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Brasília – DF
2007
1
Carlos Henrique Medina Ribeiro
Helio Fausto de Sousa Neto
Brasília –DF
2007
2
Carlos Henrique Medina Ribeiro
Helio Fausto de Sousa Neto
Brasília, DF
Banca Examinadora:
____________________________________________
Profª Ana Maria Monteiro – Orientadora
______________________________________________________________________
Primeiro Avaliador
_______________________________________________________________________
Segundo Avaliador
3
DEDICATÓRIA
Este trabalho, que é uma pequena amostra do que agora sou capaz de fazer, dedico as
minhas mães, digo mães por que tenho várias. A primeira é minha mãe biológica a quem
também dedico e agradeço pela minha vida. As outras são suas irmãs, que apesar de serem
minhas tias, cuidam de mim como um filho. Sem estas mães eu não teria nem voltado a
estudar para conseguir esta graduação. Dedico também aos professores, que tiveram bastante
paciência ao passarem seus conhecimentos a mim. E finalmente aos amigos que me
acompanharam nesta jornada de aprendiz e continuaram comigo na nova caminhada rumo ao
profissionalismo e sucesso.
4
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a nossa orientadora Ana Maria e aos nossos professores que nos
instruíram e nos avaliaram para a conclusão deste trabalho e do nosso curso, e que ainda
estão nos avaliando direta e indiretamente. À nossa família que vem nos apoiando nessa
batalha para a conclusão deste curso de Publicidade e Propaganda no IESB. Agradecemos
também as entidades que nos forneceram as devidas informações para chegarmos às
conclusões finais deste trabalho. E principalmente a nossa faculdade que nos proporcionou
uma estrutura adequada para o aprendizado e a pesquisa.
5
RESUMO
6
SUMÁRIO:
1
Introdução .............................................................................................................................8
1.2 Objetivo .............................................................................................................................9
1.3 Justificativa ..........................................................................................................................9
2 Metodologia .........................................................................................................................11
3 Biocombustíveis- Histórico..................................................................................................12
3.1 Evolução do conceito no Brasil e no mundo ......................................................................13
3.2 Por que o uso de combustíveis alternativos se tornou essecial...........................................14
3.3 A quem interessa tal combustível e quais seus benefícios?................................................15
3.4 A pressão dos ambientalistas..............................................................................................16
3.5 O diferencial econômico.....................................................................................................17
3.6 Legislação...........................................................................................................................18
4 O setor automotivo no Brasil..............................................................................................19
4.1 Histórico..............................................................................................................................23
4.2 Principais empresas que atuam no mercado.......................................................................26
5 Automobilismo como modalidade esportiva......................................................................27
5.1 Histórico..............................................................................................................................27
5..2 Principais categorias..........................................................................................................39
5.3 Participação do Brasil nas competições..............................................................................30
6 A importância da mídia para a popularização dos esportes automotivos......................31
6.1 O uso do marketing como diferencial estratégico...............................................................33
6.2 Evolução do marketing esportivo.......................................................................................35
6.3 O marketing e a captação de patrocínio..............................................................................35
7 Briefing..................................................................................................................................37
7.1 Dados gerais e Administrativos..........................................................................................37
7.2 Estrutura gerencial..............................................................................................................38
7.3 Ambiente organizacional....................................................................................................38
7.3.1 Ambiente interno..............................................................................................................38
7.3.2 Missão..............................................................................................................................38
7.3.3 Visão................................................................................................................................39
7.3.4 Valores.............................................................................................................................39
7.4 Análise de ambiente- Matriz S.W.O.T................................................................................40
8 Análise da comunicação.......................................................................................................41
8.1 Comunicação interna...........................................................................................................41
8.2 Comunicação externa..........................................................................................................41
9 Análise da concorrência.......................................................................................................42
10 Diagnóstico..........................................................................................................................43
11 Plano de comunicação .......................................................................................................44
12 Objetivo Geral....................................................................................................................44
12.1 Objetivos Específicos........................................................................................................44
12.2 Parcerias institucionais......................................................................................................44
13 Ações de comunicação.......................................................................................................46
14 Cronograma físico..............................................................................................................47
15 Considerações Finais..........................................................................................................48
Referências Bibliográficas .....................................................................................................
