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Carteira Mensal Internacional |outubro/2022 Equity Research - 03/10/2022

Cenário atual da Estratégia Objetivo: Recomendar, por meio de


uma estratégia de análise tanto do
Os mercados continuaram a operar sob forte cautela no mês de
cenário macro global quanto dos
setembro, em especial por conta do tom consideravelmente mais
fundamentos das empresas, BDRs de
hawkish por parte da Autoridade Monetária Americana. O dólar
que já registrava expressivo avanço no ano contra moedas fortes boas companhias e que permitam
intensificou a alta e renovou sucessivos recordes históricos. Se no exposição a diferentes mercados
início da pandemia pudemos testemunhar maior desvalorização
de moedas emergentes, neste ano, e mais particularmente nos Carteira de outubro/2022
últimos meses, as moedas avançadas têm, ressalvadas exceções,
exibido em média maior depreciação do que as moedas de
economias emergentes. O Japão, insistente em controlar a
inclinação de sua curva e vendo os mercados punirem sua moeda,
teve de anunciar intervenções cambiais com vistas a estancar as
saídas de sua conta de juros. O Banco Central da Inglaterra, após
desventuras do governo na arena fiscal e reação drástica dos
mercados em busca de maior prêmio, teve de sair em socorro dos
títulos de vencimentos mais longos que perigavam entrar em
colapso e comprometer o sistema financeiro inglês, fortemente
calcado em fundos de pensão, relevantes comitentes destas
securities.
O elevado grau de incerteza, associado aos futuros
desdobramentos de medidas monetárias mais restritivas, seja via
enxugamento de balanço ou via juros, e as dúvidas sobre a real
disposição dos diferentes bancos centrais em de fato sacrificar de
modo dramático a economia com vistas a trazer a inflação de
volta à meta, tem adicionado volatidade aos mercados, que,
ilíquidos, aparentam seguir em grande medida desarbitrados e Levante Corp Equity Research
assimétricos em variadas classes de ativos. O Vix, por exemplo, a Bruno Benassi - Head of Analysis
despeito de avanço no decurso do ano, demonstra nível Gabriel Floriano – Estratégia
incompatível com a drástica liquidação precificada nas bolsas, ao Fernando Keith - Analista, CNPI
passo que o MOVE index, que captura a variância no mercado de
títulos, tem operado com largo diferencial e em consonância com
o que pudemos observar na renda fixa até o momento. As
implícitas tanto de 5 quanto de 10 anos, derivadas dos títulos
americanos, não somente atestam crença na convergência com a
inflação no horizonte relevante, como também seguem
impressionantemente negociadas em patamares muito parelhos,
Levante Research Corp S.A.
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www.levantecorp.com.br
premissa absolutamente irrazoável independentemente da dinâmica prospetiva para a inflação daqui
em diante: em havendo ou não convergência da inflação nos próximos anos, na esteira de variados
choques, inércia e desarranjos, é razoável seguir crendo em implícitas de curto prazo acima das de
maior prazo, operando com maiores spreads.
Em adição, como vetor secular de preços de commodities, vale lembrar que o avanço voraz do
protecionismo, anterior à pandemia, reforçado nos últimos dois anos pela disrupção das cadeias
logísticas de fornecimento, instigaram mudanças na lógica produtiva, passando da eficiência alocativa
geográfica para a resiliência em cadeias de suprimento estratégicas. Tal dinâmica propõe a repatriação
de relevantes indústrias, o que deve ser altamente demandante de matérias-primas no futuro. Ademais,
a evolução contínua e inexorável da agenda de descarbonização contrata, como há muito comentado e
sabido, maior necessidade de metais industriais, muitos dos quais em quantidades para além do que
seria possível explorar em tempo hábil e convergente com as metas temporais estabelecidas, a exemplo
do níquel e cobre. O Ouro, esquecido no passado recente, a despeito de ter intensificado sua queda no
trimestre, como era de se esperar por ocasião de elevado avanço da taxa real de juros longa, continua a
cumprir a contento com seu papel, na medida em que, se não subiu, ao menos caiu em magnitude
consideravelmente menor do que a vasta maioria das outras classes de ativo, mantendo, portanto, sua
função de reserva de valor, em especial reserva relativa de valor. Se a economia real não aparenta
respaldar tal visão, o universo dos ativos financeiros denominados em ouro advoga neste sentido.
