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SÉRIE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - HARDWARE

FUNDAMENTOS
DE INFORMÁTICA
SÉRIE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - HARDWARE

FUNDAMENTOS
DE INFORMÁTICA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor Adjunto de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Conselho Nacional

Robson Braga de Andrade


Presidente

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor Adjunto de Educação e Tecnologia

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - HARDWARE

FUNDAMENTOS
DE INFORMÁTICA
© 2017. SENAI – Departamento Nacional

© 2017. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

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Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Gerência de Educação e Tecnologia - GEDUT

FICHA CATALOGRÁFICA

S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Fundamentos de informática / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2017.
191 p. il. (Série Tecnologia da Informação – Hardware).

ISBN 978 - 85 - 505 - 2121 - 3

1. Informática. 2. Sistemas operacionais (Computadores). 3. Raciocínio. 4.


Lógica simbólica e matemática. 5. Planilhas eletrônicas. 6. Eficiência industrial. I.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa
Catarina. II. Título. III. Série.

CDU: 004
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Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de Ilustrações
Figura 1 - Pensamento......................................................................................................................................................18
Figura 2 - Todo conjunto A é B.......................................................................................................................................35
Figura 3 - Nenhum A é B..................................................................................................................................................35
Figura 4 - Algum A é B......................................................................................................................................................36
Figura 5 - Silogismo...........................................................................................................................................................36
Figura 6 - Válvula e ENIAC: a primeira geração de computadores.....................................................................45
Figura 7 - IBM 1401: computador segunda geração..............................................................................................46
Figura 8 - Computador Apple I......................................................................................................................................46
Figura 9 - Computador 4ª geração...............................................................................................................................47
Figura 10 - MacOS..............................................................................................................................................................49
Figura 11 - Windows e Apple.........................................................................................................................................52
Figura 12 - Tela setup......................................................................................................................................................57
Figura 13 - Início instalação............................................................................................................................................58
Figura 14 - Finalizando particionamento..................................................................................................................59
Figura 15 - Seleção de software....................................................................................................................................59
Figura 16 - Login Debian.................................................................................................................................................59
Figura 17 - Instalação Windows....................................................................................................................................60
Figura 18 - Instalação do Windows..............................................................................................................................60
Figura 19 - Tela Inicial do Windows 10.......................................................................................................................61
Figura 20 - Atualização Windows..................................................................................................................................62
Figura 21 - Prompt de Comando..................................................................................................................................62
Figura 22 - Ajuda do prompt..........................................................................................................................................64
Figura 23 - Propriedade de Usuário.............................................................................................................................66
Figura 24 - Bloquear Herança.........................................................................................................................................66
Figura 25 - Permissão de pai para filhos.....................................................................................................................67
Figura 26 - Tela inicial Microsoft Word 2016.............................................................................................................78
Figura 27 - Arquivo novo.................................................................................................................................................79
Figura 28 - Barra de status do Microsoft Word 2016..............................................................................................80
Figura 29 - Opções para salvar documento..............................................................................................................81
Figura 30 - Botão salvar documento...........................................................................................................................81
Figura 31 - Salvando documento.................................................................................................................................81
Figura 32 - Fechando documento................................................................................................................................82
Figura 33 - Caixa de diálogo de salvamento do Microsoft Word 2016...........................................................82
Figura 34 - Opções de fonte...........................................................................................................................................83
Figura 35 - Caixa de diálogo Fonte do Microsoft Word 2016.............................................................................83
Figura 36 - Caixa de diálogo Espaçamento entre Caracteres do Microsoft Word 2016............................84
Figura 37 - Área de transferência (pincel de formatação)....................................................................................84
Figura 38 - Opção Fonte...................................................................................................................................................85
Figura 39 - Caixa de diálogo verificar ortografia e gramática do Microsoft Word 2016...........................85
Figura 40 - Autocorreção.................................................................................................................................................86
Figura 41 - Guia localizar..................................................................................................................................................87
Figura 42 - Caixa de diálogo Localizar e substituir do Microsoft Word 2016................................................87
Figura 43 - Opção Parágrafo...........................................................................................................................................88
Figura 44 - Caixa de diálogo Parágrafo do Microsoft Word 2016......................................................................88
Figura 45 - Recuando Parágrafo....................................................................................................................................89
Figura 46 - Arrastando marcadores.............................................................................................................................89
Figura 47 - Recuo do Microsoft Word 2016...............................................................................................................90
Figura 48 - Guia Quebras de linha e de página do Microsoft Word 2016......................................................91
Figura 49 - Caixa de diálogo sombreamento e bordas do Microsoft Word 2016........................................92
Figura 50 - Marcadores e numeração..........................................................................................................................92
Figura 51 - Listas personalizadas..................................................................................................................................93
Figura 52 - Configuração de margens.........................................................................................................................93
Figura 53 - Configurar Página........................................................................................................................................94
Figura 54 - Botão Quebras do Microsoft Word 2016.............................................................................................95
Figura 55 - Visualização de impressão do Microsoft Word 2016.......................................................................96
Figura 56 - Modos de Exibição do Microsoft Word 2016.....................................................................................97
Figura 57 - Botão Tabela do Microsoft Word 2016..................................................................................................99
Figura 58 - Propriedades da tabela do Microsoft Word 2016.......................................................................... 100
Figura 59 - Criando colunas......................................................................................................................................... 100
Figura 60 - Mais Colunas............................................................................................................................................... 101
Figura 61 - Tabulações do Word do Microsoft Word 2010................................................................................ 102
Figura 62 - Caixa de diálogo Tabulação do Microsoft Word 2016.................................................................. 102
Figura 63 - Ilustrações de Microsoft Word 2016................................................................................................... 103
Figura 64 - Menu Símbolo............................................................................................................................................ 103
Figura 65 - Símbolo do Microsoft Word 2016........................................................................................................ 104
Figura 66 - Notas de Rodapé do Microsoft Word 2016...................................................................................... 105
Figura 67 - Caixa de diálogo Nota de Rodapé e Nota de Fim do Microsoft Word 2016......................... 105
Figura 68 - Tela principal do PowerPoint 2016...................................................................................................... 110
Figura 69 - Barra de títulos........................................................................................................................................... 111
Figura 70 - Barra de acesso rápido............................................................................................................................ 111
Figura 71 - Ajuda.............................................................................................................................................................. 111
Figura 72 - Configurador da faixa de opções........................................................................................................ 111
Figura 73 - Guias.............................................................................................................................................................. 112
Figura 74 - Botão Arquivo............................................................................................................................................. 112
Figura 75 - Painel de miniaturas................................................................................................................................. 113
Figura 76 - Painel de anotações................................................................................................................................. 113
Figura 77 - Modos............................................................................................................................................................ 113
Figura 78 - Área de trabalho........................................................................................................................................ 114
Figura 79 - Grupo Fonte da guia Página Inicial do PowerPoint 2016........................................................... 115
Figura 80 - Grupo Temas da Guia Design do PowerPoint 2016...................................................................... 115
Figura 81 - Guia Inserir do PowerPoint 2016......................................................................................................... 116
Figura 82 - Tabela............................................................................................................................................................. 116
Figura 83 - Guia Formatar do PowerPoint 2016................................................................................................... 116
Figura 84 - Painel Imagens on-line do PowerPoint 2016.................................................................................. 117
Figura 85 - Guia Reprodução do PowerPoint 2016............................................................................................. 117
Figura 86 - Guia Transições do PowerPoint 2016................................................................................................. 118
Figura 87 - Guia Animações do PowerPoint 2016............................................................................................... 118
Figura 88 - Adicionar animação................................................................................................................................. 119
Figura 89 - Nome e tipo do arquivo a ser salvo do PowerPoint 2016........................................................... 120
Figura 90 - Salvar como apresentação..................................................................................................................... 120
Figura 91 - Menu Imprimir do PowerPoint 2016.................................................................................................. 121
Figura 92 - Tela principal do Excel 2016.................................................................................................................. 126
Figura 93 - Barra de títulos........................................................................................................................................... 127
Figura 94 - Guias.............................................................................................................................................................. 128
Figura 95 - Faixa de opções.......................................................................................................................................... 128
Figura 96 - Caixa de Nome........................................................................................................................................... 128
Figura 97 - Selecionando células no Excel 2016................................................................................................... 129
Figura 98 - Inserindo texto na célula do Excel 2016........................................................................................... 129
Figura 99 - Nova planilha.............................................................................................................................................. 130
Figura 100 - Propriedades da guia de planilhas do Excel 2016...................................................................... 130
Figura 101 - Barra de status......................................................................................................................................... 131
Figura 102 - Largura da coluna do Excel 2010...................................................................................................... 131
Figura 103 - Ponteiro de posicionamento.............................................................................................................. 132
Figura 104 - Divisão de janela..................................................................................................................................... 132
Figura 105 - Seleção....................................................................................................................................................... 133
Figura 106 - Mover célula............................................................................................................................................. 133
Figura 107 - Alça de preenchimento........................................................................................................................ 134
Figura 108 - Selecionar linha ou coluna.................................................................................................................. 134
Figura 109 - Formatação de tabela 2016................................................................................................................ 135
Figura 110 - Resultado da tabela com as colunas total e média calculadas no Excel 2016.................. 136
Figura 111 - Dados.......................................................................................................................................................... 137
Figura 112 - Grupo Gráficos do Excel 2016............................................................................................................ 138
Figura 113 - Exemplo de gráfico de colunas do Excel 2016............................................................................. 138
Figura 114 - Exemplo de gráfico de pizza do Excel 2016.................................................................................. 138
Figura 115 - Soma sem a função SOMA ................................................................................................................. 139
Figura 116 - Soma com a função SOMA ................................................................................................................. 139
Figura 117 - Caixa de diálogo inserir função do Excel 2016............................................................................. 140
Figura 118 - Guia Fórmulas do Excel 2016.............................................................................................................. 141
Figura 119 - Função Soma............................................................................................................................................ 142
Figura 120 - Exemplo da utilização da função média e função SE do Excel 2016.................................... 143
Figura 121 - Botão Classificar e Filtrar do Excel 2016.......................................................................................... 144
Figura 122 - Nome e tipo do arquivo do Excel 2016........................................................................................... 145
Figura 123 - Menu Imprimir do Excel 2016............................................................................................................ 146
Figura 124 - Guia Design do Excel 2016.................................................................................................................. 147
Figura 125 - Microsoft Internet Explorer................................................................................................................. 152
Figura 126 - Microsoft Edge......................................................................................................................................... 152
Figura 127 - Mozilla Firefox.......................................................................................................................................... 153
Figura 128 - Apple Safari............................................................................................................................................... 153
Figura 129 - Opera........................................................................................................................................................... 153
Figura 130 - Google Chrome....................................................................................................................................... 153
Figura 131 - Barra de tarefas do Windows 10........................................................................................................ 154
Figura 132 - Tecla Windows.......................................................................................................................................... 154
Figura 133 - Atalho do Edge........................................................................................................................................ 154
Figura 134 - Tela principal do Microsoft Edge....................................................................................................... 154
Figura 135 - Barra de ferramentas do Edge........................................................................................................... 155
Figura 136 - Barra de ferramentas do Edge........................................................................................................... 155
Figura 137 - Página de pesquisa................................................................................................................................ 156
Figura 138 - Nova mensagem..................................................................................................................................... 159
Figura 139 - Símbolo anexar........................................................................................................................................ 159
Figura 140 - Selecionar arquivo.................................................................................................................................. 159
Figura 141 - Bloqueio de pop-ups........................................................................................................................... 161
Figura 142 - Aba segurança......................................................................................................................................... 161
Figura 143 - Google Drive............................................................................................................................................. 163
Figura 144 - OneDrive.................................................................................................................................................... 164
Figura 145 - Dropbox..................................................................................................................................................... 164
Figura 146 - iCloud.......................................................................................................................................................... 164
Figura 147 - Mega............................................................................................................................................................ 164
Figura 148 - Oficina organizada................................................................................................................................. 170
Figura 149 - Organização de mesas.......................................................................................................................... 171
Figura 150 - Trabalho em equipe............................................................................................................................... 175

Quadro 1 - Operadores.................................................................................................................................................. 137

Tabela 1 - Inferência imediata a partir de proposições verdadeiras................................................................24


Tabela 2 - Inferência imediata a partir de proposições falsas.............................................................................24
Tabela 3 - Negação de p...................................................................................................................................................25
Tabela 4 - Conjunção de p e q........................................................................................................................................25
Tabela 5 - Disjunção de p e q.........................................................................................................................................26
Tabela 6 - Disjunção exclusiva de p e q......................................................................................................................27
Tabela 7 - Condição de p e q..........................................................................................................................................27
Tabela 8 - Conjunção de p e q........................................................................................................................................28
Tabela 9 - Tabela 4 linhas.................................................................................................................................................29
Tabela 10 - Tabela 8 linhas...............................................................................................................................................29
Tabela 11 - Negação de “p”..............................................................................................................................................30
Tabela 12 - Tabela verdade para conjunção.............................................................................................................30
Tabela 13 - Tabela verdade para disjunção...............................................................................................................30
Tabela 14 - Tabela verdade para disjunção exclusiva............................................................................................31
Tabela 15 - Tabela verdade condicional.....................................................................................................................31
Tabela 16 - Tabela verdade para bicondicionalidade............................................................................................31
Tabela 17 - Tautologia.......................................................................................................................................................32
Tabela 18 - Equivalência...................................................................................................................................................33
Tabela 19 - Contradição...................................................................................................................................................33
Tabela 20 - Contingencia.................................................................................................................................................34
Tabela 21 - Argumentos dedutivos e indutivos......................................................................................................39
Tabela 22 - Comandos......................................................................................................................................................63
Tabela 23 - Alterando tamanho da tabela com o mouse do Microsoft Word 2016....................................99
Sumário
1 Introdução.........................................................................................................................................................................15

2 Raciocínio Lógico............................................................................................................................................................17
2.1 Conceitos.........................................................................................................................................................18
2.2 Argumentos...................................................................................................................................................19
2.2.1 Premissas......................................................................................................................................19
2.2.2 Proposições..................................................................................................................................20
2.2.3 Inferência .....................................................................................................................................21
2.2.4 Conclusão.....................................................................................................................................24
2.2.5 Conectivos Lógicos ..................................................................................................................25
2.2.6 Cálculo proposicional...............................................................................................................28
2.2.7 Tabelas verdade..........................................................................................................................28
2.2.8 Construindo tabelas verdade................................................................................................28
2.3 Associações analíticas de raciocínio......................................................................................................32
2.3.1 Tautologia.....................................................................................................................................32
2.3.2 Equivalências tautológicas.....................................................................................................33
2.3.3 Contradição..................................................................................................................................33
2.3.4 Contingência...............................................................................................................................34
2.3.5 Diagramas lógicos.....................................................................................................................34
2.3.6 Silogismo......................................................................................................................................36
2.4 Lógica de argumentação...........................................................................................................................37
2.4.1 Validade de um argumento....................................................................................................37
2.4.2 Argumentos dedutivos e indutivos.....................................................................................37

3 Sistemas Operacionais..................................................................................................................................................43
3.1 O que são sistemas operacionais?..........................................................................................................44
3.1.1 Evolução dos sistemas operacionais...................................................................................44
3.1.2 Classificação e aplicação dos sistemas operacionais....................................................48
3.1.3 Sistema operacional de código aberto..............................................................................51
3.1.4 Sistema operacional de código fechado...........................................................................52
3.1.5 Sistema de arquivo....................................................................................................................53
3.1.6 Particionamento.........................................................................................................................55
3.1.7 Formatação..................................................................................................................................56
3.1.8 Instalação de sistemas operacionais (aberto e fechado).............................................56
3.1.9 Atualização do sistema operacional Windows 10..........................................................61
3.1.10 Criando usuários e grupos no Windows.........................................................................64
3.1.11 Trabalhando com permissões no Windows...................................................................66
3.1.12 Atualização do sistema operacional Linux Debian 8..................................................67
3.1.13 Comandos Linux .....................................................................................................................70

4 Processamento de Textos e Formatação de Documentos...............................................................................77


4.1 Visão geral do Microsoft Word 2016......................................................................................................78
4.1.1 Criando documentos................................................................................................................79
4.1.2 Inserir texto..................................................................................................................................79
4.1.3 Usando teclado para navegar no documento.................................................................80
4.1.4 Salvar documento......................................................................................................................80
4.1.5 Fechando um documento e saindo Word........................................................................82
4.1.6 Formatação de texto.................................................................................................................83
4.1.7 Configuração de página..........................................................................................................93
4.1.8 Impressão de documentos.....................................................................................................95
4.1.9 Outros recursos do Word.........................................................................................................98

5 Software de Apresentação Multimídia................................................................................................................ 109


5.1 Características da ferramenta PowerPoint....................................................................................... 110
5.1.1 Interface gráfica....................................................................................................................... 110
5.1.2 Formatação............................................................................................................................... 114
5.1.3 Objetos....................................................................................................................................... 115
5.1.4 Animações e transições........................................................................................................ 117
5.1.5 Salvando e imprimindo........................................................................................................ 119

6 Planilha Eletrônica....................................................................................................................................................... 125


6.1 Planilhas e formatação............................................................................................................................ 126
6.1.1 Interface gráfica....................................................................................................................... 127
6.1.2 Formatação e fórmulas......................................................................................................... 131
6.1.3 Funções....................................................................................................................................... 139
6.1.4 Classificação e filtros.............................................................................................................. 143
6.1.5 Salvando, imprimindo e configurando a página......................................................... 145

7 Internet............................................................................................................................................................................ 151
7.1 O que é internet?....................................................................................................................................... 152
7.1.1 Navegadores............................................................................................................................. 152
7.1.2 Mecanismos de busca........................................................................................................... 155
7.1.3 Correio eletrônico................................................................................................................... 157
7.1.4 Navegar na internet com segurança................................................................................ 160
7.1.5 Armazenamento na nuvem................................................................................................ 162

8 Planejamento e Organização do Trabalho......................................................................................................... 167


8.1 Organização de ambientes de trabalho............................................................................................ 168
8.1.1 Princípios da organização.................................................................................................... 168
8.1.2 Organização de ferramentas e instrumentos............................................................... 170
8.1.3 Organização do espaço de trabalho ............................................................................... 170
8.1.4 Conceitos de organização e disciplina no trabalho.................................................... 172
8.1.5 Iniciativa..................................................................................................................................... 172
8.1.6 Conceitos de grupo e equipe............................................................................................. 174

Referências......................................................................................................................................................................... 181

Minicurrículo do Autor.................................................................................................................................................. 187

Índice................................................................................................................................................................................... 189
Introdução

Olá, seja bem-vindo à Unidade Curricular Fundamentos de Informática. Você sabia que pen-
sar de forma diferente pode resolver muitos problemas e solucionar tarefas que pareciam im-
possíveis? Você já dever ter ouvido alguém dizer: isso é lógico! Mas o que é lógico para alguém
pode não ser para você. Com o mercado tão competitivo, as empresas carecem de pessoas
com conhecimentos diferenciados, para agregar e ajudar no crescimento, e conhecer uma suí-
te de aplicativos fará de você um profissional diferenciado. Uma suíte de aplicativos apresenta
a você um conjunto de aplicações desenvolvidas para a realização das tarefas de um escritório.
Mas só realizar tarefas não é suficiente. É preciso navegar, buscar soluções em locais distantes,
comunicar-se com pessoas que nunca vimos e tudo isso em questão de segundos. Quanta
informação? Sim, esta unidade curricular está repleta de informações que farão de você um
profissional qualificado para o mercado. Vamos começar! Te convido a iniciar os estudos sobre
raciocínio lógico.
Raciocínio Lógico

Este capítulo será iniciado com uma pergunta: você sabe pensar? Imagino que tenha res-
pondido que sim, eu também responderia. Já imaginou quantas tarefas poderiam ser resolvi-
das se você pensasse de forma diferente? Muitas vezes você se pergunta: por que não pensei
nisso, era tão óbvio.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender os conceitos que permeiam o raciocínio lógico;
b) conhecer e entender as associações analíticas de raciocínio;
c) compreender a lógica de argumentação;
d) fazer uso da dedução para alcançar uma conclusão lógica.
Preparado para começar os estudos? Então vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
18

2.1 CONCEITOS

Leia o pensamento do Palito a seguir. Você concorda com o que ele está dizendo? Ele está utilizando
lógica para defender seu ponto de vista.

Todos os cavalos raros são caros.


Os cavalos baratos são raros.
Então, os cavalos baratos são caros?

Davi Leon (2017)


Figura 1 - Pensamento

Você sabe a diferença de raciocínio e lógica? Veja!

Raciocínio
Quando você está pensando, está desenvolvendo um raciocínio. Quando você organiza e
estrutura as suas ideias para a realização de algo, isso é raciocinar.
Lógica
É a ciência que expõem as formas dos métodos e princípios do conhecimento cientifico,
respeitando regras e toda sua consequência é justificada.

A palavra lógica vem do grego logos, que significa ciência do raciocínio e da demonstração, e seu uso
está relacionado à coerência e à racionalidade.
Segundo Chauí (2002), pode se dizer que a lógica será descrita como sendo:
a) o estudo do raciocínio;
b) o estudo do pensamento correto e verdadeiro;
c) quem define as regras para demonstração científica e verdadeira;
d) quem define as regras para os pensamentos não científicos;
e) quem define a forma como o conhecimento é exposto;
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
19

f) quem define as regras para verificação de um pensamento ser verdade ou falsidade.


Confira na sequência o que são argumentos.

2.2 ARGUMENTOS

São conceitos lógicos ligados entre si com o intuito de esclarecer certa situação ou dúvida. Os argumen-
tos estão apoiados nas premissas ajudando na construção das conclusões.

2.2.1 PREMISSAS

Uma premissa pode ser definida como sendo um conjunto de uma ou mais frases declarativas, seguido
de outra frase declarativa1 chamada de conclusão. Dessa forma, a verdade da conclusão será uma conse-
quência lógica das premissas. Sendo que toda premissa pode assumir os valores de verdadeiro e falso, bem
como a conclusão, não aceitando mais de um sentido ou significado.
Assim, toda frase que apresentar uma premissa é anunciada como sendo verdadeira ou falsa; entretanto,
devem ser anunciadas como sendo verdadeira.
Sabendo que as premissas serão responsáveis por chegar a uma conclusão de fato por meio de uma
dedução, elas são divididas da seguinte forma:
a) premissa maior: que possui o termo maior da frase, que determina a conclusão;
b) premissa menor: que possui o sujeito da conclusão.
Veja o exemplo a seguir:

Premissa maior: sabendo que todos os seres humanos são mamíferos.


Premissa menor: o João é um ser humano.
Sabendo que “mamífero” será o termo maior e “seres humanos” será o termo intermediário
e “João” sendo o termo menor e sujeito da conclusão.
Conclusão: sendo assim, João é um mamífero.

Confira a seguir o que é uma proposição.

1 Esse tipo de frase ocorre quando o emissor constata um fato, informa ou declara alguma coisa. Elas podem ser afirmativas ou
negativas.
Exemplo:
Obrigaram o rapaz a pular. (Afirmativa).
José não está em casa. (Negativa).
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
20

2.2.2 PROPOSIÇÕES

Proposição é uma sentença declarativa que será classificada como verdadeira ou falsa, isto é, uma pro-
posição é uma declaração, na qual se atribui um valor lógico “F” (falso) ou “V” (verdadeiro).
Confira um exemplo:

A seleção brasileira é pentacampeã mundial. Sentença declarativa verdadeira, valor lógico “V”.
X+Y= 5, não é uma proposição, pois não se sabe o valor de x e y. Dessa forma, não é possível
atribuir o valor lógico “V” ou “F”.

Agora que você já sabe o que é uma proposição, veja algumas sentenças que não são proposições.

AS INTERROGATIVAS:

Exemplo:

Qual seu nome?

AS IMPERATIVAS:

Exemplo:

Venha aqui rápido.

AS EXCLAMATIVAS:

Exemplo:

Feliz ano novo!


2 RACIOCÍNIO LÓGICO
21

Os poemas são considerados proposições.


As proposições abertas:
Exemplo:

3x-9=21, ele é bonito.

Agora que você já sabe o que é uma proposição. Conheça os dois princípios da proposição: o princípio
da não contradição e o princípio do terceiro excluído.

Princípio da não contradição


Uma proposição não pode ser verdadeira ou falsa simultaneamente.

Princípio do terceiro excluído


Uma proposição só pode ter dois valores lógicos, isto é, é verdadeira (V) ou falsa (F), não podendo ter
um terceiro valor lógico.
Exemplos:

O Brasil é um país da América do Sul. Proposição

Dando sequência aos seus estudos, a seguir você irá entender o que é inferência. Acompanhe!

2.2.3 INFERÊNCIA

Segundo Michaelis (s.d.), inferência é a “operação por meio da qual se chega a uma conclusão ou se faz
um raciocínio lógico com base em evidências circunstanciais e em conclusões já tidas como verdadeiras, e
não com base na observação direta”.
Algumas inferências são chamadas de diretas ou imediatas, que são aquelas cuja conclusão surge como
sendo uma consequência necessária da premissa.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
22

Acompanhe o exemplo a seguir.

Todo mamífero é vertebrado.


Admitindo que essa situação seja verdadeira (e é verdadeira), auto-
maticamente, chega-se à conclusão que a situação a seguir é falsa.
Alguns mamíferos não são vertebrados.
No exemplo anterior, que fala sobre os mamíferos, a lógica é óbvia.
Mas e nos casos em que você não domina o assunto da proposi-
ção? Imagine só.
Veja um exemplo.
Se esta proposição é verdadeira:
Todo A é B.
Esta será falsa:
Alguns A não são B.

Sabe por que isso acontece? Sempre que uma proposição do tipo “A” é verdade, uma proposição do tipo
“O” será falsa. Dessa forma se faz uma inferência válida, ou seja, o meu, o seu, o nosso raciocínio está certo.
Sendo assim, ao se admitir que uma proposição inicial é verdadeira, a próxima proposição certamente
será falsa.

Para saber mais sobre Inferência, acesse o link:


SAIBA
MAIS <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/logica---inferencia-conclusao-e-
-consequencia-necessaria-da-premissa.htm?cmpid=copiaecola>.

Para facilitar, as proposições foram classificadas com as letras A, E, I, O.

A = universal afirmativa.
I = particular afirmativa.
E = universal negativa.
O = particular negativa.

CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Utilizam-se quatro tipos de proposições para os raciocínios.


2 RACIOCÍNIO LÓGICO
23

Tipo “A” – as desse tipo possuem a palavra “todo”.


Tipo “I” – as desse tipo possuem as palavras “alguns” e “são”.
Tipo “E” – as desse tipo possuem a palavra “nenhum”.
Tipo “O” – as desse tipo possuem as palavras “alguns”, “não” e “são”.
Exemplo “C e D”:

A = Todo C é D.
E = Nenhum C é D.
I = Alguns C são D.
O = Alguns C não são D.

Sabendo que as inferências imediatas envolvem apenas uma premissa e uma conclusão, com base em
cada uma das proposições categóricas, se pode fazer várias inferências válidas.
Veja os exemplos baseados na proposição tipo “A”.

Se A é verdadeira, então E é falsa.


Se A é verdadeira, então I é verdadeira.
Se A é verdadeira, então O é falsa.

Em algumas situações, você não terá certeza se a conclusão é falsa ou verdadeira. Nesse caso ela é cha-
mada de “intermediária”. E como você se utiliza a letra “I”?
Veja!

Se O é verdadeira, então E é indeterminada.

Será por que isso acontece?


Isso acontece porque sempre que você tenha um enunciado do tipo “O” verdadeiro (alguns C não são D),
logo poderá acontecer que o enunciado do tipo “E” que corresponde (nenhum C é D) seja falso ou verdadeiro.
Nesse caso, a conclusão da inferência poderá ser falsa ou verdadeira.
Confira alguns exemplos.

Alguns carros do estacionamento não são azuis. (Verdadeiro).


Nenhum carro do estacionamento é azul. (Falso).
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
24

Mas se pode ter esta outra situação:

Alguns carros do estacionamento não são azuis. (Verdadeiro).


Nenhum carro do estacionamento é azul. (Verdadeiro).

