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Relatório Mensal

Fundos de Ações
Março /2024
Relatório Fundos de Ações

Perspectivas

O mês de fevereiro presenciou a disseminação do apetite ao risco para mais mercados e classes de
ativos, após um janeiro com ganhos muito concentrados no universo americano. O VIX Index –
uma medida de aversão ao risco global calculada a partir do comportamento das opções do
S&P500 – fechou o período em 13, considerado bastante baixo e ligeiramente menor que o nível
de janeiro (15). Relativo ao mercado interno, o Risco Brasil (medido pelo Embi) fechou perto de
200 pontos, o mais baixo desde novembro/23 e bem abaixo do mês anterior (225 pontos).

No âmbito das commodities, o Dow Jones Commodity Index caiu 1,3% em fevereiro (após alta de
0,4% no mês anterior). Os preços do petróleo Brent subiram (2,3%), refletindo, possivelmente, a
probabilidade de manutenção dos cortes de produção por parte da OPEP, a resistência da
demanda e a presença de riscos geopolíticos. Em sentido contrário, parte importante das
commodities metálicas e agrícolas exibiu queda relevante de preços, com destaque às variações
negativas de soja (7,46%) e milho (6,3%): a oferta robusta esperada para essas matérias primas, a
recuperação dos níveis de estoques e certa incerteza a respeito da demanda chinesa explicam a
queda das cotações.

No universo acionário, fevereiro assistiu ganhos mais generalizados quando comparados a janeiro,
que foi positivo apenas para os países desenvolvidos. O índice de ações global subiu 4,2%, tendo
os mercados desenvolvidos se elevado por 4,1% e o emergente 4,4%; destaques aos avanços de
China (9,1%) e Japão (5,3%). Setorialmente, consumo discricionário, tecnologia e indústria
lideraram os ganhos. Safras corporativas de resultado bastante robustas (especialmente nos EUA),
sinais de melhora da atividade econômica global (afastando os riscos de recessão) e a maior carga
de estímulos anunciados na China contribuíram para o avanço dos mercados em fevereiro,
compensando os efeitos negativos da alta dos juros dos treasuries (ao redor de 30 pontos) e de
certo endurecimento dos discursos dos membros do banco central americano (FED) no período.

Na visão de estilos de investimento, seguindo o cenário otimista que vem sendo negociado desde
novembro passado, o MSCI ACWI Momentum (+9,7%) foi o grande destaque. MSCI ACWI Value
(+5,9%) e MSCI ACWI Growth (+5,9%) também apresentaram retorno superior ao MSCI ACWI
(+4,2%). Dos fatores observados, o MSCI ACWI Low Vol (1,5%) apresentou o menor retorno; essa
diferença relevante dele para os demais evidencia a busca generalizada por risco no período.

Relativo às taxas cambiais, no segundo mês do ano o dólar continuou avançando globalmente. O
DXY – um indicador de força da moeda americana frente às principais dos países desenvolvidos –
valorizou 0,9%, com destaque ao avanço frente à moeda japonesa. Frente às taxas cambiais dos
países emergentes, a moeda americana também exibiu apreciação, especialmente ante às cotações
da moeda chilena e da África do Sul. O ainda sólido conjunto de dados de atividade econômica
divulgado e a resistência da inflação de serviços nos EUA, levando à reprecificação da expectativa
de cortes pelo FED para perto de 04 reduções, e o irregular comportamento dos termos de troca
de importantes países foram fatores a favor do dólar no período.

No mercado doméstico, o Real desvalorizou-se 0,60% frente ao dólar (após queda de 2,3% em
janeiro), terminado o mês a R$4,98. A valorização global do dólar no exterior, o fluxo negativo de
capital e a elevada sensibilidade do Real à dinâmica dos preços de matérias primas provavelmente
explicam as perdas no mês e no ano, a despeito da queda do risco Brasil nas últimas semanas. Vale
citar que apesar da desaceleração no mês, as saídas de fluxo estrangeiro da B3 persistiram,
alcançando quase US$18 bilhões no ano.
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Perspectivas

Especialmente quanto ao mercado de ações, o Ibovespa encerrou o mês com variação de +1,0%
(ante queda de 4,8% em janeiro), no nível de 129.020 pontos. A maior parte dos setores
apresentou alta, com destaque ao avanço dos papeis de petroquímico e papel e celulose; no
sentido contrário, mineração, educação e agronegócio exibiram as maiores perdas. O maior
apetite ao risco no exterior foi um fator positivo em fevereiro, mas o comportamento irregular
das cotações de algumas matérias primas, a certa frustração com os resultados empresariais do
trimestre passado e a ausência de um melhor comportamento da curva de juros doméstica
limitaram os ganhos. Vale citar que apesar da desaceleração no mês, as saídas de fluxo estrangeiro
da B3 persistiram, alcançando quase US$18 bilhões no ano.

