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Você está preparado para

apostar na exportação de
móveis?

A exportação de móveis vem se recuperando de maneira robusta nos


últimos meses, e os Estados Unidos e o mercado sulamericano são boas
oportunidades!
12 Jul, 2021

Um estudo desenvolvido pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de


Exportações e Investimentos) em parceria com a ABIMÓVEL  (Associação
Brasileira das Indústrias do Mobiliário) vem trazendo dados interessantes sobre
a exportação de móveis.

Apesar de um 2020 cheio de turbulências, o mercado moveleiro vem


retomando de forma sustentável a exportação de móveis. A prática é
interessante, pois fortalece a indústria nacional, ao mesmo tempo em que
reposiciona marcas e empresas da cadeia ao redor do mundo. 

Veja, a seguir, alguns dados interessantes que esses estudos da APEX e da


ABIMÓVEL trouxeram nos últimos meses.

A exportação de móveis em dados

A exportação de móveis e colchões no Brasil acumulou um crescimento de


34,5% no primeiro trimestre de 2021, se comparado ao mesmo período do ano
anterior. No acumulado de janeiro a maio de 2021, o aumento foi de 72,9% nas
vendas internacionais. O crescimento de maio de 2020 a maio de 2021 foi de
34,3%.

Considerando somente o resultado de maio de 2021, o crescimento foi de


125,4% em relação ao mesmo mês de 2020, o que comprova a estabilização e
ampliação das atividades de comércio exterior no setor. 

De acordo com o estudo, a recuperação dos números em relação às quedas


sofridas no segundo trimestre de 2020 é surpreendente. Os pesquisadores
apontam para “um desempenho que confirma a consolidação das marcas,
do design integrado à indústria e da produção nacional como referência de
qualidade, sustentabilidade e competitividade no setor moveleiro global”.

De maneira resumida, todas as categorias de exportação de móveis


(estofados, madeira e metal) e colchões avaliadas no estudo tiveram variação
positiva no período. 

Veja, a seguir, a tabela disponibilizada no estudo:


Destinos da exportação de móveis

Os Estados Unidos é o principal destino do móvel brasileiro no mundo. Em


comparação a 2020, apresentou aumento de 67% no acumulado sobre os
primeiros cinco meses de 2020. Logo na sequência vem Chile, com
crescimento de 240% nas negociações, e Uruguai, com crescimento de 64,4%
no período. 

Em relação à última edição do monitoramento (abril), houve uma mudança


inesperada. Após a melhora nas negociações no mês de abril, o Reino Unido
caiu da segunda para a quarta posição. Mesmo com a queda no ranking, os
números se mantiveram positivos, quando comparados ao ano passado. 

Confira, a seguir, a tabela do estudo com os principais destinos de exportação


de móveis brasileiros:
 
Os especialistas do monitoramento destacam também “o aumento das
exportações para os Países Baixos (Holanda), que apresentou aumento de
15,1% no acumulado entre janeiro e maio deste ano, e de 13,9% entre maio de
2020 e maio de 2021. Número puxado, sobretudo, pela importação de
estofados, que cresceu 44,4% no acumulado dos últimos 12 meses, mostrando
com isso que os móveis brasileiros vêm conquistando novos mercados”.

Mercado sul-americano: Peru desponta como grande interessado

Chile e Uruguai ocupando, respectivamente, a 2ª e 3ª posição no ranking de


maiores importadores de móveis brasileiros nos traz uma tendência
interessante: o interesse do mercado sul-americano pelo mobiliário do Brasil.

O Peru também merece destaque neste ponto. O país ocupa a 5ª posição,


atrás do Reino Unido, mas com uma estatística muito importante. Em relação a
maio de 2020, o Peru importou 248,5% a mais no mesmo mês de 2021. O
acumulado em 2021 é de 71,8%, contra 33,4% nos últimos 12 meses. 

Exportação de móveis: um passo a passo


resumido

Quem deseja aproveitar esse crescente mercado global, deve estar pensando
em como ingressar na exportação de móveis. Não é uma transação tão
complexa, mas certamente o auxílio profissional pode ser adequado para evitar
custos desnecessários.

Veja, a seguir, um breve passo a passo para a exportação:

1. Identifique mercados potenciais: com os dados do monitoramento que


apresentamos, você já sabe que EUA e América do Sul merecem um olhar
atento. A partir deles, pesquise o mercado consumidor local, possíveis acordos
bilaterais e as exigências técnicas vigentes. 
2. Habilite a empresa no Siscomex: sistema federal que registra todas as
operações de comércio exterior.
3. Defina o preço do produto: após avaliar custos internos e para realizar a
operação (certificações para exportar, tributação, frete etc.), defina o preço do
seu produto.
4. Estude as opções logísticas: modal aéreo e marítimo atendem a propósitos
diferentes. Veja qual é o melhor para seu caso.

A exportação de móveis vem se recuperando de maneira robusta nos últimos


meses. Para aproveitar as oportunidades, é preciso ficar atento aos Estados
Unidos e ao mercado sul-americano, os maiores importadores de móveis
brasileiros.

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