Os estudiosos da área criaram duas tabelas verdades para auxiliar a compreensão das proposições.
São elas:

A E I O

SE A É VERDADEIRO Falsa Verdadeira Falsa

SE E É VERDADEIRO Falsa Falsa Verdadeira

SE I É VERDADEIRO Indeterminada Falsa Indeterminada

SE O É VERDADEIRO Falsa Indeterminada Indeterminada

Tabela 1 - Inferência imediata a partir de proposições verdadeiras

A E I O

SE A É FALSA Indeterminada Indeterminada Verdadeira

SE E É FALSA Indeterminada Verdadeira Indeterminada

SE I É FALSA Falsa Verdadeira Verdadeira

SE O É FALSA Verdadeira Falsa Verdadeira

Tabela 2 - Inferência imediata a partir de proposições falsas

CURIOSI Você sabia que em lógica “alguns” significa “pelo menos um”, e não “apenas alguns”?
DADES

Confira a seguir o que é a conclusão.

2.2.4 CONCLUSÃO

A conclusão é a proposição final baseada em um modelo de raciocínio na ideia da dedução, ou seja, o


resultado das premissas.
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
25

Dando sequência aos seus estudos, a seguir você irá estudar os conectivos lógicos. Acompanhe!

2.2.5 CONECTIVOS LÓGICOS

Os conectivos lógicos, ou também chamados de operadores lógicos, são qualquer símbolo ou palavra
usados para unir duas ou mais proposições oferecendo valores lógicos.
Conheça agora os conectivos mais usados.
As proposições serão representadas pelas letras minúsculas: p, q, r e s.

Conectivo “não”
Esse conectivo expressa uma negação e é representado pelo símbolo “~”. Quando se utiliza uma nega-
ção em uma proposição, se altera o seu valor lógico. Caso a expressão seja verdadeira, se tornará falsa. Caso
a expressão seja falsa, se tornará verdadeira.

p ~p
Tabela 3 - Negação de p

Veja o exemplo a seguir.


Exemplo:

Messi é jogador de futebol.


Negativa: Messi não é jogador de futebol.

Conectivo “e”
Esse conectivo expressa uma conjunção, é representado pelo símbolo “^”. Uma proposição conjuntiva
somente será verdadeira se as duas afirmações forem verdadeiras. Veja o exemplo abaixo:

p q p^q
Tabela 4 - Conjunção de p e q

Exemplo:

Messi é jogador de futebol e Luan Santana é cantor.


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
26

Essas duas afirmações são representadas da seguinte forma: p ^ q, sendo p= Messi é jogador de futebol
e q= Luan Santana é cantor.

Conectivo “ou”
Esse conectivo expressa uma disjunção, tendo como símbolo “v”. Uma proposição disjuntiva somente
terá seu valor com valor falso se ambas as afirmações forem falsas. Tendo outros valores, será considerada
verdadeira. Acompanhe o exemplo:

p q pvq
Tabela 5 - Disjunção de p e q

Exemplo:

Messi é cantor e Luan Santana é jogador de futebol.

Essas duas afirmações são representadas da seguinte forma: p v q, sendo p= Messi é jogador de futebol
e q= Luan Santana é cantor.
Essa proposição é falsa, pois as duas afirmações são falsas. Messi não é cantor e Luan não é jogador de
futebol.

FIQUE Para uma proposição ser disjuntiva, ambas as afirmações deverão ser falsas.
ALERTA

Acompanhe a afirmação a seguir: Messi é jogador de futebol e Luan Santana é dentista.


Sendo p v q, onde p= Messi é jogador de futebol e q= Luan Santana é dentista.
Analisando as afirmações, tem-se a afirmação “p” sendo verdadeira, porque Messi é jogador de futebol,
e tem-se a afirmação “q” sendo falsa, porque Luan Santana não é dentista. Sabendo que, para uma propo-
sição ser disjuntiva, ambas as afirmações deverão ser falsas, no exemplo isso não acontece, então é uma
proposição verdadeira.

Conectivo “ou... ou...”


Esse conectivo expressa uma disjunção exclusiva, tendo como símbolo “v”. Uma proposição disjuntiva
exclusiva só será verdadeira se uma das afirmações for verdadeira e a outra falsa. Tendo outros valores, será
considerada falsa.
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
27

p q pvq

Tabela 6 - Disjunção exclusiva de p e q

Analise o exemplo.

OU vou à praia OU vou ao teatro.

Essa afirmação é representada desta forma: p v q, onde p= OU vou à praia e q= OU vou ao teatro.
Sabendo que, em uma disjunção exclusiva, só posso ir a um ou a outro lugar, nunca poderei ir aos dois.

Conectivo “se... então”


Esse conectivo expressa uma condição, tendo como símbolo “
®
”. Para que uma proposição de con-
dição seja falsa, a primeira afirmação deverá ser verdadeira e a segunda falsa. Tendo outros valores, será
considerada verdadeira.
Preste atenção: o que interessa é que a primeira parte da condicional seja uma condição suficiente para
se chegar ao resultado.

p q p
®q
Tabela 7 - Condição de p e q

Veja o exemplo:

Se Messi é jogador de futebol, então Luan Santana é dentista.

Representa-se desta forma: p


®
Messi ser jogador é condição para que Luan Santana seja dentista.
q, onde p= Se Messi é jogador
de futebol e q= Então Luan Santana é dentista.

Analisando o exemplo, você sabe que Messi é jogador de futebol e Luan Santana não é dentista. Você
tem a primeira parte da expressão verdadeira e a segunda parte falsa. Nesse caso, você uma expressão falsa.
Em uma proposição “se p, então q”, p é a proposição chamada de antecedente, e “q” é a proposição
chamada de consequente.

Conectivo “se e somente se”


Esse conectivo expressa bicondicionalidade, tendo como símbolo “ «
”. Bicondicional é uma con-
junção entre duas condicionais. Apenas há duas situações para que a bicondicionalidade seja verdadeira:
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
28

p q p «q
Tabela 8 - Conjunção de p e q

a) primeiro, quando o antecedente e consequente sejam verdadeiros;


b) segundo, quando o antecedente e consequente sejam falsos.
Veja o exemplo:

Messi fica triste se e somente se perder um gol.

Entenda o que é e como é realizado o cálculo proposicional.

2.2.6 CÁLCULO PROPOSICIONAL

É um sistema da lógica matemática que representa os princípios e operações da lógica proposicional,


também conhecido como cálculo sentencial ou cálculo das sentenças. O cálculo proposicional é composto
por uma linguagem formal, que representa o conhecimento, e um método de inferência, que representa
o raciocínio.
Dando prosseguimento aos seus estudos, a seguir você irá entender o que são as tabelas verdade.
Acompanhe!

2.2.7 TABELAS VERDADE

São um tipo de tabela matemática utilizadas para determinar o valor lógico de uma proposição com-
posta, sendo que você já conhece o valor de uma proposição.
Confira como construir tabelas verdade.

2.2.8 CONSTRUINDO TABELAS VERDADE

Antes de começar a construir uma tabela verdade, é necessário saber quantas linhas a tabela irá possuir.
O número de linhas da tabela é igual a 2 elevado ao número de proposições, ou seja, 2n.
Se estiver utilizando uma tabela com duas proposições “p e q”, logicamente terá 4 linhas, ou seja, 2
elevado ao número de proposições, isto é: 22 = 4.
A sequência dos “V” e “F” será da seguinte forma: na primeira coluna de dois em dois, ou seja, dois “V”
e dois “F”; já na segunda coluna, será de um em um, ou seja, um “V” e um “F” até finalizar todas as linhas.
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
29

P Q

V V
V F
F V
F F

Tabela 9 - Tabela 4 linhas

Se a tabela possuir três proposições, será igual a 2 elevado ao número de proposições, ou seja, 23 = 8.
Agora você deverá fazer da seguinte maneira a sequência dos “V e F”, acompanhe.
Na primeira coluna de quatro em quatro, ou seja, quatro “V” e quatro “F”; na segunda coluna, será de
dois em dois, ou seja, dois “V” e dois “F”; e na terceira coluna será de um em um, ou seja, um “V” e um “F”
até finalizar todas as linhas.

P Q R

V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Tabela 10 - Tabela 8 linhas

Agora que você já aprendeu a quantidade de linhas necessárias para a construção de uma tabela e
como inserir os valores lógicos “V” e “F”, é hora de construir.

É importante saber que, para a construção das tabelas, também existe uma prece-
dência, ou seja, quem será executado primeiro. É bastante simples.
Comece sempre pelos que estiverem dentro de parênteses, e depois você passa para
o que estiver fora deles. Tanto dentro dos parênteses quanto fora você deve seguir
essa ordem.
FIQUE Lembre-se dos conectivos!
ALERTA
a) fazer as negações (~);
®
b) fazer as conjunções ou disjunções (^, v, );
c) fazer as condicionais ( Þ );
d) fazer as bicondicionais ( Û ).
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
30

A seguir você verá as tabelas verdade para cada um dos conectivos. Confira.

TABELA VERDADE PARA NEGAÇÃO (~)

Essa é a mais simples das tabelas, ou seja, se a proposição “p” for verdadeira a negação de “~q” será
falsa, e se “p” for falsa a negação de “~p” será verdadeira.

P ~P

V F
Tabela 11 - Negação de “p”

TABELA VERDADE PARA CONJUNÇÃO (^)

Para duas proposições simples “p” e “q” obterem uma proposição composta “p ^ q”, as duas proposi-
ções simples devem ser verdadeiras.

P Q P^Q

V V V
V F F
F V F
F F F
Tabela 12 - Tabela verdade para conjunção

TABELA VERDADE PARA DISJUNÇÃO (V)

Para duas proposições simples “p” e “q” obterem uma proposição composta disjunção “p v q” falsa, as
duas proposições simples devem ser falsas.

P Q PVQ

V V V
V F V
F V V
F F F
Tabela 13 - Tabela verdade para disjunção
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
31

TABELA VERDADE DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (V)

Para duas proposições simples “p” e “q” obterem uma proposição composta de disjunção exclusiva “p v q”
verdadeira, somente será possível se um dos valores for verdadeiro e outro falso.

P Q PVQ

V V F
V F V
F V V
F F F
Tabela 14 - Tabela verdade para disjunção exclusiva

TABELA VERDADE CONDICIONAL (® )

Para que duas proposições simples “p” e “q” obtenham uma proposição composta condicional “p
®
q”
falsa, somente será possível se o primeiro valor for verdadeiro e o outro falso. Qualquer situação diferente será
verdadeira.

P Q P
®Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Tabela 15 - Tabela verdade condicional

TABELA VERDADE BICONDICIONAL ( «)


Para que duas proposições simples “p” e “q” obtenham uma proposição composta bicondicional “p « q”
verdadeira, existe apenas duas possibilidades:
a) primeiro, quando o antecedente e o consequente sejam verdadeiros;
b) segundo, quando o antecedente e o consequente sejam falsos.

P Q P «Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Tabela 16 - Tabela verdade para bicondicionalidade
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
32

Agora que você já sabe o que são argumentos, premissas, proposições, inferência, conclusão e tabela
verdade, a seguir você irá entender o que são as associações analíticas.

2.3 ASSOCIAÇÕES ANALÍTICAS DE RACIOCÍNIO

Uma associação analítica é o conjunto de proposições compostas que está dividida da seguinte forma:

a) tautologia;
b) equivalências tautológicas;
c) contradição;
d) contingência;

Davi Leon (2017)


e) diagramas lógicos;
f ) silogismo.

A seguir conheça em detalhes cada uma delas.

2.3.1 TAUTOLOGIA

A proposição é chamada tautologia quando assumir um valor verdadeiro para qualquer que seja o valor
de suas variáveis.

De acordo com o site Conceito.de, a palavra “variável” vem do latim variabĭlis, que
é aquilo que varia ou pode variar. Trata-se de algo instável, inconstante e sujeito a
CURIOSI alterações. Em outras palavras, uma variável é um símbolo que representa um ele-
DADES mento não especificado de um determinado conjunto. Esse conjunto é denominado
conjunto universal da variável ou universo da variável, e cada elemento do conjunto
é um valor da variável.

Analise o exemplo que tem como base a fórmula proposicional “p ^ q


®
p”. Tendo como base a tabe-
la verdade, verifica-se que, independentemente dos valores inseridos para as variáveis “p e q”, o resultado
da proposição “p ^ q
® q” será verdadeiro.

P Q P^Q P^Q
®P
V V V V
V F F V
F V F V
F F F V
Tabela 17 - Tautologia
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
33

Observe que os valores da última coluna são verdadeiros, portanto a proposição é uma tautologia.

2.3.2 EQUIVALÊNCIAS TAUTOLÓGICAS

Pode-se dizer que, para uma proposição ser equivalente a outra, se as duas forem verdadeiras ou falsas,
ou seja, se a primeira proposição for verdadeira, para que exista a equivalência a segunda proposição tam-
bém deverá ser verdadeira. As duas colunas devem ser iguais para que exista a equivalência.
A fórmula “p
® q” é equivalente “~p v q”. A fórmula pode ser representada conforme a tabela abaixo.
Analise as duas tabelas verdades para verificar se são idênticas, ou seja, iguais.

P Q P
®Q ~P ~P V Q

V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Tabela 18 - Equivalência

Note que a coluna da tabela verdade “p


® q” é igual à coluna da tabela “~p v q”. Sendo assim, as duas
proposições são equivalentes.

2.3.3 CONTRADIÇÃO

Pode-se dizer que contradição é o contrário da tautologia, ou seja, uma proposição é contradição quan-
do assume um valor falso para qualquer que seja o valor de suas variáveis. Vamos entender melhor!
Veja o exemplo baseado na formula proposicional “p ^ (~p ^ q)”. Na tabela verdade, é possível verificar
que, independentemente dos valores inseridos para as variáveis “p e q”, o resultado da proposição “p ^
(~p ^ q)” será falso.

P Q ~P ~P ^ Q (~P ^ Q ) ^ P

V V F F F
V F F F F
F V V V F
F F V F F
Tabela 19 - Contradição

Note que os valores da última coluna são falsos, portanto a proposição é uma contradição.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
34

2.3.4 CONTINGÊNCIA

Diz-se que proposição é uma contingência quando ela não apresentar na última coluna uma tautologia
ou uma contradição.

P Q P «Q
V V V
V F F
F V F
F F V

Tabela 20 - Contingencia

Veja que os valores da última coluna são verdadeiros e falsos, ou seja, não é uma tautologia – em que
todos os valores são verdadeiros –nem é uma contradição – em que todos os valores são falsos.

2.3.5 DIAGRAMAS LÓGICOS

Utilizam-se os diagramas para representar graficamente as proposições relacionadas à questão de ra-


ciocínio lógico.
Quando você trabalha o diagrama lógico, não pode se esquecer dos quantificadores, que estão dividi-
dos em dois tipos:
a) quantificadores universais = todo e nenhum;
b) quantificadores existenciais = “existe” que é igual a “pelo menos um” ou igual a “algum”. E também
“nem todo”.
No capítulo anterior, você conheceu as associações analíticas do raciocínio: tautologia, equivalências
tautológicas, contradição, contingência, diagramas lógicos e o silogismo. O próximo assunto que você irá
conhecer são os conjuntos. Vamos lá!

CONJUNTO

Segundo o site Brasil Escola, no final do século 19, o matemático George Cantor (1845-1918) deu início
ao estudo da Teoria dos Conjuntos. Um conjunto pode ser considerado bem definido quando é possível
identificar os seus componentes. Os conjuntos estão classificados em:
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
35

a) finito: tem uma quantidade determinada de elementos;


b) infinito: possui quantidade infinita de elementos;
c) unitário: de apenas um elemento;

Davi Leon (2017)


d) vazio: não possui elementos;
e) universal: possui todos os elementos de uma situação.

Confira como os elementos são demonstrados.


a) Extensão: os elementos estarão separados por {1, 2, 3, 4...}.
b) Compreensão: escreve-se a caraterística em questão do conjunto mencionado.
c) Diagrama de Venn: os elementos neste diagrama são inseridos em uma figura fechada e aparecem
apenas uma vez.
Todo A é B, ou seja, o conjunto A está contido no conjunto B.

A
Davi Leon (2017)

Figura 2 - Todo conjunto A é B

Nenhum A é B, ou seja, os conjuntos não estão contidos.

A B
Davi Leon (2017)

Figura 3 - Nenhum A é B
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
36

Algum A é B, ou seja, neste diagrama pelo menos um dos elementos de A é comum aos dois conjuntos.

A B

Davi Leon (2017)


Figura 4 - Algum A é B

d) Inclusão: todo, toda, todos, todas.


e) Interseção: algum, alguns, alguma, algumas.
Exemplo: Todos catarinenses são bons motoristas.
Negação lógica: algum catarinense não é bom motorista.
f) disjunção: nenhum A é B.
Exemplo: algum catarinense não é bom motorista.
Negação lógica: nenhum catarinense é bom motorista.
A seguir você irá aprender o que é o silogismo. Acompanhe!

2.3.6 SILOGISMO

Segundo o site Conceito.net, silogismo é um argumento que consta de três proposições; destas, a últi-
ma deduz-se necessariamente a partir das duas outras. O termo resulta do conceito latim syllogĭsmus, que,
por sua vez, deriva de um vocábulo grego.
Esse conceito leva a entender que se trata de um raciocínio, em que duas proposições são premissas e
a terceira é uma conclusão.

A B
Davi Leon (2017)

C
Figura 5 - Silogismo
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
37

Exemplo:
Todo homem é mortal.
Messi é homem.
Messi é mortal.
Dando sequência aos seus estudos, a seguir você irá estudar lógica de argumentação. Acompanhe!

2.4 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO

A lógica de argumentação consiste de uma sequência de proposições, podendo ser várias proposições
(p1, p2, p3...), em que algumas são premissas verdadeiras por hipóteses, ou seja, não importa se é verda-
deira ou falsa. Exemplo: O cachorro voou.
Não importa se essa premissa seja falsa. Ela é verdade por hipótese. Sendo que as outras, as conclusões,
são verdadeiras por consequência das premissas.

2.4.1 VALIDADE DE UM ARGUMENTO

A validade de um argumento depende da real verdade ou falsidade das suas premissas e de suas
conclusões. No entanto, apenas o argumento possui uma forma lógica. A validade de um argumento
não é uma garantia da verdade da sua conclusão. Um argumento válido pode ter premissas falsas e uma
conclusão falsa.
a) Sendo um argumento válido e sua premissa verdadeira, obrigatoriamente sua conclusão será verdadeira.
b) Para ser um argumento válido não poderá ter uma premissa verdadeira e uma conclusão falsa.
c) A validade de um argumento não garante que a conclusão seja verdadeira.
d) Um argumento valido poderá ter premissas e conclusões falsas.

SAIBA Conceito de raciocínio lógico – o que é, definição e significado. Disponível em: <http://
MAIS conceito.de/_raciocinio-logico#ixzz4qJyMRUz6>.

2.4.2 ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS

É uma forma de raciocínio que geralmente parte de uma verdade universal e chega a uma verdade
menos universal ou singular.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
38

DEDUTIVOS

O método dedutivo, de acordo com o entendimento clássico, é o método que parte do geral e, a seguir,
desce ao particular. A partir de princípios, leis ou teorias consideradas verdadeiras e indiscutíveis, prediz a
ocorrência de casos particulares com base na lógica. “Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e
indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamen-
te de sua lógica” (GIL, 2008, p. 9).
Exemplo:

Todo homem é mortal..................................................................Premissa maior.


Messi é homem.............................................................................Premissa menor.
Logo, Messi é mortal..............................................................................Conclusão.

INDUTIVOS

O método indutivo é responsável pela generalização, isto é, parte-se de algo particular para uma ques-
tão mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007, p. 86),

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares,


suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas
partes examinadas. Portanto, o objetivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões
cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam.

Exemplo:

Messi é mortal.
Luan é mortal.
Pedro é mortal.
...
Cesar é mortal.
Messi, Luan, Pedro ... e Cesar são
homens.
Logo, todos os homens são mortais.

Argumentos dedutivos e indutivos: dois exemplos servem para ilustrar a diferença entre argumentos
dedutivos e indutivos (LAKATOS; MARCONI, 2007, p. 91):
2 RACIOCÍNIO LÓGICO
39

Dedutivo:
Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.

Indutivo:
Todos os cães que foram observados tinham um coração.
Logo, todos os cães têm um coração.

DEDUTIVOS INDUTIVOS
Sendo todas premissas verdadeiras, logo a conclusão será Se todas as premissas são verdadeiras, provavelmente a
verdadeira. conclusão será verdadeira, mas não necessária verdadeira.
Toda a informação da conclusão já estava, pelo menos A conclusão encerra informação que não estava, nem
implicitamente, nas premissas. implicitamente, nas premissas.
Tabela 21 - Argumentos dedutivos e indutivos
Fonte: Adaptado de Lakatos e Marconi (2007)

Confira no “Casos e relatos” a importância de estar sempre se atualizando na área.

CASOS E RELATOS

Onde está o CD-ROM


O técnico de informática de uma empresa conceituada de Florianópolis, em Santa Catarina, esta-
va com problema em um determinado computador que precisava instalar o sistema operacional
Windows. Foram várias tentativas e todas tinham a mesma mensagem: não foi possível localizar
a unidade de CD-ROM, ou disco inexistente. Passado algum o tempo, ele teve a ideia de desmon-
tar o computador e testar os dispositivos separados, sabendo que apenas uma condição poderia
acontecer com cada dispositivo, ou estava funcionando ou não. Ao realizar os testes separada-
mente, percebeu que todos os dispositivos estavam o.k. Montou o computador e realizou outro
teste de instalação e nada aconteceu. Passado mais algum tempo, lembrou-se de um curso que
tinha feito e o professor falou sobre o conectivo “E”, que diz o seguinte: “para uma proposição
composta seja verdadeira, as duas proposições simples devem ser verdadeiras”. Com base nesse
pensamento, o técnico resolveu substituir a mídia que continha a imagem do sistema operacional,
realizou novamente o teste de instalação e, para felicidade dele, tudo ocorreu perfeitamente.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
40

Reveja os principais conceitos estudados neste capítulo lendo o “Recapitulando” a seguir.

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você conheceu um pouco da história e dos conceitos que envolvem o raciocínio
lógico. Aprendeu que para chegar a uma conclusão precisa conhecer os argumentos e premissas.
Viu que conectivos verdadeiros e falsos podem ser verdadeiros. Estudou, ainda, as tabelas verda-
des e viu que com elas você terá certeza do resultado. O próximo assunto que será estudado é
sistemas operacionais. Siga em frente!
Sistemas Operacionais

Neste capítulo, você irá conhecer um pouco da história dos sistemas operacionais, como
surgiram, sua evolução com o passar do tempo, como são classificadas as suas arquiteturas, e
terá uma ampla visão dos comandos mais utilizados nas plataformas de código aberto.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender a história e a evolução dos sistemas operacionais;
b) saber como os sistemas operacionais são classificados;
c) conhecer as arquiteturas mais utilizadas.
Preparado para começar os estudos? Então vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
44

3.1 O QUE SÃO SISTEMAS OPERACIONAIS?

Sempre que você liga seu computador, sendo para trabalhar ou apenas para se divertir, alguns segundos
após ter pressionado o botão de ligar, um componente de extrema importância se apresenta: o sistema
operacional.
Atualmente, existem diferentes sistemas operacionais, mas muitas pessoas optam por utilizar o Micro-
soft Windows, mas nem sempre foi dessa forma.
Você sabe o que é um sistema operacional? Um sistema operacional é um conjunto de softwares capaz
de realizar a comunicação entre o computador e o usuário, permitindo que você execute vários aplicativos
simultaneamente, realize tarefas como mexer com o mouse ou digitar um texto. Pode-se dizer que o siste-
ma operacional traduz a sua vontade.
Os sistemas operacionais estão divididos em duas camadas: kernel e utilitários.
A primeira camada é chamada de kernel, também conhecida como a parte núcleo central. Ele é respon-
sável pela conversação entre o software e o hardware da máquina. A segunda camada é conhecida como
os utilitários, que são os programas que rodam dentro do kernel, ou seja, os softwares aplicativos.
Os softwares aplicativos são aqueles programas que atendem as necessidades dos usuários, como edi-
tores de texto, planilhas etc.

3.1.1 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

A evolução dos sistemas operacionais segue em paralelo com a evolução dos computadores e é marca-
da pela evolução das arquiteturas2. Primeiramente, você irá conhecer um pouco da evolução dos compu-
tadores, que está dividida em gerações. Acompanhe!

CURIOSI Você sabia que o primeiro computador digital foi criado pelo matemático Charles
DADES Babbage?

2 A história da arquitetura é uma subdivisão da história da arte responsável pelo estudo da evolução histórica da arquitetura,
seus princípios, ideias e realizações.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
45

PRIMEIRA GERAÇÃO

Compreende o período entre 1945 e 1955. Nessa época, os computadores utilizavam válvulas, peque-
nos compartimentos de vidro semelhantes a uma lâmpada, que tinham como função o controle de fluxo
dos elétrons.

Suporte de absorvedor de gases

Mica
Ânodo

Grade auxiliar
Grade supressora
Grade de controle
Calefator
Cátodo
Mica

Davi Leon (2017)

Figura 6 - Válvula e ENIAC: a primeira geração de computadores


Fonte: UFPB (s.d.)

Você sabia que a palavra “bug” (inseto, em inglês), que é empregada como um de-
CURIOSI feito de software, surgiu depois de um computador apresentar defeito e, ao investi-
DADES garem as causas, verificar-se que um inseto havia prejudicado seu funcionamento?
Esse foi o primeiro bug da história dos computadores.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
46

SEGUNDA GERAÇÃO

Compreende o período entre 1955 e 1965, também conhecida como a era dos transistores e sistemas
em lote. Nesse período, os computadores já estavam mais confiáveis e sua comercialização teve início.

Figura 7 - IBM 1401: computador segunda geração Arnold Reinhold (2012)


Fonte: Do autor (2017)

TERCEIRA GERAÇÃO

Compreende o período entre 1965 e 1980. Nesse período, os computadores estavam divididos em dois
grupos, um grupo usado para cálculos numéricos complexos e outro usado para ordenação de fitas de
impressão.
insights.dice (2015)

Figura 8 - Computador Apple I


Fonte: UFPB (s.d.)
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
47

QUARTA GERAÇÃO OU GERAÇÃO ATUAL

Compreende o período entre 1980 e os tempos atuais, também conhecida como a era dos computado-
res pessoais. Nessa geração, os computadores ficaram menores, mais rápidos e com maior capacidade de
armazenamento.

Zdyma4 ([20--?])
Figura 9 - Computador 4ª geração
Fonte: UFPB (s.d.)

QUINTA E SEXTA GERAÇÃO OU GERAÇÃO DOS COMPUTADORES MÓVEIS

Compreende o período entre 1990 e os dias atuais. Nessa geração, teve início as arquiteturas de 64 bits,
processadores com milhões de transistores e usando as tecnologias RISC e CISC. Os discos de armazena-
mentos já passam dos 600 Gb.
As principais características dessas duas gerações são:
a) inteligência artificial;
b) reconhecimento de voz;
c) sistemas inteligentes;
d) redes neurais e robótica;
e) computação distribuída;
f) cloud;
g) realidade aumentada;
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
48

h) computação em rede;
i) redes sociais;
j) redes de alta velocidade.

SAIBA Para saber mais sobre a origem dos computadores acesse: <http://producao.virtual.
ufpb.br/books/camyle/introducao-a-computacao-livro/livro/livro.chunked/index.
MAIS html>.

A seguir, você conhecerá como ocorre a classificação e a aplicação dos sistemas operacionais. Confira!

3.1.2 CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

Quando se criou os sistemas operacionais, eles haviam sido projetados para executarem apenas uma
tarefa por vez e serem utilizados por um único usuário. Com a evolução tecnológica, a classificação dos
sistemas também sofreu alterações. Atualmente, sua classificação está definida da seguinte forma:

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ARQUITETURA

a) Sistema monolítico
O gerenciamento dos processos, memórias e dispositivos é realizado por meio de módulos e sua execu-
ção por meio de privilégios especiais. Exemplo: Windows 98 e Linux.
b) Sistema microkernel ou híbrido
Nesses sistemas, ocorre uma separação das funções do sistema operacional em programas que são
denominados servidores. Exemplo: Minix.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXECUÇÃO DAS TAREFAS

a) Sistema monotarefa
Os sistemas monotarefa foram os primeiros sistemas, ou seja, executam apenas uma tarefa por vez.
Esses sistemas não são mais utilizados. Exemplo: MS-DOS da Microsoft.
b) Sistema multitarefa
É todo sistema que permite a execução de várias tarefas simultâneas, ou seja, um sistema operacional
que possibilita que você possa executar um texto, navegar na internet, ouvir música, tudo ao mesmo tempo.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
49

Com o advento das CPUs de vários núcleos, a multitarefa ficou ainda melhor, pois é possível ter o be-
nefício extra de processamento paralelo, em que cada tarefa (por exemplo, um processador de texto e
navegador web) pode ser executada paralelamente, em cada CPU.
Todos os sistemas operacionais modernos, como o Windows 10, Windows Server 2012, além de todos
os GNU/Linux, Unix, MacOS, dentre outros, suportam a execução de múltiplas tarefas simultaneamente.
Mais recentemente, até sistemas para smartphones, como Symbian, permitem a execução multitarefa.

brandsoftheworld ([20--?])