Na esfera macro no exterior, como já pontuamos, em fevereiro dados de atividade econômica


global mais fortes, particularmente do setor industrial, e a maior carga de estímulos chineses
renovaram o otimismo com a expansão para o PIB de 2024. Junto ao entusiasmo com o impacto
da disseminação da inteligência artificial nos lucros corporativos, o afastamento dos temores de
recessão provocou a tomada de risco por parte dos investidores, sobrepujando o efeito negativo
da nova alta dos yields dos títulos americanos.

No que se refere aos nossos fundos de renda variável global, destaca-se o BB Ações Bolsas Globais
Ativo, que seguiu o otimismo generalizado ao redor do mundo e superou seu índice de referência
(MSCI ACWI), principalmente em função de estratégias de alocação no fator qualidade US e em
ativos voltados para os avanços da inteligência artificial.

No Brasil, o quadro político-econômico continuou positivo, mas discussões acerca da trajetória das
metas fiscais e da inflação de serviços após reaceleração na margem trouxeram alguma incerteza
aos investidores. A atividade econômica e indicadores de confiança perderam alguma tração, mas
as projeções de PIB para 2024 permaneceram sólidas, com o consenso em 1,7%. Por sua vez,
indicadores de inflação mostraram comportamento mais errático, tendo os núcleos exibido
avanço nas últimas divulgações, sustentando as projeções do IPCA de 2024 em 3,8%. Nesse
sentido, embora a Selic tenha continuado em queda (para 11,25%) e as expectativas dominantes
sejam de reduções adicionais, as chances de aceleração do ritmo de cortes diminuíram
consideravelmente no mês.

Nesse quadro doméstico com algumas incertezas, apesar de retorno absoluto positivo, a
performance geral dos ativos ficou aquém de outros países, inclusive quando comparada a outros
emergentes, como Coréia do Sul, Índia e Taiwan. Em relação aos fundos de renda variável, nossas
estratégias apresentaram desempenho misto quando comparados aos seus benchmarks.
Destaque ao BB Ações Small Caps e ao BB Ações Tecnologia, o primeiro apoiado por stock picking,
principalmente nos setores de construção civil e educação, o segundo se beneficiando de sua
exposição às grandes empresas de tecnologia global, das quais os resultados têm sido
positivamente correlacionados com os avanços da inteligência artificial.

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Perspectivas

Nossa visão de curto prazo para o mercado global segue neutra. O rali iniciado nos fins de outubro
trouxe as medidas de posicionamento e sentimento para níveis elevados, sugerindo maior risco de
realização. Além disso, os valuations de alguns índices dos países desenvolvidos e o nível dos
spreads de crédito na renda fixa global se mostram relativamente caros. Porém, a perspectiva de
flexibilização monetária global no início do semestre seguinte e a resistência da atividade
econômica mundial atuam no sentido positivo aos preços dos ativos. Com isso, apesar de visão em
certo nível construtiva para um horizonte de tempo maior, as incertezas de curto prazo limitam
nosso apetite a risco. Portanto, em termos comparativos, o melhor nível de crescimento dos EUA
em relação às demais economias nos levou a preferir o país em detrimento às demais regiões no
momento. Cabendo ressaltar que em uma janela mais longa também encontramos oportunidades
em países emergentes com relevantes perspectivas de crescimento de lucros e valuations.

Por fim, a nossa visão para o mercado doméstico está taticamente mais neutra, embora siga
bastante favorável para o ano. Métricas de sentimento e de sobrecompra ainda relativamente
elevadas, o insatisfatório conjunto de resultados corporativos em divulgação e certa incerteza
relativa à trajetória dos preços de commodities explicam nossa cautela para o curto prazo. Porém,
o benigno cenário econômico projetado, muitos ativos internos a preços atrativos e o
posicionamento em risco por parte do investidor local muito baixo são pontos que apoiam nossa
avaliação positiva para o médio prazo. Nesse sentido, apesar de nossas preferências para um
horizonte maior continuarem voltadas para os setores imobiliário, consumo e varejo, optamos pela
manutenção do equilíbrio de riscos em nossas estratégias no curto prazo, mantendo também
posições defensivas como o setor de utilidade pública. No que tange aos estilos de investimentos,
nossas estratégias continuam inclinadas estruturalmente para os fatores crescimento e momento.

