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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

ANA CAROLINA NOGUEIRA CAVALHEIRO


Nº USP: 10804603

AS FÁBULAS ITALIANAS DE ITALO CALVINO:


o deslocamento do olhar através do conto popular

Disciplina: Italo Calvino e Outros Narradores do Século XX


Docente: Profª Drª Maria Cecilia Casini

São Paulo
2022
A contação de histórias é um elemento cultural de grande abrangência na trajetória
da humanidade, e que foi e é responsável por eternizar as visões de mundo e traços
característicos de cada povo, revelando percepções diversas acerca da realidade.
Enquanto a historiografia se ocupa majoritariamente dos fatos concretos, o mito é
capaz de explicitar a subjetividade da mente humana, e transmitir o espírito de uma
época, sendo essencial para entender o mundo e o homem como elementos
complexos, multifacetados, que guardam em si toda a sorte de possibilidades, e que
justamente por estarem em constante metamorfose, jamais poderão ser definidos
por um único olhar. Desta forma, encara-se o mito como um grande auxiliar na
construção da capacidade crítica e imaginativa do homem, que através do contato
com mundos diversos apresentados pela literatura, pelo cinema e pela arte como
um todo, compreende a multiplicidade de perspectivas de se observar o universo a
sua volta. Como afirma Rocha, o mito

É uma forma de as sociedades expressarem as suas contradições,


exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto
como uma possibilidade de se refletir sobre a existência, o cosmo,
as situações de “estar no mundo” ou as relações sociais.
(ROCHA, 1985, P.6)

Na história da Cultura e da Literatura Mundial, percebe-se que o mito não se limita


ao tratamento do subjetivo, mas atua como ponto de partida para as especulações
sobre o funcionamento de elementos concretos, tais como os fenômenos naturais, a
formação de uma nação ( ao exemplo das epopéias gregas e latinas), a organização
do tempo, da sociedade e a consolidação dos mais diversos costumes. Para além
de tudo isso, ocupa um lugar de relevância a função pedagógica da narrativa mítica,
especialmente na fábula. Essa função é muito comumente representada por Charles
Perrault, que reunia diversas narrativas populares e as adaptava aos gostos da
corte, para que se tornassem histórias de cunho edificante para o público infantil. A
função educativa da fábula já era fortemente defendida pelo filósofo renascentista
Erasmo de Roterdã, que no seu Institutio Principis Christianis, de 1516, incentivava
o uso da fábula como um meio de educar um jovem príncipe para ser um
governante virtuoso, apresentando um catálogo de exemplos que auxiliassem na
tomada de boas decisões:

Quando o pequeno estudante houver se divertido ouvindo a fábula


de Esopo sobre o leão que, por sua vez, é salvo pelos bons ofícios
do camundongo, ou da pomba protegida pela engenhosidade da
formiga, e quando houver dado boas gargalhadas, então o professor
deve explicar: a fábula aplica-se ao príncipe, dizendo-lhe que nunca
menospreze ninguém, mas tente assiduamente conquistar, pela
gentileza, o coração até mesmo da mais humilde das pessoas
comuns, pois ninguém é tão fraco que não possa em algum
momento ser um amigo que possa ajudar-te, ou um inimigo que
possa prejudicar-te, não importa quão poderoso sejas.
(ROTERDÃ, 1998, p. 308)

Mas qual é o lugar do mito com o advento do racionalismo da história? Segundo


Gilmar Rocha (2009, p.219), o processo civilizatório do século XVIII foi responsável
por uma desvalorização da cultura popular, o que desencadeou uma reação por
parte de diversos intelectuais:

Frente ao processo civilizatório, imaginado como inelutável pelos


defensores do Iluminismo e, por conseguinte, do Evolucionismo
aplicado à sociedade, os valores e os costumes correspondentes ao
mundo da cultura popular considerados ameaçados de
desaparecimento passaram a merecer a defesa de inúmeros
intelectuais que, em concorrência àqueles movimentos intelectuais,
viram nas festas, na poesia, nos jogos, nas músicas e nas danças
das classes subalternas, não só uma forma de resistência cultural,
senão um sistema cultural de preservação do “espírito do povo” -
base de muitos nacionalismos emergentes. (ROCHA, 2009, p.219)

Pinheiro (2012) também aponta a contribuição das obras dos Irmãos Grimm para a
valorização da cultura tradicional de um povo e pela adoção de uma perspectiva
analítica em relação aos contos populares, que passaram a ser vistos como um rico
retrato do passado de uma sociedade:

(...) os contos populares, com toda sua magia e encantamento,


estabeleceram-se como objeto de estudo capaz de apresentar
aspectos linguísticos, psicológicos, históricos, sociais, econômicos,
políticos, a maneira de pensar e como viviam os homens de um
passado mais remoto. (PINHEIRO, 2012, p.12)

Mas quais são os traços que poderiam delimitar o conto popular? Segundo Pinheiro
(2012, p.16), o conto popular se define como “uma narrativa breve cuja
sobrevivência se deve fundamentalmente à transmissão e circulação oral, sendo por
isso, muitas vezes denominada “conto de tradição oral”, e que “não tendo uma
autoria determinada, constitui na verdade uma criação coletiva, visto que cada
narrador vai introduzindo na narrativa algumas marcas específicas (pessoais ou da
comunidade)” (PINHEIRO, 2012, p.16). Deste modo, uma mesma fábula pode ter a
sua origem atribuída a diversos países, uma vez que estão sujeitas a “absorver
alguma coisa do lugar onde é narrada” (CALVINO, 1992, p.18), muitas vezes
compartilhando dos mesmos arquétipos e construções narrativas, mas pintados pelo
narrador com traços regionais, tais como paisagens, costumes e moralidades, como
afirma Calvino (1992, p.18).

Um autor que se preocupou vivamente com a sobrevivência das memórias da


tradição oral presente nos contos populares foi Italo Calvino, crítico, ensaísta e
romancista italiano. O gosto pela fábula é visível já no primeiro romance do autor, Il
sentiero dei nidi di ragno, publicado pela primeira vez em 1947, e que narra a
experiência da guerra partigiana através dos olhos de um menino. Esse
deslocamento do olhar ao narrar experiências as quais ele mesmo tinha vivenciado
faz parte de uma tentativa do autor em buscar “novos invólucros para a sua reflexão
teórica” (KLEIN, 2013, p.14), reflexão que se direciona também às próprias bases
da cultura (KLEIN, 2013, p.14).

Calvino escreveu a obra em um momento em que, segundo ele mesmo relata no


prefácio escrito para a segunda edição do romance, as pessoas que passaram pela
experiência da guerra tinham sede de contar as suas experiências, uma vez que
estavam experimentando “la rinata libertà di parlare” (CALVINO, 1993, p.6), fazendo
com que esse momento do pós-guerra se tornasse “un multicolore universo di
storie” (CALVINO, 1993, p.7). É justamente essa tradição das histórias da
experiência coletiva “contadas ao redor da fogueira” que o autor tenta valorizar no
seu primeiro romance, como descreve no prefácio de 1964:

Durante la guerra partigiana le storie appena vissute si


trasformavano e trasfiguravano in storie raccontate la notte attorno al
fuoco, acquistavano già uno stile, un linguaggio, un umore come di
bravata, una ricerca d’effeti angosciosi o truculenti. Alcuni miei
racconti, alcune pagine di questo romanzo hanno all’origine questa
tradizione orale appena nata, nei fatti, nel linguaggio.
(CALVINO, 1993, p.7)

Segundo Ferraz e Almeida Filho (2013, p.41), o gosto de Calvino pela fábula foi
observado pelo poeta Cesare Pavese, a quem o autor costumava confiar a primeira
leitura de seus escritos. Os críticos citam o comentário de Pavese acerca de Il
sentiero dei nidi di ragno: “Diremos então que a astúcia de Calvino, esquilo da pena,
foi esta, de se empoleirar sobre as plantas, mais por brincadeira do que por medo, e
observar a vida partigiana como uma fábula de bosque (...)” ( SIGRIST, 2007, p.155,
apud FERRAZ; ALMEIDA FILHO, 2013, p.45).