49
7
1 - INTRODUÇÃO
1.3 – JUSTIFICATIVA
Portanto, podemos criar uma forma de divulgar para o Brasil e para o mundo a
nossa capacidade de produzir um combustível ecologicamente correto e atender a demanda
por fontes renováveis de energia. A idéia desse projeto de conclusão de curso é
desenvolver, através da comunicação, ações que possam alcançar esse objetivo. Para tanto,
sugerimos a criação de um evento automobilístico que sirva para divulgação desta
capacidade tecnológica que também se converta num centro de teste de biocombustíveis.
Seria uma categoria biologicamente correta onde todos os processos da corrida buscariam o
melhor aproveitamento de nossos recursos e a preservação do meio ambiente. O
automobilismo é um esporte vibrante e emocionante. A disputa por melhores resultados
resulta em ousadia por parte dos pilotos e dinamismo por parte da equipe, criando uma
expectativa frenética no público que anseia pelo resultado de quem é o melhor, quem tem o
melhor equipamento, quem controla um automóvel com segurança em situações extremas.
Além de apreciar uma disputa acirrada, o público busca nas corridas de automóveis, as
novidades tecnológicas que estão sendo criadas para melhorar o ambiente cognitivo dos
apreciadores e usuários de veículos automotores.
2. METODOLOGIA
1
2006, Manual do Biodiesel, tradução de Luiz Pereira Ramos,
editora Edgard Blucher
sebo bovino, suíno e de aves. Inclui-se entre as alternativas de matérias-primas os óleos
utilizados em fritura (cocção). Esse combustível é utilizado para substituição do óleo diesel,
em percentuais adicionados no óleo diesel ou integral, nos motores à combustão dos
transportes rodoviários e aquaviários e nos motores utilizados para a geração de energia
elétrica. O biodiesel compõe, junto com o etanol, importante oferta para o segmento de
combustíveis. Ambos são denominados de biocombustíveis por serem derivados de
biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a
produção de energia), menos poluentes e renováveis.
2
Cartilha do Ministério das Minas e Energia distribuído em 2004
“Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como
óleos vegetais e gorduras animais que, estimulados por um catalisador, reagem
quimicamente com o álcool ou o metanol. Existem diferentes espécies de oleaginosas no
Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, entre elas mamona, dendê, girassol, babaçu,
soja e algodão. Esse combustível substitui total ou parcialmente o diesel de petróleo em
motores ciclodiesel de caminhões, tratores, camionetas, automóveis e também para geração
de energia e calor. Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A
mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente,
até o biodiesel puro, denominado B100.”
O Brasil, apesar de não estar entre os países que cumprirão metas, buscou repensar
políticas que permitissem colaborar com os objetivos mundiais. Entre as medidas adotadas,
o Brasil buscou aprofundar o uso de energias limpas e renováveis. O país detém uma
posição de vanguarda na tecnologia e produção do etanol e apresenta vocação natural para
agronegócios. Além disso, vem pesquisando a substituição do diesel por biodiesel. O
mundo já despertou para o potencial do nosso país, sendo visível o aumento de
investimentos no biodiesel em todo o território nacional, com recursos nacionais e
internacionais. E o país vem aumentando a sua capacidade industrial instalada para a
produção de biodiesel, devendo superar 1,9 bilhão de litros nos próximos dois anos,
somando a atual capacidade de produção de 751 milhões.” 3 O biocombustível contribui
para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades a partir da redução da emissão de
gases poluentes. Impulsiona a economia Brasileira com o álcool, estimula o
desenvolvimento tecnológico com o biodiesel, que já substitui parcialmente o óleo diesel,
derivado de petróleo.
5
cartilha biodiesel SEBRAE 2007 8 2006, Biodiesel no Brasil:Resultados socioeconômicos e expectativa
futura, SAF, MDA
6
cartilha biodiesel SEBRAE 2007
3.5 - O diferencial econômico.