O mundo, de modo mais abrangente e em maior medida do que anteriormente, segue à reboque, não
da economia americana, que segue inegavelmente pujante, em especial nos agregados de consumo,
mas antes da Política Monetária praticada pelo Fed. Embora nenhum diretor tenha vindo tão
enfaticamente em socorro da estabilidade financeira e dos mercados nos últimos dias, é possível que o
exemplo da perigosa instabilidade testemunhada no Reino Unido encoraje o comitê a adotar um tom
mais cauteloso e contemporizador, em especial conforme os núcleos de inflação mais rígidos façam pico
nos próximos meses. O Dólar, ao que tudo indica, deverá ser o principal vetor de revisões para baixo de
resultados a partir destes acontecimentos, já que a moeda operou em alta durante o último trimestre.
Vale lembrar que grossa parcela das empresas listadas nas bolsas americanas receitam no mercado
internacional e que, ao remeterem para a matriz seus resultados convertidos para dólar, causam, para o
mesmo volume, redução nos lucros esperados. Devemos, todavia, manter em tela que os múltiplos de
S&P seguem negociados com margem de desconto de aproximadamente 10% em relação à média
histórica do último ciclo, de maneira que, mesmo corrigindo pela valorização do dólar, eventual avanço
adicional de taxas reais e prêmios cobrados ajustados, parece desproporcional a liquidação que se
observa desde o início do ano.
No Brasil, em que pese performance relativamente positiva para atividade, os juros fortemente
contracionistas deverão começar a se fazer sentir a partir deste último trimestre. Se levarmos em conta
que os juros neutro operam entre 4,0% e 4,5% reais, a Política Monetária somente teria adentrado a
região restritiva a partir do final do primeiro trimestre deste ano. Considerando os efeitos defasados e o
horizonte temporal da Política Monetária, os impactos sobre a atividade ainda não se materializaram e
operam de modo muito incipiente. Levando-se em conta alguma obstrução adicional dos canais de
transmissão dos juros, decorrente de antecipação de décimo terceiro salário e continuidade de pacotes
de transferência de renda, os efeitos esperados deverão sofrer maior atraso do que de costume.
Neste ciclo de alta, os juros ex-ante, resultado das expectativas de inflação 12 meses a frente
descontadas da meta Selic, subiram de modo mais vertiginoso e em maior magnitude desde o início dos
anos 2000, quando o tripé macroeconômico foi plenamente consolidado e estabelecido. Naquela
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ocasião, em que pese altas nominais mais severas, além de as expectativas de inflação serem de mais a
mais revistas para cima, as projeções de preços andavam de modo mais ligeiro, resultando em um ciclo
de juros reais menos agressivo do que o ora testemunhado. Ainda a respeito da dinâmica prospectiva
para preços, vale lembrar que as estimativas de 12 meses a frente incorporam a restituição parcial de
impostos suspensos neste ano. Em se imaginando manutenção das medidas tributárias, cenário nada
implausível após o ciclo eleitoral, os juros reais adiante seriam ainda mais restritivos.
A despeito de a inflação seguir desconfortável e insistentemente elevada, os agregados de bens
duráveis e comercializáveis, associados mais fortemente a câmbio e à disrupções da cadeia logística,
parecem esboçar desaceleração na margem, na contramão de serviços subjacentes ao ciclo econômico,
que operam de modo mais inercial, rígido e defasado. A respeito do componente de bens duráveis,
enfatizamos que, associados a uma natural migração do consumo de bens para serviços com a
reabertura e normalização pós pandemia, juros mais punitivos daqui em diante deverão comprometer
adicionalmente a demanda por estes itens da cesta de consumo, assegurando alguma descompressão
sustentável e sistemática neste segmento. Os termos de troca brasileiros seguem em patamares
competitivos e o gap de financiamento, derivado da diferença entre saídas em conta corrente e
entradas de investimentos diretos no país, mantém-se largamente confortável em relação ao PIB. O
diferencial de juros, de seu lado e no entanto, somado a cenário de maior percepção de risco mundial,
tem operado como principal vetor contrário, contribuindo para maior depreciação do real na margem.
Em havendo dissipação de risco externo, premissa castigada, mas ainda utilizada para respaldar nosso
cenário base, os elementos estarão postos para alguma apreciação relevante da moeda doméstica.