Sabe-se que uma grande extensão da obra calviniana é intensamente marcada pelo
tom fabular, e esse gosto é ainda mais explorado quando o autor é convidado para
participar de um projeto ligado às fábulas pela editora Einaudi. Diante da extensa
exploração do conto maravilhoso na Literatura Europeia, especialmente na França e
Alemanha, levantava-se a questão sobre a existência de uma obra que abrangesse
uma tradição semelhante também na Itália. Assim, surge a ideia da Einaudi de
publicar um volume que reunisse os contos populares italianos, para que
ocupassem um lugar ao lado dos grandes livros de contos franceses e alemães, já
tão difundidos ao redor do mundo. Para desenvolver este projeto, confiam em Italo
Calvino, que durante dois anos dedicou-se à pesquisa e seleção dos contos da
tradição oral de seu país, lidando com as narrativas em diferentes dialetos, e com
as múltiplas variações existentes de um mesmo conto, refinando-os e adicionando
os seus traços próprios em cada um. Assim, é publicado em 1956 o volume Fiabe
Italiane, que reúne diversas “lendas religiosas, novelas, fábulas de animais,
historietas e anedotas” (CALVINO, 1992, p.17)pro venientes das mais diversas
regiões da Itália, tais como “Joãozinho-Sem-Medo”, “A menina vendida com as
peras”, “O príncipe-canário” e “As três casinhas”, sendo alguns contos muito
semelhantes a histórias mundialmente imersas no imaginário comum, como Os Três
Porquinhos e Rapunzel, que exploram tópicas e arquétipos semelhantes aos
presentes nessas narrativas, mas com elementos próprios que constituem uma
fisionomia única. Esse processo de busca, seleção e síntese figurou um grande
desafio para o autor, que indagava-se acerca da melhor forma de recontar através
da escrita a pluralidade expressa pela longa tradição oral:

Durante dois anos vivi entre bosques e palácios encantados, com o


problema de como observar melhor o rosto da bela desconhecida
que se deita todas as noites ao lado do belo cavaleiro, ou a dúvida
entre usar o manto que torna invisível ou a patinha de formiga, a
pena de águia e a unha de leão que servem para transformar
pessoas em animais [...] (CALVINO, 1992, p.14)
No prefácio da obra, o autor italiano comenta as motivações para a elaboração
daquele volume, além de explorar a presença das fiabe na tradição italiana e relatar
o processo de elaboração do volume. Calvino começa por trazer algumas
referências de autores italianos que trabalharam com a fábula, chamadas de
novelline na Itália do século XIX. Ele destaca que os livros de fábulas são
encontrados em seu país já em meados do século XVI, e cita a obra Piacevoli notti
de Giovanni Francesco Straparola, composta por cerca de setenta e cinco contos
folclóricos e publicada em Veneza. Também comenta sobre a renomada obra
napolitana Il Pentamerone, de Giambattista Basile (também conhecida como Lo
cunto de li cunti), que reunia diversos contos populares que mais tarde foram
readaptados pelos grandes autores fabulescos, tais como La gatta Cenerentola, que
em 1697 integrou o volume Contes de ma mère L’oye de Charles Perrault, e no
século XIX foi readaptada também pelos Irmãos Grimm (COAN, 2009, p.10). O livro
foi traduzido do dialeto napolitano para o italiano oficial em 1925 por Benedetto
Croce, sob o título Il Pentamerone – ossia La fiaba delle fiabe (COAN, 2009, p.11).

