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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. INTRODUÇÃO
O rendimento da beringela em Moçambique ainda é muito baixo,
influenciado pela baixa fertilidade dos solos, uso intensivo de
fertilizantes químicos que provocam mudanças nas propriedades
físicas, químicas e biológicas do solo.
Os adubos orgânicos em especial, o esterco de bovino é um potencial
fertilizante devido ao seu elevado teor de matéria orgânica e à
presença de nutrientes essenciais às plantas. A sua utilização é uma
opção para melhorar as propriedades do solo substituindo em parte ou
totalmente os fertilizantes químicos, contribuindo para o aumento da
produtividade agrícola. 3
Problematização
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Objectivos
Geral
Avaliar o efeito de doses de adubo orgânico (esterco bovino) no
rendimento da beringela (Solanum melongela L.) em Maguezane
Específicos
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Delineamento experimental e a
descrição dos tratamentos
O delineamento experimental usado foi DBCC com 4
tratamentos e 3 repetições.
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Procedimentos experimentais
Preparação do solo
Adubação
Sementeira
Cobertura morta
Rega
Sacha e
Colheita.
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Parâmetros medidos
Diâmetro do fruto (DF)
Comprimento do fruto (CF)
Peso médio de frutos (PF)
Número de ramos secundários (NRS)
Altura da planta (AP)
Número de frutos comerciais (NFC)
Número de frutos não comerciais (NFNC)
Rendimento comercial (RC)
Rendimento total (RT)
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3.1.RESULTADOS (ANOVA)
Fonte variação
Parâmetro medido
Adubação Bloco Erro
Comprimento do fruto 11.24** 8.90* 1.12
Diâmetro do fruto 09.89* 0.43 ns 0.75
Altura da planta 251.22** 04.75 ** 16.31
Numero de ramos por planta 5.19** 0.58 ns 0.69
Número de frutos comercial 12.89*** 0.33 ns 0.56
Número de fruto não comercial 0.31ns 1.00 ns 0.394
Peso médio do fruto comercial 0.019ns 0.002 ns 0.04
Rendimento comercial 22.60** 7.59 ** 1.73
Rendimento total 19.83* 12.31 ns 3.79
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3.2.RESULTADOS
Comparação de médias dos parâmetros avaliados
Níveis
CF DF AP NRS NFC NFNC PMF RC RT
Adub.
0t/ha 11.3b 08.3c 41.3b 07.0b 02.3b 02.3a 0.29a 15.5b 17.3b
20t/ha 15.5a 11.3ab 55.6a 08.0ab 06.3a 02.6a 0.42a 21.0a 22.1ab
50t/ha 13.6ab 13.0a 59.0a 09.6a 07.0a 02.2a 0.47a 21.2a 23.1a
60t/ha 15.3a 10.3bc 42.00b 09.6a 05.6a 02.1a 0.43a 20.6a 21.5ab
Media 13.96 10.75 49.50 08.58 05.33 02.25 0.40 19.63 21.06
CV (%) 07.58 08.05 08.16 09.71 13.98 16.12 11.77 06.71 09.23
Pares de médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente entre sí pelo teste de Tukey
ao nível de significância de 5%. CF - comprimento do fruto, DF - diâmetro da fruto, AP – altura da planta, NRS -
número de ramos secundários, NFC- número de frutos comercial, NFNC- número de frutos não comercial, PMF-
peso médio do fruto, RC - rendimento comercial e RT- rendimento total. 13
DISCUSSÃO
Rendimento da beringela (Comercial e total)
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DISCUSSÃO
Comprimento do fruto
O comprimento do fruto observado variou de 11.33cm a 15.33cm,
dados estes inferiores aos que foram registados no estudo de Saimbhi
(2003) (16.44 cm a 25.28 cm) e Cardoso et al. (2009) (17.82 cm a 20
cm.) Por outro lado, Boateng et al. (2006) e Lovelli et al. (2007)
obtiveram nos seus estudos comprimentos menores se comparados
com o do presente estudo de 9 a 12cm. Essas diferenças podem ser
atribuídas às questões climáticas, tipos de variedades, adubação e o
stress hídrico que tem vários efeitos sobre o crescimento de plantas,
limitando a expansão foliar e o desenvolvimento do sistema radicular.
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DISCUSSÃO
Altura da planta e Número de ramos secundários
No ensaio, as plantas mais altas (59 cm) e com maior número de
ramos secundários (9.67) foram produzidas no nível 50t/ha. Isto
significa que a adubação favoreceu o crescimento e desenvolvimento
das plantas de beringela. Estes resultados são relativamente
inferiores aos obtidos por Lovelli et al. (2007) com cerca de 76.13
cm de altura e 15 ramos secundários por planta. Ainda resultados do
estudo são inferiores se comparado com os obtidos por Sfalcin
(2009) e Moraditochaee et al. (2011) nos seus melhores tratamentos
tiveram alturas superiores de 109.2 cm e 118,2 cm, respectivamente. 20
DISCUSSÃO
Altura da planta e Número de ramos secundários
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5. CONCLUSÕES
No desenvolvimento morfológico das plantas da beringela,
observou-se diferenças significativas entre plantas adubadas e
não adubadas. Sendo que as plantas adubadas tiveram maior
desenvolvimento. Por sua vês, essas plantas apresentaram no
ponto de colheita frutos bem desenvolvidos.
O rendimento da beringela variou significativamente entre os
diferentes níveis de adubo e o efeito positivo de adubo orgânico
(esterco de gado bovino) sentiu –se mais na dose 50t/ha tendo
respondido positivamente em quase todos parâmetros avaliados.
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RECOMENDAÇÕES
Aos pesquisadores:
Ao SDAE
Aos agricultores:
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