Mac OS
Figura 10 - MacOS
Fonte: Prodemge (2017)

Independentemente de se ter um hardware com várias CPUs ou, simplesmente, um


único processador, a capacidade de multitarefa é uma responsabilidade do sistema
CURIOSI operacional. Vale lembrar que até pouco tempo atrás não havia CPUs com diversos
DADES núcleos, mas ainda assim era possível a execução de várias tarefas no computador.
Sistemas como o Windows 98, Windows XP, Windows NT Workstation, GNU/Linux,
Unix, MacOS, dentre outros, já suportavam a execução de multitarefas.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À QUANTIDADE DE USUÁRIOS

a) Sistema monousuário
Nos primeiros sistemas operacionais da primeira geração, apenas um usuário podia usar o sistema por
vez. Na verdade, mais de um usuário poderia usar o sistema, porém ele interpretaria como se fora um único
usuário, fazendo com que o trabalho de um possa ser lido ou alterado por outro.
b) Sistema multiusuário
É todo sistema que permite o uso compartilhado do computador por dois ou mais usuários. Esse tipo de
sistema deve controlar o compartilhamento de recursos entre os usuários, não permitindo que um usuário
interfira nas atividades dos demais e controlando, principalmente, o uso da memória, o gerenciamento de
arquivos em disco e dos processos individuais de cada usuário.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
50

Caso o computador possua mais de uma CPU, e estas possuam dois ou mais núcleos, o processamento
de todas as tarefas geradas pelos usuários simultâneos no sistema fica mais facilitado e, certamente, um
sistema com essa característica deverá possuir melhor performance que um sistema com uma única CPU.
É necessário você saber que há uma distinção entre um sistema multiusuário e um sistema multitarefa
de um único usuário. Um sistema multiusuário é também um sistema multitarefa, porém há sistemas que
são multitarefa, mas não suportam vários usuários simultaneamente, como os sistemas executados em
computadores do tipo desktop como: Windows XP, Windows Vista, Windows Seven e os sistemas para
smartphones.
A característica de multiusuário de um computador por multiusuário é uma função quase que obriga-
tória para os sistemas operacionais de rede. Os sistemas operacionais de rede implementam e possibilitam
a característica de acesso multiusuário, em que os acessos ao servidor, por exemplo, podem ser realizados
diretamente via um terminal/console, ou também remotamente, por meio de sessões de terminal remoto
(Microsoft Terminal Server Connection – MSTSC3).

FIQUE Ao especificar um computador para trabalhos com multitarefa e multiusuário, tenha


ALERTA em mente que essas duas características juntas exigem muito processamento.

Confira no “Casos e relatos” a seguir o caso de uma rede bancária que tentou atualizar o seu sistema
operacional.

CASOS E RELATOS

SO não compatível
No início de 2007, uma rede bancária do Brasil resolveu trocar o parque computacional de suas
agências. Feito o processo de compra, a empresa XPTO ganhou o processo para fornecer os equipa-
mentos. Passados alguns meses, as máquinas chegaram ao banco e foram distribuídas às agências
espalhadas pelo país. O banco em que aconteceu o fato utilizava na época o sistema operacional
Windows NT, ultrapassado, pois já existia o sistema operacional Windows XP. Começaram as insta-
lações do sistema operacional nas estações e, para espanto dos técnicos, ao iniciar a instalação era

3 Microsoft Terminal Server Connection: cria conexões com servidores host de sessão de área de trabalho remota (host de sessão
de RD) ou outros computadores remotos, edita um arquivo de configuração de conexão de área de trabalho remota – RDP- Remo-
te Desktop Protocol, que seria um protocolo multicanal que permite que um usuário se conecte a um computador.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
51

apresentado um erro e não prosseguia a instalação. Foram testados em diversas máquinas e em


todas ocorria o mesmo erro. Após uma minuciosa verificação, foi constatado que o sistema opera-
cional Windows NT não era compatível como chip set da placa mãe. Sabendo que não era possível a
devolução dos computadores, os técnicos do banco procuraram uma solução para o caso. A solução
encontrada na época foi instalar o sistema operacional Linux. Em cima do Linux foi instalado um sof-
tware de virtualização e em cima desse software foi instalado o sistema operacional Windows NT. A
solução atendeu, porém com alguns problemas, visto que na máquina estava rodando três sistemas
operacionais e, quando uma máquina de caixa realizava uma autenticação, demorava cerca de 45
segundos. Essa solução ficou em funcionamento por dois anos. Após esse período, foi instalado o
sistema operacional Windows XP em toda a rede bancária.

A seguir você irá entender o que são os sistemas operacionais de código aberto e de código fechado.
Acompanhe!

3.1.3 SISTEMA OPERACIONAL DE CÓDIGO ABERTO

É possível definir um sistema operacional de código aberto como sendo um sistema de código livre,
que pode ser copiado, alterado e reproduzido sem a necessidade de pagar por sua licença.
Um software de código aberto deve atender a algumas exigências para ser considerado livre, tais como:

a) que seja executado para toda e qualquer função;


b) que possa ser distribuído, contribuindo para o conhecimento de todos;
Davi Leon (2017)

c) que esteja disponível para ser copiado;


d) que seu código esteja disponível para análise.

CÓDIGO ABERTO OU SOFTWARE LIVRE?

Software livre e software de código aberto são bastante parecidos, mas possuem uma diferença bem
peculiar que está na licença.
Qualquer software pode ser aberto e não ser livre, exemplo: se a Microsoft abrir o código do Windows
apenas para leitura. O Windows terá o código aberto, mas não será possível alterar seu código, portanto,
não fará do Windows um sistema de software livre.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
52

Alguns exemplos de sistemas operacionais de código aberto:

a) Linux;
b) Mac OS X;
c) Android;
d) Chrome
e) BlackBerry;
f ) FreeDOS;

Davi Leon (2017)


g) OpenSolaris;
h) FreeBSD.

Agora que você já sabe o que é um sistema operacional de código aberto, confira, na sequência, o que
é o de código fechado.

3.1.4 SISTEMA OPERACIONAL DE CÓDIGO FECHADO

Fala-se que um sistema possui código fechado quando este possui um dono, ou seja, seu código não
é livre. E para que seja possível usar esse tipo de sistema, é necessário pagar uma licença de uso ao seu
desenvolvedor. Um exemplo de sistemas operacionais de código fechado são os sistemas da Microsoft
Windows, empresa de Bill Gates.
Veja alguns exemplos de sistemas operacionais com o código fechado:
a) todos os sistemas operacionais da Microsoft;
b) Apple IOS;
c) Windows Phone.
Davi Leon (2017)

Figura 11 - Windows e Apple


Fonte: Vilistus (s.d.)

Confira agora o que são sistemas de arquivo.


3 SISTEMAS OPERACIONAIS
53

3.1.5 SISTEMA DE ARQUIVO

Sistemas de arquivo são estruturas lógicas criadas após a formatação do disco rígido, permitindo que
arquivos sejam criados e manipulados pelos usuários. Os sistemas também permitem que o sistema ope-
racional possa controlar o acesso aos discos, leitura e gravação.
Os sistemas de arquivo foram projetados para serem robustos e flexíveis.
A seguir, conheça alguns tipos de sistemas de arquivos.

TIPOS DE SISTEMAS DE ARQUIVO

Os sistemas de arquivo são variados para os diversos tipos de sistemas operacionais, seja em arquitetu-
ra aberta ou fechada. A escolha correta do sistema de arquivo dependerá da finalidade do equipamento.
Uma característica importante para os sistemas de arquivo é a existência de suporte a journaling4, que tem
por finalidade recuperar um sistema mediante desastres que venham acontecer no disco. Dessa forma, os
sistemas de arquivos atuais que possuem esse suporte são os preferidos.
Conheça agora alguns sistemas.

Ext2 (Second Extended File System)


Esse sistema é uma atualização dos sistemas EXT, que possuíam algumas limitações e por isso foram
substituídos. Esse tipo de sistema é apropriado para disco (HD), disquetes e pen-drive, ou seja, dispositivos
de blocos. Utilizado nos sistemas Linux.
Uma importante atualização em relação ao sistema EXT foi a alteração do tamanho máximo da partição,
que passou para 2tb (terabyte). Os arquivos também tiveram seu tamanho máximo alterado para 2gb (gi-
gabyte). Esse sistema, por não ter suporte a journaling, foi substituído pelo Ext3.

Ext3 (Third Extended File System)


Esse sistema possui as mesmas características dos sistemas Ext2, porém, com o acréscimo do suporte a
journaling. Utilizado nos sistemas Linux.

ReiserFS
Esse sistema teve sua aparição em 2001, por meio de Hans Reiser (motivo do nome). Seu desempenho
é superior ao Ext3, principalmente pelo uso de uma grande quantidade de arquivos pequenos. Também
possui suporte a journaling. Utilizado no Linux.

4 Permite ao sistema operacional gravar log de toda e qualquer alteração, antes mesmo que esta seja gravado no disco. Dessa
forma, ajuda o sistema a não sofrer perda de dados.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
54

Reiser4 (ou ReiserFor)


É substituto do ReiserFS, tendo como proposta oferecer:
a) journaling melhorado;
b) melhor suporte a grandes/pequenas quantidades de arquivos;
c) gerencia com maior performance diretórios com muitos arquivos;
d) as operações só serão concluídas quando terminadas.

Xfs (Filesystem Structure)


Quando desenvolvido, esse sistema era proprietário, mas logo seu código foi aberto e compilado para o
Linux. Seu uso é recomendado em sistemas que utilizam banco de dados, por sua velocidade de gravação.
Também possui journaling.

JFS (Journaled File System)


Sistema criado pela IBM para ser utilizado em servidores corporativos. Utiliza uma estrutura inode para
gravar a informação dos blocos de cada arquivo no disco. JFS hoje possui seu código aberto e está na sua
segunda versão JFS2. Ele continua com estrutura inode, só que em árvores binárias, o que deixa a busca de
informações mais rápida.

Swap
Esse sistema também é conhecido como memória virtual, ou seja, a swap funciona como uma auxilia-
dora da memória RAM. Sabendo que só a memória principal é processada, quando a memória RAM está
sobrecarregando o sistema, esta retira automaticamente as informações que não estão sendo utilizadas e
envia para a memória virtual, liberando espaço na memória RAM. Por realizar essa troca de dados entre a
memória física e virtual, também é conhecida como “área de troca”.

FAT (File Allocation Table)


É uma tabela de alocação de ficheiros. A primeira versão desse sistema surgiu em 1977, com o sistema
operacional MS-DOS da Microsoft. Hoje em dia, o sistema FAT é o sistema de arquivos padrão utilizado nos
pen-drives, mas a segurança do FAT é precária. Ele sofreu atualização para FAT16 e FAT32.

NTFS (New Technology File System)


Esse sistema de arquivo é padrão para o Microsoft Windows NT, mas também é largamente utilizado
nos demais sistemas operacionais da Microsoft. Não possui suporte a journaling, mas possui atributos de
permissão de arquivos e pastas, porém, são mais lentos que os sistemas FAT32. Com o NTFS, o problema
de desperdício de disco com o FAT foi resolvido.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
55

ReFS (Resilient File System)


Esse é o mais novo sistema de arquivo lançado pela Microsoft, utilizado no Windows 10 e Windows
Server 2012. Foi construído seguindo a estrutura do NTFS, mas com algumas melhorias: capacidade de
detectar falhas de discos, distribuição de dados. Não pode ser utilizado em mídias removíveis.
A seguir você irá aprender o que é o particionamento e porque particionar o disco. Confira!

3.1.6 PARTICIONAMENTO

Particionar é dividir o disco rígido em partes para serem utilizados pelo sistema operacional e uso pes-
soal. Para o funcionamento do sistema de arquivo, é necessário ter ao menos uma partição. É possível criar
outras partições, até 255, mas não é obrigatório. As partições são representadas por um número inteiro.
As partições se dividem em dois tipos, primária e estendida.

PRIMÁRIA

A partição primária possui a configuração necessária para ser utilizada por um sistema operacional para
o processo de inicialização. Cada disco de computador pode conter até quatro partições, o que significa
que é possível possuir quatro sistemas operacionais rodando na mesma máquina, mas obviamente não
em simultâneo.

ESTENDIDAS

As partições estendidas são partições primárias divididas em outras partições, chamadas de unidade
lógicas. Nessas partições, podem existir sistemas de arquivo, e só pode existir uma partição estendida, que
irá ocupar o lugar de uma partição primária. Da mesma forma que as partições funcionam como contêiner
para as partições estendidas, as estendidas funcionam de contêiner para as partições lógicas.
Por poder existir quatro partições (ou três partições primárias e uma estendida, que ocupará o lugar de
uma primária) em um disco padrão, tem-se a seguinte estrutura.

/dev/hda1 – primária.
/dev/hda2 – primária.
/dev/hda3 – primária.
/dev/hda4 – estendida.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
56

Após dividir a partição estendida em partições lógicas, ficará desta forma a estrutura.

/dev/hda1 – primária.
/dev/hda2 – primária.
/dev/hda3 – primária.
/dev/hda4 – estendida.
/dev/hda5 – lógica.
/dev/hda6 – lógica.
Até
/dev/hda255 – lógica.

Agora que você já compreendeu o que é o particionamento do disco, chegou o momento de entender
o que é a formatação. Siga em frente!

3.1.7 FORMATAÇÃO

Após o particionamento do disco, é necessário realizar a formatação, ou seja, preparar do disco para que
ele receba o sistema de arquivos e para que o sistema operacional tenha condições de gravar as informações
no disco. As formatações estão divididas em dois tipos, formatação física e lógica. Conheça cada uma delas.

FORMATAÇÃO FÍSICA

É a formatação realizada na criação do disco, ou seja, na fábrica. Essa formatação cria setores, cilindros,
trilhas e ainda separa as trilhas defeituosas (bad block).

FORMATAÇÃO LÓGICA

Essa formatação é necessária para o reconhecimento do sistema operacional, não altera a estrutura
criada pela formatação física e pode ser realizada quantas vezes você quiser.

3.1.8 INSTALAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS (ABERTO E FECHADO)

Acesse o vídeo postado no endereço: irá exemplificar a instalação dos sistemas operacionais Windows
10 e Linux Debian 8.
Agora você irá aprender como ocorre a instalação dos sistemas operacionais aberto e fechado. Acompanhe!
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
57

INSTALAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL ABERTO

A instalação ocorre em duas etapas.

Primeira etapa
Nesta etapa ocorre a configuração do modo de inicialização do sistema, ou seja, por meio de um cd-rom,
pen-drive ou disco rígido (HD). Como é a instalação de um novo sistema o modo de inicialização será: cd-rom
ou pen-drive. Acompanhe!
Para que você possa realizar as configurações do setup, assim que o computador é ligado e a BIOS ini-
cializa a verificação dos dispositivos, você deve pressionar a tecla de atalho ao setup, que na maioria dos
computadores é a tecla DELL, mas em alguns computadores pode ser outra: ESC, F1, F8, F10, INS, ou mes-
mo combinações de teclas, como Ctrl+Esc, Alt+Esc, Ctrl+Alt+Esc, Ctrl+Alt+Enter ou Ctrl+Alt+F2. Existem
alguns notebooks em que a tecla de atalho é a F2. Mas a maioria é a DELL.

Microsoft Windows ([20--?])

Figura 12 - Tela setup

Para que você possa se movimentar nessa interface, deve utilizar as seguintes teclas:
a) setas direito/esquerda e acima/abaixo;
b) tecla ENTER para selecionar a opção;
c) tecla ESC para voltar ou sair do setup;
d) tecla F10 utilizada para gravar as alterações.
Com auxílio das teclas, navegue até Bios Features Setup e escolha o modo de carga da instalação do
sistema operacional.

Segunda etapa
Realizado o primeiro passo, é hora de instalar o sistema operacional.
Primeiro ligue o computador e insira um disco com a imagem do sistema operacional na unidade de
leitura de cd-rom ou pen-drive do Linux. Seja qual for a opção escolhida, o disco deve conter a imagem do
sistema operacional Linux Debian 8.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
58

Ao iniciar o processo de instalação selecione a opção “Install” e pressione a tecla ENTER.

FIQUE Após selecionar cada opção da instalação, pressione a tecla ENTER para gravação.
ALERTA

Linux ([20--?])
Figura 13 - Início instalação

Na tela “select a language”, selecione o idioma que desejar e pressione tecla ENTER. Após a escolha do
idioma você será questionado se deseja continuar com sua escolha, selecione “SIM”.
Na tela de seleção da localidade, escolha seu país e tecle ENTER. Logo a seguir escolha a configuração
do seu teclado “Português Brasileiro”.
As próximas telas dizem respeito a configuração da rede de seu computador:
a) escolha um nome para o seu computador;
b) nome de domínio: caso sua máquina faça parte de um domínio, insira o nome, caso contrário deixe
em branco;
c) senha do root: escolha uma senha para o root. Esse usuário é responsável por realizar todas as instala-
ções e configurações em seu computador. Após inserir a senha tecle ENTER, repita a senha;
d) agora é a vez de configurar um usuário para você, insira seu nome completo e tecle ENTER; a seguir
escolha um apelido para seu usuário;
e) escolha uma senha para seu usuário, repita a senha.
Na tela de configuração do relógio, escolha o seu estado para definir seu fuso horário.
Logo após, surgem as telas de configuração do disco onde será instalado o sistema operacional Debian 8.
a) selecione a opção assistido – usar disco inteiro;
b) selecione o disco de instalação;
c) selecione todos os arquivos em uma partição (iniciantes).
A tecla seguinte mostra todas as configurações realizadas no disco, se estiver de acordo selecione “Fi-
nalizar o particionamento e escrever as mudanças no disco”.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
59

Linux ([20--?])
Figura 14 - Finalizando particionamento

Novamente, você será questionado se deseja gravar as mudanças, diga que sim.
Aguarde o processo de instalação.
Duas telas de configuração do gerenciador de pacotes serão apresentadas. Selecione a opção “Não” nas
duas telas e continue a instalação.
Selecione a opção “Não” quando lhe for perguntado se deseja participar do concurso de utilização de
pacotes.
A tela de seleção de software é muito importante. É nesse momento que você seleciona os aplicativos
que serão instalados junto com o sistema operacional. Com o auxílio da barra de espaço do teclado sele-
cione as opções marcadas na figura a seguir.
Linux ([20--?])

Figura 15 - Seleção de software

Aguarde o fim da instalação dos softwares selecionados.


Na tela do GRUB, o carregado da inicialização selecione “Sim”, tecle ENTER e selecione o disco para
instalar o carregador, e aguarde o fim da instalação, remova o disco ou pen-drive da unidade e pressione
ENTER em “Continuar” para finalizar a instalação.
Após o computador ser reiniciado, o Linux Debian 8 será carregado e apresentado a você com a se-
guinte tela.
Microsoft
Windows
([20--?])

Figura 16 - Login Debian

Acompanhe agora a instalação do sistema operacional Windows 10.


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
60

INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 10

Os procedimentos iniciais de instalação do sistema operacional Windows 10 é semelhante a instalação


do Linux Debian 8, ou seja, realizado em duas etapas.
Primeiro é realizado a configuração de inicialização do sistema por meio do setup e na segunda etapa a
instalação propriamente dita.
Insira um cd-rom ou pen-drive com a imagem do Windows 10 no dispositivo correspondente e aguarde
o início da instalação.
Ao iniciar o processo de instalação responda os seguintes questionamentos:
a) idioma do seu sistema operacional;
b) formato de data e hora;
c) padrão do teclado.
Após a seleção clique em avançar e a tela de início da instalação é apresentada. Clique em instalar agora
e aguarde o início da instalação.
Microsoft Windows ([20--?])

Figura 17 - Instalação Windows

Na tela seguinte você deve inserir a chave do seu Windows 10 e clicar em avançar. Aceite os termos da
licença e clique novamente em avançar. Na tela em que tipo de instalação você deseja, selecione a opção
personalizada e pressione ENTER, a tela seguinte irá mostrar os discos disponíveis para a instalação do
Windows 10. Escolha o disco correto para a instalação. Caso você tenha interesse em particionar o disco,
ou seja, dividir o disco rígido em partes, após a seleção do disco, clique na opção “novo” e será mostrada
uma opção com o tamanho total do seu disco, altere para o tamanho que desejar, mas lembre-se de que o
tamanho de disco mínimo para instalação do Windows 10 é 61.440 MB. Após a alteração clique em aplicar
e, em seguida, em avançar e aguarde a instalação. O sistema irá reiniciar algumas vezes.
Microsoft Windows
([20--?])

Figura 18 - Instalação do Windows


3 SISTEMAS OPERACIONAIS
61

Esse processo de instalação pode demorar alguns minutos. Ao final deste processo, responda algumas
perguntas da assistente pessoal do Windows 10 (Cortana):
a) qual sua região;
b) layout do seu teclado;
c) adicionar um segundo layout (ignorar caso não deseje);
d) escolha de rede;
e) nome do usuário;
f) crie uma senha e repita sua senha;
g) crie uma dica para sua senha;
h) tornar a Cortana sua assistente pessoal;
i) configurações de privacidade, leia atentamente cada um dos itens antes de aceitar.
Aguarde mais alguns minutos que seu Windows 10 estará pronto para uso.

Microsoft Windows ([20--?])

Figura 19 - Tela Inicial do Windows 10

A seguir você verá como realizar a atualização do sistema operacional Windows 10. Confira!

3.1.9 ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 10

O processo de atualização do sistema operacional Windows é bastante simples e muito útil para a se-
gurança do sistema.
As versões de Windows da Microsoft procuram periodicamente por suas atualizações, basta o compu-
tador estar ligado e conectado a alguma rede com acesso à internet que o Windows irá procurar por atua-
lizações disponíveis em seus repositórios. Vale a pena lembrar que, para que as atualizações aconteçam o
Windows instalado em seu computador, sua versão deve ser original e não uma cópia pirata.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
62

Segundo a Microsoft, “software pirateado abre a porta para quantidades ilimitadas de


CURIOSI risco, acarretando um aumento de 66% no número de crimes cibernéticos. O software
genuíno ajuda a fechar essa porta, fornecendo atualizações automáticas que ajudam
DADES a manter sua segurança com monitoramento de engenheiros da Microsoft e acesso a
suporte técnico 24/7 para ajudar a solucionar problemas e responder dúvidas”.

Caso você queira realizar as atualizações de forma manual, também é bastante simples. Acompanhe!
Clique:
a) botão no Iniciar;
b) vá em Configurações;
c) selecione Atualização e Segurança;
d) selecione Windows Update;
e) clique em Verificar se há atualizações;

Microsoft Windows ([20--?])

Figura 20 - Atualização Windows

f) após clicar, o Windows fará a verificação de atualizações disponíveis;


g) aguarde a finalização.
Quando se fala em comandos shell, rapidamente você se lembra do Linux. Mas os sistemas operacionais
da Microsoft também possuem a sua interface de linha de comando e por meio dela é possível fazer muitas
coisas: atualizações, instalações e muito mais.
A janela que interpreta comando no Windows é chamada de “Prompt de Comando”. Mais conhecida
como janela preta do Windows.
Microsoft Windows
([20--?])

Figura 21 - Prompt de Comando

Para acessar essa janela, pressione a tecla com a bandeira do Windows + a tecla R, juntas.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
63

Davi Leon
+ R

(2017)
A tela do comando EXECUTAR será mostrada. Basta você digitar CMD e pressionar O.K. e a janela do
prompt de comando será mostrada.

COMANDOS DO WINDOWS

Sempre que você iniciar a janela de prompt de comando, a janela mostrará a seguinte informação.

C:\Users\seu_usuário>

A janela do prompt de comando sempre faz referência ao usuário que está logado no Windows.

COMANDO CD

Esse comando é utilizado para se movimentar nas pastas do Windows. Exemplo: veja que você está em:
C:\Users\seu_usuário>, digite CD\ e pressione.
A tabela abaixo mostra alguns comandos e suas finalidades.

COMANDO AÇÃO
Winver Verifica versão do Windows.
Appwiz.cpl Abre a janela de adicionar e remover programas.
msinfo32 Informações do sistema.
hdwwiz.cpl Abre gerenciador de dispositivo do Windows.
calc Calculadora do Windows.
wscui.cpl Segurança e manutenção.
ipconfig Informações da rede.
ipconfig /flushdns Limpa informações de DNS.
ipconfig /release Libera o endereço ip.
ipconfig /displaydns Mostra informações do DNS.
ipconfig /all Mostra todas as informações de rede.
shutdown Desliga o computador.
mrt Abre a ferramenta de software mal-intencionado.
dir Mostra arquivo e pastas.
Copy Utilizado para realizar copias de arquivos e pastas.
Date Mostra a data.
time Mostra o horário.
cls Limpa a tela.
Tabela 22 - Comandos
Fonte: Do autor (2017)
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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Lembre-se de que, sempre que precisar de ajuda com algum comando do Windows, o prompt de co-
mando possui uma ajuda para os comandos.
Utilizando o comando “help” e “ENTER”, vários comandos serão mostrados.
Caso queira saber como um comando em especial funciona faça o seguinte:

Digite o comando seguido de /?.

Confira um exemplo com o comando DIR.

Microsoft Windows ([20--?])

Figura 22 - Ajuda do prompt

A seguir você aprenderá como criar usuários e grupos no Windows. Acompanhe!

3.1.10 CRIANDO USUÁRIOS E GRUPOS NO WINDOWS

Para criar grupos e usuários, você pode utilizar o prompt de comando, como a interface gráfica. Para
criar por meio da interface gráfica do Windows, siga os passos a seguir:
a) clique no menu Iniciar;
b) localize Ferramentas Administrativas e clique para expandir;
c) localize Gerenciamento de Computador e clique para abrir a janela de gerenciamento;
d) a janela de gerenciamento de computador será mostrada com várias opções de gerenciamento. Cli-
que na opção Usuários e Grupos Locais, que fica à esquerda no seu monitor de vídeo. Duas pastas
estarão disponíveis para você: Usuários e Grupos;
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
65

e) dê um duplo clique sobre a pasta Usuários. Alguns nomes deverão ser mostrados a você, exemplo:
administrador. Esse usuário tem permissão de realizar toda e qualquer tarefa no sistema operacional
Windows;
f) clicando com o botão direito do mouse na parte central da tela de gerenciamento de computador,
será apresentado a opção novo usuário. Clique sobre essa opção.
Agora você irá criar o usuário Grilo Falante:
a) em nome do usuário, coloque Grilo, e em nome completo, Grilo Falante;
b) em descrição, preencha com alguma informação do usuário. Exemplo: setor que trabalha;
c) coloque uma senha e repita a senha para verificação.
Caso você queira o usuário Grilo altere sua senha quando realizar o primeiro log on no Windows, deixe
a caixa “usuário deve alterar a senha no primeiro log on”, marcada. Dessa forma, quando o usuário Grilo
tentar acessar o computador com seu usuário, será solicitado que ele troque a sua senha.
Agora você irá criar um grupo. Mas você sabe para que servem os grupos?

Veja essa situação.


Imagine que o seu computador com Windows possua 20 usuários e você queira dar permissões
para que estes 20 usuários acessem a pasta “técnico”. Para isso, você teria que realizar a mesma
tarefa 20 vezes, uma para cada usuário. Criando um grupo e inserindo os 20 usuários neste grupo,
você fará a tarefa de dar a permissão apenas uma vez.

