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CENÁRIOS &

INVESTIMENTOS
2018

Por Alexandre Espirito Santo e Sandra Blanco


CENÁRIOS MACRO
2017 E 2018
Por Alexandre Espirito Santo, economista da Órama
2017: FORAM TANTAS EMOÇÕES

O ano que se encerra marca o fim de uma das piores recessões Na economia, por causa de uma safra extraordinária, bem como pelos
brasileiras de todos os tempos. Tivemos sinais encorajadores de preços de serviços bastante comportados, a inflação entrou em
recuperação em vários setores da economia, inflação novamente acentuada trajetória declinante, atingindo o piso da meta (3%), o que
dentro da meta, Selic em queda e os mercados financeiros permitiu ao Banco Central reduzir fortemente a Selic, para a casa dos
apresentando bons desempenhos. Entretanto, 2017 caracteriza-se, 7% ao ano. A redução das taxas de juros, contudo, se restringiu
igualmente, como um dos períodos mais conturbados da nossa àquelas de curto prazo, uma vez que os títulos do Tesouro, mais
história republicana. longos, permanecem com juros reais ainda muito elevados.

Na política, prosseguimos com os desdobramentos da operação Lava De qualquer forma, com juros menores e PIB com algum crescimento,
Jato, que acabaram resvalando no presidente Michel Temer, gravado os investimentos em ações ganharam força ao longo do ano, com o
em conversa não autorizada pelo empresário Joesley Batista. Diante Ibovespa chegando a fazer novas máximas históricas. É evidente que o
do conteúdo da gravação, o procurador geral da República denunciou o cenário internacional de farta liquidez, que vigorou em praticamente
presidente (por duas vezes), sem, contudo, obter êxito. Temer, em todo o período, favoreceu a bolsa local. Ademais, a realocação de
ambas as denúncias, conseguiu os votos necessários na Câmara dos investimentos, de renda fixa para variável, também deu suporte para
Deputados para barrar as investigações. Todavia, como em boa parte esses ativos, tradicionalmente mais arriscados.
do ano ficamos presos a esse imbróglio político, as reformas
econômicas pouco avançaram, com exceção da trabalhista, que
passou a vigorar a partir de novembro. A da Previdência, com o texto
da proposta bastante alterado, ficou para ser discutida e votada em
fevereiro de 2018.

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ANTES DE
FALARMOS
SOBRE 2018
Ano que vem teremos eleições presidenciais.
Tal evento será fonte de grande ansiedade e
apreensão por parte da sociedade brasileira,
podendo trazer alguma instabilidade de curto
prazo e um cenário trêfego até outubro,
elevando os riscos associados ao país. Assim,
um preâmbulo sobre a relação risco x retorno é
pertinente, para entendermos melhor os
impactos dos possíveis cenários para 2018
sobre os investimentos.
COMO AVALIAR UM
INVESTIMENTO
Quando o assunto é investimento, o que você almeja? A resposta é relativamente simples: “obter bons
retornos”. Aqueles que possuem um pouco mais de familiaridade com o tema, que planejam sua vida
financeira, eventualmente hão de responder de uma forma mais apropriada: “obter retornos consistentes
ao longo do tempo”. A diferença nas respostas foi a inclusão da variável tempo.

Para um leigo, a melhor forma de obter retornos positivos nas aplicações é comprar um ativo que está
“barato” ou vender um “caro”. Até aí é mais ou menos óbvio. O ponto importante é: “barato” ou “caro”
comparativamente a quê? Qual referência de preço usar para garantir que um ativo deva ser comprado ou
vendido? Em quanto tempo?

Em Finanças, tenta-se resolver essa charada através do valuation, que avalia o valor de determinado ativo.
O RISCO

Você sabe a diferença entre risco e incerteza? Pensa que são Qual das duas situações é a mais relevante? Para a maioria, sem
sinônimos? dúvidas, a segunda situação, aquela onde há risco.