“O Brasil importa atualmente 10% do diesel que consome. Este, por seu uso em
transportes de cargas e passageiros, é o combustível mais utilizado no País –57,7% dos
combustíveis líquidos –, o que representa um consumo anual de 38,2 bilhões de litros. O
biodiesel pode ser utilizado ainda para a geração e abastecimento de energia elétrica em
comunidades isoladas, hoje dependentes de geradores movidos a óleo diesel. Nessas
regiões, poderão ser aproveitadas oleaginosas locais.”8
3.6 - Legislação
7
cartilha biodiesel SEBRAE 2007
8
Revista Brasileira de Engenharia Química Outubro 2006
4 - O SETOR AUTOMOTIVO NO BRASIL
De acordo com o presidente da Anfavea, “os valores mostram que o Brasil tem sido
interessante para os investimentos das matrizes das montadoras. "Os investimentos da
indústria automotiva irá para lugares com mais condições de produção e de
competitividade, que pode ser natural, potencial de mercado ou infra-estrutura", afirmou.
A Volkswagen anunciou no ano passado que vai investir R$ 2,5 bilhões de 2007 a
9
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u116337.shtml acessada em 01/11/2007
2011 nas cinco unidades que mantém no Brasil. A ampliação do portfólio também está nos
planos da montadora alemã.
A Ford tem planos de investir R$ 2,2 bilhões até 2011, concentrados principalmente
no Nordeste. Os investimentos da Ford incluem a compra da Troller, uma pequena fábrica
de baixo volume de produção especializada em veículos off-road, no Ceará.
A General Motors anunciou que vai investir US$ 1 bilhão (o equivalente a R$ 2,03
bilhões) entre 2008 e 2010. O valor será aplicado no desenvolvimento de produtos para o
Brasil e também para outros mercados como Oriente Médio, a Ásia e até os Estados
Unidos.
A Renault pretende investir US$ 300 milhões (cerca de R$ 610 milhões) até 2009
na unidade de São José dos Pinhais (PR). A Renault espera conquistar 5,7% do mercado, o
que significa emplacar mais de 100 mil unidades em 2009. A montadora francesa também
quer construir um centro de engenharia e de design.
A Nissan anunciou investimento de US$ 150 milhões (cerca de R$ 305 milhões) até
2009 e o lançamento de seis novos modelos no mercado.
10
http://www.cnmcut.org.br/verCont.asp?id=143 acessado em 01/11/2007
4.1 – Histórico
Mas o fascínio do brasileiro pelo automóvel tem origem muito antes, no final do
século 19, em plena belle époque, 1871-1914, período em que surgiam maravilhas como a
luz elétrica, fotografia, telégrafo sem fio, rádio, telefone, gramofone, balões dirigíveis,
cinema, bonde elétrico, motores de combustão interna. Muitos já tinham ouvido falar em
automóveis no Brasil do século 19, lido a respeito ou sonhado com eles. Mas o primeiro
encontro com essa máquina fascinante – cuja produção consolidaria a indústria do Brasil e
transformaria seu destino - aconteceu em São Paulo em 1893. O primeiro automóvel a
rodar no País foi um Peugeot, comprado em Paris. A máquina fez um giro pela rua Direita,
no então refinado Centro de São Paulo. O orgulhoso chauffer era o engenheiro brasileiro
Henrique Dumont, milionário produtor de café na região de Ribeirão Preto, SP, pai do
jovem Alberto que, treze anos depois, em 1906, faria em Paris o primeiro vôo documentado
num avião e se tornaria o Pai da Aviação.
Em 1903 São Paulo tinha seis carros, mas no ano seguinte assistiria ao primeiro
boom do setor: a frota paulistana cresceria quase catorze vezes e explodiria em
impressionantes 83 veículos. Uma verdadeira coqueluche, como se dizia na São Paulo da
época, endinheirada pela exportação do café. Igualmente em 1904 foi expedida em São
Paulo a primeira carta de motorista, concedendo a Menotti Falchi, proprietário da Fábrica
de Chocolates Falchi, um dos ícones de consumo da época, o título de primeiro habilitado a
dirigir automóveis no Brasil.
No começo da década de 70, o setor quebra a barreira do meio milhão. Produz mais
de 516 mil veículos e vende 509 mil 623 ao mercado interno. O lançamento do Ford
Landau coincide com a produção do caminhão 200 mil. A Mercedes-Benz coloca no
mercado seus primeiros semi-pesados L-1313, 20 13 e 2213, enquanto a Scania lança no
Brasil o L 110 e o ônibus B 110.