Lembra que a pasta grupo estava junto com a pasta usuários, no gerenciamento do computador? En-
tão, agora você deve seguir os seguintes passos:
a) clique sobre a pasta grupo. Na parte central de sua tela, serão mostrados vários grupos já criados pelo
Windows. Esses grupos são chamados de grupos administrativos;
b) para criar um novo grupo, clique com o botão direito do mouse na parte central, de preferência onde
não tenha nenhuma informação. Clique sobre a opção Novo Grupo;
c) dê um nome para seu grupo, exemplo Disney. Você pode colocar uma descrição caso queira. Note
que o campo Membros está vazio. Isso acontece porque não tem nenhum usuário associado a este
grupo. Nesse momento, você pode associar um usuário ao grupo Disney. Clique na opção adicionar
e uma nova janela será mostrada, solicitando um nome de usuário. Como você já criou o usuário Grilo
no passo anterior, informe este nome é dê o.k.;
d) nesse momento, você associou o usuário Grilo ao grupo Disney. Agora é só clicar em criar.
Sempre que precisar adicionar ou remover usuários de algum grupo, os passos serão os mesmos. Aces-
se o gerenciamento de computador, selecione a pasta grupo e dê um duplo clique sobre o grupo que
deseja alterar.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
66

Para realizar qualquer manutenção nos usuários criados, clique com botão direito do mouse sobre o
usuário desejado e serão mostradas algumas opções, como você pode observar na figura a seguir:

Microsoft Windows ([20--?])


Figura 23 - Propriedade de Usuário

Confira agora como configurar permissões no Windows.

3.1.11 TRABALHANDO COM PERMISSÕES NO WINDOWS

A configuração de permissão tanto para pastas quanto para arquivos, são iguais. Primeiramente, você
deve selecionar o arquivo ou a pasta na qual deseja realizar a configuração. Depois de ter selecionado o
objeto, você deve clicar com o botão direito do mouse sobre ele e depois clicar em propriedades.
Em seguida, selecione a aba “Segurança”. É nessa aba que você irá realizar as configurações de permis-
sões necessárias.
Note que, ao selecionar a aba segurança, são mostradas duas opções: Editar e Avançadas.
Em um primeiro momento, você irá selecionar a opção “Avançadas”. Isso porque, para que você possa
permitir ou negar usuários e grupos, primeiramente são necessárias as permissões herdadas do pai. Sempre
que você cria uma pasta ou um arquivo em qualquer que seja o sistema operacional, estes são criados com
permissões iguais a do pai, no caso do Windows iguais a do “C:\”. Então agora você irá desabilitar está opção.
Com a opção “Avançadas” selecionada, clique na opção Desabilitar Herança.
Microsoft Windows ([20--?])

Figura 24 - Bloquear Herança


3 SISTEMAS OPERACIONAIS
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Na tela de bloquear herança, existem duas opções: converter as permissões e remover todas as permis-
sões. Você pode optar por qualquer uma das duas opções, mas lembre-se de que a segunda opção – “re-
mover todas as permissões” – é mais agressiva. Ela irá deixar a pasta ou arquivo sem nenhum usuário com
permissão de acesso.
Por segurança, clique na opção “converter as permissões herdadas em permissões explicitas no objeto”,
e depois clique em o.k.
Agora, com a herança desabilitada, você pode adicionar, remover ou alterar as permissões.
Clique na opção “Editar”. Note que a caixa de segurança é apresentada a você com alguns usuários e
grupos. Nesse momento, você poderá remover, bastando apenas selecionar o usuário ou grupo e clicar em
remover. Para adicionar um novo usuário ou grupo, clique na opção adicionar.
Observe que, ao selecionar qualquer usuário ou grupo, na parte de baixo da caixa de segurança é mos-
trada a permissão que o usuário ou grupo possui sobre essa pasta. Você pode alterar essas permissões
adicionando ou removendo as seleções.
Feito as alterações ou inclusões, clique em “o.k.”.
Caso você tenha subpastas, ou seja, pastas dentro dessa pasta que você alterou as permissões, e deseje
que elas tenham as mesmas permissões que você configurou, você deve clicar na opção “Avançadas” e
marcar a opção:

Microsoft Windows ([20--?])

Figura 25 - Permissão de pai para filhos

Clique em o.k. Dessa forma, todas as pastas criadas dentro da pasta raiz terão as mesmas permissões
que você configurou.

3.1.12 ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL LINUX DEBIAN 8

O processo de atualização do sistema operacional Linux, em especial a distribuição Debian, é


um pouco diferente da atualização do sistema Windows.
Esse processo de atualização do Debian será por meio de linha de comando, ou seja, por meio
do terminal do Linux. Mais à frente você irá conhecer melhor esse terminal.
Primeiramente, você deve acessar o terminal comando do Linux, ou seja, o shell do Linux. Para isso,
pressione CTRL + ALT + F1 e a tela do shell será mostrada, solicitando um usuário.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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Para que você possa realizar qualquer tarefa administrativa no Linux Debian ou qualquer outra distri-
buição, você deve fazer o login com o usuário root. Esse é o usuário máster do Linux.

CURIOSI Você sabia o que o usuário root é o usuário administrador no Linux, ou seja, é o usu-
DADES ário responsável pelas instalações e configuração no sistema operacional Linux?

Antes de iniciar o processo de atualização do sistema operacional Linux Debian para uma versão supe-
rior, verifique qual a versão que está instalada em seu computador.
Use o comando:
Hostnamectl e pressione ENTER.
Algumas informações serão mostradas na tela. Observe que nas últimas linhas ele traz a versão do seu
Linux. Veja um exemplo:
“Operating System: Debian GNU/Linux 8 (jessie) ”.
Linux Debian versão 8 jessie.
Com base nessas informações verifique se existe uma versão superior ao Debian 8. Já está disponível a
versão 9 de nome stretch.

CURIOSI Você sabia que o nome das distribuições Debian é baseado no desenho Toy Story?
DADES

Já que você sabe que existe uma versão superior à versão 8 do Debian, você deve realizar a atualização
do arquivo sources.list. Esse arquivo contém informações dos locais onde o Linux irá buscar atualizações
para seus aplicativos e softwares. Ele fica localizado na pasta /etc/apt/sources.list.
Se você executar este comando: cat /etc/apt/sources.list, e pressionar ENTER, o resultado será algo pa-
recido com isso.

deb http://security.debian.org jessie/updates main


deb http://ftp.br.debian.org/debian/ jessie main
deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ jessie main
deb http://ftp.us.debian.org/debian jessie main
deb-src http://ftp.us.debian.org/debian/ jessie main/code>
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
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Esses são os locais onde o Linux Debian 8 jessie vai buscar suas atualizações.
Como você sabe que possui uma nova versão de nome stretch, execute este comando: sed -i ‘s/jessie/
stretch/g’ /etc/apt/sources.list e pressione ENTER. O que esse comando fará é simplesmente substituir a
palavra jessie por stretch dentro do arquivo sources.list.
Se você quer ter certeza que a troca ocorreu com sucesso, execute o comando: cat /etc/apt/sources.list
e pressione ENTER e veja o resultado que deve estar semelhante ao que segue.

deb http://security.debian.org stretch/updates main


deb http://ftp.br.debian.org/debian/ stretch main
deb-src http://ftp.br.debian.org/debian/ stretch main
deb http://ftp.us.debian.org/debian stretch main
deb-src http://ftp.us.debian.org/debian/ stretch main/code>

Se tudo estiver certinho execute os seguintes comandos.


a) apt-get update
O comando update é utilizado para baixar informações dos pacotes disponíveis de todas as fontes con-
figuradas, no arquivo sources.list.
b) apt-get upgrade
O upgrade é utilizado para realizar as atualizações disponíveis de tudo que possui instalado no seu
Linux.
c) apt-get dist-upgrade
Esse comando irá demorar bastante, ou seja, ele depende muito da velocidade que sua rede possui.
Algumas perguntas serão apresentadas e você deve respondê-las.
Ao finalizar o processo de atualização, execute o comando: reboot e tecle ENTER. Esse comando irá
reiniciar o seu computador.
Após o reset de sua máquina, acesse novamente o Linux, pressione CTRL + ALT + F1 e acesse com o
usuário root.
Execute o comando hostnamectl e pressione ENTER para você verificar se o seu Linux Debian foi atua-
lizado corretamente. Observe a linha Operating System conforme segue.

Operating System: Debian GNU/Linux 9 (stretch)

Caso esteja dessa forma, seu sistema operacional Linux foi atualizado com sucesso.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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3.1.13 COMANDOS LINUX

Agora você irá conhecer alguns comandos bastante utilizados no dia a dia dos usuários Linux. Os co-
mandos aqui detalhados irão ajudar na criação de grupos, alterar e criar usuários, dentre outras funções
cotidianas.
Para executar tarefas administrativas é necessário estar logado como usuário root. Acompanhe!
a) su (utilizado para alterar de usuário comum para root).
b) passwd (alterar senhas de usuários).
Como usar: passwd usuário.

FIQUE Ao criar senhas para sua conta de usuário, utilize senhas fortes com caracteres nu-
méricos e alfa. Nunca utilize seu nome ou 123456, pois são as senhas mais utilizadas
ALERTA no mundo.

c) adduser (cria usuários).


Como usar: adduser nomedousuario.
d) usermod (utilizado para realizar alterações nas contas dos usuários).
Como usar: usermod opções nomedousuario.
Opções:

d - altera o diretório home do usuário;


c - altera o nome do usuário;
g - altera o número do grupo do usuário;
s - altera o shell do Linux;
Davi Leon (2017)

L - bloqueia a conta do usuário;


U - desbloqueia a conta do usuário.

Exemplo:
usermod -c “fulano de tal” fulano.
No exemplo foi alterado o nome do usuário fulano.
e) userdel (remove conta de usuário).
Como usar: userdel usuário.
f) id (mostra informações do usuário).
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
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Como usar: id opções usuário.


Opções:

g - exibe o id do grupo principal do usuário;


G - exibe o id de todos os grupos do usuário;

Davi Leon (2017)


u - exibe o id do usuário;
Gn - exibe os nomes dos grupos do usuário.

g) groups (exibe os grupos de um determinado usuário).


Como usar: groups usuário.
h) users (exibe usuários ativos no sistema).
Como usar: users.
i) groupadd (utilizado para criar grupos).
Como usar: groupadd nomedogrupo.
j) groupdel (remove grupo criado).
Como usar: groupdel nomedogrupo.
k) chage (utilizado para alterar a validade das contas no Linux).
Como usar: chage opções nomedousaurio.
Opções:
Davi Leon (2017)

E - altera o tempo de validade, deve estar neste formato MM/DD/YYYY;


l - verifica a configuração das contas de usuários.

Exemplo:
chage -E 31/12/2017 nomedousuario.
l) gpasswd (utilizado para realizar tarefas relacionadas aos grupos: adicionar usuário a grupo, colocar
senhas nos grupos e outras funcionalidades).
Como usar: gpasswd opções usuário grupo.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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Opções:

a - inclui usuário ao grupo;


d - remove usuário do grupo;
r - remove senha do grupo;
A - define um administrador para o grupo;

Davi Leon (2017)


L - bloqueia a conta do usuário;
M - define usuários que serão administradores do grupo.

Exemplos:
gpasswd grupo (colocando senha no grupo);
gpasswd -a fulano senai (adicionando o usuário fulano no grupo senai).
m) ls (utilizado para listar arquivos e pastas).
Como usar: ls opções pasta.
Opções:

R - lista recursivamente;
Davi Leon (2017)

a - lista todos os arquivos comuns e ocultos;


d - lista diretórios como arquivos.

n) cat (utilizado para visualizar conteúdo de arquivo).


Como usar: cat nomedoarquivo.
o) Chmod (utilizado para alterar as permissões de pastas e arquivos).
Como usar: chmod opções permissão arquivo ou pasta.
Opções:
Davi Leon (2017)

R - atua recursivamente;
v - mostra os detalhes das alterações.

Exemplo:
chmod 777 arquivo ou pasta.
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
73

Quer saber mais sobre as permissões no Linux? Acesse: <https://www.vivaolinux.com.


br/artigo/Entendendo-as-permissoes-no-Linux>.
SAIBA
MAIS O sistema operacional Linux possui uma gama muito grande de comandos para serem
utilizados. Acesse o site Comando Linux, no endereço <http://www.comandoslinux.
com/>, e conheça mais uma variedade de comandos.

Dando sequência aos seus estudos, a seguir você irá conhecer em que categorias se dividem os softwares.

CATEGORIA DE SOFTWARE

Os softwares se dividem em categorias. Conheça cada uma delas a seguir.

Software de sistemas
São programas utilizados para dar apoio a outros programas que são indispensáveis para o funciona-
mento do computador. É o caso dos sistemas operacionais.

Software de aplicação
São programas desenvolvidos para auxiliar a necessidade do negócio, pessoas etc.
Software embutido
São programas desenvolvidos para trabalhar de forma embarcada, para gerenciar hardware, como o
controle remoto.

Software proprietário
Diz respeito ao programa cujo sua propriedade intelectual pertence a uma pessoa física ou jurídica.

Software livre
Qualquer programa que pode ser utilizado, copiado ou alterado por qualquer pessoa.

Software aberto
São programas proprietários, mas com padrões de aberto, ou seja, seu código fonte é aberto somente
para leitura.

Software grátis
São programas distribuídos aos usuários de forma gratuita. Esses softwares podem conter propagandas.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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APLICAÇÃO

Aplicativos ou aplicações são programas que possuem uma tarefa específica: auxiliar o usuário na reali-
zação das tarefas pertinentes ao dia a dia do negócio ou mesmo particular.
Confira alguns exemplos de aplicações que auxiliam os usuários.

Suíte de aplicativos
São várias aplicações unidas. Exemplo: Microsoft Office e BrOffice.

Aplicações de usuários
Aplicativos desenvolvidos por usuários, para suas próprias necessidades.

Aplicações empresárias
Atendem as necessidades do negócio da empresa.

Confira no “Casos e relatos” a seguir a importância das senhas para garantir a segurança das informações.

CASOS E RELATOS

Senha fraca
Certa vez, um funcionário da empresa InfoX, recentemente demitido da empresa e cumprindo
aviso-prévio, resolveu, de alguma forma, causar um prejuízo para a empresa. Foi então que ele
teve a ideia de tentar descobrir a senha de algum administrador do sistema. Realizou várias inves-
tidas entre os funcionários que possuíam senhas com perfis administrativos, mas sem sucesso. Foi
então que teve a ideia de tentar descobrir a senha de seu amigo que possuía perfil administrativo,
já que eram amigos íntimos e ele conhecia sua família, esposa e filhos. Com essas informações,
ficou mais fácil a descoberta da senha. A senha que seu amigo utilizava era a junção do nome da
esposa com o do filho.
Por sorte, não foi realizado nenhum estrago, pois o laço de amizade falou mais alto. Utilizar senhas
fáceis, como datas de nascimento, números de 123456, junção de nomes de pessoas, são conside-
radas senhas frágeis e não devem ser utilizadas como senhas pessoais.

No “Recapitulando” a seguir, você irá relembrar tudo que foi estudado neste capítulo. Acompanhe!
3 SISTEMAS OPERACIONAIS
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RECAPITULANDO

No capítulo que você acabou de estudar, conheceu a história, classificação quanto à arquitetura,
usuários e tarefas dos sistemas operacionais.
Apesar dos computadores atuais suportarem e implementarem esses conceitos, o correto dimensio-
namento do hardware e do sistema operacional é um fator preponderante para que os sistemas, como
um todo, atendam aos usuários. Esses conceitos lhe ajudarão na especificação correta de um sistema
computacional com características para multiusuário e multitarefa, arquitetura aberta e fechada.
Este capítulo apresentou a você diversas informações pertinentes aos sistemas operacionais, como
os sistemas de arquivo, e também mostrou porque os pen-drives são tão vulneráveis. Você conhe-
ceu os tipos de sistemas operacionais, aprendeu a criar usuários, grupos, dar permissão no Windo-
ws e no Linux e conheceu vários comandos utilizados para as linhas deles. Por fim, aprendeu o que
são software e aplicações. No próximo capítulo, você vai trabalhar com processamento de texto.
Siga em frente!
Processamento de Textos e
Formatação de Documentos

Agora você aprenderá a utilizar a ferramenta de edição de texto, o Microsoft Word 2016,
utilizado para a produção de documentos. Você terá uma visão geral dessa ferramenta, que une
diversas vantagens de um processador de texto e de poderosos recursos gráficos.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender as características de um editor de texto;
b) criar um documento novo;
c) corrigir e salvar o documento;
d) aplicar as formatações: alinhamento, fontes, cores, tabulação, marcadores e outros recur-
sos disponíveis no Microsoft Word.
Preparado para começar os estudos? Então vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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4.1 VISÃO GERAL DO MICROSOFT WORD 2016

Agora, você irá trabalhar com o software de edição de texto Microsoft Word 2016, que é o mais utilizado
no mercado. Existem outros tipos de softwares gratuitos ou pagos disponíveis, como o LibreOffice Writer,
que são semelhantes ao Microsoft Word 2016, com algumas particularidades, de maneira que, ao utilizar
um deles, o usuário conseguirá utilizar os demais com fáceis adaptações.
O Microsoft Word 2016 está inserido no pacote Microsoft Office 2016. Ele é uma ferramenta de edição
de texto munida de poderosos recursos gráficos, tornando o processo de produção fácil, agradável e efi-
ciente, quando se fala em elaborar documento profissional de ótima qualidade. Conheça sua tela inicial.

Barra de acesso rápido


Barra de menus

Faixa de opções

Microsoft Office 2016 (2017)

Barra de status

Figura 26 - Tela inicial Microsoft Word 2016

O Microsoft Word teve sua origem em 1983, passando por algumas atualizações até chegar a versão
2016. Essa ferramenta de edição de texto oferece uma gama enorme de recursos que ajudam a criar, de
maneira bastante simples, documentos consistentes e com uma aparência profissional. Conheça alguns
de seus recursos.
a) Recursos de destaque (negrito, itálico, sublinhado, bordas, sombreamento etc.), cabeçalhos, texto
colunado, criação de envelopes, geradores de índices, entre outros.
b) Acesso fácil às ferramentas.
c) Facilidade no manuseio.
d) Tarefas básicas com auxílio da área de transferência.
e) Criação de estilos e modelos, auxiliando no aproveitamento de formatações.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
79

f) Inserção de imagens, redimensionamento, alteração e criação de desenhos.


g) Corretor ortográfico com a nova regra ortográfica brasileira.
Além desses, existem muitos outros recursos que você pode utilizar. A seguir você entenderá como
criar documentos no Word. Confira!

4.1.1 CRIANDO DOCUMENTOS

Existem duas maneiras criar documentos no Word. Uma delas é quando você executa o ícone do Micro-
soft Word (dá um clique duplo sobre o ícone) que está em sua área de trabalho ou na barra de ferramentas,
de forma automática um novo documento em branco é criado.
Outra forma é quando você já está com um documento aberto e deseja criar um novo documento em
branco. Então você deve selecionar Arquivo – Novo. Nesse momento, você pode criar um documento
novo em branco, ou simplesmente escolher um dos modelos existentes. Veja na imagem.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 27 - Arquivo novo

Acompanhe agora como inserir texto em documento de Word.

4.1.2 INSERIR TEXTO

Ao iniciar um documento novo, se abre uma folha em branco para a digitação. Observe que nesse mo-
mento o cursor se desloca para esquerda e para a parte superior do texto. Esse local é chamado de ponto
de inserção e é nesse ponto que você começa a digitar seu texto. À medida que a digitação é realizada, o
cursor se desloca para a direita.
A posição exata de linha e coluna do ponto de inserção é mostrada na visualização da barra de status.
Também é possível saber o status do documento, ou seja, quantas páginas contém, em que página o cur-
sor está atualmente e quantas palavras há no documento. Veja a figura a seguir:
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 28 - Barra de status do Microsoft Word 2016

Caso esses indicadores de posição não estejam aparecendo, eles podem ser habilitados clicando com o
botão direito do mouse na barra de status e selecionando os itens Número de Linha e Coluna.

4.1.3 USANDO TECLADO PARA NAVEGAR NO DOCUMENTO

Muitas vezes, torna-se mais ágil a movimentação do ponto de inserção via teclado. Veja, na sequência,
algumas teclas de movimentação que auxiliam na edição de um documento.
a) Tecla “End” – posiciona o cursor para o final da linha.
b) Tecla “Home” – posiciona o cursor no início da linha.
c) Teclas “Ctrl + Home” – posiciona o cursor no início do documento.
d) Teclas “Ctrl + End” – posiciona o cursor no fim do documento.
e) Tecla “PgUp” – posiciona o cursor no início da página.
f) Tecla “PgDn” – posiciona o cursor no fim da página.
g) Tecla “BackSpace” – retrocede, ou seja, volta apagando as palavras.
h) Teclas “Ctrl + z” – sempre que você apagar alguma palavra ou linha, e queira desfazer essa ação.
A seguir você irá aprender como salvar um documento. Acompanhe!

4.1.4 SALVAR DOCUMENTO

Salvar um documento é guardar de forma segura tudo aquilo que você digitou, para que em outro mo-
mento esteja acessível e sem alterações. A forma como você irá salvar o documento dependerá da maneira
que irá acessar esse documento no futuro.
a) Salvar em rede, para que esteja disponível para outras pessoas.
b) Salvar em uma unidade externa, como pen-drive.
c) Salvar no próprio computador.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
81

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 29 - Opções para salvar documento

d) OneDrive: é o serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft.


e) Este PC: é o seu próprio computador.
f) Adicionar um Local: salvar o documento na nuvem.
g) Procurar: selecionar o local que deseja salvar, pen-drive, HD externo etc.
Clicando na guia Arquivo, escolha a opção SALVAR ou clique no botão salvar, na barra superior da tela.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 30 - Botão salvar documento

Defina o local onde deseja gravar o arquivo. Você pode salvar o documento em uma unidade de disco
específica, na nuvem ou em uma nova pasta. Depois de definir o local onde irá salvar o arquivo, digite o
nome do arquivo no campo Nome do arquivo e, ao final, clique no botão Salvar.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 31 - Salvando documento


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
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FIQUE Salvar seu documento em períodos curtos no decorrer da digitação é muito impor-
ALERTA tante, evitar perda das informações digitadas e de tempo de trabalho.

A seguir você verá como sair e fechar um documento no Word. Acompanhe!

4.1.5 FECHANDO UM DOCUMENTO E SAINDO WORD

Para você fechar um arquivo do Word, basta clicar na guia arquivo opção FECHAR; ou simplesmente
clicar sobre o botão Fechar, localizado no canto superior direito da tela.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 32 - Fechando documento

Se as alterações ainda não foram salvas, o Word envia uma janela informando para que o usuário o faça,
evitando, dessa forma, que se percam as informações contidas no documento, como você pode ver na
figura a seguir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 33 - Caixa de diálogo de salvamento do Microsoft Word 2016

Dando continuidade aos seus estudos, no próximo tópico você verá como formatar um texto.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
83

4.1.6 FORMATAÇÃO DE TEXTO

Após ter uma visão geral sobre o Microsoft Word 2016, você agora conhecerá como formatar textos,
com opções de fontes, cores e tamanhos. Aprenderá como mudar as fontes entre maiúsculas e minúscu-
las, como verificar se a ortografia está correta, localizar e substituir textos, além de muitos outros recursos
importantes no processo de formatação. Acompanhe!

FONTE

Fontes são os tipos de letras que um documento possui. A letra é definida como sendo o sinal gráfico da
escrita e pode ser também números, símbolos (como: “a”, @, &, *), marcas de pontuação e espaços.
Para mudar a aparência dos caracteres, é preciso selecionar o texto e aplicar um ou mais atributos ou
formatos de caractere. Ao começar a digitar um novo documento, o texto será exibido na fonte (tipo) e no
tamanho pré-definido pelo Word (Calibri, 11). Para obter uma aparência diferente, você poderá escolher os
formatos desejados, selecionando a guia Página Inicial e clicando sobre os comandos, que se encontram
no grupo Fonte, ou clicando sobre o inicializador de Caixa de Diálogo.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 34 - Opções de fonte


Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 35 - Caixa de diálogo Fonte do Microsoft Word 2016


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
84

Se a área do texto selecionado possuir diferentes formatos (já definidos anteriormente), eles não po-
dem ser indicados ao mesmo tempo na barra de ferramentas ou na caixa de diálogo Fonte. Sendo assim,
eles poderão estar em branco ou escurecidos.
Além de determinar o tipo de fonte, o estilo, o tamanho e determinar efeitos para a fonte, você poderá
também definir os espaçamentos entre caracteres por meio da guia Espaçamento entre Caracteres, con-
forme imagem a seguir.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 36 - Caixa de diálogo Espaçamento entre Caracteres do Microsoft Word 2016

COPIANDO A FORMATAÇÃO DE CARACTERES

É possível copiar apenas a formatação do texto e aplicar em outras partes do mesmo. Acompanhe os
passos:
a) selecione o texto que possui os formatos a serem copiados;
b) no grupo Área de Transferência, localizado na guia Página Inicial, clique sobre o botão Pincel de
Formatação;
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 37 - Área de transferência (pincel de formatação)


4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
85

c) quando o ponteiro do mouse for alterado para um pincel com um ponteiro em forma de I, selecione
o texto a ser aplicada a formatação.

MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

O recurso Maiúsculas e Minúsculas permite que você altere de maneira rápida e fácil letras maiúsculas
e minúsculas no seu texto. Para alternar entre maiúsculas e minúsculas, escolha as letras, as palavras, os
parágrafos ou até mesmo o documento inteiro. Após a seleção, selecione o botão Maiúsculas e Minúsculas,
localizado no grupo Fonte da guia Página Inicial.

Microsoft Office 2016 (2017)


Maiúsculas
e minúsculas

Figura 38 - Opção Fonte

VERIFICANDO ORTOGRAFIA

Após a digitação do texto, é possível verificar se houve erros de ortografia e gramática pelo corretor
ortográfico do Word. Clique sobre a guia Revisão e, no grupo Revisão de Texto, você irá encontrar o botão
Ortografia e Gramática. Ao clicar, a seguinte caixa de diálogo aparecerá para você durante toda a verifica-
ção do documento.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 39 - Caixa de diálogo verificar ortografia e gramática do Microsoft Word 2016


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
86

A verificação será feita a partir do ponto de inserção ou na região selecionada. Na caixa de diálogo,
aparecerá a frase que contém a palavra escrita errada ou a sentença gramaticalmente incorreta ou que não
consta no dicionário padrão e suas possibilidades de substituição. Para cada palavra encontrada, execute
um dos seguintes procedimentos.
a) Ignorar uma vez – para ignorar a palavra atual e/ou todas as demais ocorrências dessa palavra.
b) Ignorar todas – para ignorar as regras gramaticais apresentadas pelo Word.
c) Adicionar ao dicionário – adiciona a palavra ao dicionário do Word.
d) Alterar – altera a ocorrência selecionada e será corrigida somente para a palavra selecionada.
e) Altera todas – altera todas as ocorrências iguais.
f) Cancelar – cancela a verificação ortográfica.
Se você necessitar que o Word faça substituições durante a digitação, defina na caixa de diálogo Auto-
correção clicando na guia Arquivo/Opções/Revisão de Texto/Opções de Autocorreção.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 40 - Autocorreção

Na guia Autocorreção:
a) deixe a marca de verificação na caixa Corrigir Duas Iniciais Maiúsculas, se pretender que o Word o
faça durante a digitação;
b) se, após um ponto final, necessitar que o Word coloque a primeira letra em maiúscula para você,
clique sobre a opção Primeira Letra de Cada Sentença em Maiúscula;
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
87

c) a opção Corrigir o Uso Acidental da Tecla CapsLock é interessante para que o Word altere o con-
teúdo sempre que você iniciar a digitação com esta tecla acionada e tiver feito uso da tecla Shift para
acionar a primeira letra maiúscula;
d) substituir Texto ao Digitar permite a alteração durante a digitação;
e) se precisar que o Word altere algum texto repetitivo, digite-o na caixa Substituir e na caixa Por digite
como deverá ficar ao teclar a barra de espaço.

LOCALIZANDO E SUBSTITUINDO TEXTO

Usando o botão Localizar você pode pesquisar no texto à procura de todas as ocorrências de uma com-
binação específica de caracteres. As combinações possíveis incluem caracteres em maiúsculas e minúscu-
las, palavras inteiras ou partes de palavras.
Selecione o comando, a partir da seguinte guia:

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 41 - Guia localizar

Página Inicial, e clique no grupo Edição para abrir a caixa de diálogo localizar.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 42 - Caixa de diálogo Localizar e substituir do Microsoft Word 2016

Na mesma caixa de diálogo, você encontra a guia Substituir, assim poderá procurar palavras no texto e
substituí-las no decorrer de todo o seu documento, por meio de um clique do mouse. Encontra também a
guia Ir para, onde poderá digitar para qual página, seção, linha, comentário etc. você gostaria de ir.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
88

CONFIGURANDO PARÁGRAFO E ESPAÇAMENTOS

Depois de conhecer os recursos para a formatação de textos, agora, como continuação de seus estudos
sobre o Word 2016, você irá aprender a configurar parágrafos e espaçamentos.
Para o Word, um parágrafo é um conjunto de texto, um gráfico ou um item, seguido por um indicativo
de parágrafo, definido pela tecla Enter. A formatação de parágrafos afeta os parágrafos selecionados ou o
parágrafo contendo o cursor.
Você pode mudar a aparência do bloco de textos, como o espaçamento entre as linhas, o alinhamento
do texto ou as tabulações. Para abrir a caixa de diálogo Parágrafo, clique na guia Página Inicial, e, ao lado
do grupo Parágrafo, clique no inicializador de caixa de diálogo.