Suponha que você convide informalmente seus colegas de trabalho De forma resumida, quando se faz o valuation de um ativo, a taxa de
para irem à sua casa no sábado para um encontro de confraternização juros (chamada de desconto) utilizada para trazer o valor de um ativo
e cada um deve levar algo para comer e beber. Nesse caso, seu evento ao valor atual é muito influenciada pelo componente de risco. E esse,
tem uma incerteza (você não sabe quantos aparecerão), todavia não por sua vez, pode estar relacionado ao ativo especificamente (à
há risco de faltar comida e bebida. empresa, ao setor), mas também às intempéries do próprio mercado
(economia, política, cenário externo, guerras etc). Ou seja, tudo o mais
Pense, agora, que você faz o mesmo convite, mas não condiciona que constante, um aumento na percepção de risco reduzirá o valor dos
seus colegas levem comida e bebida. “Apareçam”! Nesse caso, há a ativos hoje.
mesma incerteza em relação ao seu evento, porém agora há um risco
associado. Por quê? Se você contrata buffet para muitos e
comparecem poucos, você terá um prejuízo financeiro. Do contrário, se
você contrata buffet para poucos e aparecem muitos, as pessoas
sairão de sua casa reclamando da escassez de comida e bebida.

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VOLTANDO A 2018:
SERÃO TANTAS
EMOÇÕES
Depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a temperatura política
se elevou e o país ficou ainda mais dividido.

Muito em virtude desse “Fla x Flu” político, as pesquisas de opinião, até o


momento, apontam que candidatos considerados “radicais” pularam na frente.
Os mais bem colocados nas sondagens recentes são o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro. Para os investidores dos mercados
financeiros, ambos são os que mais oferecem riscos à economia, por causa do
posicionamento mais extremado dos dois.

Consideramos, todavia, que ainda é muito cedo para assegurar que irão para o
segundo turno, mesmo porque a candidatura do ex-presidente Lula depende de
decisão da Justiça. Ademais, como a maioria dos candidatos tem taxas de
rejeição elevadas por parte dos eleitores, um nome fora da política tradicional, o
chamado outsider, pode se viabilizar com alguma chance de vitória. Nesse rol
especulam-se os nomes de Joaquim Barbosa e Henrique Meirelles.
Em nossa visão, a despeito dos possíveis percalços ao longo da Outro ponto de monitoramento importante para 2018, esse externo,
campanha, todos candidatos não poderão se furtar em debater temas será a mudança no comando do Fed (o banco central americano), a
fundamentais para a economia brasileira, como as reformas. Tanto a partir de fevereiro. Uma eventual nova política monetária no mundo
previdência quanto a questão tributária são temas essenciais para a desenvolvido, mais restritiva, pode estimular um retorno dos capitais
recuperação consistente da nossa economia. Sem elas, o quadro fiscal internacionais para os EUA e suscitar uma realização nas bolsas
se deteriorará em poucos anos, o que ensejaria novas reduções de americanas, que em 2017 bateram vários recordes de alta. Podemos
rating pelas agências de risco. Nossa percepção é que não parece observar, da mesma forma, uma realização mais pronunciada no
razoável apostar fortemente que o presidente a ser eleito, quem quer mercado de bonds, o que merece atenção. Nesse cenário mais adverso
que seja, deixe de lado equacionar a delicada situação fiscal. de liquidez global, países emergentes acabam sendo diretamente
penalizados: mais um provável risco no radar dos investidores.
De qualquer forma, os riscos políticos associados ao ano que vem são
difíceis de serem mapeados. Portanto, é de bom tom que sejamos
“cautelosos”, pois poderemos passar por um período de grande
volatilidade nos mercados e de provável elevação nos prêmio de risco
nas taxas de juros mais longas, o que tem impacto significativo sobre
os valuations (especialmente nas ações). Dessa forma, nossa sugestão
é que os investimentos sejam feitos com prudência e através de
especialistas, que possuem instrumentos de proteção em casos de
revezes no mercado.

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CENÁRIOS
PARA 2018

Nossa expectativa para o ano que vem


contempla três cenários. Não consideramos
solavancos externos para as projeções
abaixo. Trabalhamos com um quadro de
economia global estável, sem grandes
estresses geopolíticos.
OTIMISTA (20% DE
PROBABILIDADE
DE OCORRER):
Nesse caso, a campanha eleitoral transcorre sem grandes
sobressaltos, e o vencedor será um reformista. Em sendo
assim, as expectativas positivas vão nortear a economia e os
mercados, com taxa de câmbio comportada e bolsa em alta,
buscando patamares inéditos. Os empresários voltarão a
investir e o desemprego cairá mais fortemente. O Banco
Central manterá a política de estímulos ora em curso e o
crescimento do PIB poderá superar os 3% de crescimento,
com inflação em torno de 4%.