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BB Ações Agro

Estratégia
O fundo implementa estratégia de gestão ativa, buscando as melhores opções, na avaliação do
gestor, para a exposição a um portfólio de ações de empresas ligadas ao agronegócio, no Brasil e
no exterior. A estratégia busca capturar os ganhos pela valorização de ações ligadas a um mercado
resiliente e que se destaca pela relevância na formação do PIB, em especial no Brasil, além da
constante inovação tecnológica, com melhoria da produtividade. A seleção dos ativos observa a
importância do mercado agrícola na geração de receitas das empresas investidas. O fundo poderá
utilizar derivativos na construção da carteira, em especial para a proteção da variação cambial
decorrente do investimento em BDRs, sendo vedada alavancagem. Destaca-se que a exposição
cambial decorrente dos investimentos em BDRs faz parte da estratégia e poderá, ou não, ser
reduzida, a partir da expectativa do gestor para a geração de resultado, pelo câmbio, para a
carteira.

Comentário do Gestor

Na visão setorial, as melhores contribuições vieram de Papel/Celulose, Frigoríficos e


Alimentos/Bebidas. Para ativos, os destaques foram: BRFS3, SUZB3 e KLBN11. Do lado negativo, os
maiores detratores foram os setores de Insumos e Açúcar/Etanol. Para ativos, CSAN3, AGXY3 e
ARML3.

Em termos de estratégia, estamos alocados mais ao final da cadeia agropecuária, ocupando


posições na agroindústria por preços médios mais baixos para grãos na safra 2023/2024. Isso
resulta em margens mais favoráveis, especialmente para o setor de frigoríficos e
alimentos/bebidas, uma vez que, para essas empresas, grãos representam centro de custos.

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BB Ações Agro

Comentário do Gestor (continuação)


No setor primário, preferência ao setor de açúcar/etanol devido ao suporte dos preços a fatores
estruturais na oferta global de açúcar. Preferência também para papel/celulose, onde reajustes
positivos nos preços de celulose nos mercados chinês e europeu ao longo de 2023 e início de
2024 fornecem suporte aos preços. Para grãos, devido ao cenário desafiador na safra 2023/2024
brasileira, com volumes menores (embora historicamente altos) de soja e milho, e os preços
pressionados globalmente para essas commodities, estamos atualmente com uma alocação mais
conservadora nesse setor.

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BB Ações Tecnologia BDR Nível I

Estratégia
Este fundo tem como objetivo compor uma carteira de ativos financeiros com exposição nos
setores de tecnologia, mídia e telecomunicações. Para isso, o gestor seleciona ativos negociados
na bolsa de valores brasileira, sejam ações de empresas nacionais, sejam BDRs que representem
ações de empresas internacionais. Poderá atuar no mercado de derivativos para proteger parte
de seu patrimônio ou para reproduzir uma posição em ações, sendo vedada a exposição superior
ao seu patrimônio líquido (vedada alavancagem). O Fundo poderá, a partir da visão de cenário e
de acordo com a estratégia do gestor, manter exposição ao dólar decorrente do investimento em
BDRs, ou proteger a carteira desta variação cambial.

Comentário do Gestor
A temporada de resultados durante o mês de fevereiro, trouxe surpresas, em sua maioria
positivas, para o mercado no setor de tecnologia. Movimento que impulsionou a volatilidade
dos papéis. Entre os destaques, a NVIDIA merece, mais uma vez, especial atenção. Seus
resultados superaram as expectativas em todas as linhas, consolidando sua posição como líder
no mercado. No último dia do mês, a Dell também apresentou resultados robustos,
especificamente, sua receita proveniente de servidores superou significativamente as previsões.
Esses desempenhos excepcionais refletem a demanda crescente por tecnologias de computação
e infraestrutura, impulsionada pela inteligência artificial (IA) e pelo uso de modelos generativos.
O subsetor de semicondutores, em particular, tem sido um destaque nas bolsas globais. A
crescente necessidade de chips e componentes eletrônicos em várias indústrias, incluindo
automotiva, telecomunicações e dispositivos móveis, impulsionou o valor dessas empresas. A
demanda gerada pela IA, juntamente com a aplicação de modelos generativos, tem sido um dos
principais motores desses movimentos.