Microsoft Office 2016 (2017)


Inicializador de
Caixa de Diálogo
Figura 43 - Opção Parágrafo

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 44 - Caixa de diálogo Parágrafo do Microsoft Word 2016


4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
89

RECUANDO TEXTOS

Recuar um texto, no Microsoft Word, pode ser realizado de diferentes maneiras:


a) recue rapidamente um parágrafo a partir da margem esquerda, clicando nos botões do grupo Pará-
grafo, localizado na guia Página Inicial;

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 45 - Recuando Parágrafo

b) arraste marcadores de recuo na régua, para isso, utilize, na margem esquerda, a primeira setinha para
movimentar as primeiras linhas do parágrafo e a segunda setinha, para movimentar as demais linhas
do parágrafo; Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 46 - Arrastando marcadores


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
90

c) utilize, na caixa de diálogo Parágrafo, o item Recuos e selecione os valores desejados para recuar os
textos.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 47 - Recuo do Microsoft Word 2016

FIQUE Utilize um dos procedimentos anteriores sempre que for efetuar recuos de texto, evi-
ALERTA te utilizar a barra de espaços.

CONTROLANDO VIÚVAS E ÓRFÃS

Uma viúva é uma sílaba, palavra ou menos de um terço de uma linha isolada na base de uma coluna,
parágrafo ou página. Uma órfã é uma palavra ou menos de um terço de uma linha isolada no topo de uma
coluna ou página.

FIQUE Fique atento às viúvas e órfãs, pois elas podem causar buracos nas colunas de texto.
ALERTA
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
91

Para poder controlar as viúvas e órfãs, selecione a guia Quebras de Linha e de Página da caixa de diá-
logo Parágrafo e selecione a opção Controle de linhas órfãs/viúvas, conforme imagem a seguir.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 48 - Guia Quebras de linha e de página do Microsoft Word 2016

BORDAS E SOMBREAMENTO

Você também pode incluir bordas ou linhas, em qualquer lado de um parágrafo de texto, ou de gráficos
e de células da tabela, além de adicionar sombreamento (cor de fundo). Isso pode ser feito sobre texto
comum e sobre parágrafos incluídos em células de tabelas e molduras.
Com o botão Bordas e o botão Sombreamento, localizado no grupo Parágrafo da guia Página Inicial,
você pode aplicar bordas e sombreamentos diretamente nos parágrafos.
Por meio desses botões, você poderá aplicar ou remover bordas e sombreamento, veja como:
a) selecione os parágrafos, células da tabela ou as molduras que você deseja aplicar ou remover bordas
ou sombreamentos;
b) no grupo Parágrafo, clique sobre o botão Bordas, escolha a opção Bordas ou Sombreamento, selecio-
ne a aba Bordas ou a aba Sombreamento, para aplicar a cor de fundo.
Utilize um destes procedimentos: para aplicar, escolha o estilo da linha, cor e largura da borda; para
remover, clique sobre a definição Sem Borda.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
92

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 49 - Caixa de diálogo sombreamento e bordas do Microsoft Word 2016

MARCADORES E NUMERAÇÃO

Você pode usar o Word para criar automaticamente parágrafos com marcadores e numeração. Podem
ser aplicados depois de digitar o texto ou enquanto está digitando.
Você pode adicionar ou remover marcadores e números de lista. Para isso, selecione os itens aos quais
deseja adicionar ou remover os marcadores ou números. No grupo Parágrafo, localizado na guia Página
Inicial, siga um destes passos:
a) para adicionar/remover marcadores, clique sobre o botão Marcadores;
b) para adicionar/remover numeração, clique sobre o botão Numeração;
c) para adicionar/remover lista de vários níveis, clique sobre o botão Lista de vários níveis.
Microsoft Office 2016 (2017)

Marcadores
Numeração
Lista de vários níveis
Figura 50 - Marcadores e numeração

Você pode, também, converter marcadores em números e vice-versa. Selecione os itens que possuam
os marcadores ou números a serem alterados. No grupo Parágrafo, localizado na guia Página Inicial, siga
um destes procedimentos:
a) para converter marcadores em números, clique sobre o botão Numeração;
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
93

b) para converter números em marcadores, clique sobre o botão Marcadores.


Para interromper a lista, simplesmente clique novamente sobre o botão Marcadores ou Numeração.
Para utilizar listas personalizadas, selecione o texto que receberá a lista. No grupo Parágrafo, localizado
na guia Página Inicial, selecione Listas de vários níveis e escolha uma das listas na Biblioteca de Listas.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 51 - Listas personalizadas

4.1.7 CONFIGURAÇÃO DE PÁGINA

Após conhecer as opções de formatação de textos e parágrafos, nesta etapa, você será apresentado
às opções de configuração de página de um documento do Word 2016 e como definir as margens ou o
tamanho do papel, por exemplo.

DEFININDO MARGENS

Por meio da caixa de diálogos Configurar Página, localizada na guia Layout, selecione Margens. Nes-
sa sessão você poderá configurar as margens: Normal, Estreita, Moderada, Larga e Espelhada. Caso você
queira criar sua própria margem, escolha a opção Margens Personalizadas, conforme a imagem a seguir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 52 - Configuração de margens


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
94

a) Na guia Margens, definir as medidas de margem, escolher a orientação Retrato ou Paisagem e espe-
cificar a parte do documento onde devem ser aplicadas as definições.
b) Na guia Papel, escolher o tamanho do papel como A4, Carta etc., ou criar um tamanho personalizado.
c) Na guia Layout, definir o início de uma seção, definir a posição do Cabeçalho e Rodapé e se será dife-
rente em páginas pares e ímpares e/ou diferentes na primeira página.
A caixa de diálogo Configurar Pagina possui outras funcionalidades de muita importância para a cria-
ção de um documento com estilo profissional. Conheça algumas delas.

Orientação
Muitas vezes você poderá querer que o seu documento tenha uma orientação diferente, ou querer que
determinadas páginas ou seções do documento tenham uma orientação diferente do restante.

Tamanho
Nessa sessão você poderá definir o tamanho adequado ao seu trabalho. Por padrão, o Microsoft Word
está configurado com o tamanho de papel A4.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 53 - Configurar Página

Cabeçalhos e rodapés
Todo conteúdo que se repete na margem superior é chamado de cabeçalho e o conteúdo que se repete na
margem inferior, de rodapé. Para inserir cabeçalho e/ou rodapé no documento, você deve selecionar a guia In-
serir e, no grupo Cabeçalho e Rodapé, escolher a opção Cabeçalho ou Rodapé. Abrirá uma lista de modelos.
No grupo Cabeçalho e Rodapé você poderá clicar sobre o botão Número de Página para definir a po-
sição do número de página. O Word numera as páginas de forma automática, mas você pode alterar essa
opção se preferir. Caso não pretenda exibir o número da página na primeira página do documento, clique
duas vezes ou dê um toque duplo na parte superior ou inferior da página para abrir as ferramentas de ca-
beçalho e rodapé na guia Design e marque a caixa Primeira Página Diferente. Escolha Inserir > Número
da Página > Formatar Números de Página para saber mais.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
95

Quando você define documentos com quebra de seção (você verá na sequência) poderá também in-
serir cabeçalhos e rodapés diferentes. O botão Vincular ao Anterior tem a função de ativar/desativar uma
sequência de informações do cabeçalho e rodapé.
Para alternar do rodapé para o cabeçalho clique sobre o botão Ir Para Cabeçalho e vice-versa. Para sair
da área de cabeçalho e rodapé, clique sobre o botão Fechar Cabeçalho e Rodapé.

Quebras de página, coluna e seção


Coloque o ponto de inserção (cursor) na posição onde você deseja inserir uma quebra de página (de pre-
ferência numa linha em branco) ou criar uma nova seção ou quebra de coluna e escolha o botão Quebras
na guia Layout. Selecione o tipo desejado.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 54 - Botão Quebras do Microsoft Word 2016

FIQUE Um documento do Word pode ser dividido em seções e, cada uma delas, pode pos-
ALERTA suir configurações de página diferentes.

4.1.8 IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS

Nessa etapa, você terá a oportunidade de conhecer como imprimir os documentos criados com o Word
2016, utilizando as opções disponíveis. Acompanhe!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
96

VISUALIZANDO ÁREA DE IMPRESSÃO

Para visualizar a impressão do seu documento no Word 2016, clique na guia Arquivo/Imprimir. Obser-
ve a figura a seguir, que mostra a visualização do documento em duas colunas. Na coluna à esquerda, estão
as opções de configuração, e, na coluna da direita, a Visualização de Impressão.
O menu Visualização de Impressão localizado no item Imprimir da guia Arquivo, transforma o Word
numa janela com demonstração prévia do resultado a ser impresso.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 55 - Visualização de impressão do Microsoft Word 2016

SAIBA No Word, você encontra diversos tipos de modelos de documentos como relatórios,
cartas, atas, agendas e, entre tantos outros, o modelo de currículo. Para descobrir esse
MAIS recurso, vá à guia Arquivo e clique em Novo.

IMPRIMINDO DOCUMENTO

Você pode imprimir o seu documento no Word a qualquer momento e durante qualquer estágio do do-
cumento. Após o término da edição do seu documento e verificada sua apresentação por meio da Visualiza-
ção de Impressão, pode-se comandar a impressão por meio do menu Imprimir, localizado na guia Arquivo.
Observe que, nessa versão do Word, o Visualizar Impressão e as Configurações de Impressão se encon-
tram no mesmo local. Portanto, observe as opções da figura anterior.
a) Impressora – para escolher o tipo de impressora a ser usada na impressão.
b) Imprimir Todas as Páginas – para impressão de todo o documento.
c) Páginas – se desejar escolher determinadas páginas de seu documento para impressão.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
97

d) Imprimir em Um Lado – se desejar imprimir apenas em um lado da página ou alterar para imprimir
os dois lados da página.
e) Agrupado – para imprimir somente páginas de mesma ordem ou imprimir páginas sequenciais.
f) Orientação Retrato – Se desejar imprimir o documento no modo Retrato ou se desejar alterar para
Paisagem.
g) A4 – para imprimir em uma folha de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm) ou alterar para outro tamanho.
h) Margens Normais – para definir o tamanho das margens de seu documento.
i) Cópias – para definir a quantidade de cópias a serem impressas.
j) 1 Página por Folha – para definir quantas páginas deseja imprimir por folha.

MODOS DE VISUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO

O Word oferece modos de visualização de páginas para melhorar a aparência e atender as suas neces-
sidades.
Você pode alternar entre os modos de exibição, por meio da guia Exibir do grupo Modos de Exibição
de Documento. Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 56 - Modos de Exibição do Microsoft Word 2016

A ferramenta oferece os modos de exibição que seguem.


a) Layout de Impressão – é o modo de exibição do documento padrão, utilizado para a maioria das
tarefas de digitação, edição e formatação, exibe cada página do documento exatamente como será
impressa. As molduras, colunas, cabeçalhos e rodapés são exibidos em suas posições corretas.
b) Modo de Leitura – é o modo utilizado para leitura do documento ou para apresentações.
c) Layout da Web – é o modo que ativa a estrutura web do documento, exibindo o texto digitado em
modo on-line, ou seja, sem predefinições.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
98

d) Estrutura de Tópicos – você pode utilizar o modo de tópicos para mover e copiar textos; e parar e
organizar documentos longos, mesmo quando você não cria o documento a partir de uma estrutura
de tópicos. É interessante criar seu documento na estrutura de tópicos quando desejar importá-lo
para o PowerPoint.
e) Rascunho – exibe o documento como rascunho com intuito de utilizar o editor para digitações rápi-
das, porém, nem todos os elementos do editor de texto estarão disponíveis.
Conheça na sequência outros recursos disponíveis no Word.

4.1.9 OUTROS RECURSOS DO WORD

Nessa última etapa sobre o Word 2016, você irá aprender a usar outras funções para melhorar a quali-
dade dos documentos, como a inserção de tabelas e símbolos.

TABELAS

As tabelas permitem organizar colunas de números e texto em um documento sem a necessidade de


usar tabulações. Oferecem, também, uma maneira conveniente de apresentar o texto em parágrafos lado
a lado. Para criar tabelas:
a) posicione o ponto de inserção onde deseja posicionar a tabela;
b) selecione a guia Inserir;
c) clique no botão Tabela do grupo Tabelas;
d) arraste o mouse sobre a grade até selecionar o número desejado de linhas e colunas e, em seguida, solte
o botão do mouse. Ao fazer isso, o Word insere na tela linhas e colunas marcadas por linhas imprimíveis.
O Word posiciona o ponto de inserção na primeira célula da tabela para que se inicie a digitação. Você
pode se movimentar dentro de uma tabela, utilizando o mouse e clicando dentro da célula, ou utilizando
a tecla Tab e as setas de movimentação do cursor.
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
99

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 57 - Botão Tabela do Microsoft Word 2016

O botão Tabela também permite a Inserir Tabela, Desenhar Tabela, Converter um texto em tabela, inserir
planilha do Excel e utilizar tabelas rápidas. Como mostra a figura anterior.
Para adicionar linhas ou colunas em uma tabela:
a) selecione a linha/coluna abaixo ou acima da posição onde você deseja inserir uma nova linha ou
coluna;
b) clique com o botão direito do mouse na linha/coluna selecionada;
c) escolha a opção Inserir, Inserir Linhas ou Colunas abaixo ou acima do item selecionado.
O mesmo procedimento pode ser utilizado para exclusão de linhas ou colunas, basta primeiro selecio-
nar o item que você deseja excluir.

MODIFICANDO A LARGURA DA COLUNA

Manualmente, é possível modificar a largura das colunas inteiras posicionando o ponteiro do mouse
sobre as linhas de grade divisórias das colunas e arrastando-as, conforme mostra a figura a seguir (observe
que o mouse deverá assumir o mesmo formato como na figura).

Tabela 23 - Alterando tamanho da tabela com o mouse do Microsoft Word 2016


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
100

Automaticamente, o comando Propriedades da Tabela, que pode ser acessado clicando com o botão
direito do mouse em cima da tabela, também pode ser usado para especificar medidas exatas para o posi-
cionamento/alinhamento da tabela, largura das colunas, altura das linhas e/ou células, conforme mostra a
caixa de diálogo Propriedades da Tabela.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 58 - Propriedades da tabela do Microsoft Word 2016

COLUNAS

No Word, você pode criar colunas de largura igual ou desigual e pode incluir números ou estilos dife-
rentes de colunas em seções diversas do seu documento. Você pode, ainda, criar colunas com a ajuda da
guia Layout, clicando no botão.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 59 - Criando colunas


4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
101

Clicando no botão Mais Colunas você terá acesso à caixa de diálogo de formatação de coluna, onde
poderá:
a) inserir linhas de visualização entre colunas;
b) especificar a largura e o espaçamento entre as colunas;
c) especificar se a coluna irá abranger o documento inteiro ou somente a área selecionada.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 60 - Mais Colunas

TABULAÇÃO

As paradas de tabulação são posições definidas ao longo do documento, que ajudam a alinhar o texto.
São definidas em intervalos de 1,25cm a partir da margem esquerda. Para inserir a tabulação pressione a
tecla Tab, para mover o ponto de inserção até a próxima tabulação do parágrafo atual. A primeira linha do
texto digitado é alinhada na parada de tabulação.
Você pode também utilizar a régua, desta forma, clique sobre o local onde você deseja definir uma
tabulação. As tabulações podem ser alinhadas à esquerda, à direita, centralizadas ou de acordo com uma
vírgula decimal, conforme a figura a seguir:
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
102

Barra

Decimal

Microsoft Office 2016 (2017)


Alinhar a direita

Centralizar

Seleciona o tipo Alinhar a esquerda


de tabulação
Figura 61 - Tabulações do Word do Microsoft Word 2010

DESATIVANDO OU MOVENDO UMA TABULAÇÃO

Selecione os parágrafos os quais deseja desativar ou mover uma tabulação e siga um destes procedi-
mentos:
a) para desativar, arraste o marcador de tabulação para fora da régua;
b) para mover, arraste o marcador para a posição desejada (direita ou esquerda).
Você pode também preencher os espaços vazios antes de uma parada de tabulação com linhas ponti-
lhadas, tracejadas ou sólidas. Para isso, use o botão Tabulação que está disponível na guia Página Inicial,
caixa de diálogo Parágrafo. Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 62 - Caixa de diálogo Tabulação do Microsoft Word 2016


4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
103

ILUSTRAÇÕES

A importação de elementos gráficos no Word pode ser feita da forma descrita a seguir.
1. Posicione o ponto de inserção.
2. Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, você pode escolher entre as opções que seguem.
a) Imagem – você pode inserir imagens do seu computador ou de outros computadores que esteja
conectado.
b) Imagens On-line – localizar e inserir imagens de fontes on-line.
c) Formas – inserir formas prontas (retângulos, círculos, setas, linhas e fluxogramas).
d) SmartArt – inserir um elemento gráfico para comunicar informações visualmente.
e) Gráfico – inserir gráficos para ilustrar e comparar dados.
f) Instantâneo – capturar uma imagem da tela e inserir automaticamente no documento.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 63 - Ilustrações de Microsoft Word 2016

SÍMBOLOS

Você pode, ainda, acrescentar ao seu documento todos os símbolos necessários para apresentação do
seu trabalho. A relação de símbolos pode ser encontrada abrindo a caixa de diálogo Símbolos a partir da
guia Inserir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 64 - Menu Símbolo


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
104

Clicando no menu Mais Símbolos, você abre a caixa de diálogo Símbolo, conforme figura a seguir.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 65 - Símbolo do Microsoft Word 2016

NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé são utilizadas num documento para referenciar uma determinada palavra, frase ou
até mesmo um parágrafo. Ao se inserir uma nota de rodapé, a área específica será referenciada a partir de
um símbolo ou número sequencial e o conteúdo passará a ser descrito no rodapé da página.
Textos com nota de rodapé referenciada serão movimentados sempre em companhia do conteúdo do
rodapé, ou seja, se o texto mudar de página, o conteúdo da referência também mudará.
As notas de fim de documento procedem da mesma forma, a única diferença é que a referência será
inserida sempre no final do documento, não mais no rodapé da página.
Para inserir notas de rodapé ou de fim, siga os passos a seguir:
a) posicione o cursor logo atrás do texto que receberá a referência;
b) na guia Referências, grupo Notas de Rodapé, escolha um dos botões Inserir Nota de Rodapé ou Inse-
rir Nota de Fim;
4 PROCESSAMENTO DE TEXTOS E FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS
105

Microsoft Office 2016 (2017)


Inicializador da
caixa de diálogos
nota de rodapé
Figura 66 - Notas de Rodapé do Microsoft Word 2016

c) para personalizar as notas de fim ou de rodapé, você também pode abrir a caixa de diálogo Notas
de Rodapé e Notas de Fim, clicando no inicializador de caixa de diálogo do grupo Notas de Rodapé;

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 67 - Caixa de diálogo Nota de Rodapé e Nota de Fim do Microsoft Word 2016

d) faça as alterações e seleções desejadas e selecione Aplicar;


e) o cursor, automaticamente, irá se posicionar na área de notas de rodapé ou de fim, de acordo com a
opção selecionada.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
106

SAIBA Quer saber como criar um texto com duas colunas? Acesse <http://www.techtudo.
com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/10/como-fazer-com-que-o-texto-fique-em-
MAIS -duas-ou-mais-colunas-no-word.html>.

Confira, na história do “Casos e relatos” a seguir, a importância de sempre salvar seus documentos
quando estiver trabalhando em documentos de arquivo de textos.

CASOS E RELATOS

Trabalho perdido
A secretária Simone foi convidada a participar da reunião de encerramento de ano da empresa
XPTO. Ao término da reunião, todos eufóricos com os resultados apresentados e com o lucro atin-
gido pela empresa, levantaram-se de seus assentos de forma brusca. Um dos sócios da empresa
que estava próximo do computados da senhorita Simone, ao se levantar, bateu no cabo de ener-
gia que alimentava o computador da secretária. Diante desse fato, Simone lembrou que não havia
salvado a ata da reunião. Torceu e rezou para que o seu trabalho não fosse perdido. Cabo conec-
tado e computador religado, Simone, ao acessar o arquivo da ata da reunião, viu que todo o seu
trabalho foi perdido. Ter o hábito de salvar o documento ao digitá-lo é uma opção para garantir a
proteção do documento contra acidentes. Outra opção é configurar o Microsoft Word para realizar
gravações de forma automática.

Reveja, no “Recapitulando” a seguir, os principais pontos estudados neste capítulo.

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você pôde explorar um pouco das ferramentas e funções do Microsoft Word 2016.
Então, gostou desse assunto? A construção do conhecimento não para por aqui. A seguir, você
terá a oportunidade de conhecer o Microsoft PowerPoint 2016. Vamos lá!
Software de
Apresentação Multimídia

Olá, seja bem-vindo a mais uma etapa de estudos. Nesta etapa, você será apresentado à
ferramenta de multimídia Power Point, que faz parte do pacote Office da Microsoft. Trata-se
de uma ferramenta desenvolvida para criação de slides animados, com imagens, sons e muitas
outras opções.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender as características de um software de multimídia;
b) criar slides;
c) inserir vídeos na apresentação;
d) inserir músicas na apresentação;
e) criar animações animadas.
Preparado para começar os estudos? Então vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
110

5.1 CARACTERÍSTICAS DA FERRAMENTA POWERPOINT

Agora, você irá trabalhar com um software de apresentação multimídia: o Microsoft PowerPoint, que faz
parte do pacote Office. Existem no mercado outros tipos de softwares gratuitos ou pagos, como o LibreOffice
Impress, que são semelhantes ao Microsoft PowerPoint 2016, com algumas particularidades, de maneira que,
ao mexer em um, o usuário conseguirá mexer nos demais com fáceis adaptações.
O PowerPoint é o aplicativo do pacote Office da Microsoft destinado a desenvolver apresentações, com
diversos recursos: fotos, símbolos recursos de áudio e vídeo e muitos outros. Veja, a seguir, a tela principal
do PowerPoint 2016.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 68 - Tela principal do PowerPoint 2016

A interface gráfica do PowerPoint é bastante semelhante às demais interfaces das outras ferramentas
do pacote Office, Word e Excel.

5.1.1 INTERFACE GRÁFICA

É um conceito da forma de interação entre o usuário do computador e um programa por meio de uma
tela ou representação gráfica, visual, com desenhos, imagens etc. É a “tela” de um programa, em especifico
do PowerPoint.

BARRA DE TÍTULOS

Na barra de títulos, à esquerda, você encontrará os atalhos rápidos para salvar, desfazer e repetir. Na
guia Arquivo, você poderá: criar uma nova apresentação, abrir, salvar, imprimir, além de outras funções.
No meio da barra, você encontrará o nome do arquivo de apresentação que está visualizando no mo-
mento e também o título do aplicativo, conforme exemplo da figura anterior.
5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
111

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 69 - Barra de títulos

BARRA DE ACESSO RÁPIDO

Nessa barra, estão as opções mais utilizadas, como: salvar, desfazer e iniciar a apresentação.

Personalizar
Microsoft Office
barra de
2016 (2017)
acesso rápido

Figura 70 - Barra de acesso rápido

Por meio do botão Personalizar Barra de Acesso Rápido, você poderá incluir ou remover mais opções
na barra.

AJUDA

A barra “Diga-me o que você deseja fazer” é novidade no PowerPoint.


Microsoft Office
2016 (2017)

Figura 71 - Ajuda

Botão minimizar Restaura o


apresentação tamanho
Com este botão, você
pode ocultar as Botão utilizado
faixas de opções. para fechar a
Microsoft Office 2016 (2017)

apresentação
Através deste
botão, você pode Compartilhe sua
acessar a sua conta apresentação na nuvem
Microsoft. através deste botão
Figura 72 - Configurador da faixa de opções
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
112

FAIXA DE OPÇÕES

Essa faixa contém todos os comandos necessários para a criação das apresentações. A faixa de opções
está dividida em guias. As guias na versão 2016 do PowerPoint são: Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design,
Transições, Animações, Apresentação de Slides, Revisão, Exibição. Clique sobre uma das guias para visuali-
zar quais os comandos contidos. Ao posicionar o mouse sobre um comando, o aplicativo indica o nome, a
tecla de atalho (se houver) e uma breve descrição sobre o comando.
Veja a seguir.

Guias

Microsoft Office 2016


(2017)
Guias Faixa de opções
Figura 73 - Guias

ARQUIVO

Localizado no canto superior esquerdo, esse botão dá acesso ao modo de exibição, que apresenta ou-
tras opções para trabalhar com a sua apresentação. Você pode criar uma nova apresentação, salvar, abrir,
imprimir, entre outros.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 74 - Botão Arquivo

PAINEL DE MINIATURAS

À direita da tela, você encontrará a Lista de Slides enumerada, identificando a ordem. Observe que, no
momento, o slide selecionado é o número 2.
Ao clicar com botão direito do mouse sobre qualquer slide, você poderá inserir um novo slide, duplicá-lo
ou excluí-lo, entre outras ações, conforme a figura a seguir.
5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
113

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 75 - Painel de miniaturas

BARRA DE STATUS

Na barra de status, você encontrará, à esquerda, o número de slides da apresentação e, à direita, os


botões de exibição Normal, Classificação de Slides e Apresentação de Slides, chamados de modos de exi-
bição. E, mais à direita, os botões para Reduzir (-) e Ampliar (+) o zoom.

PAINEL DE ANOTAÇÕES

Localizado do lado direito da barra de status, você pode inserir anotações para o orador. O texto inseri-
do não será exibido na apresentação.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 76 - Painel de anotações

MODOS DE VISUALIZAÇÃO

Os modos de visualização estão localizados ao lado do painel de anotações. Esses modos estão divi-
didos em quatro modos: modo normal, classificação de slides, modo de leitura, modo apresentação e o
modo zoom, que aumenta e diminui sua apresentação.
Microsoft Office
2016 (2017)

Figura 77 - Modos
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
114

ÁREA DE TRABALHO

Nesse espaço, você encontrará o conteúdo do slide selecionado. Cada slide contém um layout que é
definido pelas caixas de textos. As caixas de textos vêm com indicação de: Clique para adicionar um título,
Clique para adicionar um subtítulo ou Clique para adicionar um texto.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 78 - Área de trabalho

CURIOSI O F5 é a tecla de atalho para realizar a apresentação em tela cheia. Essa tecla faz sua apre-
DADES sentação iniciar do primeiro slide, mesmo se você estiver com outro slide selecionado.

A seguir, você aprenderá como formatar textos no PowerPoint.

5.1.2 FORMATAÇÃO

Selecione o slide o qual deseja inserir um texto. Clique dentro da caixa de texto conforme a indicação
“Clique para adicionar um título” ou “Clique para adicionar um subtítulo” e digite o texto desejado.

FIQUE Ao inserir um conteúdo, trabalhe em tópicos. Evite inserir muito conteúdo em um


ALERTA único slide.

Para formatar um texto, é necessário que você clique sobre a caixa de texto que deseja formatar e, em
seguida, clique na guia Página Inicial. Nessa guia, você encontrará o grupo Fonte com os comandos: Fon-
te; Tamanho da Fonte; Aumentar e Reduzir Fonte; Negrito; Itálico; Sublinhado; Maiúsculas e Minúsculas;
Cor da Fonte; entre outros. Veja a seguir.
5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
115

Office 2016
Microsoft

(2017)
Figura 79 - Grupo Fonte da guia Página Inicial do PowerPoint 2016

Não utilize fontes serifadas como Times New Roman e Scripts, pois elas atrapalham a leitura de quem irá
visualizar sua apresentação (uma vez que é um trabalho que vai ser visualizado por meio de um monitor).
Escolha entre fontes Calibri, Arial, Verdana, Comic Sans MS ou outras semelhantes.