A produção cai para 914,4 mil veículos e 712,6 mil são vendidos ao mercado
interno. Mas o governo dá início à abertura das importações forçando a competitividade da
indústria, até então artificialmente protegida por reservas de mercado. Um dos fatos mais
expressivos da década foi a Câmara Setorial da Indústria Automobilística, reunindo
representantes de montadoras, autopeças, componentes, revendedores, trabalhadores e dos
governos federal e estaduais. Em 28 de dezembro efetiva-se a Autolatina: com 47 mil
empregados tornase a maior indústria automotiva do País, que investiria US$ 2,5 bilhões no
período 1994-1998. Os primeiros resultados práticos são o lançamento do Ford Verona e do
VW Apollo, nesse ano em que a fábrica Volkswagen de Taubaté produzia o veículo 1
milhão e fez-se a mudança da fábrica de caminhões Volkswagen de São Bernardo para o
Ipiranga.
Em 1997 o setor produz 2 milhões 69 703 veículos e bate recorde de vendas internas
até hoje não igualado: 1 milhão 640 mil 243 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus,
13 mil a mais do que o 1 milhão 626 mil 518 vendidos em 2005. Recorde também não
igualado o faturamento alcança US$ 20 bilhões 64o milhões, dos quais US$ 19 bilhões 352
milhões com autoveículos. O setor de autopeças também quebra recorde histórico ao faturar
US$ 17 bilhões 458 milhões, investindo US$ 1 bilhão 798 milhões, 10,3%, índice jamais
superado. Em 6 de outubro a Honda inaugura a fábrica de Sumaré. A Iveco anuncia
construção de fábrica em Sete Lagoas, MG, e a inauguração de concessionárias para
importados.
2003 O Brasil tem frota de 21 milhões 357 mil veículos, dos quais 17,5 milhões de
carros. São Paulo licencia mais de 36,4% dessa frota, seguido por Minas, 10,3%. Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná têm pouco mais de 8% cada. No ano as montadoras
têm exportação recorde de US$ 4 bilhões 678 milhões em autoveículos, motores e
componentes. O maior importador é o México, US$ 1 bilhão 254 milhões, seguido pela
Argentina, US$ 826,5 milhões. No primeiro ano as vendas de carros flex fuel totalizam
48,2 mil unidades. Lula visita a Ford em São Bernardo. A Volkswagen comemora 50 anos
de Brasil com mais de 13 milhões de veículos produzidos: tem, no País, um dos principais
mercados do Grupo VW, e suas vendas representam 9,5% do total mundial. A Honda lança
o Fit, seu segundo carro brasileiro. A Mitsubishi amplia a fábrica de Catalão, onde produz
também o Pajero TR4, dobrando sua capacidade. A GM comemora o Celta 300 mil e fecha
o ano na vice-liderança, com 333,4 mil unidades emplacadas, atrás da Fiat, 340,9 mil, mas
superando pela primeira vez a Volkswagen, 317,4 mil. Quem mais produziu veículos
oi a VW, 574,4 mil, seguida pela GM, 562 mil, e Fiat, 437 mil.
Em 2005 pela primeira vez a venda de veículos flex fuel supera a dos a gasolina:
866,2 mil veículos, 53,6% do mercado.
5.1 – Histórico
“A paixão pela velocidade nasceu junto com o automóvel” (Scali, 2001). E este se
tornou um meio de competição logo após a construção dos primeiros veículos que usavam
motores de explosão e derivados de petróleo como combustível. Em 1894, a revista Le
Petit Journal de Paris organizou a primeira disputa entre estes novos veículos para
determinar melhores performances, tal como ocorreu logo após com os primeiros aviões.
No ano seguinte, houve a primeira corrida de sentido esportivo entre veículos automotores:
a travessia Paris-Bordeaux.
1902 Este ano marca a primeira tentativa de corrida de automóveis no Brasil, com um
evento ocorrido no Hipódromo da Moca, em São Paulo-SP.