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BB Ações Tecnologia BDR Nível I

Comentário do Gestor (continuação)

Para o ano, esperamos que a IA continue sendo o assunto principal no setor de tecnologia. A inferência, ou
seja, o uso de modelos de linguagem de grande escala (LLM), deve ser um importante impulsionador do
crescimento da demanda. Além disso, a utilização dessas ferramentas está se mostrando catalizadora para
ganhos de produtividade em diversas indústrias, à medida que empresas buscam automatizar processos e
tomar decisões mais informadas.

Nesse contexto, o fundo BB Ações Tecnologia apresentou retorno de 8,64% no período, frente a Nasdaq
com variação de 6,12% e Ibovespa de 0,99%. Nos manteremos atentos aos movimentos do mercado de
tecnologia para continuar aproveitando as melhores oportunidades.

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BB Ações Retorno Total

Estratégia
Este fundo utiliza critérios qualitativos para seleção dos seus ativos(como análise fundamentalista,
por exemplo), observando assim as características e fundamentos das empresas. Trabalha com
retorno absoluto, sem se basear em índices, realizando uma análise bottom-up das companhias
listadas.

Comentário do Gestor

O Ibovespa recuperou fôlego esse mês e apresentou alta de quase 1% após uma forte realização
em janeiro. A diminuição da liquidez e a saída de fluxo estrangeiro contiveram uma recuperação
maior do índice. Nossa bolsa continua com uma forte correlação com a curva de juros americana,
que continua sendo preponderante para os desempenhos dos mercados.

Setorialmente, as melhores contribuições vieram dos setores de educação, bens de capital e papel
e celulose. Do lado negativo, as empresas ligadas a saúde e instituições financeiras foram as de
pior desempenho.

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BB Ações Seleção Fatorial

Estratégia
Este fundo utiliza critérios quantitativos para seleção dos seus ativos (como análise de múltiplos
e outros). Dessa forma selecionamos estilos/fatores de investimento (valor, crescimento e
momento). O estilo de investimento a ser utilizado varia de acordo com os cenários micro e
macroeconômicos traçados e possuem diferentes períodos de maturação da carteira. Trabalha
retorno absoluto, sem se basear em índices, realizando uma análise top-down, mas não setorial.

Comentário do Gestor
O Ibovespa recuperou fôlego esse mês e apresentou alta de quase 1% após uma forte realização em
janeiro. A diminuição da liquidez e a saída de fluxo estrangeiro contiveram uma recuperação maior
do índice. Nossa bolsa continua com uma forte correlação com a curva de juros americana, que
continua sendo o fator preponderante para os desempenhos dos mercados. Os fatores Growth e
Small apresentaram melhor rendimento no mês, superando Value e Momento, que sofre com essas
inversões de direção apresentadas no ano. A ver nos próximos meses se a tendencia dessa rotação
se mantem, concretizando nossa visão de que esses fatores deveriam sobressair num cenário de
corte de juros domésticos. Mantemos nossa perspectiva positiva para renda variável doméstica no
ano, porém no curto prazo o cenário externo e o debate fiscal doméstico podem frear o ímpeto
dos ativos e trazer volatilidade

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BB Ações Globais Ativo

Estratégia
Este fundo utiliza BDRs de ETFs negociados na bolsa de valores brasileira para, com estratégia de
gestão ativa em relação aos diferentes fatores de risco disponíveis, construir carteira de
investimentos diversificada, buscando superar o índice MSCI ACWI, um dos principais índices
globais de ações. Sua carteira permite a utilização de instrumentos derivativos exclusivamente
para a proteção da oscilação cambial do preço dos BDRs negociados no Brasil em relação ao
dólar, sendo vedada a alavancagem.

Comentário do Gestor
Após um mês de janeiro de alta modesta e concentrada, fevereiro foi um período de forte
valorização para os ativos de renda variável. Divulgações de resultados bastante positivos nos EUA,
sinais iniciais de recuperação da manufatura global e uma visão do mercado de controle da
inflação são alguns dos fatores que podem explicar o ímpeto do investidor no mês.