Resumo dos mercados de setembro


O Ibovespa fechou o mês de setembro com alta de 0,47%, em 110.037 pontos, reafirmando a
continuidade do movimento de recuperação iniciado em julho e acumulando 4,97% de alta no ano.
Em relação ao câmbio, o Dólar Americano frente ao real brasileiro USD/BRL teve uma valorização de
3,71%, finalizando o mês na cotação de R$ 5,41. Dos índices mais específicos, tivemos uma queda de
1,87% do SMLL em setembro e 0,49% de alta no IFIX.
Nas bolsas globais, os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam, respectivamente, com quedas mensais de
8,91% e 9,66%. No Reino Unido, o FTSE fechou em queda de 5,16% na Alemanha, o DAX fechou em
queda de 5,16%. Na China, o Índice de Shangai fechou em queda de 5,04%.
Nos EUA, houve a divulgação do Personal Consumption Expenditures (PCE) referente ao mês de agosto.
Com um núcleo de inflação reportado de 0,6%, ligeiramente acima do consenso do mercado de 0,5%, a
divulgação no curto prazo parece não ter tido muito impacto nos mercados, que já estão precificando
uma postura mais hawkish do Fed na condução da política monetária norte-americana. Ademais, a
acentuação dos temores prospectando um cenário de recessão, contribuiu para a reprecificação dos
ativos de riscos globais, detratando o valor de mercado destes.
Na Europa, o cenário energético continua sendo um dos grandes balizadores do avanço de preço dos
bens. Conforme já sabido, a dependência do gás natural russo tem se mostrado altamente prejudicial
dado o cenário de guerra e restrições de negociação. Os países estão tentando encontrar alternativas de
curto prazo para suprir esta dependência, no entanto a chegada do inverno deverá elevar a demanda
por energia e o cenário de incertezas - envolvendo até suspeitas de sabotagem no episódio envolvendo

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o gasoduto Nord Stream 2 - continua bastante preocupante. Com isso, a inflação da zona do euro, que
no último mês atingiu seu novo recorde, por volta de 10%, pode se intensificar ainda mais com este
incremento de demanda energética. Ademais, movimentos fiscais questionáveis no Reino Unido
contribuíram para a deterioração da libra esterlina a patamar histórico mínimo em relação ao dólar.
No Brasil, conforme esperado, o Comitê de Política Monetária, COPOM, decidiu por manter a Selic no
patamar de 13,75%. No entanto, a mensagem, mais relevante até do que o próprio resultado, foi de
discordância entre os membros do comitê, tendo uma minoria votado pela elevação de 25 bps na Selic.
Desta forma, a ata mostrou um perfil cauteloso do comitê em cravar o fim de um ciclo de alta de juros, a
partir do momento em que o cenário externo é altamente incerto e ao mesmo tempo determinante na
política monetária nacional. Por fim, a eleição, no último final de semana, de uma Câmara e um Senado
com perfis mais alinhados com a direita gerou otimismo no mercado, uma vez que diminuem as
preocupações sobre eventuais aventuras no âmbito fiscal e aumentam as chances de reformas
promovidas pelo próximo Executivo a ser eleito.

Um excelente outubro para todos,


Equipe Levante Research.
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Resumo da Carteira de outubro
Empresa Ticker Setor de atuação EV/EBITDA P/L Valor de Mercado Outubro/22
2022E 2023E 2022E 2023E (em US$ mi)
Johnson & Johnson JNJB34 Farmacêutico 13,5x 12,7x 17,3x 16,3x 2.325.930 10%
Meta Plataforms M1TA34 Tecnologia 7,0x 5,9x 13,8x 11,7x 1.974.707 10%
Amazon AMZO34 Varejo 14,7x 11,0x 143,8x 39,7x 6.234.174 10%
Coca-cola COCA34 Alimentos e Bebidas 22,4x 21,0x 25,5x 23,8x 1.311.966 10%
Salesforce SSFO34 Tecnologia 19,5x 16,5x 34,7x 28,3x 778.951 5%
Alibaba BABA34 Varejo 25,0x 24,31x 30,2x 15,42x 1.146.854 5%
JPMorgan JPMC34 Bancos n/a n/a 9,9x 8,9x 1.662.104 10%
Exxon Mobil EXXO34 Oil & Gas 4,6x 5,4x 8,0x 9,3x 1.970.536 10%
Mcdonalds's Corp MCDC34 Alimentos 19,1x 17,5x 1,4x 1,3x 919.315 10%
ETF Nasdaq NASD11 ETF 20%
Fonte: Levante Research, Factset, Refinitiv

Resumo das Ações da Carteira Mensal


Caso deseje se aprofundar nos cases da Carteira Mensal de BDRs, uma análise complementar de cada
um deles está disponível no fim deste relatório.
Mcdonald’s Corp (MCDC34): McDonald's Corporation é uma companhia do ramo de
alimentação criada em 1964 responsável por operar e franquiar os restaurantes do
McDonald's. A organização possuí restaurantes em mais de 110 países, sendo a principal
empresa do gênero de fast food do mundo. Ademais, a companhia é uma das maiores empregadoras do
setor privado do mundo, ficando muito tempo apenas atrás do gigante do varejo Walmart. Pelo perfil
resiliente do negócio e altamente consolidado na cultura alimentícia global, a companhia vem
mostrando receitas consistentes mesmo em períodos de maior restrição de consumo, sendo uma boa
executora do repasse inflacionário.