Você sabia que as fontes serifadas ou serifas são fontes com um prolongamento no
CURIOSI fim de seus traços? Esse tipo de fonte é utilizado em textos longos e impressos, para
facilitar a leitura, pois assim o leitor não se perde. As não serifadas, como Arial, Taho-
DADES ma, Verdana e outras, são utilizadas para textos curtos ou textos visualizados por
meio de monitores, pois exibem um texto mais limpo e destacam melhor as palavras.

Para formatar os slides, clique na guia Design. Você encontrará diversos temas, no grupo Temas. Para
utilizar um deles, basta clicar sobre o que gostar. Lembre-se de que, ao usar um tema, ele irá alterar a for-
matação do texto também, mas é possível fazer alterações clicando nos botões Cores, Fontes e Efeitos que
se encontram ao lado direito dos temas. Veja na figura a seguir.

Microsoft

(2017)
Office
2016

Figura 80 - Grupo Temas da Guia Design do PowerPoint 2016

Ao formatar um slide, fique atento ao contraste de cores entre fundo e texto. Mantendo o contraste,
ficará mais fácil de ler o texto. Caso o contrário, as cores podem se confundir.

Dando sequência aos seus estudos, confira como inserir objetos no PowerPoint.

5.1.3 OBJETOS

Após ter conhecido como criar e formatar uma apresentação, agora você verá como inserir objetos para
ilustrá-la. Siga em frente!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
116

No PowerPoint 2016, é possível inserir objetos que irão ilustrar uma apresentação, fornecendo um sig-
nificado maior ao conteúdo dos slides. Na guia Inserir, é possível encontrar todos os objetos disponíveis,
como Tabela, Imagens, Clip-Art, Áudio e outros.

Microsoft

(2017)
Office
2016
Figura 81 - Guia Inserir do PowerPoint 2016

INSERINDO TABELA

Para inserir uma tabela, selecione o slide o qual deseja inseri-la. Na guia Inserir, clique no botão Tabela.
Defina o número de linhas e colunas selecionando com o mouse os pequenos quadrados. Ao soltar o mou-
se, a tabela aparecerá no slide. Caso tenha sido aplicado um tema no slide, a tabela seguirá a formatação
do tema. A formatação da tabela segue os mesmos conceitos das tabelas inseridas no Word, apresentados
no capítulo 4.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 82 - Tabela

INSERINDO IMAGENS

Para inserir uma imagem, selecione a guia Inserir e clique no botão Imagem. Abrirá a janela de diálogo
Inserir Imagem. Selecione a imagem desejada e clique no botão Inserir. Pronto, a imagem será inserida.
Mantendo a imagem selecionada, a guia Formatar é exibida na faixa de opções e, com ela, diversas
opções para edição da imagem, conforme demonstrado na seguinte figura.
Office 2016
Microsoft

(2017)

Figura 83 - Guia Formatar do PowerPoint 2016

INSERINDO IMAGENS ON-LINE

Para inserir uma imagem on-line, selecione a guia Inserir e clique no botão Imagens On-line. Na sequên-
cia, abrirá o painel Inserir Imagens, no centro da tela. Digite na caixa Pesquisar na Web, o tema que você
5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
117

deseja e clique no botão Ir. Em seguida, conforme você pode conferir na figura, aparecerão as imagens
on-line relacionadas ao tema da pesquisa.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 84 - Painel Imagens on-line do PowerPoint 2016

Na sequência, basta clicar sobre a imagem on-line escolhida para que seja inserida no slide. Após inserir
a imagem on-line, mantendo-a selecionado, a guia Formatar será aberta, exibindo diversas opções para
edição da imagem on-line.

INSERINDO SOM

Para inserir um som no arquivo, selecione a guia Inserir, na faixa opção Mídia, e clique sobre o botão Áudio.
Abrirá a janela de diálogo Inserir Áudio. Selecione o arquivo de áudio desejado e clique no botão Inserir.
Você verá o ícone do áudio em seu slide. Mantendo o ícone selecionado, a guia Ferramentas de Áudio
será exibida, a qual contém as guias Formatar e Reprodução. Na guia Reprodução, clique no checkbox
Ocultar Durante a Apresentação, clique em Iniciar e altere para Automaticamente, assim o áudio será exe-
cutado logo que a apresentação iniciar.
Office 2016
Microsoft

(2017)

Figura 85 - Guia Reprodução do PowerPoint 2016

Agora confira como inserir animações e transições no PowerPoint.

5.1.4 ANIMAÇÕES E TRANSIÇÕES

Você agora é convidado a conhecer as potencialidades do PowerPoint 2016 em animações, como a


transição animada entre slides e o surgimento de cada objeto, por exemplo. No PowerPoint, é possível
inserir animações que irão dar movimento à apresentação. Acompanhe a seguir.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
118

TRANSIÇÃO DE SLIDES

Na guia Transições, você poderá escolher entre os tipos de transição, a duração da animação, escolher
um som e definir se deseja aplicar essa configuração a todos os slides. Caso você não queira aplicar em todos
os slides, basta não clicar no botão Aplicar a Todos. Dessa forma, a configuração será aplicada apenas ao sli-
de atual. Você ainda poderá definir a forma de Avançar Slide (ao clicar com o mouse ou definindo o tempo).

Office 2016
Microsoft

(2017)
Figura 86 - Guia Transições do PowerPoint 2016

ANIMAÇÕES

No PowerPoint 2016, é possível aplicar uma animação personalizada em objetos, como textos, imagens,
tabelas, gráficos etc. Para aplicar, é necessário selecionar o objeto, pois um slide pode conter mais de um
objeto. Lembrando que podem existir várias caixas de texto e cada uma é um objeto.
Para aplicar as animações, selecione o objeto, escolha um tipo de animação como: Aparecer, Esmae-
cer, Surgir, entre outras. Você poderá aplicar Animação Avançada e definir um intervalo, como: iniciar a
animação, a duração, o atraso e reordenar.
No início da guia, você encontrará o botão Visualizar. Assim, será possível visualizar a animação sem
exibir o slide. Office 2016
Microsoft

(2017)

Figura 87 - Guia Animações do PowerPoint 2016

No botão Adicionar Animação, será possível encontrar mais animações. Veja!


a) Entrada – para aplicar efeitos quando o objeto entrar no slide.
b) Ênfase – para aplicar efeitos que destaquem o objeto.
c) Saída – para aplicar efeitos quando o objeto sai do slide.
d) Trajetória da animação – para fazer com que o objeto percorra um caminho no slide.
5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
119

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 88 - Adicionar animação

Agora você verá como salvar e imprimir sua apresentação em PowerPoint.

5.1.5 SALVANDO E IMPRIMINDO

Agora você irá verificar como criar uma apresentação autoexecutável e também conhecerá as opções
de impressão disponíveis no PowerPoint 2016. Vamos lá!

SALVANDO UMA APRESENTAÇÃO

Para salvar uma apresentação, clique na guia Arquivo e, depois, em Salvar ou então vá direto ao botão
Salvar, que se encontra na barra de acesso rápido, acima da guia Arquivo.
Na janela de diálogo Salvar como, escolha a pasta onde deseja salvar a apresentação. Em Nome do
arquivo, digite o nome de sua apresentação (exemplo: Minha apresentação). Observe que o PowerPoint
salva no formato .pptx, a partir da versão 2007 do PowerPoint. Versões anteriores a 2007 são salvas no for-
mato .ppt. Se desejar trocar o formato, escolha, na lista Salvar como, Tipo, conforme ilustrado na figura a
seguir. Assim, você poderá abrir uma apresentação criada na versão 2016 em versões anteriores.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
120

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 89 - Nome e tipo do arquivo a ser salvo do PowerPoint 2016

CRIANDO UMA APRESENTAÇÃO AUTOEXECUTÁVEL

Uma apresentação autoexecutável é uma apresentação que abre em tela cheia, ao clicar duas vezes
sobre o ícone do arquivo. Esse tipo de apresentação é salvo em outro formato.
Ou seja, você poderá desenvolver a apresentação no PowerPoint, normalmente, utilizando todos os
recursos estudados até o momento, mas, ao salvar, deve escolher na lista do Salvar como, Tipo, o formato
.ppsx (ou .pps, nas versões anteriores a 2007) que é Apresentação de Slides do PowerPoint. Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 90 - Salvar como apresentação


5 SOFTWARE DE APRESENTAÇÃO MULTIMÍDIA
121

IMPRIMINDO UMA APRESENTAÇÃO

Para imprimir uma apresentação, clique na guia Arquivo, depois em Imprimir. Em Impressora, escolha
a impressora (caso exista mais de uma). Para personalizar a impressão, em Configurações, você pode:
a) em Cópias, definir o número de cópias a serem impressas;
b) escolher entre Imprimir todos os slides (imprimirá todos os slides), Imprimir Seleção (imprimir
somente os slides selecionados), Imprimir Slide Atual (imprimirá somente o slide que está sendo
exibido na tela) ou Intervalo Personalizado (imprimir slides específicos a serem impressos);
c) em Slide, escolher o número dos slides ou intervalos que deseja imprimir;
d) definir quantos slides deseja imprimir por página;
e) escolher entre Agrupado (imprime as páginas sequenciais) e desagrupado (imprime todas as cópias
da mesma página);
f) escolher se deseja imprimir em Cores, Escala de Cinza ou Preto e Branco.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 91 - Menu Imprimir do PowerPoint 2016

Confira no “Casos e relatos” a seguir a importância de elaborar uma apresentação adequada para auxi-
liar nas suas apresentações.

CASOS E RELATOS

Apresentando TCC
Chegou o dia tão esperado da apresentação do trabalho de conclusão de curso do aluno João Ri-
cardo, aluno exemplar, com notas acima da média, aprovado com louvor. João estava calmo e certo
de que faria uma ótima apresentação, mas ela não correu como João havia planejado. Sua apresen-
tação estava horrível, com muita informação. Os professores da banca não sabiam se prestavam
atenção em João ou se liam o que estava na tela. Como se tratava de um ótimo aluno, foi solicitado
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
122

que refizesse sua apresentação e lhe deram algumas dicas para deixá-la com um aspecto profissional
e atraente aos leitores. Disseram a João para:
a) começar a apresentação pela última página, ou seja, pela conclusão;
b) não utilizar muito texto;
c) não utilizar marcadores;
d) inserir apenas um assunto por slide;
e) não utilizar muitas fontes, procurar utilizar apenas duas;
f) não utilizar letras muito pequenas, menores de 28 pontos;
g) destacar as informações importantes;
h) ao utilizar gráficos, utilizar 2d e apenas duas cores;
i) ao finalizar seu slide, reler e ver se cada um dos slides leva no máximo 3 segundos;
j) por fim, a dica mais importante, nunca ler o que está no slide. Isso fará com que você seja ignorado
e a plateia passe a ler e não ouça você.

Acompanhe, no “Recapitulando” a seguir, os principais conceitos estudados neste capítulo.

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você pôde explorar um pouco das ferramentas e funções do Microsoft PowerPoint
2016. Você pôde criar e formatar documentos em forma de slides. Você também aprendeu a inserir
nas apresentações de slides: ilustrações; tabelas; imagens on-line; sons; animações e a maneira de
personalizá-las. Além disso, agora você sabe criar uma apresentação autoexecutável e imprimir as
apresentações. Então, gostou desse assunto? A construção do conhecimento não para por aqui.
A seguir, o assunto será a planilha eletrônica. Explore essa oportunidade de aprendizagem e veja
quantas descobertas serão possíveis!
Planilha Eletrônica

Olá, seja bem-vindo a mais uma etapa de estudos. Aqui você será apresentado à planilha
eletrônica Microsoft Excel 2016. Trata-se de uma ferramenta desenvolvida para comunicar in-
formações de forma clara e sucinta.
Ao final deste capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender as características do Excel;
b) criar um documento novo;
c) aplicar as formatações de fórmulas, gráficos, funções, classificação e filtros;
d) salvar e imprimir planilhas.
Preparado para começar os estudos? Então vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
126

6.1 PLANILHAS E FORMATAÇÃO

Agora, você irá trabalhar com um software de planilha eletrônica, o Microsoft Excel, que faz parte do
pacote Office. Existem no mercado outros tipos de softwares gratuitos ou pagos, como o LibreOffice Calc,
que são semelhantes ao Microsoft Excel 2016, com algumas particularidades, de maneira que, ao trabalhar
com um, o usuário conseguirá utilizar os demais com fáceis adaptações. O Microsoft Excel será exemplifi-
cado aqui, pois é o de uso mais comum.
Um arquivo gerado no Excel é considerado uma pasta e nela você pode inserir muitas planilhas. É pos-
sível realizar comunicação entre as planilhas ou não, conforme a necessidade. Cada planilha é composta
por uma tabela contendo colunas e linhas. Cada coluna é identificada pelas letras do alfabeto (A, B, C, D, E,
F etc.) e cada linha é identificada por números (1, 2, 3, 4, 5, 6 etc.), conforme você pode observar na figura
a seguir, que mostra a tela principal do Excel.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 92 - Tela principal do Excel 2016

O encontro de uma coluna com uma linha é chamado de célula e esta é identificado pela letra da coluna
mais o número da linha. Por exemplo: o encontro da “coluna A” com a “linha 1” será a “célula A1”. O encon-
tro da “coluna H” com a “linha 15” será a “célula H15”, e assim por diante.

CURIOSI Você sabia que a planilha do Excel possui 655.366 linhas e vai até a coluna IV?
DADES
6 PLANILHA ELETRÔNICA
127

6.1.1 INTERFACE GRÁFICA

É um conceito da forma de interação entre o usuário do computador e um programa por meio de uma
tela ou representação gráfica, visual, com desenhos, imagens etc. É a “tela” de um programa, em especifico,
do Excel.

BARRA DE TÍTULO

Na barra de título à esquerda, você encontrará os atalhos rápidos para Salvar, Desfazer e Repetir. Con-
fira a seguir o que você pode fazer na guia Arquivo.
a) Criar uma nova planilha.
b) Abrir.
c) Salvar.
d) Imprimir, além de outras funções.
No meio da barra você encontra o nome do arquivo que está sendo visualizado no momento e tam-
bém o título do aplicativo, conforme figura a seguir, “Pasta 1 – Microsoft Excel”. No lado direito, você tem
o botão “Entrar” para acesso a conta Microsoft, o botão de ocultar a faixa de opções, o botão minimizar e
maximizar, o botão de fechar a planilha e compartilhamento para salvar sua planilha on-line, para que seja
vista por outras pessoas.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 93 - Barra de títulos

GUIAS

Logo abaixo da barra de título, você encontrará as guias, que contêm diversos comandos que podem ser
utilizados em sua planilha. Clique sobre as guias para visualizar quais os recursos contidos. Ao posicionar
o mouse sobre um comando, o aplicativo indica nome, tecla de atalho (se houver) e uma breve descrição.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
128

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 94 - Guias

FAIXA DE OPÇÕES

Essa faixa contém todos os comandos necessários para a criação das planilhas. A faixa de opções está
dividida em guias, como visto na figura anterior. Clique sobre uma das guias para visualizar quais os co-
mandos contidos. Ao posicionar o mouse sobre um comando, o aplicativo indica o nome, a tecla de atalho
(se houver) e uma breve descrição sobre o comando.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 95 - Faixa de opções

ÁREA DE TRABALHO

Logo abaixo das guias e faixa de opções, você encontrará a Caixa de Nome, onde terá a identificação da
célula selecionada e, ao lado, a Barra de Fórmula, que contém o real conteúdo de uma determinada célula.
Em seguida, é possível visualizar a planilha com suas colunas e linhas identificadas por respectivas letras e
números. Observe, na imagem, que a célula C2 está selecionada e identificada na Caixa de Nome.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 96 - Caixa de Nome


6 PLANILHA ELETRÔNICA
129

Para selecionar uma linha inteira, basta clicar sobre o número que identifica a linha. Para selecionar
uma coluna inteira, basta clicar sobre a letra que identifica a coluna. Para selecionar várias células, clique
e arraste o mouse sobre as células que deseja selecionar. Observe que o mouse, dentro da planilha, muda
seu formato e aparece como uma cruz branca.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 97 - Selecionando células no Excel 2016

Para inserir texto nas células, basta clicar sobre a célula desejada e digitar o texto ou o número desejado.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 98 - Inserindo texto na célula do Excel 2016

SAIBA Você sabia que existe o Excel On-line? Para saber mais sobre essa ferramenta para pla-
nilhas eletrônicas on-line, acesse o site: <https://technet.microsoft.com/pt-br/library/
MAIS excel-online-service-description.aspx>.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
130

Na parte inferior da planilha, você encontrará guias identificadas como Planilha1, ou seja, é a planilha
que já vem como padrão ao criar um novo arquivo no Excel. Entretanto, é possível adicionar, excluir e re-
nomear as planilhas. Para isso, clique no botão “+” que será criado uma nova planilha, assim como mostra
a figura a seguir.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 99 - Nova planilha

Clicando com o botão direito do mouse sobre a guia Planilha1, você terá outras opções de configura-
ções da planilha, como mostra a figura a seguir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 100 - Propriedades da guia de planilhas do Excel 2016


6 PLANILHA ELETRÔNICA
131

BARRA DE STATUS

Na barra de status, você encontrará, à direita, os botões de exibição Normal, Layout da Página e Visu-
alização de Quebra de Página. E mais à direita, os botões para Reduzir (-) e Ampliar (+) o zoom.
Para reduzir ou ampliar o zoom utilizando o mouse e o teclado, aperte a tecla Ctrl e gire o botão de
rolagem do mouse.

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 101 - Barra de status

6.1.2 FORMATAÇÃO E FÓRMULAS

Aqui, você irá conhecer as opções de formatação dos dados em uma planilha e, também, como é pos-
sível utilizar fórmulas.
Veja um exemplo na figura da planilha a seguir. Na Planilha1, digite a partir da célula A1. Ao digitar na
primeira célula, aperte a tecla ENTER. Dessa forma, a segunda célula da coluna A é selecionada e é possível
inserir a próxima informação. Siga o mesmo processo até finalizar a primeira coluna e, somente depois, vá
para a segunda coluna, iniciando na célula B1.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 102 - Largura da coluna do Excel 2010

Observe, na figura anterior, que os textos 1º Trimestre, 2º Trimestre e alguns outros não couberam na
largura da coluna. Para ajustar isso, você deve primeiramente, conhecer os ponteiros do mouse do Excel.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
132

PONTEIRO DE DIMENSIONAMENTO

Para que esse ponteiro apareça, você deverá colocar o ponteiro do mouse entre as letras “B e C”, como
mostra a figura a seguir, clicar e arrastar para esquerda ou direita, para cima ou para baixo, sempre de acor-
do com o melhor ajuste da planilha.
Outra forma é posicionar o mouse sobre a linha entre as letras “B e C” e dar um duplo clique. A coluna
irá se ajustar automaticamente e a célula terá espaço para mais caracteres. Faça o mesmo para as linhas.

Posicione o cursor do mouse na divisa Cursor de ajuste coluna


da coluna ou linha. Dê um clique ou clique
e arraste para os lados ou para cima ou
para baixo. Cursor de ajuste linha

Figura 103 - Ponteiro de posicionamento

PONTEIRO DE DIVISÃO DE JANELA

Esse ponteiro somente estará disponível após a utilização do recurso dividir janela, localizado na guia
Exibir, função Janela, botão Dividir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 104 - Divisão de janela


6 PLANILHA ELETRÔNICA
133

Para remover a divisão de janela, dê um duplo clique sobre a linha de divisão.

PONTEIRO DE SELEÇÃO

Esse ponteiro é o mais visto quando se está utilizando a planilha do Excel. Ele indica que o Excel está
preparado para realizar uma ação de seleção da célula.

Figura 105 - Seleção Microsoft Office 2016 (2017)

PONTEIRO MOVER

Esse ponteiro irá aparecer quando você posicionar o ponteiro do mouse na borda de uma célula qual-
quer. Ao clicar e arrastar o conteúdo da célula será movido para outra posição da planilha de sua escolha.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 106 - Mover célula

PONTEIRO CÓPIA E PREENCHIMENTO

Esse ponteiro irá aparecer quando você posicionar o ponteiro do mouse sobre a alça de preenchimen-
to, também chamada de “quadradinho do Excel”.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
134

Quando a célula possuir um texto e você clicar e arrastar sobre a alça de preenchimento, o conteúdo da
célula será copiado para as demais. Se a célula possuir uma formula, esta também será copiada.
Caso a célula possua informação referente a “data, hora, dia da semana, mês e números”, os valores não
serão copiados e sim uma sequência da célula.

Alça de
preenchimento

Figura 107 - Alça de preenchimento

PONTEIRO DE SELECIONAR LINHA OU COLUNA

Esse ponteiro irá aparecer quando você posicionar o ponteiro do mouse sobre o número da linha, fa-
zendo que toda a linha seja selecionada. Posicionando sobre a letra da coluna, toda a coluna será selecio-
nada. Veja a figura a seguir.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 108 - Selecionar linha ou coluna

FORMATANDO A TABELA

Para poder fornecer uma aparência mais agradável à tabela, você pode aplicar bordas e cor de preen-
chimento (cor de fundo da célula). Para isso, selecione a tabela, selecionando da célula A1 até E4, na guia
Página Inicial, grupo Fonte. Nessa guia, você encontra os botões Bordas (utilize a opção Todas as bordas)
e Cor de preenchimento (escolha a cor que desejar). Selecione apenas as células A1 até E4 e aplique outra
cor de preenchimento.
6 PLANILHA ELETRÔNICA
135

Agora você formatará a aparência dos números, fazendo com que fiquem com duas casas decimais,
portanto, selecione as células B2 até E4 e, na guia Página Inicial, grupo Número, clique no botão Separa-
dor de Milhares.
Observe que, no grupo Números, há outras opções de formatação de números como:
a) o Formato de Número de Contabilização, que serve para definir um formato de unidade monetá-
ria, exemplo dólar, euro, real etc.;
b) o Estilo de porcentagem, que define o formato da célula como percentual;
c) o Separador de Milhares, que exibe o formato da célula com um separador de milhares;
d) o Aumentar Casas Decimais, que exibe valores mais precisos;
e) o Diminuir Casas Decimais, que exibe valores menos precisos;
f) o Geral, em que você pode escolher entre vários outros formatos como Data, Científico, Fração,
Texto etc.

Bordas e preenchimento Aparência dos números

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 109 - Formatação de tabela 2016

FÓRMULAS

Na escola, aprende-se a somar dois números da seguinte forma: 9 + 5 = 14. Em uma planilha, as fórmu-
las, equações customizadas, irão realizar as operações matemáticas. Um exemplo bastante simples é você
digitar o número 9 na célula A1 e digitar o número 5 na célula B1. Na célula C1 você poderá inserir a sua
fórmula para fazer a soma das duas células, ou seja, somar 9 + 5, da seguinte maneira:

=A1+B1

Após, basta clicar em Enter e pronto. O valor 14 será gerado. Portanto, no Excel, as fórmulas são citadas
usando referência de células que identificam onde estão posicionados os valores reais.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
136

Agora você deve criar uma tabela com nome exercicio1 e com as seguintes informações:

Célula A2 recebe 1
Célula B2 recebe 2
Célula C2 recebe 3
Célula D2 recebe 4
Célula A3 recebe 5
Célula B3 recebe 6
Célula C3 recebe 7
Célula D3 recebe 8

Para realizar a soma dos valores aplique a seguinte fórmula:


a) na célula E2, digite =A2+B2+C2+D2 e tecle Enter. Pronto, o resultado será calculado pela planilha,
referente aos respectivos valores 1, 2, 3, e 4;
b) na célula E3, digite =A3+B3+C3+D3 e tecle Enter. Pronto, o resultado será calculado pela planilha,
referente aos respectivos valores 5, 6, 7, e 8.
Observe que a planilha trabalha por referência, ou seja, você não precisa digitar o valor que está na cé-
lula, mas, sim, a referência do valor. Assim, caso o valor mude, o resultado será alterado. Experimente trocar
o valor da célula B2 para 10 e observe o resultado. Agora, crie outra coluna para calcular a média. Para isso,
na coluna F, digite na célula 11 MÉDIA:
a) na célula F2 digite =E2/4 e tecle Enter. Pronto, o resultado será calculado pela planilha, referente ao
total que está em E2 dividido pela quantidade de valor;
b) na célula F3 digite =E3/4 e tecle Enter. Pronto, o resultado será calculado pela planilha, referente ao
total que está em E3 dividido pela quantidade de valor.
O resultado final da planilha será:
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Figura 110 - Resultado da tabela com as colunas total e média calculadas no Excel 2016
6 PLANILHA ELETRÔNICA
137

OPERADORES

Veja, a seguir, a relação dos operadores utilizados em fórmulas ou funções.

OPERADORES ARITMÉTICOS OPERADORES LÓGICOS

Soma + Igual =
Subtração - Menor que <
Multiplicação * Maior que >
Divisão / Menor ou igual <=
Exponenciação ^ Maior ou igual >=
Porcentagem % Diferente <>

Quadro 1 - Operadores

GRÁFICOS

Nessa etapa, você irá aprender a utilizar os gráficos do Excel, uma das opções do Excel mais utilizada
pela empresa. Os gráficos possuem a função de exibir dados numéricos em formato de gráfico, facilitando
a compreensão dos dados.
Dados são as informações inseridas. Na figura a seguir, os dados são os nomes e as notas dos alunos.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 111 - Dados

Para inserir um gráfico, é necessário ter construído uma tabela com informações tabulares. Dando con-
tinuidade ao exemplo anterior, para gerar o gráfico, você deve selecionar a tabela da célula A1 até E4 e
clicar na guia Inserir, grupo Gráficos.
Você verá que existem diversos tipos de gráficos, conforme demonstra a figura a seguir.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
138

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 112 - Grupo Gráficos do Excel 2016

Após, clique no botão correspondente aos gráficos do tipo Colunas. A figura a seguir mostra o gráfico
gerado.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 113 - Exemplo de gráfico de colunas do Excel 2016

Ao clicar com botão direito do mouse sobre as colunas e, em seguida, no menu Formatar a Série de
Dados, você poderá alterar o preenchimento, a cor da borda, o estilo da borda, a sombra e o estilo 3D.
Ainda, ao clicar com botão direito em qualquer lugar da área do gráfico, é possível alterar o tipo, clicando
no menu Alterar Tipo do Gráfico. Como exemplo, escolha o tipo Pizza e veja o resultado, na figura a seguir:
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 114 - Exemplo de gráfico de pizza do Excel 2016


6 PLANILHA ELETRÔNICA
139

6.1.3 FUNÇÕES

Agora, nessa etapa, você estudará as funções disponíveis no Excel 2016 e aprenderá a utilizá-las. Você
é convidado a explorar todas as informações disponíveis sobre o assunto, fazendo do seu aprendizado um
processo de construção do conhecimento. Vamos lá!

FIQUE As funções servem para facilitar os cálculos das planilhas eletrônicas.


ALERTA

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 115 - Soma sem a função SOMA


Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 116 - Soma com a função SOMA

No exemplo, a célula E2 recebe a soma das células A2, B2, C2 e D2,

=A2+B2+C2+D2.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
140

Se existissem 50 números, você teria que digitar as 50 células.


Com a função, ficou mais fácil, basta clicar na função soma, logo após clicar na célula de início e fim da
soma. Você pode também fazer da seguinte maneira. Selecione a célula que irá receber o valor total e di-
gite o que no exemplo é a célula E2 =SOMA (A2:D2), em que SOMA() é o nome da função, e o sinal : (dois
pontos) identifica o intervalo.
Portanto, a função diz:
Some de A2 até D2. Assim, serão somados os valores de A2 até D2 sem ter que digitar todas as células,
bastando, para isso, informar a primeira célula e a última célula do intervalo, separadas entre dois pontos.
No Excel, existem diversas outras funções. Para conhecê-las, clique na guia Fórmulas, grupo Biblioteca
de Funções, e veja que as funções estão separadas por grupos.
No botão Inserir Função, você tem acesso à janela de diálogo Mais Funções e poderá ter acesso a to-
das as funções contidas no Excel 2016.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 117 - Caixa de diálogo inserir função do Excel 2016

CURIOSI Hiperlink é uma ferramenta de direcionamento na web ou arquivo. É sinônimo de


DADES link, ou seja, ao clicar em um hiperlink, você é direcionado a outro endereço.