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REFERÊNCIA/MAIS
PROVÁVEL (60% DE
PROBABILIDADE
DE OCORRER):
Nesse caso, a campanha indica que, no segundo turno,
teremos pelo menos um dos considerados “radicais”, o que
manterá os empresários em “compasso de espera” em relação
a novos investimentos produtivos. Nesse cenário, contudo, a
vitória será de um reformista. Assim sendo, a volatilidade dos
mercados aumentará ao longo do primeiro semestre, mas
podemos esperar a economia com crescimento, em torno de
2,5%, e o desemprego ainda elevado, mas com viés de queda.
Como nessa hipótese a taxa de câmbio pode estressar nos
primeiros meses do ano, a inflação se ressentiria (4,5% a 5%) e
o BC poderia ser ver obrigado a inflexionar a política
monetária, elevando a taxa Selic no segundo semestre. Após
as eleições, com a vitória do reformista, o cenário entra em
trajetória positiva.

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PESSIMISTA (20%
DE PROBABILIDADE
DE OCORRER):
Nesse caso, teríamos a vitória de um candidato menos
“simpático” às reformas. Num quadro como esse, o diagnóstico
para a economia torna-se negativo, e os prêmios de risco
poderão subir muito fortemente, afetando o comportamento
dos ativos para pior. As taxas de juros longas subiriam mais
acentuadamente e os empresários abortariam novos
investimentos, o que seria ruim para a retomada do emprego.
Sem expectativas de reformas à frente, os investidores
internacionais passariam a questionar a viabilidade fiscal do
país, haveria nova redução de rating e a taxa de câmbio poderia
alcançar patamares inéditos, o que poderia levar a inflação ao
topo da meta novamente, praticamente impondo ao Banco
Central elevações de taxa Selic.

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Para finalizar, fique atento ao grau de risco que estiver prevalecendo,
comparativamente à sua disposição em correr riscos. Nossa sugestão é que
avalie com cuidado essa variável-chave. Aconselhe-se com especialistas e
aloque seus investimentos em fundos condizentes com seu perfil de investidor.
OS INVESTIMENTOS EM
2017 E 2018
Por Sandra Blanco, consultora de investimentos da Órama
INTRODUÇÃO
Para começar, vamos explicar os movimentos dos principais ativos de
2017 - ganhadores e perdedores - e os resultados das recomendações
que propusemos há cerca de um ano. Embora 2017 tenha sido um dos
períodos mais conturbados da nossa história econômica e política, foi
um bom ano para as aplicações financeiras. O investidor que fez a lição
de casa e diversificou conseguiu obter retornos acima de 10% no ano, ou
seja, acima do CDI.  

Em seguida, vamos analisar quais as questões fundamentais para o novo


ano e como elas vão refletir na elaboração do plano de investimentos
para 2018.

Ao final, você encontrará os produtos mais indicados para diversificar


sua carteira de investimentos financeiros, seja qual for o seu perfil e
objetivo que quer alcançar.
INVESTIMENTOS
RETROSPECTIVA
2017
AÇÕES

Considerando o Ibovespa como referência do Durante 2017, expandimos nossa seleção de Apple, Microsoft e Facebook.
mercado acionário, a variação do índice Fundos de Ações e, entre eles, alguns
colocou os investimentos em ações no topo alcançaram retornos acima de 50%, As bolsas americanas bateram novos
das rentabilidades pelo segundo ano investindo em ações dos setores de varejo e recordes em 2017, totalizando uma
consecutivo. O benchmark oscilou acima consumo, que se beneficiaram da redução sequência de nove anos em alta. O índice
dos 60.000 pontos no primeiro semestre, em da taxa Selic, e do setor elétrico e de S&P 500, representativo da bolsa americana,
meados de agosto ultrapassou a marca dos concessões públicas, beneficiários do valorizou 15%.
70.000 e tem se mantido nesse nível desde programa de privatizações.
então. Os juros ainda baixos nos países
O setor financeiro, incluindo as prestadoras desenvolvidos, a liquidez abundante e a
Havíamos recomendado alocação mínima de de serviços, também contribuiu para as recuperação econômica na Europa
5% em Fundos de Ações no começo do ano. valorizações dos Fundos de Ações com impulsionaram as bolsas. O índice MSCI
Mas o quadro ficou mais favorável para essa resultados consistentes. World, representativo das bolsas dos países
classe de ativos quando as projeções para desenvolvidos, subiu 16%.  
os cortes de juros começaram a apontar Outros papéis de destaque foram as BDRs
para uma Selic próxima ou abaixo de 7% ao (Brazilian Depositary Receipts), ações de
ano, em função de expectativa de aprovação companhias estrangeiras negociadas na
de reformas, melhora nos indicadores bolsa brasileira, com capacidade de
econômicos divulgados e aumento no fluxo crescimento de resultado surpreendente e
para os mercados de risco. com valuations atrativos, tais como Amazon,