JPMorgan Chase & Co (JPMC34): O JPMorgan é o maior banco do mundo


por capitalização de mercado e quinto maior por custódia de ativos com
mais de US$ 3,7 trilhões. Atua nos segmentos de Investment Banking, Comercial Banking, Corporate
Banking e Asset Management. JPM sofreu de modo desmedido no passado recente. Isso se deve em
razão da insatisfação do acionista com a compensação dos executivos e da pouca clareza sobre o
guidance para os gastos em tech. Essa situação deve ser revertida conforme o banco demonstre esforço
em melhorar sua comunicação, movimento já percebido. Aliado a isso, o custo de funding ainda baixo, o
bom histórico do banco em crédito e a competência de seu CIB em ano que deverá ser marcado por
elevado número de M&As inspiram a alocação no papel.
Johnson & Johnson (JNJB34): A Johnson & Johnson é a maior companhia
farmacêutica do planeta. Acreditamos que a liderança setorial, nesse caso,
é poder de fogo para investir de maneira mais forte e certeira em Pesquisa & Desenvolvimento. A sua
operação ostenta margens brutas elevadas (acima dos 60%), alto retorno sobre o capital investido e
geração de caixa livre (free cash flow). No curto prazo o cenário é positivo para a empresa, pois ela deve
aproveitar a retomada nos procedimentos cirúrgicos adiados/cancelados pela pandemia, dado que ela
é a principal fornecedora do segmento Médico-Hospitalar. Com a Johnson & Johnson negociando perto
de 14x EV/Ebitda, gostamos muito da relação entre risco e retorno.
Amazon (AMZO34): A Amazon, líder global em boa parte dos setores em que
atua, vem experimentando um período de forte crescimento de receitas há
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alguns anos, acima de 40% e com ganhos de margem expressivos. Os últimos resultados apresentados
continuam bastante positivos, mostrando ganhos de participação no e-commerce. Um dos braços mais
fortes da empresa é a AWS, plataforma de serviços de computação na nuvem com crescimento anual
médio de 30% e margens operacionais acima dos 30%. Há, também, a recente aquisição da MGM, que
trará uma maior possibilidade de crescimento no streaming para a Amazon. É por essas razões – de
crescimento e expansão constantes – e pelo desempenho abaixo do S&P 500 no ano que enxergamos
uma boa janela de entrada nas ações.
Meta (M1TA34): Atualmente, mais de 3,5 bilhões de usuários utilizam
mensalmente a família de aplicativos da companhia. A empresa está bem-
posicionada para surfar a tendência de digitalização dos costumes da sociedade no
cenário pós-pandemia. Os últimos anos foram de compressão de múltiplos de mercado, à medida que a
companhia foi amadurecendo e atingindo níveis mais maduros do seu ciclo de negócio. No nível atual,
consideramos a empresa como em fase de crescimento, mas conseguindo gerar valor ao acionista por
conta das suas elevadas margens operacionais e do modelo asset-light. Assim, a empresa segue
remunerando seus acionistas por meio de programas de recompra de ações robustos, elevando o lucro
por ação ano após ano.
The Coca-Cola Company (COCA34): A The Coca-Cola Company (KO) é a maior
empresa do ramo de bebidas não alcoólicas do mundo, dona de 500 marcas e
com atuação em mais de 200 países. Das cinco maiores marcas de refrigerantes
do mundo, quatro pertencem à Coca-Cola: Coca-Cola, Diet Coke, Fanta e Sprite. A nossa tese de
investimentos em Coca-Cola (KO) está pautada em quatro fatores: poder de marca, crescimento da
receita orgânica, diversificação das operações e dividendos. Com o beta das ações (sensibilidade das
variações frente à carteira média do mercado) abaixo de 1, a companhia oferece uma boa proteção
neste momento. Ademais, em um setor de maior inflação, o posicionamento em empresas líderes dos
seus setores significa maior possibilidade de manutenção de margens, retorno, e geração de valor ao
acionista.
Salesforce (SSFO34): Baseada nos valores da confiança, sucesso do cliente,
inovação e igualdade que permite que o relacionamento entre clientes,
colaboradores, entre outros órgãos traga o sucesso para a companhia. A
Salesforce é uma grande empresa mundial de tecnologia que atua no segmento
de Gerenciamento de Relacionamento ao Cliente (CRM - Customer Relationship
Management), Cloud Computing & Data e Serviços de Marketing & Vendas. Após anos de
transformações e aquisições de empresas ligadas ou complementares ao negócio, em 2019, a
companhia adquire a Tableau, uma plataforma de análise visual, e se torna a empresa número um em
CRM e transformação digital de empresas atuando em mais de 120 países e 50 estados nos Estados
Unidos.
Alibaba Group (BABA34): O Alibaba Group faz parte do grupo das big techs
chinesas. Além de ser um nome expressivo do e-commerce, ele também
possui atuação relevante em cloud computing e publicidade online. A empresa
se encontra em uma “tempestade perfeita”. Primeiro, veio o cancelamento do IPO do Ant Group – em
outubro de 2020. Depois, foi multado por práticas anti-competição. Esses acontecimentos levaram as
ações da empresa a serem negociadas a um preço barato, abaixo de seus preços históricos. Isso, ao
lado da exposição ao mercado chinês, baseia o nosso call nas ações do Alibaba, as quais, aos preços
atuais, oferecem uma boa relação entre risco e retorno.
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Exxon Mobil (EXXO34): A Exxon Mobil Corporation é uma empresa petrolífera
Norte Americana. Suas operações incluem a exploração e produção de petróleo
e gás, geração de energia elétrica e extração de carvão e minerais. Junto a isso,
a companhia também fabrica e comercializa combustíveis, lubrificantes e produtos químicos.
A companhia é organizada em três segmentos. O segmento Upstream opera com a exploração de
petróleo, extração, expedição e operações de atacado. O segmento de Downstream, opera no
marketing, refino e varejo. O segmento Químico manufatura e comercializa uma variedade produtos
petroquímicos.
Enxergamos a companhia muito bem-posicionada para o atual cenário de alta do petróleo, além disso,
vemos uma oportunidade de capturar o spread existente entre o petróleo e seus derivados, uma vez
que a maior parte da receita desta vem do refino.

