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Relatório de Investimento

Cliente:
Jefferson Santos
Participante:
Renato Custodio
Colégio Rio Branco
CPF: 060.753.031-62
Contato:
renatogcp.15@gmail.com
Introdução & Análise

Analisando os dados apresentados na entrevista, pôde ser inferido pilares


inegociáveis para a construção de um portfólio que se enquadrasse com o perfil
de investidor que o cliente apresenta.
Jefferson possui o histórico de empreendedor, portanto, com o nascimento de
sua última filha o cliente sente-se mais confortável com investimentos que
apresentam menores oscilações e maior segurança.
Ademais, o cliente se fundamentou no meio educacional, com isso, gosta de
investir em mercados que ele possa sentir que está impactando o país, de certa
maneira.
Podendo assim, ser relacionado com ativos ligados a economia real e com boa
liquidez, como os fundos imobiliários, empresas emergentes, tesouro direto e
mercados internacionais.
Por fim, Jefferson Santos busca uma perfomance no mercado acima da média,
mantendo a segurança e a liquidez como alvo principal.
Cenário Macroeconômico
Além de todos os pontos destacados, também temos que ter em mente o cenário macroeconômico do país e do mundo, antes de fazer a
escolha dos ativos. Existem portanto diversos fatores, acontecimentos e cenários mundiais que impactam a economia na escala global.
A recuperação do nível de atividade no mundo depois da forte queda no início da pandemia foi marcada por rupturas nas cadeias
produtivas, deslocamento da demanda de serviços para bens e por desequilíbrios no mercado de trabalho. Esses fatores e a pressão
inflacionária decorrente têm persistido, levando as autoridades monetárias de diversos países a apertarem suas políticas, com impacto
nas expectativas de crescimento, também reduzidas pelos efeitos do surto da nova variante do vírus da Covid-19, que fez diminuir a
atividade, principalmente no setor de serviços. O FMI reviu a previsão de crescimento do PIB global em 2022 de 4,9% para 4,4%, e o
Banco Mundial, de 4,3% para 4,1%.

A elevação da inflação em 2021 foi um fenômeno bem disseminado: Estados Unidos, Zona do Euro, países da América Latina e do
Leste Europeu são alguns exemplos. Os preços das commodities, que subiram bastante em 2020 e 2021, continuaram, de maneira geral,
se manterem em alta devido a guerra entre Rússia e Ucrânia

Após dois anos de retrocesso econômico global, ficou evidente a necessidade de investimentos que
ultrapassem as fronteiras, que em mesmo durante crises, o dinheiro possa continuar rendendo em mercados e setores não
afetados ou com previsão de crescimento.
Portanto, a estratégia de ativos é direcionada ao cliente Jefferson Santos, tomando como conhecimento o cenário
macroeconômico global fragilizado, foi desenvolvido uma carteira de ativos onde majoritária parte de seu dinheiro será alocada
no mercado nacional, que mesmo em ano de eleições presidenciais e pós pandêmico, apresenta boas previsões futuras, tal como
uma deflação de 0.38% no último mês.
Mas por outro lado, com cerca de 30% de seu patrimônio direcionado em ações estado-unidenses, busco garantir uma maior
diversificação de investimentos para o cliente, através de alocações em uma moeda utilizada mundialmente, que mesmo em
queda, ainda representa a maior economia do globo.
Estratégia
O cliente alega possuir uma reserva de emergência, contudo, deseja destinar entre seus investimentos um
patrimônio de R$ 200.000,00. Em vigor do que já foi apresentado relacionado ao perfil do cliente, o
seguinte planejamento foi estabelecido (em %):

Dados em
%

Renda fixa (30%): R$60.000,00 devem ser alocados em títulos de renda fixa, visando equilibrar a carteira, trazendo
ativos que entregam maior segurança e liquidez em momentos que a macroeconomia está abalada. Com o aumento da
taxa de juros realizada pelo Copom, título do Tesouro Selic 2025, foi o escolhido para compor a classe de renda fixa.
Apostando em uma futura alta do juros.
Ações no mercado nacional (20%): R$40.000,00 devem ser alocados em ações do mercado brasileiro, não somente
buscando uma rentabilidade maior, mas também visando atingir seu princípio de querer investir em empresas que
impactam o país. Dividindo assim em três setores, sendo as componentes do elétrico a TAE11 e EQTL3; do setor
financeiro o BBAS3 com um D.Y de (8,42) e P/L (5,06). Além do setor de combustíveis que estão com um valor
crescente devido a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia que afetou a distribuição, dando abertura para que outras
empresas exportem o petróleo para outros países. Portanto, o ativo selecionado foi a maior pagadora de dividendos do
mundo (PETR3).
Fundos Imobiliários (20%): R$40.000,00 devem ser alocados em fundos imobiliários, que por sua vez asseguram menor
risco e volatilidade, enquanto entregam dividendo mensais. Sendo eles divididos entre dois segmentos, o setor logístico
selecionamos o fundo HGLG11, com D.Y. de 9,57 e P/VP de 1,15. Já para o de lages corporativas o fundo HGRE11,
com D.Y. de 7,66 e P/VP de 0,86.
Ações em mercados internacionais (30%): R$60.000,00 devem ser alocados em ações de mercados internacionais,
especificamente o norte americano, que em vigor de uma possível desvalorização do real e também trazendo uma
válvula de segurança alternativa devido as instabilidades político-econômicas brasileiras que podem surgir após as
eleições deste ano. No entanto pensando na segurança ao se tratar se um mercado internacional, o IVB11 foi o
selecionado para representar o mercado norte-americano. Ele utiliza o índice S&P 500 em reais para referência. O ETF
tem uma política que consiste em investir a maior parte do patrimônio em títulos do S&P 500 Brazilian Real Index, em
que se encontra as 500 principais empresas dos Estados Unidos. Por fim, o investimento no ESGB11, que além de
possuir uma valorização de mais de 9% neste ano, aborda questões ambientais e serve como uma maneira de apoiar
empresas eco-friendly que vêm abordando a temática ESG que reforça o perfil do cliente em gostar de impactar
positivamente a sociedade.

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