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JUROS
A taxa Selic, que começou o ano em 14,5% ao ano, foi reduzida para Grande parte do resultado dos Fundos Multimercados também veio das
patamar não vislumbrado em nossos cenários, e fechou o ano em 7%. estratégias de operações com juros. Acrescentamos vários novos
fundos nessa categoria.
A redução deslocou a curva de juros para baixo na ponta mais curta,
proporcionando um bom ganho para os detentores de títulos prefixados Muitos fundos multimercado da categoria Macro fecharam em 2017.
ou atrelados à inflação, inclusive os Fundos. Garde D’Artagnan, Adam Macro, Mauá Macro, entre outros.

No entanto, os vértices intermediários e a ponta mais longa da curva


ainda desenham uma curva inclinada ascendente, com juros reais ainda
muito elevados, que poderão se elevar ainda mais em 2018, com a
volatilidade que se fará presente antes e depois da eleição presidencial.

A recomendação de aplicar, no mínimo, 50% em renda fixa foi acertada.


O ciclo de corte de juros reduziu a expectativa de rendimentos, mas
valorizou os títulos prefixados e atrelados à inflação e contribuiu para a
preservação do capital diante do quadro de incertezas.

Também expandimos a lista de Títulos Disponíveis e ampliamos as


prateleiras de Fundos de Renda Fixa, trazendo novas opções de Fundos
de Crédito Privado, Fundos de Direitos Creditórios e Fundos de
Debêntures Isentas, que alcançaram retornos de dois dígitos.

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MOEDAS
O dólar variou a maior parte do tempo abaixo de R$ 3,50, conforme
nosso cenário de referência. Chegou a bater R$ 3,38 após a
divulgação da delação da JBS, em maio, quando registrou a maior alta
desde 1999 e subiu 8%, mesmo com o BC vendendo a moeda
americana e anunciando intervenções de US$ 6 bilhões no mercado.

O investidor que seguiu nossa recomendação para não especular com


o dólar ou não aplicar em fundos cambiais, a menos que tivesse
algum compromisso na moeda americana, não perdeu dinheiro.

Enquanto o real se valorizou, outras moedas, como o peso mexicano e


a moeda chinesa, perderam valor. Aproveitando as oportunidades das
distorções de cotações das principais divisas estrangeiras, os Fundos
Multimercado com gestão ativa no mercado de câmbio
incrementaram o resultado de suas carteiras.

Os Fundos Estratégia Específica - Investimento no Exterior, com


hedge cambial, também apresentaram excelentes retornos. A
demanda por essa categoria de fundos tem crescido. A mudança na
regulamentação, com a entrada a Instrução CVM 555, permitiu que
um maior público tivesse acesso a esse produto, e os investidores
começaram a compreender os benefícios da diversificação global.

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INVESTIMENTOS
RECOMENDAÇÕES 2018
A reforma da Previdência, mesmo que mais enxuta, será aprovada no governo
Temer ou ficará para o próximo presidente?

O maior desafio para o ano que vem é eleger o novo comandante do país. Será
que ele continuará com a agenda de reformas? Terá apoio da base?

Até que o resultado das urnas seja definido, vamos conviver com muita
volatilidade, elevação nos prêmios de risco dos papéis com vencimentos mais
longos e impacto na precificação dos papéis das empresas.

Será que a Copa do Mundo vai tirar a atenção dos assuntos importantes?

