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SACHARIN.d: UMA ABORDAGEM NACIOI\AL

Carlos Alberto Pereira de Rezendel


Antonio lnácio Néto2

2.Í TNTRODUçÃO
A cana de açúcar quando usada com critério é uma boa forrageira,
apresentando um grande potencial de produção de matéria seca por
hectare (Faria, 1993), mas desde o início do século já se sabia que era um
alimento desbalanceado, constatação relatada por cotrin em publicação de
1913, na qual Íaz a seguinte observação: "alimento pobre em matéria
azotada ê que no norte do Brasil na época das safras os canaviais estão
entrelaçados de leguminosas dentre as quais se destaca a juquirana,
Íorragem fortemente azotada, que em mistura com os retoços de cana
fornece ao gado bovino uma alimentação tão rica, que no final de 40 ou s0
dias estão os animais gordos e nutridos, depois do trabalho penoso da
safra, que quase os esgota".
Portanto, o uso da cana madura se usada com as devidas
correções de deÍiciências que lhe caracterizam poderá trazer beneÍícios ao
desempenho"animal, levando em conta que este estádio coincide com o
período de escassez de Íorragens.
A obtenção de cana maduia pode ser conseguida, segundo as
recomendações atuais entre abril e dezembro, desde que sejam escolhidas
as variedades corretas quando ao seu ciclo vegetativo, e buscando aquelas
que apresentem resistência ao chochamento, o que representa um grande
problema.

1
ProÍessor do Departamento de Zootecnia - UFLA - Lavras - MG
' Doutorando do Departamênto de Zootecnia - UFLA - Lavras - MG - EMAIL:
ainacio @ navinet.com.br
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Carlos Alberto Pereira de Rezende

É muito comum observar-se nas propriedades brasileiras,, e


principalmente naquelas de tamanho pequeno e médio, a existência de
sobras e chochamento dos canaviais, decorrente de um inadequado
dimensionamento das necessidades e também da escolha errada de
variedades, em geral estas sobras são aproveitadas no próximo ciclo de
seca, o que acaba comprometendo a sobrevivência do canavial e sua
eficiência como fonte de alimento.
Objeiivando corrigir a deÍiciência de proteína e fornecer minerais,
e ainda possibilitar armazenagem principalmente das sobras, Íoi introduzida
no Brasil a tecnologia desenvolvida em Cuba, chamada de sacharina.
Trata-se do enriquecimento da cana por meio da fermentação em
estado sólido de colmos e ponta de cana-de-açúcar, livre de palhas, e
sendo o material moído adicionado de uréia e mistura de minerais, e
colocado para secar, resultando em produto que pode ser armazenado por
seis meses.

2.2 PROCESSO DE PRODUÇÃO

Em geral, a indicaçáo de uso da sacharina tem sido Íeita para


pequenos sistemas operacionais, tendo em vista que o processo de sua
produção é realizado quase que de forma aftesanal, conforme pode-se
constatar pela descrição de obtenção feita por Leme e Demarchi (1g92): 1-
A cana-de-açúcar com pontas, livre de palhas, deve ser desintegrada em
partículas de 4 a 8 mm; 2 - A cana desintegrada é então espalhada em um
terreiro, manualmente ou com auxílio de máquinas, numa espessura de 3 a
5 cm (podendo ser utilizada também uma área coberta); 3 - Misturar muito
bem 15 kg de uréia,Skg de mistura mineral e 2 kg de sulÍato de amônio
para cada 1000 kg de cana fresca; 4 - Distribuir essa mistura do item
anterior de modo uniforme sobre a camada fina de cana esparramada no
terreiro e procurar misturá-la muito bem com a cana, utiiizando enxadas ou
qualquer utensílio agrícola; 5 - Depois de misturada, lazer uma camada
grossa de cana (20 cm), para que a temperatura e a umidade sejam
adequadas para que ocorra a Íermentação; 6 - Movimentar a cana várias
Carlos Alberto Pereira de Rezende