Decomposição Setorial da Carteira

Elaboração: Levante Corp.

Análises Complementares das Ações


Leitura adicional para se aprofundar nos cases da Carteira Mensal de BDRs.
Johnson & Johnson (JNJB34):
A Johnson & Johnson é uma companhia centenária, global e que atua em pesquisa e desenvolvimento,
fabricação e comercialização de produtos de saúde, higiene e bem-estar. A empresa é dona de várias
marcas que são referência no varejo tradicional no mundo; entre as mais famosas no Brasil, encontram-
se: Cotonetes, Band-Aid, Tylenol, Hipoglós, Listerine, Neutrogena, Sundown, O.B., dentre outras.
A companhia ostenta elevadas margens, alto retorno sobre o capital investido e geração de caixa livre
expressiva. As suas receitas são globais, com aproximadamente metade delas oriundas de fora dos
Estados Unidos.

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A Johnson segmenta suas operações em Consumidor Final, Médico-Hospitalar e Farmacêutica. Não-
intuitivamente, o “valor” da companhia não está no segmento mais conhecido pela população, mas,
sim, no farmacêutico, no qual as margens são mais elevadas e a avenida de crescimento, maior.
Acreditamos que o principal catalisador das ações está ligado à retomada nos procedimentos cirúrgicos
adiados/cancelados pela pandemia, dado que a companhia é o principal fornecedor do segmento
Médico-Hospitalar.
O desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 foi misto. Primeiramente, uma eficácia abaixo do
esperado. Depois, problemas logísticos e suspeita de reações adversas decorrentes da administração do
imunizante. Essas questões, a nosso ver, atrapalharam o desempenho da ação nos últimos meses de
maneira não racional, visto que ela (a vacina) é pouco representativa no mix e sem grandes expectativas
de geração de lucro.
Por fim, com a empresa negociando perto de 14x EV/Ebitda, gostamos da relação entre risco e retorno.

Meta (M1TA34):
A Meta é uma empresa global que desenvolve aplicativos de mídia social para as pessoas se conectarem
por meio de seus computadores pessoais e dispositivos móveis. Ele permite que os usuários
compartilhem opiniões, ideias, fotos, vídeos e outras atividades online. Os produtos da empresa incluem
Facebook, Instagram, Messenger, WhatsApp e Oculus. A empresa foi fundada por Mark Elliot
Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris R. Hughes, Andrew McCollum e Eduardo P. Saverin em abril de 2004
e está sediada na California.
Atualmente, mais de 3,5 bilhões de usuários utilizam mensalmente a família de aplicativos da
companhia, sendo que 2,76 bi. os utilizam diariamente. Recentemente, a companhia entrou no seleto
grupo de companhias de capital aberto avaliadas em mais de 1 trilhão de dólares, juntando-se a outras
gigantes da tecnologia. Apesar disso, as ações FB e seus respectivos recebíveis (M1TA34) negociam em
patamares atrativos, considerando o cenário macroeconômico, o fortalecimento da indústria de
publicidade digital no mundo pós-Covid e o efeito-rede que a sua operação gera, reduzindo a ameaça de
novos entrantes.
Ao longo dos últimos trimestres, os preços médios dos anúncios subiram, assim como a base de
usuários. Evidentemente, as taxas de crescimento devem cair, iniciando um movimento de
desaceleração no segundo semestre. Ao nosso ver, este ponto não é uma ameaça à tese e já está
incorporado nos preços, especialmente após o relatório de resultados e a teleconferência do 2T21. A

