000

Legenda
Setor Estação Experimental - 22,38ha
Áreas Construídas - 0,56ha
Áreas Pavimentadas - 0,80ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 21,04ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 100 200 400 1:2.500 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Arboreto
191.000 192.000

BRASÍLIA
8.258.000

SETORES

SETOR ARBORETO
8.257.000

Legenda
Setor Arboreto - 33,50ha
Áreas Pavimentadas - 0,52ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 32,97ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 100 200 400 1:5.000 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Arboreto
190500 191000 191500 192000
BRASÍLIA
8258000
8257500

SETORES

Legenda
Setor Arboreto
8257000

Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:2.400 Ciências Ambientais - UnB
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Península
194.000 195.000

BRASÍLIA

SETORES
8.255.000

SETOR PENÍNSULA

Legenda
Setor Península - 63,05ha
Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S

¯
Áreas Permeáveis - 63,05ha Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Setores UnB Data da imagem: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Coutinho e Rosana Camilo
0 250 500 1.000 1:5.000 Ciências Ambientais - UnB
m
Mapeamento do Campus Universitário Darcy Ribeiro
Universidade de Brasília - Setor Península
193500 194000 194500
BRASÍLIA
8255500
8255000

SETORES

Legenda
Setor Península
8254500

Setores UnB
Vegetação Rasteira Datum: Sirgas 2000. UTM Fuso 23S
Vegetação Arbórea-Arbus va Imagem: Catálogo de Imagens INPE
Solo Exposto Satélite - CBERS4A Sensor - WPM
Data: 14 de Setembro de 2020
Elaborado por: Catarina Balduino,
Pollyne Cou nho e Rosana Camilo
1:2.300 Ciências Ambientais - UnB

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