vezes durante o dia, para que entre oxigênio no meio da cana, e a


fermentação seja aumentada. um ou dois dias depois de iniciado o
processo, fazer novamente uma camada bem Íina (3 cm) para secagem do
produto, normalmente ocorrida em mais dois dias; 7 Após a secagem, a
-
sacharina pode ser armazenada em sacos ou a granel, em lugar seco
durante no máximo seis meses.
Segundo Elias et al. (1990), pesquisadores cubanos, sua
produção baseia-se na disponibilidade dos carboidratos solúveis e conteúdo
celular que fazem parte da composição da cana e, nesse processo os
açúcares da cana e o nitrogênio da uréia sáo utilizados para o crescimento
da microbiota epífita da cana, o que resultará no aumento da proteína
verdadeira deste alimento. o produto resultante apresentou menores teores
de carboidratos solúveis e maiores teores de proteína bruta e nitrogênio
precipitável em ácido tricloroacético, o qual corresponde ao nitrogênio
presente na proteína verdadeira.
Entre os anos de 1989 e i992, Valiõo et al., estudando a
composição microbiológica da sacharina encontraram diferentes bactérias
gram negativas e positivas exercendo importante função na hidrólise da
uréia à amônia, que é um metabólito fundamental em seus processos de
síntese celular, e também, leveduras contendo Írações lipídicas que
contribuem para um percentual de ácidos graxos encontrados nas
sacharinas.
Os mesmos autores citados anteriormente, avaliando a dinâmica
do crescimento da microbiota da cana na produção de sacharinas, fizeram
amostragens a cada duas horas durante um período de 24 horas e
observaram um aumento da densidade ótica com 12 horas de fermentação
e contagem máxima de bactérias e leveduras viáveis em 24 horas, sendo a
Íase de latência de curta duração e dependente da composição do meio.
A panir destes estudos realizados por pesquisadores em Cuba,
investigações começaram a ser realizadas no Brasil e dois desses trabalhos
são citados a seguir.
ql.

Carlos AlbeÉo Pereira de Rezende

Pereira (1995) estudando o valor nutritivo da sacharina inoculada


em relação a conÍecção tradicional concluiu que havia um aumento no teor
de proteína verdadeira, bem como de proteína bruta na sacharina que
recebeu inóculo (levedura de panificação), mas aquela sem nenhuma
inoculação parece ser a mais adequada pois é mais Íácil de ser obtida,
apresenta relação proteína verdadeira: bruta semelhante e não tem o
inconveniente de elevação de custo. os teores de carboidratos solúveis
decresceram ao aumentar-se os níveis de uréia, indicando que estes Íoram
usados para o crescimento microbiano.
Ao avaliar o desempenho de bezerros alimentados com sacharina,
Oliveira (1998), utilizou uma delas adicionada com 1% de fubá de milho
(Sacharrna 2) e outra sem Íubá (Sacharina 1), e observou-se que ocorria um
crescimento microbiano máximo em 24 horas e permanência constante do
número de bactérias viáveis até 48 horas, que foi o tempo de observação do
estudo. ( Figura 1)
Carlos Alberto Pereira de Rezende

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El0
à0
!8

06t2t82130364248
Tempo (h)

+ Sachalina I +- Sacharina 2
Figura 1. curvas de crescimento microbiano das sacharinas nos tempos de
fermentaÇão 0, 6,24 e 48 horas.
Fonte: Oliveira et al. (2000).

2.3 COMPOSTÇÃO OUíMtCA

Apesar das recomendações quanto as etapas a serem seguidas


para a obtenção de um bom prodúto, o que se observa é uma grande
variabílidade na composição química das sacharinas produzidas no Brasil,
em relação a aquelas obtidas em Cuba, e as causas podem estar
relacionadas com a variedade da cana usada, idade de corte, carboidratos
presentes, características de solo, umidade relativa do ar e temperatura.
Na Tabela 1 são apresentados os resultados de estudos de
diÍerentes autores.
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Carlos AIbeÉo pereira de Rezende


TABELA 1. composiçâo químico-bromatológica da sacharina produzidas em cuba e
no Brasil

Matéria Seca (%) 87,1 a 89,5 86,99


Proteína Bruta (o/o) 1 1,0 a 16,0 14.24
Proteína Verdadeira (%) 8,9 a 13,9 3,50
Matéria Minerat (%) 3,3 a 4,0
Fibra Bruta (%) 24,6 a26,5
Fibra Detergente Neutro (%) 61,72
Carboidratos Solúveis (%) 20,0
Energia Bruta (Mcal/kg MS) 3,46 a 3,94
- Elias ('l .-
990) Media dos trabalhos de: pereira (199s), carvalho et al. (199s), Fleis
(1996), Almeida (1997), Otiveira (1998), tnácio Neto et al. (1999).