A curva de juros, que desde o segundo semestre de 2023 apresentou importante correlação com
o mercado de renda variável, era um vetor de atenção no início do mês por precificar um número
elevado de cortes para 2024. Ao longo do período, os vértices longos abriram consideravelmente
à medida que o mercado ajustava as expectativas de início do processo de afrouxamento
monetário pelo FED, porém os investidores “desprezaram” a correlação vista anteriormente, e os
ativos de renda variável subiram fortemente ao redor do globo. A temporada de resultados,
citada acima, foi um grande personagem. NVIDIA, AMD, Meta, Amazon, entre outras divulgaram
números positivos e surpreendentes contribuindo bastante para o otimismo e para o retorno dos
papéis. No entanto, o positivismo não ficou restrito a poucas empresas, com mais de 75% das
companhias superando as expectativas de lucros no S&P500.

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BB Ações Globais Ativo

Comentário do Gestor (continuação)


Com isso, os índices amplos refletiram a dinâmica favorável à tomada de risco, S&P 500, Nasdaq Composite
e Russell 2000 apresentaram rentabilidade de 5,17%, 6,12% e 5,52% respectivamente.

As demais regiões seguiram o otimismo visto nos EUA, com a maioria dos blocos/países apresentando
retornos significativos. Outro fator que pode ter contribuído para valorização das ações em algumas regiões
foram algumas medidas vindas da China, como as regulações que restringem short-selling em bolsa e o
corte da taxa de juros de longo prazo de 5 anos. No entanto, ainda cabe ressaltar que a fragilidade do setor
imobiliário e os baixos níveis de confiança do consumidor mantêm as incertezas de curto para a região. Os
países emergentes, no geral, refletiram a dinâmica acima, porém em magnitude menor.

Dessa forma, globalmente, todos os setores apresentaram retorno positivo. Seguindo uma visão cíclica,
consumer discretionary, industrials e materials lideraram os ganhos do mês. Enquanto real estate, consumer
staples e utilities, considerados mais defensivos apresentaram os piores desempenhos.

Nesse contexto, as principais contribuições positivas para o BB Ações Bolsas Globais foram as alocações em
EUA, principalmente nos fatores qualidade e crescimento e em ativos ligados a cadeia de semicondutores.
Por outro lado, as alocações Canadá e no setor de energy US, apesar de valorização, apresentaram retorno
relativo negativo

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BB Ações Dividendos

Estratégia
Este fundo busca proporcionar rentabilidade a partir de um portfólio diversificado de empresas
consolidadas em seus mercados, destacando-se assim por apresentarem um histórico de maior
consistência na distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio. Poderá atuar no mercado
de derivativos para proteger parte de seu patrimônio ou para reproduzir uma posição em ações,
sendo vedada a alavancagem.

Comentário do Gestor

BB Ações Dividendos rendeu 0,94%, vs 0,91% do IDIV. Na visão setorial, as principais contribuições
positivas vieram de Instituições Financeiras, Utilidade Pública e Telecomunicações/Mídia. Para ativos,
os destaques foram: ITSA4, VIVT3 e ELET6. Do lado negativo, os detratores setoriais foram
Papel/Celulose, Agronegócios/Alimentos e Petróleo. Para ativos, BBDC4, CSNA3 e RANI3.

Dividend Yield no mês 0,39%, com destaque individual para BBSE3 (DY 3,66%), ITSA4 (DY 3,24%) e
POMO4 (DY 2,82%), que ficaram “data ex”.

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BB Ações Dividendos Midcaps

Estratégia
Este fundo Investe prioritariamente em ações de empresas de pequena e média capitalização,
que apresentem bom histórico de pagamento de dividendos, ou perspectiva de iniciar
distribuição recorrente de dividendos, pelo atingimento de maturidade em seus processos. O
fundo pode atuar no mercado de derivativos como parte integrante de sua política de
investimentos, sendo vedada a alavancagem.

Comentário do Gestor

O Ibovespa recuperou fôlego esse mês e apresentou alta de quase 1% após uma forte realização
em janeiro. A diminuição da liquidez e a saída de fluxo estrangeiro contiveram uma recuperação
maior do índice. Nossa bolsa continua com uma forte correlação com a curva de juros americana,
que continua sendo o fator preponderante para os desempenhos dos mercados. Destaques
positivos para ativos do setor imobiliário, Marcopolo e Vibbra. Mantemos nossa perspectiva
positiva para renda variável no ano, porém no curto prazo o cenário externo e o debate fiscal
doméstico podem frear o ímpeto dos ativos e trazer volatilidade.

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