A CBA supervisiona os seguintes campeonatos brasileiros: Stock Car, Stock Car Light, F-
Renault, Clio, F-Truck, Pick Up Racing, Brascar, Brasileiro de Endurance, Brasileiro Rally
de Velocidade, de Regularidade, de Cross-Country, Rally 4x4, Velocidade Terra Tubular,
Terra Turismo, Terra Kart Cross, Brasileiro de kart, Sul Americano de Kart, Copa Brasil de
Kart, Endurance de Kart, Rally Mitsubishi de Velocidade, de Regularidade, Copa Pegeout,
Rally Universitário, Brasileiro de Marcas e Pilotos, F-Brasil 1600 e troféu Maserati. Os
campoenatos Stock Car e o Truck são os que mais atraem mídia e público. O primeiro está
no 25º campeonato e o segundo começou em 1996.
5.3 - A participação do Brasil nas competições
11
Atlas do esporte no Brasil, Lamartine da Costa, página 376
6 – A IMPORTÂNCIA DA MÍDIA PARA A POPULARIZAÇÃO DOS ESPORTES
AUTOMOTIVOS
Quando falamos de mídia estamos nos referindo a todos os meios que uma pessoa
pode utilizar para transmitir informação. A mídia possui duas categorias, a impressa e a
eletrônica. Na categoria de mídia impressa, os principais meios são as publicações de
jornais e revistas, e na categoria eletrônica a televisão e o rádio são os principais meios. A
internet também é uma mídia eletrônica, e vem se destacando como principal recurso de
apoio a um plano de comunicação e de marketing.
No Brasil o esporte vem tendo uma importância muito grande para a mídia, pois é
do interesse de centenas de milhares de pessoas as informações sobre seus esportes
prediletos e o acompanhamento do desenvolvimento dos mesmos. “A relação entre mídia e
esporte vem se estreitando cada vez mais ao longo dos anos, até chegarmos ao estado atual
de dependência mútua. O crescimento mundial na cobertura esportiva pela mídia tem sido a
principal alavanca do que se chama hoje de marketing esportivo. Sem tal cobertura, o
gigantesco crescimento do interesse pelo esporte nunca teria ocorrido, e as várias indústrias
que dependem dele jamais teriam se desenvolvido. Maior responsável pela popularização
do esporte, expandindo o interesse pelas diversas modalidades, que antes se restringia a aos
aficionados, a mídia passou a atender melhor às demandas de seus dois públicos: os
consumidores de esporte (telespectadores e torcedores) e o mercado anunciante, interessado
em atingir esses consumidores.” (Atlas do esporte no Brasil, Lamartine da Costa, página
722.)
No caso desse projeto, para obter melhor resultado prático usaremos o marketing
esportivo como forma de planejar o sucesso do evento. Temos os elementos para trabalhar
o marketing , estrategicamente, desenvolvido unindo interesses de empresas e da sociedade.
12
Fórmula Truck “consiste em uma corrida de caminhões patrocinada pelos fabricantes de veículos pesados e utiliza
pesadamente os recursos da mídia para divulgar seus eventos e patrocinadores, pelas cidades por onde passa”.
13
O marketing esportivo dará a oportunidade de abrir um canal de comunicação entre
os interessados no desenvolvimento do biocombustível, que tem por conseqüência a
redução da poluição, através de um evento que por sua natureza é o cartão de visita sobre o
desenvolvimento de tecnologia alternativa de combustível, da evolução dos veículos
automotores em relação a degradação ambiental no Brasil e no mundo.
"Uma empresa poderá contar com um bom produto e o preço adequado. Poderá
também ter um sistema de distribuição muito bem desenvolvido. No entanto, somente
poderá ter um sucesso rápido de acordo com a sua capacidade de comunicação. Ao divulgar
um produto ou serviço, os consumidores podem sentir-se estimulados a comprar, tanto pelo
efeito de persuasão da comunicação como pela informação que adquirem" (Lãs Casas,
2006, p. 377).
A criação deste canal de comunicação faz com que empresas tenham uma opção
alternativa de divulgação dos desenvolvimentos tecnológicos em relação ao
biocombustível. E as formas alternativas de divulgação de informação tem sido a nova
tendência da publicidade.