Calvino discorre também sobre a importância dos estudos folclóricos para a


pesquisa e reunião de contos de diversas regiões da Itália, que conseguiram “salvar
e fazer chegar até nós todo o frescor dessas fábulas” (CALVINO, 1992, p.11). Esses
estudos culminaram na constituição de revistas de arquivo folclórico por parte de
pesquisadores locais, tais como a Rivista delle tradizioni popolari italiane de De
Gubernatis em Roma e Archivio per lo studio delle tradizioni popolari de PItrê em
Palermo (CALVINO, 1992, p. 11). O autor destaca que o gênero fábula foi muito
mais um objeto de pesquisa por parte dos estudiosos do que integrantes “da moda
romântica que percorreu a Europa de Tieck e Puchkin” (CALVINO, 1992, p.11),
tendo tido uma presença muito mais significativa nos livros infantis, como nos
escritos de Carlo Collodi, autor do tão famoso conto Le avventure di Pinocchio e no
livro de fábulas de Luigi Capuana C’era una volta, publicado em 1882.

Como os objetivos do autor ao elaborar Fiabe Italiane eram os de incentivar a


pesquisa folclórica e a de representar todas as regiões da Itália, Calvino reúne
contos retirados de materiais já coletados por diversos estudiosos, tais como
revistas de estudos folclóricos, livros, e também materiais inéditos retirados de
museus e bibliotecas (CALVINO, 1992, p.16). O critério de seleção do autor diante
das diversas variantes de uma mesma história foi escolher as mais belas e raras
versões, traduzindo-as de seu dialeto de forma que o seu caráter permanecesse
intacto. Assim, embora os contos tenham sido submetidos a sua “lavra”, o autor
desejava que cada um deles ainda guardasse em si a expressividade comum de
cada dialeto (CALVINO, 1992, p.16).

O apreço de Calvino pelo sincretismo e pelo jogo na literatura, que buscava explorar
diversas possibilidades de conceber a narrativa, nos trazem um indício do porquê de
seu interesse na fábula como modo de expressão. De acordo com Klein (2013, p.7),
Italo era um “espírito inquieto”, que se recusava a percorrer caminhos já
consolidados, e que procurava ‘tecer junto’ a diversidade do mundo” (KLEIN, 2013,
p.6). E não é justamente essa pluralidade de ideias que a fábula expressa,
questionando a realidade e proporcionando diversas interpretações do mundo?
Roberta Ferroni, em seu artigo acerca do uso dos racconti popolari na escola
primária, defende o papel basilar da fábula em introduzir às crianças a perspectiva
de mundos diversos:

Le fiabe con tutti i loro orchi, lupi e streghe rispondono ai bisogni


inconsapevoli dell’infanzia. Aiutano i bambini a vincere angosce e
problemi inconsci, ad acquistare fiducia in se stessi e a superare la
fase egocentrica fino a capire che oltre alla loro realtà esistono altri
mondi immaginari. (FERRONI, 2007, p.344)

Assim como a criança precisa passar pela fase de conscientização das outras
realidades que existem além da sua própria, ao se tornarem adultas apenas dão
continuidade a esse processo, o qual se estende por toda a vida, e que parece
nunca ser completo, já que tendemos a permanecermos imersos e estáticos em
nossas próprias visões de mundo. É justamente contra essa tendência que Italo
Calvino parece lutar através do seu experimentalismo, sempre defendendo o papel
da literatura como meio de se opôr a realidade e veicular a diversidade. Assim, em
seu trabalho de comparação e seleção para a composição de Fiabe Italiane, o autor
“tece junto” diferentes culturas e perspectivas, tendo como produto final um
verdadeiro mosaico da herança da tradição oral, constituindo uma obra que cumpre
com a missão que ele mesmo atribui ao gênero fábula, aquele de apresentar “uma
explicação da vida, pois para ele, elas são o catálogo do destino que pode caber em
um homem e a uma mulher e a infinita possibilidade de metamorfose que existe.”
(FERRAZ; ALMEIDA FILHO, 2013, p.43).