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empresa está bem-posicionada para surfar a tendência de digitalização dos costumes da sociedade no
cenário pós-pandemia.
Os últimos anos foram de compressão de múltiplos de mercado, à medida que a companhia foi
amadurecendo e atingindo níveis mais maduros do seu ciclo de negócio. No nível atual, a analisamos
como uma empresa em fase de crescimento, mas que consegue gerar valor ao acionista por conta das
suas elevadas margens operacionais e pelo seu modelo asset-light. Assim, a empresa segue
remunerando seus acionistas por meio de programas de recompra de ações robustos, elevando o lucro
por ação ano após ano.

Amazon (AMZO34):
A Amazon foi fundada por Jeff Bezos, em 1994, na garagem de sua casa na cidade de Bellevue, no
estado de Washington, nos Estados Unidos. Líder global na maioria dos setores em que atua, a empresa
vem experimentando um período de forte crescimento de receitas há alguns anos, acima de 40% e com
ganhos de margem expressivos.
No começo da trajetória, a Amazon vendia apenas livros online. Atualmente, seu escopo de atuação é
muito mais amplo – vendendo milhares de produtos, incluindo eletrônicos da própria marca, tais como
“Kindle” e “Alexa”, até serviços de computação em nuvem, streaming e outros.
No contexto atual, as principais fontes são provenientes, respectivamente: (i) de vendas online no site e
no aplicativo da Amazon.com, seu marketplace, no qual ela permite que outras varejistas utilizem a
plataforma para vender seus produtos; (ii) e da Amazon Web Services (AWS), seu serviço de
computação em nuvem. Complementam-se a isso o segmento de Assinaturas (Amazon Prime) e a linha
de “outros”, onde estão alocadas, principalmente, as receitas de publicidade online.
A companhia é líder disparada no varejo eletrônico nos Estados Unidos, uma tendência fortalecida com
a pandemia. A AWS também é líder global na prestação de serviços em nuvem, com mais de 32% de
market share e crescimento anual superior a 30%.
As assinaturas dão acesso ao Prime Video, serviço de streaming que já conta com mais de 200 milhões
de assinantes. A receita na linha de “outros” (publicidade) vem crescendo a taxas absurdas. Além disso,
há a recente aquisição do MGM, um “lendário” estúdio de Hollywood que possui um catálogo diverso e
bastante rico de filmes e afins. Com a aquisição, a Amazon dá um passo à frente no streaming,
ganhando ainda mais espaço para brigar com grandes concorrentes no setor, como Netflix e Disney.
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É nessa linha que enxergamos na Amazon um enorme potencial inovativo. Acima, vemos quatro
tendências bem capturadas pela companhia: e-commerce, digitalização dos negócios com serviços na
nuvem (AWS), mudança no paradigma da televisão (streaming) e publicidade online.
É por essas razões – de crescimento e expansão constantes, além de inovação – e pelo desempenho
abaixo do S&P 500 no ano que enxergamos uma boa janela de entrada nas ações. O driver da Amazon é
o crescimento do seu top-line e a redução da percepção de risco junto ao mercado com o futuro da
companhia devido à saída do fundador do cargo de CEO.

The Coca-Cola Company (COCA34):


