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Objetivo: Avaliar manejos visando a redução dos efeitos prejudiciais promovidos por doenças foliares
que infestam a cultura da soja.
Dados:
O ensaio foi conduzido na estação experimental da MPB Agro;
• Jataí – GO (Lat. 17°49’49.55” S, Long. 51°43’36.45”O;
• 740 m de altitude;
• Clima da região é predominantemente AW tropical;
• Temperatura média anual de 24,24 ºC;
• Soma de precipitação igual à 1.027,61 mm;
• Solo da área é classificado como Latossolo Vermelho distroférrico;
• Textura argilosa.
Utilizou se a cultivar BMX FOCO IPRO, cultivar de ciclo médio, (cerca de 108 dias), sendo adotado
a taxa de semeadura de 17 sementes por metro.
A adubação de base utilizada foi constituída pelas seguintes fontes e doses: formulado 08-40-00 +
5% de S + Micronutrientes na dose de 180 kg.ha-1 e 150 kg.ha-1 de KCL (aplicado antes da semeadura).
O manejo de insetos pragas e nutricional ocorreu durante os estádios vegetativos e reprodutivos,
sendo as aplicações realizadas de acordo com o monitoramento e, ou recomendações técnicas para a cultura
da soja.
Para a aplicação dos tratamentos, utilizou se pulverizador do tipo costal, dotado de cilindro de CO2, com
barra contendo 4 bicos de pulverização, espaçados a 0,50 m entre si, regulados com pressão de 3 kgf.cm2,
com adoção da vazão de 150 L.ha-1, sendo utilizado o bico modelo AD 02.
As avalições de severidade de doenças foram realizadas com o intuito de verificar a ocorrência das
seguintes doenças: Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi), Mancha Alvo (Corynespora cassiicola),
Oídio (Microsphaera difusa) e o complexo de doenças de final de ciclo (Cercospora kikuchii, Cercospora
sojina e Septoria glycines).
Para a determinação da severidade das doenças foram utilizadas escalas diagramáticas desenvolvidas
especificamente para as doenças objetivadas neste estudo (Anexos 4 e 5).
Para a determinação da severidade e incidência de doenças, foram utilizadas 10 plantas, contidas no
interior da área útil da parcela, tomadas ao acaso, sendo avaliados três folíolos por planta, cada um
pertencente a um terço das mesmas. As leituras de doenças foram efetuadas no campo ou em folhas
destacadas e observadas sob microscópio estereoscópio (lupa). Os períodos de avaliação foram: 7 dias antes
e 7 e 14 dias após a aplicação dos tratamentos.
Os valores médios de severidade obtidos nas parcelas, foram utilizados para o cálculo da área abaixo
da curva de progresso da doença (AACPD), por meio da seguinte equação:
Tabela 4: População final de plantas (plantas.m-1), massa de mil grãos (g) e produtividade
(sacas.ha-1) em função de diferentes manejos de doenças, cultivar BMX FOCO IPRO, ano
agrícola 2020/2021, munícipio de Jataí-Goiás.
Anexo 1: Comparação do nível de severidade de doenças foliares ocasionado pelo complexo de doenças de final
de ciclo (Cercospora kikuchii, Cercospora sojina e Septoria glycines) nos estádios R3 e R6, apresentado pelos
manejos avaliados no estudo, cultivar BMX BONUS IPRO, ano agrícola 2020/2021, munícipio de Jataí-Goiás.
ESTÁDIO R3
T1 T2 T3 T4
ESTÁDIO R6
T1 T2 T3 T4
COMBAT DUO
Atua no metabolismo vegetal, tornando as plantas mais tolerantes ao ataque de
doenças fúngicas e bacterianas, proporcionando incremento em aspectos produtivos, do
mesmo modo é capaz de sanitizar patógenos expostos na superfície dos tecidos e ou alvo.
Dose recomendada:
• Leguminosas e cereais: 0,25 a 0,5 L/ha.
• Café, Frutíferas e Hortaliças: 0,25 a 0,5 L/ha ou 50 a 100 mL/100 L
calda.
• Algodão: 0,25 a 0,5 L/ha.
• Cana-de-açúcar: 0,25 a 0,5 L/ha.
4 COPPER
Atua no metabolismo vegetal, na indução de resistência, na cicatrização dos tecidos entre
outros parâmetros geradores de sanidade, do mesmo modo é capaz de em doses ideais
suprir a necessidade do micronutriente Cobre cuja demanda é alta nas diversas culturas.
Dose recomendada:
• Leguminosas e cereais: 0,1 a 0,2 L/ha.
• Café, Frutíferas e Hortaliças: 0,1 a 0,2 L/ha ou 50 mL/100 L calda.
• Algodão: 0,1 a 0,2 L/ha.
• Cana-de-açúcar: 0,2 a 0,3 L/ha.