No botão AutoSoma, você tem acesso a um conjunto de cinco funções como Soma, Média, Contar
Números, Máximo e Mínimo, além de poder chegar na caixa de diálogo Inserir Função, clicando na opção
Mais Funções.
6 PLANILHA ELETRÔNICA
141

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 118 - Guia Fórmulas do Excel 2016

A vantagem de utilizar um dos recursos citados anteriormente ou umas das categorias é que não há a
necessidade de ter que digitar a função, pois o sistema insere automaticamente para você, bastando ape-
nas preencher os argumentos.
Os argumentos de uma função são os valores a serem calculados.
Você conheceu a função Soma. Agora, conhecerá outras funções muito utilizadas em nosso dia a dia.
É importante que você observe que os argumentos A1:A10 são apenas exemplos para facilitar o entendi-
mento das funções.
a) Função Média: =MÉDIA(A1:A10), fará a média entre os valores A1 até A10.
b) Função Máximo: =MÁXIMO(A1:10), exibe o maior valor entre A1 e A10.
c) Função Mínimo: =MÍNIMO(A1:A10), exibe o menor valor entre A1 e A10.
d) Função Contar Números: =CONT.NUM(A1: A10), calcula o número de células num intervalo que
contém números.
e) Função Contar Valores: =CONT.VALORES(A1:A10), calcula o número de células num intervalo, in-
dependente do tipo de caractere (números ou letras).
f) Função E: =E(A1; A2; A5), considera todos os argumentos relacionados em sua função.
g) Função OU: =OU(A1; A2; A5), considera um ou outro dos argumentos relacionados em sua função.
Algumas funções não têm argumentos, veja os exemplos.
a) Função Agora: =AGORA(), exibe a data e hora atual.
b) Função Hoje: =HOJE(), exibe a data atual.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
142

Entre tantas funções, outra muito utilizada é a função Lógica SE. Conheça, a seguir, a sintaxe dessa
função:

=SE(condição;valor_verdadeiro;valor_falso)

Como você pôde verificar, existem os três argumentos seguintes.


a) Condição – é a condição que testará alguma informação.
b) Valor_verdadeiro – se o teste for positivo, você determinará nesse espaço.
c) Valor_falso – se o teste for negativo, você determinará nesse espaço.
Agora, volte ao exemplo Soma com a função SOMA da planilha anterior e crie mais duas colunas. Na
célula F1, digite a palavra Média e, na célula G1, digite a palavra situação.
Agora teste primeiro qual a média do aluno durante os quatro semestres, clique na célula F2, vá na guia
Fórmulas e clique na seta do botão AutoSoma.

Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 119 - Função Soma

Clique na função Média, veja que de forma automática o Excel irá selecionar de B2:E2, a função estará
escrita da seguinte maneira =MÉDIA(B2:D2). Pressione a tecla ENTER e veja o resultado. Foram somadas
as quatro notas do aluno Huguinho e divididas por 4, chegando na média final 8. Faça esse mesmo passo
para os demais alunos.
Utilize a alça de autopreenchimento para fazer o mesmo para as outras células sem ter que digitar no-
vamente a função.
Agora que você já sabe a média dos alunos, verifique se eles estão aprovados ou reprovados, sabendo
que a média para ser aprovado é 7. Caso o aluno tenha média inferior a 7, estará reprovado. Para isso, você
deve utilizar a função SE.
6 PLANILHA ELETRÔNICA
143

Na célula G2, digite a seguinte função:

=SE(F2>=7;”Aprovado”;”Reprovado”)

Utilize a alça de autopreenchimento para fazer o mesmo para as outras células sem ter que digitar no-
vamente a função. Veja figura a seguir:

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 120 - Exemplo da utilização da função média e função SE do Excel 2016

Confira agora como classificar e utilizar os filtros no Excel 2016.

6.1.4 CLASSIFICAÇÃO E FILTROS

Nessa etapa, serão mostradas as formas de classificação e organização dos dados existentes em uma
planilha. Siga em frente e conheça mais sobre esse assunto.

CLASSIFICANDO UMA TABELA

Classificar é o mesmo que ordenar uma coluna em ordem alfabética ou numérica. Você pode classificar
em ordem crescente ou decrescente. Para classificar uma tabela, basta posicionar o mouse em qualquer cé-
lula da coluna que deseja ordenar e clicar na guia Página Inicial, grupo Edição, botão Classificar e Filtrar,
e então escolher entre as opções que seguem.
a) Classificar de A a Z para ordem crescente.
b) Classificar de Z a A para ordem decrescente.
c) Inserir filtro.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
144

Microsoft Office 2016 (2017)


Figura 121 - Botão Classificar e Filtrar do Excel 2016

Ainda é possível personalizar a classificação, clicando em Personalizar Classificação.

APLICANDO FILTROS

Você sabe o que significa aplicar filtro? Aplicar filtro significa que você poderá visualizar apenas as infor-
mações que deseja, a partir de uma condição predeterminada. Utilizando o exemplo da tabela de alunos,
exiba somente os alunos com situação Reprovado. Para isso, siga os passos:
a) deixe o cursor em qualquer célula da tabela;
b) clique na guia Dados, grupo Classificar e Filtrar;
c) em cada coluna, será exibido um botão com uma seta;
d) tendo como base o exercício anterior, altere a célula B3 para 3 e tecle ENTER;
e) clique na seta da coluna Situação;
f) desmarque a opção Aprovado e clique em O.K.
Pronto, o Excel mostrará apenas os alunos com situação Reprovado. Para desfazer um filtro, clique na
mesma seta que aplicou o filtro e, em seguida, em Limpar Filtro de, ou clique novamente sobre o botão
Filtro, no grupo Classificar e Filtrar. Nesse caso, serão retiradas as setas das colunas também.
Agora, exiba somente os alunos com nota do 1º trimestre maior ou igual a 7 e situação Aprovado. Para
isso, siga os passos:
a) clique na seta da coluna do 1º trimestre;
b) clique em Filtros de Número e depois em É Maior ou Igual a;
6 PLANILHA ELETRÔNICA
145

c) do lado direito da caixa, clique em É Maior ou Igual a, digite 3 e clique em O.K;


d) clique na seta da coluna Situação;
e) desmarque a opção Reprovado e clique em O.K.
Pronto, o Excel mostrará apenas os alunos com nota maior ou igual a 3 no 1º trimestre e com situação
Aprovado.

6.1.5 SALVANDO, IMPRIMINDO E CONFIGURANDO A PÁGINA

Essa é a última etapa deste capítulo. Aqui você verá como salvar, imprimir e configurar planilhas. Vamos lá!

SALVANDO UMA PLANILHA

Para salvar uma planilha do Microsoft Excel, clique na guia Arquivo e depois em Salvar ou vá direto ao
botão Salvar, que se encontra na barra de acesso rápido localizada ao lado da guia Arquivo. Na janela de
diálogo Salvar como, escolha a pasta onde deseja salvar a planilha. Em Nome do arquivo, digite o nome
de sua planilha (exemplo: Planilha Alunos).
Observe que o Excel salva no formato .xlsx, por causa da versão 2016. Versões anteriores à versão 2007
são salvas no formato .xls. Se desejar trocar o formato, escolha na lista Salvar como, Tipo. Assim, você po-
derá abrir em versões anteriores uma planilha criada na versão 2010.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 122 - Nome e tipo do arquivo do Excel 2016


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
146

IMPRIMINDO NO EXCEL

Para imprimir, clique na guia Arquivo e, depois, em Imprimir. Em Impressora, escolha a impressora
(caso exista mais de uma). No item Configurações:
a) em Cópias, defina o número de cópias a serem impressas;
b) escolha entre Imprimir Planilhas Ativas (imprime somente as planilhas ativas), Imprimir Toda a
Pasta de Trabalho (imprime toda a pasta de trabalho), Imprimir Seleção (imprime somente a plani-
lha atual) ou Intervalo Personalizado (imprime planilhas específicas a serem impressas);
c) em Páginas, definir o intervalo que deseja imprimir;
d) em imprimir em Um Lado, selecione se quer imprimir frente e verso;
e) em Agrupado, selecione a forma como as folhas serão impressas, Ex. Agrupada: 1;2;3 ou Desagru-
pado 1;1;1 2;2;2 3;3;3;
f) em Orientação, escolha entre Retrato ou Paisagem;
g) em Tamanho de Página Personalizado, defina o tamanho de sua página;
h) em Margens Personalizadas, escolha entre os modelos de margens ou defina as medidas que de-
seja;
i) em Dimensionamento, escolha um modo de dimensionamento;
j) querendo outras funções, clique em configurar página.
Microsoft Office 2016 (2017)

Figura 123 - Menu Imprimir do Excel 2016


6 PLANILHA ELETRÔNICA
147

INSERINDO CABEÇALHO E RODAPÉ

Para inserir o cabeçalho e rodapé, clique na guia Inserir, grupo Texto, botão Cabeçalho e Rodapé.
Nesse momento, será exibida a guia Design em Ferramentas Cabeçalho e Rodapé. Veja a figura a seguir:

Office 2016
Microsoft

(2017)
Figura 124 - Guia Design do Excel 2016

Nessa guia, é possível inserir Números de Página, Data Atual, Hora Atual, Caminho do Arquivo,
Nome do Arquivo, Nome da Planilha, Imagem. Pode-se, ainda, navegar entre o cabeçalho e rodapé por
meio dos botões Ir para Cabeçalho e Ir para Rodapé. Inserir formatos predefinidos de Cabeçalho e Ro-
dapé. No grupo Opções, escolher se o cabeçalho/rodapé será diferente na primeira página ou diferente
em páginas pares e ímpares. Após, dimensionar com o documento e alinhar as margens da página.
Acompanhe, no “Casos e relatos” a seguir, a importância de conhecer as funcionalidades das ferramentas
do Excel.

CASOS E RELATOS

Redução de custo
O proprietário de uma academia de musculação localizada em Florianópolis, precisava de uma
aplicação para gerenciar a movimentação financeira da academia. Realizou vários orçamentos
com empresas especializadas em desenvolvimento de software para academias, e os valores apre-
sentados foram considerados elevados e acima do que empresário poderia gastar no momento.
Resolveu, então, ele mesmo desenvolver sua aplicação. Como tinha algum conhecimento em Ex-
cel, começou a criar. Com o passar do tempo, viu que seu conhecimento não era suficiente para
realizar uma ferramenta que viesse a atender suas necessidades. Sabendo de sua dificuldade, fez
um curso de Excel avançado com carga horária de 40 horas. Curso finalizado, o empresário retorna
ao desenvolvimento da aplicação. Ao final de três meses, a ferramenta estava pronta e em pleno
funcionamento, atendendo por completo as necessidades da academia.

Leia o “Recapitulando” a seguir e reveja os principais pontos estudados neste capítulo.


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
148

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você pôde explorar um pouco das ferramentas e funções do Microsoft Excel 2016.
Você pôde criar suas tabelas e aplicar formatação de tabelas e números, além de verificar a impor-
tância de inserir os dados corretamente, para após inserir as fórmulas e funções. Também teve a
oportunidade de inserir gráficos, para facilitar o entendimento e a visualização dos dados de uma
planilha. Pôde, ainda, verificar como organizar os dados de uma planilha, filtrando e ordenando
as informações de interesse. Além disso, você aprendeu a salvar e configurar as páginas de uma
planilha. Então, gostou desse assunto? A construção do conhecimento não para por aqui. A seguir,
o assunto será a internet. Siga em frente!
6 PLANILHA ELETRÔNICA
149
Internet

Neste capítulo você será apresentado aos navegadores de internet, conhecerá alguns meca-
nismos de busca para facilitar suas pesquisas e também questões relacionadas à segurança na
navegação pela internet. Além disso, você vai conhecer o funcionamento do correio eletrônico,
muito utilizado para a comunicação dentro das empresas. E por fim, você conhecerá formas
de armazenamento de informações em nuvem. Partindo destes conhecimentos ao final deste
capítulo, você terá subsídios para:
a) compreender o que é a internet;
b) conhecer os navegadores mais utilizados;
c) utilizar as ferramentas de busca;
d) navegar com segurança;
e) armazenar informações em nuvem;
f) usar o correio eletrônico.
Quanta coisa você vai aprender neste capítulo! Preparado para começar os estudos? Então
vamos lá!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
152

7.1 O QUE É INTERNET?

A internet é a maior rede de computadores da atualidade. Ela interliga computadores utilizando um


conjunto de protocolos em todos os continentes e permite a troca de arquivos, informações, mensagens,
áudio e vídeo instantaneamente.

CURIOSI Você sabia que o objetivo de um protocolo é detectar e evitar a perda de dados ao
DADES longo de uma transmissão?

Uma das formas de obter informações da internet é utilizando o serviço web via navegadores ou browsers.

7.1.1 NAVEGADORES

Navegadores, também conhecidos como browsers, são softwares usados para navegar na internet. Os
navegadores são responsáveis pela visualização de páginas na internet, apresentando, normalmente, uma
internet intuitiva. Alguns exemplos de navegadores são:
Microsoft ([20--?])

Figura 125 - Microsoft Internet Explorer


Microsoft ([20--?])

Figura 126 - Microsoft Edge


7 INTERNET
153

Mozilla (2017)
Figura 127 - Mozilla Firefox

Apple ([20--?])

Figura 128 - Apple Safari


Opera ([20--?])

Figura 129 - Opera


Google ([20--?])

Figura 130 - Google Chrome


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
154

Você irá conhecer, a seguir, o navegador Microsoft Edge. Existem vários navegadores, mas aqui será de-
talhado o Microsoft Edge, por fazer parte do Windows 10, sistema operacional abordado neste livro. O Edge
é a mais nova opção em navegadores, que veio substituir o Internet Explorer. Acessar o navegador Edge é
bastante simples, basta clicar ícone localizado na barra de ferramentas no rodapé da sua área de trabalho,
como mostra a figura abaixo.

Microsoft
Windows
(2017)
Figura 131 - Barra de tarefas do Windows 10

Outra forma de acessar o navegador é pressionar a tecla Windows no teclado.


Microsoft
Windows
(2017)

Figura 132 - Tecla Windows

Em seguida digitar “edge” e a imagem abaixo será mostrada a você, bastando clicar uma única vez em
cima do Microsoft Edge.
Microsoft Windows
(2017)

Figura 133 - Atalho do Edge

IDENTIFICANDO AS ÁREAS DO MICROSOFT EDGE

A tela de início do Microsoft Edge está dividida em três áreas chamadas de principais, sendo a barra de
busca a primeira. Nessa barra, você irá realizar as pesquisas na web ou simplesmente digitar os endereços
para navegar na internet. A segunda divisão, chamada de “sites principais”, irá exibir as páginas que foram
visitadas com mais frequência.
E, por último a divisão, “feed de notícias”. Essa última área irá exibir os links com os principais sites de no-
tícias da internet, dentre outras informações, como por exemplo: previsão do tempo e resultados de futebol.
Microsoft Edge (2017)

Figura 134 - Tela principal do Microsoft Edge


7 INTERNET
155

Alguns dos diferenciais do Microsoft Edge estão localizados em sua barra de ferramentas: do lado direi-
to da tela possui os ícones voltar, encaminhar e atualizar página.

Microsoft Edge (2017)


Figura 135 - Barra de ferramentas do Edge

Do lado esquerdo da tela, o ícone com formato de um livro, chamado de modo leitura, que irá ajustar
a página para que fique focada no texto. Logo após, surge o “favoritos”. Em seguida aparece o “Hub”. Esse
botão reúne um conjunto de funções: os favoritos, lista de leitura, histórico e downloads.
Logo após, fica o botão criar anotações nas páginas que você está acessando. Ao selecionar esse ícone,
você poderá fazer anotações na tela escrevendo com o mouse. Mas o Edge tem mais funções.
Em seguida, encontra-se o ícone de compartilhamento, onde você poderá compartilhar a informação
que você está lendo com seus amigos e, por último, o botão de configurações do navegador. Conheça
esses ícones a seguir.

Microsoft Edge (2017)

Figura 136 - Barra de ferramentas do Edge

NAVEGAÇÃO ANÔNIMA

Essa função exclusiva do Edge é muito interessante. Para navegar no modo privado, ou navegar anoni-
mamente, basta clicar no ícone configurações, na barra de ferramentas representado pelos “...”, e clicar em
“Janela InPrivate”. A nova janela que será aberta para você não criará registros de sua navegação.

7.1.2 MECANISMOS DE BUSCA

São sites que contêm mecanismos de busca que procuram informações em grandes bancos de dados,
localizados na internet, e passam informações sobre páginas dela. Quando uma palavra ou frase é digitada
no campo de pesquisa, aparece na tela uma lista de páginas da internet contendo informações com a pa-
lavra ou frase digitada. Veja, a seguir, alguns sites de busca mais conhecidos.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
156

a) Google – <www.google.com.br>.
b) Alta Vista – <www.altavista.com>.
c) Bing – < www.bing.com.br>.
d) Yahoo – <www.yahoo.com>.
e) Ponteiro – <www.ponteiro.com.br>.
f) Achei – <www.achei.com.br>.
g) SitesnoBrasil – <www.sitesnobrasil.com>.
h) Aprocura – <www.aprocura.com.br>.

A tela inicial do Microsoft Edge possui a própria barra de busca, que irá direcionar a sua pesquisa para
o site Bing. Caso queira mudar o site de busca, acesse o site de busca de sua preferência e com a página
aberta clique no botão configurações “...” na barra de ferramentas. Vá em configurações e role a barra de
rolagens até encontrar “Exibir configurações avançadas”, logo a seguir role novamente a barra de rola-
gem até encontrar “Alterar mecanismo de pesquisa”. Observe o que irá mostrar para você a seguinte tela:
Microsoft Edge (2017)

Figura 137 - Página de pesquisa

Selecione o endereço do site de pesquisa desejado e clique em definir como padrão. Pronto, site de
busca configurado.
Todos os sites de busca de informações na internet possuem um funcionamento bastante semelhante. O
que eles fazem na verdade é montar um banco de dados com uma quantidade muito grande de textos de
páginas e apresentam para você as que possuem a palavra que foi digitada na tela de procura. Mas você deve
estar se perguntando: por que tal página veio em primeiro? Cada site possui uma fórmula especifica, mas a
fórmula mais comum é apresentar no topo da lista os sites que mais receberam acessos de outros sites.
Se você pesquisar pela palavra “vitória”, por exemplo, o site de busca não faz ideia se você está procu-
rando informação sobre o time de futebol Vitória ou sobre a cidade de Vitória. Então, se no banco de dados
do site de busca o link mais acessado com a palavra “vitória” foi o site do Esporte Clube Vitória, esse será o
site que será mostrado no topo da lista.
7 INTERNET
157

GOOGLE.COM.BR

O Google foi apresentado num artigo cientifico em 1998, por dois engenheiros: Sergey Brin e Larry Page.
Naquela época, era apenas um trabalho de faculdade, mas hoje é o mais popular site de busca na internet.
O Google tem preferência nas buscas porque:
a) suas buscas são realizadas por softwares-robôs chamados de aranhas, numa velocidade alucinante;
b) os aranhas guardam as posições das palavras procuradas no site e o seu tamanho. Caso a palavra
que você digitou apareça no título de algum site com letras grandes, esse site será bem qualificado e
estará entre os primeiros a ser mostrado;
c) outro fator que faz o site ser bem qualificado é a quantidade de links qualificados que apontam para
o site. Exemplo: os robôs aranhas confiam mais em sites indicados pela faculdade Senai do que por
um blog de hackers;
d) também serão bem qualificados os links que possuírem informações complementares. Por exemplo,
o site do Senai. Se alguma pessoa digita no site de busca do Google “Faculdades Senai” e outras pági-
nas possuírem links com as palavras “Faculdades Senai” que levem ao site <www.sc.senai.br>, o site
do Senai será bem qualificado.
A seguir você irá conhecer o correio eletrônico. Acompanhe os estudos.

7.1.3 CORREIO ELETRÔNICO

Nessa etapa de estudos, você aprenderá o que é uma conta de e-mail, qual a diferença entre clientes de
e-mail e webmail e as principais pastas para gerenciar sua conta de e-mail.
A palavra e-mail significa electronic mail, ou seja, traduzido para o português, correio eletrônico. Atu-
almente, é possível fazer a gerência dos e-mails a partir de uma página da web nos serviços chamados
webmail e, também, é possível gerenciar e-mails a partir de aplicativos instalados nos computadores, os
clientes de e-mail.
Os webmails possuem a vantagem de poderem ser acessados a partir de qualquer computador ligado
à internet, ou seja, sua conta de e-mail e suas mensagens permanecem em um servidor. Já um cliente de
e-mail, é um software especifico para visualização das mensagens enviadas para você. Mas para que isso
aconteça, algumas configurações são necessárias: POP3 e SMTP.
São exemplos de webmails os sites Hotmail, Yahoo, Gmail, Globo, Microsoft, entre outros. De clientes de
e-mail são o Microsoft Outlook Express, Microsoft Outlook (que é um dos aplicativos que fazem parte do
Microsoft Office), Mozilla Thunderbird, Eudora, entre outros.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
158

FUNÇÕES DAS PASTAS

Independente de utilizar um webmail ou um cliente de e-mail, todos eles terão algumas pastas que são
padrões para que seja possível o gerenciamento das mensagens trocadas entre os usuários. Veja quais são.

Caixa de entrada
Armazena todas as mensagens endereçadas para você.

Enviados
Armazena uma cópia de todas as mensagens redigidas e enviadas.

Excluídos ou lixeira
Armazena todas as mensagens excluídas das outras pastas. Caso as mensagens sejam excluídas nova-
mente dessa pasta, as mensagens serão retiradas definitivamente.

Rascunhos
Armazena mensagens que ainda não foram terminadas. Para armazenar mensagens no rascunho, basta
salvar a mensagem que, automaticamente, ela será salva nessa pasta.
Alguns webmails possuem outra pasta, normalmente chamada de Lixo, onde são armazenadas as men-
sagens indesejadas ou conhecidas como spam.

ESCREVENDO UMA MENSAGEM DE E-MAIL

Para escrever uma nova mensagem, você deve clicar sobre o menu Novo, Criar ou Escrever. Após clicar
no menu, uma nova tela é aberta com campos para serem preenchidos e também com um espaço maior
para que a mensagem seja digitada.
A seguir, conheça o campo da mensagem.
a) Para: é o local destinado para o e-mail do destinatário ou mais de um destinatário. Para selecionar
mais de um destinatário, é necessário colocar ponto e vírgula (;) ou vírgula (,) entre um destinatário e
outro.
b) Cc: significa cópia, envia uma cópia para outro destinatário.
c) Cco: significa cópia oculta, envia uma cópia para outro destinatário também, mas este destinatário
fica oculto.
d) Assunto: serve para escrever uma breve descrição da mensagem para que o destinatário saiba do
que se trata a mensagem sem ter que abri-la para isso.
7 INTERNET
159

A figura apresentada abaixo é do webmail Gmail.

Google gmail (2017)


Figura 138 - Nova mensagem

INSERINDO UM ANEXO

Você pode inserir um arquivo anexo a nossa mensagem. Isso quer dizer que pode mandar, junto com
sua mensagem, arquivos de texto, planilhas eletrônicas, fotografias, entre outros arquivos, basta clicar no
botão anexar que fica no rodapé da caixa de nova mensagem, o ícone é um clipe.
Google gmail (2017)

Figura 139 - Símbolo anexar

Irá surgir uma tela para que você selecione o arquivo ou imagem a ser anexado.
Google Chrome (2017)

Figura 140 - Selecionar arquivo

Ao finalizar a digitação de sua mensagem com ou sem anexo, clique no botão Enviar para que sua men-
sagem seja enviada. Aguarde a caixa de mensagem informando que sua mensagem foi enviada.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
160

7.1.4 NAVEGAR NA INTERNET COM SEGURANÇA

Desde o seu surgimento, navegar na internet sempre foi muito prazeroso. Você pode estar em diversos
lugares ao mesmo tempo sem sair de casa. Mas toda essa comodidade que a internet pode proporcionar a
seus internautas requer alguns cuidados, muitas vezes despercebidos pelos assíduos navegadores.
Você já pensou que, ao acessar o site de seu banco, alguém pode estar vendo sua senha? Que ao colocar
informações particulares no Facebook alguém pode saber mais do que deveria sobre você?
Desde que Edward Snowden, ex-funcionário da Agencia Nacional de Segurança norte-americana (NSA),
divulgou o esquema de ciberespionagem norte-americano, os internautas do mundo inteiro se preocu-
pam com o uso da internet. Afinal, você nunca sabe se está sendo monitorado pelos órgãos do governo ou
simplesmente por um desconhecido.
Diante desses fatos, as empresas desenvolvedoras de software de segurança (antivírus) passaram a de-
senvolver ferramentas para aumentar a segurança dos internautas quando navegam. Se você é um des-
ses internautas que se preocupam com a segurança de suas informações na internet, tenha sempre um
software de segurança instalado e atualizado em seu computador. Os softwares gratuitos ajudam, mas
não lhe dão proteção completa. Ter software licenciado lhe trará a garantia de estar protegido. Se você é
usuário do sistema operacional Windows, seja qual a versão, ative as atualizações automáticas. Lembre-se
do dia 12 de maio de 2017, quando o vírus WannaCry foi disseminado em larga escala, atingindo computa-
dores em todas as partes do mundo. Esse ransomware explorava uma vulnerabilidade do Windows.
Confira a seguir algumas dicas de segurança.

DICAS DE SEGURANÇA

Confira agora algumas dicas importantes que podem garantir a você uma navegação mais segura.
Acompanhe!
a) Ao acessar e-mail, Facebook, contas bancárias ou qualquer outro serviço na internet, clique sempre
no botão sair, logout, logoff ou desconectar. Faça o mesmo quando não for usar mais o Windows.
b) Crie senhas difíceis. Nunca utilize senhas fáceis como: 123456, data de nascimento, seu nome, nome
do seu cachorro, placa do seu carro, entre outras.
c) Não descarte documentos que possuam seu nome em lixeiras de acesso comum.
d) Utilize sempre os navegadores de internet mais conhecidos e renomados.
e) Tenha o antivírus e o Windows atualizados.
f) Tenha cuidado com os arquivos que você baixa da internet e recebe por meio de seu e-mail. Arquivos
com extensões: .exe, .bat, .html podem ser armadilhas.
g) Evite utilizar softwares piratas.
h) Cuidados com e-mails de falsos sites, principalmente de bancos.
i) Evite acessar sites duvidosos, como pornográficos, hackers e outros.
7 INTERNET
161

j) Realizar compras na internet é muito prático e econômico, mas tenha muito cuidado, procure sites
renomados.
k) Nunca faça compras on-line em redes wi-fi públicas ou lan house.
l) Evite acessar redes wi-fi com acesso liberado e sem senha, muitas das vezes são armadilhas.
m) Habilite os bloqueios de pop-ups nos navegadores. Muitos são utilizados para distribuir malware.

Microsoft Edge (2017)


Figura 141 - Bloqueio de pop-ups

n) Não aceite solicitações de amizade em redes sociais de pessoas que você não conheça ou tenha
indicações.
o) Muitas histórias circulam rápido no Twitter e Facebook, evite clicar nos links para essas histórias, pro-
cure antes no Google se a história é verdadeira.
p) Tenha sempre o Flash e Java atualizados para você não cair na armadilha de atualizar player de vídeo.
q) Presentes gratuitos para você podem ser armadilhas.
r) Nunca armazene senhas em seu navegador.
Mozilla Firefox (2017)

Figura 142 - Aba segurança

Essas são apenas algumas informações. Procure estar informado sobre novas ameaças da internet. Estar
sempre atento é uma boa prática de segurança.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
162

Confira, no “Casos e relatos” a seguir, a importância de acessar seus e-mails de um computador seguro.

CASOS E RELATOS

Ingenuidade
Dona Valquíria, usuária novata com pouco, ou quase nada, de conhecimento de segurança na
internet, realizou um curso de capacitação e aperfeiçoamento de sua função, solicitado por sua
empresa. Como tinha acesso ao computador na sala de aula, acessou seu e-mail profissional. Pas-
sado algum tempo, os funcionários da empresa de dona Valquíria passaram a receber e-mails com
indicações de sites maliciosos e pornográficos. Essas mensagens chegaram até seu chefe imedia-
to. Diante desse fato, dona Valquíria, como estava há pouco tempo na empresa, foi demitida.
A dona Valquíria não verificou se o navegador utilizado para acessar seu e-mail profissional na
escola estava armazenando usuários e senhas de navegação.

Dando sequência aos seus estudos, a seguir você entenderá o que é o armazenamento em nuvem.