A The Coca-Cola Company (KO) é a maior empresa do ramo de bebidas não alcoólicas do mundo, dona
de 500 marcas e com atuação em mais de 200 países. Das cinco maiores marcas de refrigerantes do
mundo, quatro pertencem à Coca-Cola: Coca-Cola, Diet Coke, Fanta e Sprite. Em adição às “super”
marcas, a companhia conta com um amplo portfólio de marcas regionais e até locais. Parte delas foram
compradas por meio de processos de aquisição, procedimentos que fazem parte da sua estratégia de
crescimento. Ao longo das décadas, a Coca-Cola foi tornando-se uma empresa completa na indústria de
bebidas não alcoólicas prontas para consumo. Em alguma medida, isso se deve à adaptação da empresa
em relação a mudanças nos hábitos das sociedades, cada vez mais conscientes dos problemas que o
excesso de açúcar traz para a saúde. A nossa tese de investimentos em Coca-Cola (KO) está pautada em
quatro fatores:
Poder da marca: a Coca-Cola é uma das marcas mais reconhecidas no mundo, o que lhe confere uma
bela vantagem frente aos seus competidores – elevadas margens brutas/operacionais e retorno sobre
patrimônio;
Crescimento da receita orgânica: volta contundente do consumo fora de casa, com isso, a retomada da
“vida normal”, a Coca-Cola deve retomar o crescimento na receita orgânica a partir do início de 2022;
Receita diversificada e global: a Coca-Cola vem expandindo a sua atuação em várias categorias de
bebidas além dos refrigerantes. Mais de 75% da sua receita é fora dos Estados Unidos, diversificando,
também, territorialmente as suas operações.
Dividendos: A companhia é uma tradicional “vaca leiteira” e tem como meta distribuir
aproximadamente 75% do seu resultado líquido (payout ratio) em dividendos, além de recomprar ações
recorrentemente.
Com o beta das ações (sensibilidade das variações frente à carteira média do mercado) abaixo de 1, a
companhia oferece uma boa proteção neste momento. Ademais, em um setor de maior inflação, o

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posicionamento em empresas líderes dos seus setores significa maior possibilidade de manutenção de
margens, retorno, e geração de valor ao acionista.

Salesforce (SSFO34):
Baseada nos valores da confiança, sucesso do cliente, inovação e igualdade que permite que o
relacionamento entre clientes, colaboradores, entre outros órgãos traga o sucesso para a companhia. A
Salesforce é uma grande empresa mundial de tecnologia que atua no segmento de Gerenciamento de
Relacionamento ao Cliente (CRM – Customer Relationship Management), Cloud Computing & Data e
Serviços de Marketing & Vendas.
A Salesforce foi fundada em 1999 e nasceu da ideia de quatro corajosos empreendedores que
desejavam armazenar, integrar e monitorar dados através de sofisticados Software (daí vem a
expressão “Software as a Service”) que exprimisse um nível de satisfação no relacionamento das
empresas com seus clientes e ajudar a interpretação dos dados para melhorar as vendas de seus
clientes.
Cinco anos depois, em 2004, a companhia realizou sua abertura de capital na bolsa de Nova Iorque
(New York Stock Exchange) captando US$ 110 milhões, correspondendo a US$ 11 por ação.
Após anos de transformações e aquisições de empresas ligadas ou complementares ao negócio, em
2019, a companhia adquire a Tableau, uma plataforma de análise visual, e se torna a empresa número
um em CRM e transformação digital de empresas atuando em mais de 120 países e 50 estados nos
Estados Unidos.
Neste mesmo ano, com base nos dados da International Data Corporation, a Salesforce detém pouco
mais de 17% do mercado de softwares de CRM no mundo, à frente de outras gigantes da tecnologia,
como a Oracle, a SAP, a Microsoft e a Adobe.
A companhia encerrou o terceiro trimestre de 2021 com uma receita líquida de US$ 6,9 bilhões, um
crescimento aproximado de 27% ano contra ano. Apesar do brilho no topo da linha de resultado, o
resultado operacional e o lucro foram um pouco decepcionantes no último trimestre. O EBIT foi de US$
38 milhões no terceiro trimestre enquanto no mesmo trimestre do ano anterior, esse indicador foi de
US$ 224 milhões. O lucro líquido teve uma queda de aproximadamente 57% em relação ao último
trimestre do ano passado.

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Financials 2019 2020 2021 2022 2023
Receita Líquida (em US$ mi) 13.282 17.098 21.252 26.492 32.044
Crescimento A/A 27% 29% 24% 25% 21%
Ebitda (em US$ mi) 2.261 3.514 4.359 8.249 9.823
Margem Ebtida 17,0% 20,6% 20,5% 31,1% 30,7%
Ebit (em US$ mi) 562 503 455 548 1.179
Margem Ebit 4,2% 2,9% 2,1% 2,1% 3,7%
Lucro Líquido (em US$ mi) 1.110 126 4.072 1.444 603
Margem Líquida 8,4% 0,7% 19,2% 5,5% 1,9%
Lucro Por Ação (em US$) 1,43 0,33 4,38 1,48 0,57
Fonte: Levante Research, Factset, Bloomberg