O fábula é capaz de transmitir com leveza os desafios da existência, e muitas vezes


apresenta a tentativa do homem em contornar o male di vivere do qual falava Luigi
Pirandello, tratando de temas tais como “a juventude, do nascimento que tantas
vezes carrega consigo um auspício ou uma condenação, ao afastamento da casa,
às provas para tornar-se adulto e depois maduro, para confirmar-se como ser
humano.” (CALVINO, 1992, p.15), entre tantas outras experiências que integram a
vida de todos os homens.

Assim, pode-se dizer que o trabalho de Italo Calvino com as fábulas foi crucial não
só para o resgate da valorização da tradição oral, mas para o desenvolvimento da
sua reflexão acerca do papel da literatura, que deveria revelar “a complexidade do
real, propondo respostas conscientes e ativas para os problemas apresentados pela
vida” (KLEIN, 2013 p.15). É claro que nem sempre essas ‘respostas conscientes’
são facilmente encontradas. A literatura proporciona uma grande variedade de
respostas para uma mesma questão, e na maioria das vezes, apenas nos traz mais
perguntas, e são essas perguntas que nos conduzem ao tão caro exercício
calviniano do deslocamento do olhar, essencial para a conscientização acerca dos
múltiplos modos de observar e experimentar a vida. O contato com o maravilhoso se
torna, desta forma, um caminho para sensibilizar o olhar sobre a complexidade da
vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CALVINO, Italo. Il sentiero dei nidi di ragno. 1.ed. Milão: Oscar Mondadori. 1993.

CALVINO, Italo. Fábulas italianas. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

COAN, Rozalir Burigo. A presença de Giambattista Basile nas narrativas


populares de Charles Perrault e dos irmãos Grimm: os vultos de Cinderela. Tese
(Mestrado em Estudos Literários)- Universidade Federal de Santa Catarina.
Florianópolis, 2009.

FERRAZ, B. F. ; ALMEIDA FILHO, E. A. A origem do verbo: passeios pelas


fábulas calvinianas. In: Adriana Iozzi Klein; Maria Elisa Rodrigues Moreira. (Org.).
Escrever também é outra coisa: ensaios sobre Italo Calvino. 1.ed. São Paulo: Nova
Alexandria, 2013, p. 41-56.

FERRONI, Roberta. Il racconto popolare: proposte operative per la scuola


primaria. In: Mariapia Lamberti; Fraca BIzzoni. (Org). Italo Calvino y la cultura de
Italia. 1ed. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2007, p. 343-350.

KLEIN, Adriana Iozzi. Breve ensaio sobre o ensaio de Italo Calvino. In: Adriana
Iozzi Klein; Maria Elisa Rodrigues Moreira. (Org.). Escrever também é outra coisa:
ensaios sobre Italo Calvino. 1.ed. São Paulo: Nova Alexandria, 2013, v. , p. 13-27.

PINHEIRO, Nárgyla Maria Lourenço Pimenta. Como você está diferente, vovó!
Aspectos sócio-históricos dos contos populares. Tese (mestrado em Letras) -
Faculdade de FIlosofia, Letras e CIências Humanas, Universidade de São Paulo.
São Paulo, 2012.

ROCHA, Everardo. O que é Mito. 1.ed. Editora Brasiliense: São Paulo. 1985.

ROCHA, Gilmar. Cultura popular: do folclore ao patrimônio. In:Mediações -


Revista de Ciências Sociais. v. 14, n. 1 , p. 218-236, Jan/Jun. 2009.

ROTERDÃ, Erasmo. A Educação do Príncipe Cristão. In: Vanira Tavares de


Sousa (Org). Conselhos aos Governantes. Brasília: Secretaria Especial de
Editoração e Publicação, Senado Federal, 1998.

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