2.4 DESEMPENHO ANIMAL ALIMENTADOS COM SACHARINA

No início de 1992, após revisão de literatura sobre sacharina, e


verificando ser um produto que enquadrava-se em uma linha de pesquisa
de alimentos alternativos já existente no setor de bovinocultura de corte com
objetivo de atingir pequenos e médios recriadores que usavam animais
provenientes de rebanhos leiteiros mestiço, cuja característica é ter seu
crescimento paralisado no período seco do ano provocado por restrição
alimentar, e acreditando que a solução passa pela apresentação de
tecnologias que possam usar o máximo de recursos existentes da própria
Íazenda sem grande de demanda de aquisições no comércio, quatro
trabalhos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da universidade
Federal de Lavras, os quais são apresentados a seguir:
..,1;
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2.4. 1 Desem penho de bezerro" J:::" ::r: ffi:.:"::


associação de sacharina à silagem de capim-elefante (Reis,
í996).

Foram usados no experimento machos oriundos de rebanhos


leiteiros mestiços da regiáo, em Íase de recria, e submetidos a quatro
tratamentos: T1 - 90% silagem + 1o"/o sacharina; T2 goo/o silagem + zff/o
-
sacharian; T3 - 7o"/" silagem + 30 o/o sacharina; Í4 - 60% silagem + 4G"/o
sacharina (o Íornecimenlo da sacharina era feito no cocho após a
distribuição da silagem e em seguida realizada a mistura). Devido aos
resultados encontrados em outros experimentos e testes realizados na
região, com este padrão de animais alimentados exclusivamente com
silagem de capim, obseryou-se que os animais perdiam peso, e assim
optou-se pela inclusáo de sacharina em todos os tratamentos.
Parte da composíção bromatológica encontrada no capim-
eleÍante, silagem e nos tratamentos são apresentadas na Tabela 2 :

TABELA 2. composição bromatológica parcial do capim-eleÍante, silagem e dos


tralamentos, na matéria secâ

Capim-EleÍante 35,68 5,24 78,ffi


Silgem 38,06 6,47 75,53
T1 40,39 7,03 73,40
T2 43,08 7,61 72,44
T3 47,79 8,56 72,35
T4 50,44 8,70 71,99
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Carlos Alberto Pereira de Rezende

Fonte: Fleis (1996).

Os ganhos de peso médio observados foram 0,246;0,212;0,245 e


0,204 kg respectivamente para os tratamentos T1, T2, T3 e T4; não
apresentando diferença signiÍicativa entre os tratamentos. O autor mediu
também perímetro torácico, altura de cernelha, comprimento dorso-lombo,
comprimento e largura anterior e mediana da garupa dos animais. Concluiu-
se que o uso da sacharina em associação a silagem, promoveu o desejável
crescimento contínuo dos animais, no período seco do ano.

2.4.2Yalor nutritivo de dietas à base de sacharina e silagem de


capim-elefante avaliadas com ovinos

Os autores (Carvalho et al., 1996a e b) tiveram por objetivo avaliar


a composição química, consumo voluntário, digestibilidade aparente,
parâmetros ruminais e sanguÍneos de carneiros submetidos aos
tratamentos:
T1- 1OO% silagem de capim, T2 - 75o/o silagem de capim + 25o/o de
sacharina, T3 - 50% silagem de capim + 50% de sacharina, T4 - ZSo/o
silagem de capim +75o/o de sacharina.