7.1.5 ARMAZENAMENTO NA NUVEM

Essa tecnologia permite que pessoas físicas ou jurídicas façam backups de suas informações em servi-
dores remotos, ou seja, em servidores que estão hospedados na internet (nuvem). Essa informação arma-
zenada nos servidores estará sempre disponível e você poderá acessá-la de qualquer dispositivo.
Muitos provedores de serviço de armazenamento em nuvem oferecem redundância no armazenamen-
to, ou seja, caso aconteça uma falha ou desastre natural ou falta de fornecimento de energia, os dados
estarão disponíveis para uso em outros servidores separados.
Atualmente, existem dois tipos de armazenamento na nuvem disponíveis no mercado, são eles:
a) armazenamento em arquivo: é o mais comum, pois sua configuração é simples;
b) armazenamento em bloco: cria volumes para armazenamento, imitam discos rígidos.

PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA EM NUVEM

De acordo com os principais provedores de armazenamento em nuvem, existem sete princípios de


segurança para uma rede em nuvem:
7 INTERNET
163

a) controle de usuários: cada usuário possui privilégio especifico para acesso;


b) compliance com regulamentação: você é o administrador de sua conta e responsável pelos acessos;
c) localização dos dados: os usuários em nuvem não sabem exatamente onde os seus dados estão
armazenados, ou seja, em qual bairro, cidade ou país;
d) armazenamento seguro: as tecnologias utilizadas atualmente possuem armazenamento dos arqui-
vos divididos em diversos servidores espalhados por locais diferentes;
e) recuperação: os provedores de armazenamento garantem que é praticamente impossível você per-
der qualquer arquivo armazenado na nuvem. Mesmo acontecendo catástrofes, os seus dados são
recuperados graças aos backups realizados diariamente em locais diferentes;
f) viabilidade: seu arquivo seguro por tempo indeterminado.

CURIOSI Você sabia que compliance é agir em conformidade com as leis?


DADES

NUVENS GRATUITAS

Existem, no mercado atual, vários serviços de armazenamento em nuvem gratuitos. Conheça


alguns deles.

Google Drive
Oferece serviço gratuito como limitação de armazenamento. Caso você precise de mais espaço, deverá
optar pela versão paga.
Google (2017)

Figura 143 - Google Drive


FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
164

OneDrive
Oferece serviço semelhante ao Google Drive, porém com menos espaço de armazenamento gratuito.
Também possui armazenamento pago.

Microsoft (2017)
Figura 144 - OneDrive

Dropbox
Oferece serviço de armazenamento gratuito com limitações de espaço. Para ter mais espaço é necessá-
rio utilizar a versão paga.

Dropbox (2017)
Figura 145 - Dropbox

ICloud
É o produto mais indicado da empresa Tim Cook. Funciona com sistemas operacionais Windows. É com-
patível com iPhone, mas não é compatível com Android.
Andy Sowards (2017)

Figura 146 - iCloud

Mega
Também possui armazenamento gratuito com limitação de espaço, precisando de mais espaço os usu-
ários devem assinar seu pacote pago.
Seeklogo ([20--?])

Figura 147 - Mega


7 INTERNET
165

Reveja os conceitos estudados neste capítulo lendo o “Recapitulando” a seguir.

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você aprendeu que, por meio da internet, pode estar em qualquer lugar do mundo
a qualquer momento. Viu alguns sites de busca e conheceu os principais navegadores. Agora você
já sabe enviar e receber um e-mail com segurança e sabe o que são as nuvens e quanta informa-
ção você pode deixar armazenada em servidores distantes de você. No próximo capítulo, você irá
estudar como planejar e organizar o seu trabalho.
Planejamento e
Organização do Trabalho

Agora que você já conhece os computadores, de uma forma geral, e as ferramentas de tra-
balho em escritórios, você irá compreender a importância de se ter um ambiente limpo e orga-
nizado e irá entender o que é e como trabalhar em grupo. Também compreenderá o que é um
código de conduta utilizado pelas empresas.
Ao final deste capítulo, você estará apto a:
a) entender a importância da organização do ambiente de trabalho;
b) compreender o que é trabalho em grupo;
c) entender o código de conduta.
Preparado para começar? Bons estudos!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
168

8.1 ORGANIZAÇÃO DE AMBIENTES DE TRABALHO

Você já parou para observar se o seu local de trabalho está organizado? Não importa onde você trabalha,
seja numa padaria, num escritório, numa loja, num táxi ou em qualquer outro trabalho. Um ambiente or-
ganizado afeta diretamente o seu trabalho. Você terá mais ânimo e disposição, sem contar na facilidade de
encontrar o que procura.
Organização é uma palavra originada do grego “organon”, que significa instrumento, utensílio, órgão
ou aquilo com que se trabalha.
Existem muitas técnicas de organização de ambientes e de locais de trabalho, sendo a ferramenta 5S a
mais conhecida.
O método 5S surgiu nas empresas japonesas, com intuito de reconstruir o país logo após a 2ª Guerra
Mundial.
O 5S tem como princípio facilitar o aprendizado de conceitos e ferramentas para o desenvolvimento da
qualidade. Em seu início, o 5S era focado em outras áreas como desperdícios, efeitos da guerra e gestão.
Com o passar do tempo e a evolução tecnológica, o 5S também mudou.
O 5S representa cinco palavras japonesas que se iniciam com S. Esse método desenvolve cinco sensos
como habilidades nas pessoas envolvidas na organização dos espaços de trabalho na empresa.
Os 5S são:
a) Seiri (utilização);
b) Seiton (arrumação);
c) Seiso (limpeza);
d) Shitsuke (disciplina);
e) Seiketsu (higiene).

8.1.1 PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO

A organização está dividida em quatro princípios.

DIVISÃO DO TRABALHO

As tarefas devem ser divididas em partes menores, fazendo com que a produção de cada pessoa esteja
dentro de um padrão aceitável de qualidade.
8 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
169

ESPECIALIZAÇÃO

Com a divisão do trabalho, as pessoas foram se especializando nas pequenas tarefas, ou seja, produzin-
do mais e com qualidade.

HIERARQUIA

Essa também é uma consequência da divisão do trabalho, que fez um processo de diversificação de
funções dentro do ambiente de trabalho.

AMPLITUDE ADMINISTRATIVA

Isso quer dizer a quantidade de subordinados que um administrador possa ter. Quanto maior a quanti-
dade de subordinados, maior será a sua amplitude administrativa. Nos tempos atuais, diminuir a amplitude
é uma tendência, fazendo que haja uma melhoria na comunicação e aproximação entre administração e
subordinados.

CURIOSI Você sabia que a Hewlett-Packard e a Boeing utilizam o método 5S para melhorar a
DADES qualidade dos processos e consequentemente dos produtos que comercializam?

O 5S possui alguns objetivos de sua metodologia:


a) maior produtividade pela redução da perda de tempo procurando por objetos. Só ficam no ambiente
os objetos necessários e ao alcance da mão;
b) redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. A acumulação excessiva de materiais
estimula a desorganização;
c) melhoria da qualidade de produtos e serviços;
d) redução de acidentes do trabalho;
e) maior satisfação das pessoas com o trabalho.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
170

8.1.2 ORGANIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS

A organização do espaço de trabalho não se restringe a mesa ou bancada. Atualmente é necessário


aplicar os sensos do método 5S também nos equipamentos de uso diário no trabalho, como computado-
res, impressoras, telefones e outros. É claro que manter uma mesa/bancada organizada, com ferramentas
apropriadas, em locais fixos e permanentes nos ajuda a desempenhar melhor as atividades.
Pensando nisso, e replicando ao computador, manter arquivos organizados e catalogados por um mé-
todo sequenciado nos auxilia a desenvolver as atividades no computador.
Existem métodos da engenharia de software que padronizam a forma de programar com o objetivo
principal de desempenho de uma forma geral para as equipes de desenvolvimento de sistemas.
Criar um método de organização para arquivos ou ferramentas pode ser uma ótima ideia. Porém, de
nada vai adiantar se somente quem criou o entende ou se ainda não foi divulgado de forma a alcançar
todas as pessoas que utilizam direta ou indiretamente aqueles documentos.

Chiptronic ([20--?])

Figura 148 - Oficina organizada

8.1.3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO DE TRABALHO

É muito comum você se deparar com escritórios, oficinas ou qualquer outro ambiente de trabalho
bagunçados. Coisas jogadas, papéis desorganizados. Sempre que você vê um ambiente ou uma mesa de-
sorganizada associa a pessoa que trabalha neste ambiente à desorganização e não lhe causa boa impressão.
Para que evitar que sua imagem seja denegrida pela falta de organização do seu ambiente de trabalho,
veja as dicas a seguir:
a) analise os documentos, se precisam ser guardados. Senão, jogue fora;
b) providencie pastas para guardar os arquivos;
8 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
171

c) crie etiquetas, identifique as caixas e pastas de documentos;


d) crie lugares específicos para as caixas e pastas;
e) separe as caixas e pastas por assuntos;
f) e o mais importante, jogue o que sobrou no lixo.

Para sua mesa:


a) deixe em cima da mesa apenas o que você está usando;
b) suas gavetas não são estoque, coloque nelas apenas o que você usa diariamente;
c) lembre-se de, quando finalizar os trabalhos, guardar tudo.

terex ([20--?])

Figura 149 - Organização de mesas

Independentemente de seu local de trabalho, seja ele qual for, até em sua própria casa, ter seu espaço
organizado tem relação direta com seu nível de motivação.

SAIBA Quer saber mais sobre a organização no ambiente de trabalho? Então acesse <https://
MAIS curseduca.com/blog/como-organizar-seu-local-de-trabalho-para-se-manter-motivado/>.

A seguir você irá entender como ter organização e disciplina no trabalho. Acompanhe!
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
172

8.1.4 CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DISCIPLINA NO TRABALHO

Em qual tipo de funcionário você se enquadra? O que entrega suas tarefas em dia e chega sempre no
horário correto ou aquele que faz tudo errado e está sempre atrasado? Tire um minuto de seu tempo e se
faça essa pergunta. As empresas atualmente buscam pessoas comprometidas com o negócio. Ter discipli-
na é um fator decisivo para o seu crescimento profissional.
Algumas dicas de disciplina no trabalho:
a) se autoavalie, veja se você é disciplinado; senão, mude;
b) tenha clareza de seus objetivos, onde quer chegar; isso motiva a disciplina;
c) seja cumpridor de horários, tanto na chegada quanto na saída;
d) além de respeitar os processos da empresa, respeite seus imediatos;
e) redes sociais não são bem vistas;
f) mantenha seu trabalho em dia, outras tarefas dependem da sua.

FIQUE Ao organizar seu ambiente de trabalho, tenha cuidado com os fios de energia e
ALERTA réguas de tomadas. Esses dispositivos estão energizados e podem causar acidentes.

Dando sequência aos seus estudos, confira o que é iniciativa e qual a importância de tê-la no ambiente
de trabalho.

8.1.5 INICIATIVA

A palavra iniciativa tem como significado ato, ação ou traço de caráter que leva o indivíduo a empreen-
der a tomada de decisão por conta própria, propor algo antes que outros.

A IMPORTÂNCIA E O VALOR DA INICIATIVA

Tomar decisão, ter iniciativa, pode mudar sua vida! Não espere uma ordem para executar determinada
tarefa, por mais que esta seja difícil ou quase impossível, enfrente, tente realizar esse trabalho. Você só
irá saber se consegue realizar a tarefa depois que toma a iniciativa de realizá-la. Tome a iniciativa antes
dos outros, coloque você primeiro, seja no trabalho, com amigos e até na vida amorosa. Se você não for o
primeiro a convidar a garota para sair, outro o fará. Por esses e muitos outros motivos, tomar decisão e ter
iniciativa é muito importante. Lembre-se, se não deu certo o que você foi fazer, já não estava funcionando.
Não conseguiu sair com a garota, mas agora você sabe o nome dela.
8 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
173

Como valorizar uma iniciativa? Por mais que uma ideia ou uma ação pareça simples, ela poderá mudar
muitas coisas. A sua tomada de decisão pode encorajar outras pessoas. Você não consegue mover uma
rocha, mas, se tentar, alguém irá lhe ajudar. O valor da iniciativa está na causa de sua ação.
Formas para demonstrar iniciativa:
a) seja observador, identifique as oportunidades;
b) explore seu talento para alavancar novas conquistas;
c) tome iniciativa, antecipe-se;
d) sugira soluções para os problemas identificados por você;
e) seja imediato, nunca deixe para depois o que você pode fazer agora;
f) surpreenda, faça mais do esperam de você;
g) tenha prioridades no seu dia a dia;
h) demonstre interesse, assuma novos desafios e responsabilidades;
i) apresente planos para economia;
j) trabalhe em grupo, seja companheiro;
k) observe os erros e aprenda com eles;
l) use a criatividade para encontrar soluções para os mesmos problemas e rotinas;
m) seja líder, desenvolva a liderança com respeito e bom senso;
n) invista no desenvolvimento de habilidades essenciais em sua carreira;
o) ofereça qualidade em tudo o que fizer;
p) desenvolva uma comunicação simples e objetiva;
q) seja persistente.
Quando se tem iniciativa, alguns fatores podem acontecer, dar certo ou dar errado. Mas o importante é
ter iniciativa, tentar fazer, ser proativo.
Dentre os benefícios da iniciativa, é possível citar:
a) que a sua decisão ou iniciativa foi a melhor;
b) sua decisão minimizou os riscos;
c) maximizou os recursos;
d) reconhecimento perante as pessoas.
Malefícios da iniciativa:
a) iniciativa errada, não faça o que não sabe.
Agora que você já sabe a importância de se ter iniciativa, chegou o momento de entender a diferença
entre grupo e equipe e a importância de se saber trabalhar em equipe.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
174

8.1.6 CONCEITOS DE GRUPO E EQUIPE

Muito se fala em trabalhar em grupo, trabalhar em equipe. Você sabe a diferença?


Será que os dois termos são a mesma coisa, ou seja, possuem o mesmo sentido?
Vamos descobrir.

GRUPO

Grupos são conjuntos de indivíduos que interagem, dividindo tarefas com objetivos relacionados. Ge-
ralmente essa interação é pobre, falta comunicação, prejudicando o resultado de cada um.
Caracterizam-se por haver competição entre os componentes e cada um focado nas suas atividades,
sem apoiar os demais ou compartilhar tempo e informação.
Os grupos podem ser:
a) formais: que são formados pela organização, com objetivo de executar metas;
b) informais: que nascem naturalmente dentro das organizações, nas escolas etc. e surgem conforme
a necessidade das pessoas.
Os grupos se formam por causa das características em comum dos membros.

EQUIPE

É o conjunto de indivíduos que interagem dividindo tarefas, que somadas entregam um resultado. Ou
seja, os objetivos de cada participante da equipe são os mesmos.
Caracterizam-se por funções individuais muito bem definidas, existindo troca de informação constante,
tanto entre componentes da equipe quanto com os líderes, auxiliam-se nas atividades do próximo, pois
todos compartilham do mesmo objetivo.

TRABALHO EM EQUIPE

Saber trabalhar em equipe é uma das habilidades mais importantes que você deve desenvolver como
profissional. Você dever ser observador a ponto de conhecer profundamente as pessoas que fazem parte
de sua equipe. Cada pessoa de sua equipe possui uma característica, um ponto de vista diferente do seu.
Dessa forma, é conveniente para você e para a equipe que todos cheguem a um acordo em comum para
alcançarem seus objetivos.
Certamente, você deve estar imaginando: trabalhar em equipe deve ser maravilhoso, tudo irá funcionar
perfeitamente. Calma, nem tudo são como você sempre imagina. Os membros de uma equipe devem dei-
xar as vaidades de lado, entender que dentro de uma equipe existem pessoas mais capacitadas que você.
8 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
175

Ou seja, para o perfeito equilíbrio dentro de uma equipe, deverá prevalecer a harmonia entre as pessoas.
Lembre-se de que dentro de uma equipe todos possuem a mesma importância. Nesse contexto, confira
algumas dicas de como se trabalhar em equipe.

Fabrica de mentes ([20--?])


Figura 150 - Trabalho em equipe

Seja paciente
Entenda que cada pessoa tem um ponto de vista e não necessariamente o mesmo que o seu. Não é fácil
encontrar um meio termo em opiniões.

Esteja aberto para novas ideias


Aceitar uma nova ideia e o novo de outras pessoas são passos importantíssimos para o alcance de bons re-
sultados e aprendizados. Lembre-se de que todos estão trabalhando para alcançar um objetivo em comum.

Saiba dividir
Compartilhar ideias, responsabilidades e informações faz com que a tarefa seja mais fácil de ser resolvida.

Seja participativo
A solidariedade, a ajuda, a generosidade, o interesse pela necessidade do outro aquecem as relações e
dão força nos momentos difíceis.

Respeite e aprenda com as diferenças


Já percebeu como é a caixa de ferramentas de um mecânico? Cada ferramenta tem uma função, certo? E
cada uma é utilizada para determinada situação. Lembre-se de que cada pessoa é única também, singular,
trazendo consigo experiências, talentos e valores que, quando compartilhados, ampliam o conhecimento.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
176

Trabalhe e faça sempre o melhor que puder


Você deve gostar de receber um bom serviço não é mesmo? Procure entregar aquilo que você deseja.
Evite a estagnação, a acomodação, o desinteresse pelas coisas. Não deixe para o outro aquilo que é de sua
competência.

Dialogue
Sempre que uma conversa tem respeito e clareza o resultado é positivo. Conversar é um recurso deter-
minante para manter relações interpessoais saudáveis.

Cuidado com a crítica


A crítica, mesmo quando necessária, pode provocar desastres irreparáveis. As críticas devem ser feitas
no campo das ideias em tornar o ambiente mais construtivo e oportunizando o crescimento de todos.
Comece uma crítica sempre falando sobre os pontos positivos da pessoa que irá receber a crítica.

Estabeleça objetivos e funções


Os resultados são mais facilmente obtidos quando a equipe sabe qual o propósito do trabalho e qual o
papel de cada membro na equipe.

Avalie
Dar e receber feedback5 ajuda na orientação dos trabalhos, na identificação de erros e sua correção,
além de constituir forte aliado no reconhecimento do esforço da equipe.

Ética – código de conduta


As empresas geralmente possuem um código de ética e de conduta. Se não foi apresentado a você ao
entrar na empresa, procure o setor de recursos humanos e pergunte se existe algo do mesmo teor.
O código de conduta nada mais é que um conjunto de regras com intuito de disciplinar e orientar a
conduta para um determinado grupo de pessoas. São geralmente utilizados pelas empresas.

Respeito às individualidades pessoais


Respeitar as individualidades basicamente é você entender que as pessoas são únicas, que pensam e
agem de forma diferente da sua. Coloque-se no lugar de outra pessoa. Somente dessa forma você irá com-
preender as capacidades e limitações dela e entenderá que ninguém é perfeito.

5 Palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a determinado pedido ou acontecimento.
8 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
177

CURIOSI Você sabia que um cachorro é ineficiente se comparado a uma aranha? Pois é, o ca-
DADES chorro não é capaz de fazer uma teia.

O respeito às qualidades e virtudes de cada um é fator fundamental para o bom andamento das ativida-
des. Independentemente das escolhas particulares, todos possuem sentimentos e preferências que devem
ser respeitadas.
Respeite os outros como gostaria que fosse respeitado. Trate as pessoas como você gostaria de ser tratado.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Segundo o dicionário Aurélio, relação interpessoal “é a relação que existe ou se efetua entre duas ou
mais pessoas”.
Confira algumas dicas para manter boas relações interpessoais:
a) tenha carinho pelos outros;
b) procure sentir o que o outro está sentindo;
c) aprenda a ouvir e se coloque no lugar dos outros;
d) evite julgamentos, para não ser julgado;
e) tenha sempre um bom humor;
f) conheça-se a si mesmo;
g) converse;
h) trate as pessoas como gostaria de ser tratado.
Confira no “Casos e relatos” que segue a importância de se ter um ambiente seguro e organizado.
FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
178

CASOS E RELATOS

Alerta de acidente
Durante uma visita de rotina dos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
a uma determinada agência bancária de Florianópolis, algumas irregularidades foram observadas
pela equipe. Mas o que chamou mais a atenção da equipe foi a desorganização dos cabos elétri-
cos, tanto dos computadores quanto das tomadas. Algumas tomadas estavam com fios aparen-
tes, o que poderia facilmente causar um acidente grave. Outro ponto que chamou a atenção do
grupo foi a desorganização dos materiais de limpeza. Eles estavam armazenados em locais pouco
ventilados e próximos de máquinas que geram calor. Foi solicitado ao banco que ministrasse um
curso de prevenção a acidentes com os funcionários do setor, bem como os ajustes das tomadas
elétricas. Os custos financeiros para correção das irregularidades foram pequenos comparados
aos prejuízos que causariam caso algum funcionário sofresse um acidente.

Confira, no “Recapitulando” a seguir, os principais conceitos que foram estudados neste capítulo.

RECAPITULANDO

Neste último capítulo, você aprendeu que iniciativa no trabalho pode lhe colocar em destaque
na empresa e é fator fundamental para sucesso no trabalho. Manter seu ambiente de trabalho
organizado é bonito e muito importante. E agora quando for trabalhar em grupo ou em equipe,
você já sabe essa diferença. Compreendeu que ser paciente, saber dividir, ser participativo, entre
outros, pode alavancar sua carreira profissional e que saber respeitar e ter uma boa relação com
o líder de uma equipe é importante para o sucesso de todos na empresa. Por fim, aprendeu que
as empresas, em geral, possuem um código de conduta com o objetivo de facilitar o convívio nos
ambientes de trabalho.
Infelizmente, esta unidade curricular terminou, mas isso não é motivo para você terminar seus
estudos. Continue, existe um mundo cheio de informação a ser desbravado. Siga em frente!
REFERÊNCIAS

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MINICURRÍCULO DO AUTOR

MAURO CÉSAR MATIAS


Mauro César Matias é tecnólogo em Redes de Computadores (2007), pela faculdade Estácio de Sá.
Possui especialização em Redes de Corporativas, gerência de Redes e Convergência pela Unisul
(2009), Certificado CCNA – Cisco Certified Network Associate pelo senai/CTAI, em 2003. Certifica-
do FCP – Furukawa Certified Professional, pelo Senac/SC, em 2006. Certificado RHCSA – Red Hat
Certified System Administrator, pelo Senai/CTAI, em 2013. RHCE – Red Hat Certified Engineer, pelo
Senai/CTAI, em 2013. Também possui experiência na área de tecnologia em Redes, com ênfase em
software de redes de servidores com sistemas operacionais GNU/Linux Debian, Red Hat e Windo-
ws Server 2012, 2010. Trabalha na área de administração de servidores bancários/escritório com
sistemas operacionais Windows server 2012, 2010, 2003 e servidores Asterisk, com sistemas ope-
racionais Linux Debian da Caixa Econômica Federal. Atua no desenvolvimento de scripts, tendo
ministrado treinamento interno em administração Windows Server 203, XP, Windows 10, sistemas
Caixa Econômica Federal. Atualmente é coordenador da equipe de Redes e Comunicação da Caixa
Econômica Federal no estado de Santa Catarina. Também é coordenador dos cursos superiores de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Redes de Computadores da Faculdade Senai de Floria-
nópolis. É professor das unidades curriculares: Cabeamento Estruturado, Fundamentos de Siste-
mas Operacionais, Informática Aplicada, Arquitetura de Redes e Serviços Web para Internet.
ÍNDICE

A
Argumentos, 9, 11, 19, 32, 36, 37, 38, 39, 40, 141, 142, 182, 189, 191
Arquitetura, 48, 53, 75, 187, 189
Atualização do sistema operacional Windows, 11, 61, 189

B
Bicondicional, 27, 31, 189
Bicondicionalidade, 9, 27, 31, 189

C
Comandos Shell do Windows, 189
Conceitos de grupo e equipe, 12, 174, 189
Conclusão, 11, 17, 19, 21, 23, 24, 32, 36, 37, 39, 40, 121, 122, 186, 189
Condicional, 9, 27, 31, 189
Conectivo, 25, 26, 27, 39, 189
Conectivos, 11, 25, 26, 27, 29, 30, 39, 40, 186, 189
Conjunto, 5, 15, 19, 32, 34, 35, 44, 88, 140, 152, 155, 174, 176, 189
Contingência, 11, 34, 189
Contradição, 9, 11, 21, 33, 34, 189
Correio Eletrônico, 12, 151, 157, 189

D
Dedutivos, 9, 11, 37, 38, 39, 182, 189
Diagramas, 11, 34, 35, 36, 183, 189
Disjunção, 8, 9, 26, 27, 30, 31, 36, 189

E
Equivalências, 9, 11, 33, 34, 189
Excel, 7, 99, 110, 125, 126, 127, 129, 130, 131, 133, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 142, 143, 144,
145, 146, 147, 148, 184, 189

F
Formatação física, 56, 190

I
Imperativas, 20, 190
Inclusão, 36, 190
Indutivos, 9, 11, 37, 38, 39, 182, 190
Internet, 8, 12, 48, 61, 148, 151, 152, 154, 155, 156, 157, 160, 161, 162, 165, 181, 184, 185, 187, 190
Interrogativas, 20, 190
Interseção, 36, 190

L
Logos, 18, 23, 39, 54, 58, 104, 117, 127, 128, 140, 155, 156, 168, 190

M
Microsoft Edge, 8, 152, 154, 155, 156, 181, 190
Microsoft Word, 5, 6, 9, 11, 77, 78, 79, 80, 82, 83, 84, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 94, 95, 96, 97, 99,
100, 102, 103, 104, 105, 106, 190

N
Navegadores, 12, 151, 152, 154, 160, 161, 165, 190
Nuvem, 12, 81, 151, 162, 163, 182, 190

O
Organização de ambientes de trabalho, 12, 168, 190
Organização de ferramentas e Instrumentos, 12, 170, 190
Organização do espaço de trabalho, 12, 170, 190

P
Particionamento, 5, 11, 55, 56, 58, 59, 190
Power Point, 109, 183, 190
Premissa maior, 19, 190
Premissas, 11, 19, 21, 23, 24, 32, 36, 37, 38, 39, 40, 186, 190
Primeira geração, 5, 45, 49, 190
Princípio da não-contradição, 190
Princípio do terceiro excluído, 21, 190
Proposicional, 11, 28, 32, 33, 190
Proposições, 8, 11, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 36, 37, 39, 190

Q
Quarta geração ou geração atual, 47, 191
Quinta e sexta geração ou geração dos computadores móveis, 47

E
Raciocínio, 11, 15, 17, 18, 21, 22, 24, 28, 32, 34, 36, 37, 40, 185
S
Segunda geração, 5, 46
Silogismo, 5, 11, 34, 36, 182
Sistema de arquivo, 11, 53, 54, 55
Sistema Operacional de Código Fechado, 11, 52
Sistemas Operacionais, 11, 40, 43, 44, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 62, 73, 75, 164, 187
Software aberto, 73
Software de aplicação, 73
Software de sistemas, 73
Software embutido, 73
Software grátis, 73
Software livre, 51, 73
Software proprietário, 73, 190
Suíte de aplicativos, 15, 74, 190

T
Tabelas Verdade, 11, 28, 30
Terceira geração, 46
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP

Felipe Esteves Morgado


Gerente Executivo

Luiz Eduardo Leão


Gerente de Tecnologias Educacionais

Fabíola de Luca Coimbra Bomtempo


Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros Didáticos

Catarina Gama Catão


Apoio Técnico

SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA

Maurício Cappra Pauletti


Diretor Técnico do SENAI/SC

Selma Kovalski
Coordenação do desenvolvimento dos livros didáticos

Roberto de Medeiros Junior


Diretor Região Sudeste SENAI/SC

Michele Gabriel
Coordenação Núcleo de Assessoria e Consultoria em Educação e Tecnologia

Priscila Carneiro Gallasse Cesconetto


Gestora de Projetos

Mauro César Matias


Elaboração

Mauro César Matias


Revisão técnica

Sabrina Paula Soares Scaranto


Design educacional
Carlos André Marques de Andrade
Davi Leon Dias
Eduardo Eising
Ilustrações e tratamento de imagens

IStock
SENAI/SC
Banco de imagens

Anahi de Castro Mota Lima


Gutembergh José Spivalino
Mônica Assis Moura
Vanessa Souza Cristal
Volner Tampraci
Comitê técnico de avaliação

Tatiana Daou Segalin


Diagramação

Tatiana Daou Segalin


Revisão e Fechamento de Arquivos

Luciana Effting Takiuchi


CRB – 14/937
Ficha Catalográfica

i-Comunicação
Projeto Gráfico

Editorar Multimídia Ltda.


Revisão Ortográfica e Gramatical

Editorar Multimídia Ltda.


Normalização

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