A Top Speed é uma entidade criada para estimular e desenvolver todas as atividades
que se relacionem ao esporte automotor, nas seguintes categorias: arrancada, corrida de
automóvel, drift14, auto-cross15, manobras radicais e time trial16. Uma entidade criada no dia
1º de janeiro de 2006, com 3 sócios fundadores, visando a prestar assistência e serviços
necessário a pratica do automobilismo, por todas as formas diretas ou indiretas, particulares
ou públicas, informativas ou executivas, no setor esportivo de competição, junto aos órgãos
coordenadores e fiscalizadores do transito e transportes. Sendo assim administrado por uma
diretoria assim constituída: Presidente; Viça-presidente; Diretor administrativo e financeiro;
Diretor Técnico e Desportivo e Diretor Social. Com o estatuto estando em conformidade
com a lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, tendo sua principal característica a promoção de
eventos sem agredir o meio ambiente.
A Top Speed Motor Club é uma entidade civil sem fins lucrativos; prática do
esporte automobilístico; pela demanda de eventos automobilísticos de alto nível, fundada
em 1º de Janeiro de 2006 com duração indeterminada, fundada por Helio Fausto Souza
Neto (presidente) Beatriz Fausto Souza (1ª vice-presidente) e Maria Hedwiges Monteiro
Siqueira (2º vice-presidente)
Infra-Estrutura Física: A TOP SPEED tem sede própria, possui em suas instalações
computadores, telefones e todo o material necessário para uma empresa de eventos
esportivos; a empresa possui veículo próprio e a mão de obra necessária para estruturação
14
Categoria de corrida onde o objetivo é controlar o veículo na iminência de perda de controle.
15
Corrida com automóveis devidamente preparados para terreno barros e com obstáculos.
16
Encontro de entusiastas de corrida, para andar na pista do autódromo.
dos eventos é terceirizada. Razão social: Top Speed Club; CNPJ: 08 568 557/0001-35
Insc.Est. 07 484 801 /001-27 telefone: 3363-8763 email: heliofaustohb@hotmail.com,
funcionamento: de 8:00h às 18:00h, não possui filiais
7.3.2 - Missão
A missão da Top Speed é de garantir um final de semana repleto de atividades e
entretenimento para todas as famílias que apreciem esportes automotores, além de
oferecer informações, promoções e premiações.
7.3.3 – Visão
A top speed tem como visão ser uma empresa pioneira na promoção de eventos
automotores, aliando entretenimento e a busca por novas alternativas de combustíveis e
tecnologia.
7.3.4 -Valores
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
Grande procura por eventos automotivos Concorrência
Estabilização Econômica Não adesão de parceiros
Interesse por combustíveis não poluentes Mudanças na Política de Combustíveis
Publico pagante Poucas empresas patrocinadoras
8 – ANÁLISE DA COMUNICAÇÃO
A comunicação interna da Top Speed é feita no dia-dia o tempo todo através das pessoas
que se encontram na empresa, na troca de informações. Ou seja, a empresa opta por uma
comunicação informal já que sua estrutura de pessoal é ainda modesta.
A comunicação externa da Top Speed é feita pela divulgação de cada evento, através de
panfletos, cartazes, internet, radio e televisão. Contando também com uma vasta lista de
associados que são contatados através de e-mails. Mantém também um cadastro de pessoas
que já participaram de outros eventos realizados pela empresa.
9. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA
A Top Speed é uma empresa de pequeno porte, há um ano no mercado. Possui bom
relacionamento entre a diretoria o que facilita a comunicação interna da empresa. É uma
organização com vasta experiência no automobilismo nacional. Para estar à frente de seus
concorrentes a Top Speed vem investindo em publicidade e marketing para o
desenvolvimento de eventos automotores com parcerias e patrocínios. Sua experiência a
credenciou a tentar novas modalidades de competição. A proposta desse trabalho é a
elaboração de um plano de comunicação para capacitá-la a disputar novas alternativas no
mercado em que atua, especialmente no que diz respeito a eventos que sejam utilizados
como laboratórios de testes para combustíveis alternativos.
11 – PLANO DE COMUNICAÇÃO
12 - Objetivo Geral:
Forma correta de citação – sobrenome do autor, nome do autor, título, edição, editora e ano
de publicação.