E a Lava Jato, até onde vai?

No exterior, a mudança no comando do BC americano e a possível adoção de


nova política monetária mais restritiva no mundo desenvolvido podem estimular
o fluxo de capitais internacionais para os EUA e levar a uma realização nas
bolsas americanas.
Assim sendo, após a definição das probabilidades dos cenários,
sugerimos uma carteira base com percentual em renda fixa entre 30%
e 60%, alocação em renda variável entre 10% e 40%, sendo o restante
diversificado em fundos de estratégias diferenciadas.

A seguir, as carteiras recomendadas já com os devidos ajustes em


função no novo cenário que se desenha.

Gostaríamos de ressaltar que as escolhas na hora de montar as


carteiras são feitas por uma equipe totalmente independente, com
base em critérios técnicos e análise isenta. Caso o investidor já tenha
recursos nesses produtos e não queira aumentar sua posição ou
prefira, de acordo com seu perfil e objetivo, aplicar em outros fundos,
temos um “cardápio” disponível com diversos produtos da mesma
categoria de cada um dos itens recomendados.

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CARTEIRAS
RECOMENDADAS
ÓRAMA SELEÇÃO
(COMECE COM
POUCO):
A combinação de Fundos alcançou um excelente resultado durante o
ano. Apesar de ter fechado com variação negativa no mês de maio,
quando ocorreu o vazamento da delação da JBS, as perdas já foram
completamente recuperadas, o retorno da carteira ficou bem acima do
CDI a maior parte do tempo e bateu a meta de superar 130% do CDI.

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ÓRAMA LIQUIDEZ
(RESGATE RÁPIDO):
A carteira não alcançou o resultado estimado, o rendimento foi de 90%
do CDI, mas atendeu no quesito liquidez.

O objetivo da carteira teve que ser revisto, pois, com a queda dos juros,
é preciso correr mais risco para obter retornos de 1% ao mês. A
composição também foi ajustada para 2018.

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ÓRAMA ESTRATÉGIA
(DIVERSIFICAÇÃO
INTELIGENTE):
O resultado alcançado foi excelente, conforme estimado, acima de
150% do CDI.

Essa carteira foi alterada em dois momentos durante o ano.


Primeiro, no final de janeiro, quando o Adam Macro II fechou, sendo
substituído pelo ARX Extra. E depois, no final de fevereiro, quando o
ARX Extra fechou. Da segunda vez, migramos a alocação para o Vista
Multiestratégia.

A carteira conseguiu se manter acima do CDI a maior parte do tempo,


tendo recuperado por completo as perdas ocorridas nos meses de maio
e junho e nos meses abaixo do CDI.

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ÓRAMA VALORIZAÇÃO
(PARA QUEM QUER
GANHAR MAIS):
Apresentou excelente resultado, acima do Ibovespa e com menor
volatilidade.

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ESTE É UM MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO. A Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. distribui cotas de Fundos citados apenas para
pessoas físicas. Os indicadores utilizados são para mera referência econômica, e não necessariamente meta ou parâmetro de performance dos Fundos. PARA AVALIAÇÃO DA
PERFORMANCE DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO, É RECOMENDÁVEL A ANÁLISE INDIVIDUALIZADA DE, NO MÍNIMO, 12 (DOZE) MESES. LEIA O REGULAMENTO, O FORMULÁRIO DE
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E A LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS DOS FUNDOS ANTES DE INVESTIR. O REGULAMENTO, O FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES E AS LÂMINAS DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS, QUANDO OBRIGATÓRIOS, ESTÃO DISPONÍVEIS NO SITE DA DISTRIBUIDORA (www.orama.com.br). RENTABILIDADE
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Recomendamos preencher/manter atualizado o seu perfil de investidor antes da realização de operações. As informações contidas neste eBook são de caráter meramente informativo,
bem como não se trata de qualquer tipo de aconselhamento para a realização de investimento, não devendo ser utilizadas com este propósito, nem entendidas como tal, inclusive em
qualquer localidade ou jurisdição em que tal oferta, solicitação ou venda possa ser contra lei. As informações deste eBook estão atualizadas até 30/11/2017. Atendimento: 0800 728
0880. Ouvidoria: 0800 724 0193.

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Conteúdo editado e revisado por Luciana Brafman

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