Alibaba Group (BABA34): A companhia, que conta com diversas subsidiárias


que formam a holding Alibaba Group, atua por meio dos seguintes segmentos:
Core Commerce (atacado e varejo, 1P e 3P), Computação em Nuvem (cloud
computing), mídia e entretenimento, entre outros.
Apesar de ter sido criado em 1999, o Alibaba já apresenta uma receita líquida superior a US$ 108
bilhões em bases anuais. Além de ser negociada a múltiplos muito atrativos quando olhamos o setor e
seus principais concorrentes.
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Financials 2019 2020 2021 2022 2023
Receita Líquida (em CNY mi) 376.844 509.711 717.289 849.599 951.021
Crescimento A/A 51% 35% 41% 18% 12%
Ebitda (em CNY mi) 121.943 157.659 196.842 156.360 169.915
Margem Ebtida 32,4% 30,9% 27,4% 18,4% 17,9%
Lucro Líquido (em CNY mi) 100.731 141.344 178.954 139.536 146.771
Margem Líquida 26,7% 27,7% 24,9% 16,4% 15,4%
Lucro Por Ação (em CNY) 38,40 52,96 65,15 51,28 53,25
Fonte: Levante Research, Factset, Bloomberg

JPMorgan Chase & Co (JPMC34):


A resiliência nos resultados da companhia, sua posição de liderança global no segmento e a
pontualidade do impacto desproporcional sofrido recentemente na cotação de suas ações devido a
insatisfação do acionista com a compensação dos executivos e da pouca clareza sobre o guidance para
os gastos em tech, tornam o momento atual oportuno para alocação na empresa. A situação de
governança deve ser revertida em breve conforme o banco demonstre esforço em melhorar sua
comunicação, movimento já percebido. Aliado a isso, o custo de funding ainda baixo, o bom histórico do
banco em crédito e a competência de seu CIB em ano que deverá ser marcado por elevado número de
M&As adicionam fatores positivos para a alocação no papel.

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Financials 2019 2020 2021 2022E 2023E
Receita Líquida (US$mi) 115.720 119.951 121.649 127.710 137.396
Crescimento A/A 6,40% 3,70% 1,40% 5,0% 7,6%
Lucro Líquido (US$mi) 36.431 29.131 48.334 33.710 37.257
Margem Líquida 31,40% 24,20% 39,70% 26,4% 27,1%
Lucro por Ação (US$) 12,11 8,88 15,36 11,36 12,87
Fonte: Refinitiv. Elaboração: Levante Corp.

Rentabilidade da Carteira
A estratégia de BDRs fechou o mês de setembro com um excesso de retorno sobre o BDRX de 2,46%. Ao
passo que a carteira se desvalorizou em -5,92%, o benchmark sofreu uma queda de -8,38%.
Os principais detratores para o rendimento foram os BDRs BABA34, que retraiu em -12,43%, e M1TA34
em -13,77%. Dos ativos do portifólio, o único que não teve retorno negativo foi JNJB34, o qual se
valorizou em 5,15%. Entretanto, todos os demais se desvalorizaram menos que BDRX no período,
contribuindo para a melhor performance da Estratégia em relação ao índice.
Desde o início, a Carteira acumula queda de -30,29%, frente o retorno negativo de -8,99% do
benchmark. Em contrapartida, no ano, a desvalorização do Portfólio apresentou uma diferença positiva
2,42% em relação ao BDRX. Este contraiu em -32,54%, frente a -30,12% da Estratégia.

Rentabilidade Histórica¹ Jan fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Início
Estratégia 0,31% 0,31% 0,31%
2020 BDRX 0,93% 0,93% 0,93%
Δ BDRX -0,62% -0,62% -0,62%
Estratégia 4,13% 2,14% 2,41% 0,29% -2,71% -4,19% 0,97% -1,40% -1,70% 3,62% -8,75% 5,55% -0,55% -0,24%
2021 BDRX 6,11% 3,93% 3,08% 0,98% -3,85% -0,28% 5,91% 2,28% -0,17% 11,15% -0,67% 1,71% 33,66% 34,90%
Δ BDRX -1,98% -1,79% -0,67% -0,69% 1,14% -3,91% -4,94% -3,68% -1,53% -7,53% -8,08% 3,84% -34,20% -35,14%
Estratégia -11,41% -6,63% -4,15% -4,45% -5,73% 3,17% 3,94% -3,01% -5,92% -30,12% -30,29%
2022 BDRx -9,83% -6,82% -3,98% -6,96% -4,32% 0,79% 4,92% -3,05% -8,38% -32,54% -8,99%
Δ BDRX -1,58% 0,19% -0,17% 2,51% -1,41% 2,38% -0,98% 0,04% 2,46% 2,42% -21,29%
¹ até maio/21 foi utilizada a rentabilidade histórica da estratégia de Investimento Global - BDRs, que segue o mesmo mandato e é comandada pelo mesmo time da Carteira Mensal de BDRs do Levante Corp

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Equipe Levante Research.
03/10/2022
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