Os autores observafam aumento nos teorês de matéria seca,


proteína bruta, fibra em detergente neutro à medida que aumentou o nÍvel
de sacharina na silagem (a mistura dê sacharina era feita no momento do
Íornecimento aos animais), enquanto que para o teor de energia bruta
ocorreu o inverso. Somente as variáveis consumo voluntário de proteína
bruta e proteína digestível tiveram significância, sendo que as demais não
apresentaram diferença significativa. O balanço negativo de nitrogênio
(Tabela 3) observado sugere que o fornecimento de energía foi inadequado,
e portanto é preciso usar algum alimento energético junto com sacharina,
donde concluiu-se que a adiçáo de sacharina à silagem não trouxe
beneÍícios a nutrição dos carneiros.
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Carlos Alberto Pereira de Rezende

Na Tabela 4 são apresentadas as composições bromatoiógícas


dos tratamentos.
TABELA 3. Médias de Balanço de Nitrogênio dos diÍerentes tratamentos (gidia)

T'1 1 ,17
T2 .1,16

T3 1,21
T4 1,50
Fonte: Carvalho et al. (1996a e b)

TABELA 4. Composição bromatológica dos tratamentos , na matéria seca

T1 41,69 7,44 3,75 67,81 4411,34 2177,44 1785,50


T2 46,51 7,76 3,84 71,33 4280,05 2066,84 1694,81
T3 53,32 9,82 5,06 73,22 4270,67 1918,8 1573,42
T4 66,28 11,68 7,06 72,16 4172,64 1932,77 1584.87
Fonte: Carvalho et al. (1996a e b).

2.4.3 Desempenho de bezerros holandês x zebu aiinnentados


corn associação de sacharina e silagem de capim-elefante,
suplementados corn fubá de milho (oliveira et a!., 2000)

Apesar da diferença não significativa encontrada no trabalho de


Reis (1996), optou-se por fornecer uma dieta composta pela associação de
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t'
t

Carlos Alberto Pereira de Rezende

80% de silagem de capim-elefante e 2Oo/" de sacharina. Durante a


confecção da sacharina foi seguida a rotina estabeiecida Leme e Demarchi
(1992) para uma delas (Sl), e para uma segunda (S2), tinha-se o mesmo
procedimento apenas acrescentando 1,0 kg de Íubá de milho na expectativa
de influenciar no processo fermentativo (Oliveira, 1998). Ao alimentar os
animais foi fornecida uma suplementação com fubá de milho nas
quantidades de 0,0; 1,0 e 2,0 kg por animal/dia. Os tratamentos ficaram
assim: 1- Silagem + S1;2 - Silagem +S1 + 1,0 kg de fubá de milho; 3 -
Silagem + 51 + 2,0 kg de Íubá de milho; 4-Silagem + 52; 5- Silagem + 52 +
1,0 kg de fubá de milho; 6 - Silagem + 52 +2,0 kg de silagem de milho.
Os ganhos de pesos médios observados são apresentados na
Tabela 5.

TABELA 5. Ganhos de pesos médios diários em kg/dia

0,0 o,127 0,136 0,131 b


1,0 o,527 0,399 0,463 a
2,0 0,584 0,638 0,611 a
Média 0,413 a 0,391 a 0,402

Fonte: Oliveira et al. (2000).

A suplementação com Íubá de milho aumentou as despesas nas


dietas dos tratamentos T2, T3, T5 e T6, mas proporcionou maiores ganhos,
reduzindo deste modo os gasios com ganho de peso diário (Tabela 6 ).

TABELA 6. Despesas com alimentação em Íunção do tratamento utilizado


't,
I'
t

Cailos Alberto Pereira de Rezende

1 0,47 3,70 32,90


2 0,83 1,58 58,1 0
3 0,80 1,37 56,00
4 0,58 4,27 40,60
5 0,73 't,83 51,10
6 0,82 1,29 57,40

GPD- Ganho de peso diário.

Fonte: Oliveira et al. (2000).

Os autores concluiram que a adição de 52 não influenciou no


desempenho dos animais, mas que a suplementação com fubá de milho
promoveu aumento de ganho de peso diário, perímetro torácico, consumo
de matéria seca e conversão alimentar.

2.4.4 Silagem masta suplementada com sacharina no


desempenho de novilhos holandês - zebu em
confinamento (inácio neto et al., 200í )

Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do uso da sacharina


em níveis crescentes no desempenho de animais mestiços holandês-zebu
em fase de recria. Foi fornecida uma silagem mista de capim-elefante (70%)
e sorgo (3Oo/o) ad libitum e ainda uma mistura constituída de sacharina
(80%) e fubá de milho (20%) forneciàa nas quantidades 0,0; 1,0; 2,0; 3,0
kg/animal/dia respectivamente para os tratamentos T1;T2; T3 e T4.
A oferta da mistura (sacharina + Íubá) aos animais
como
suplemento ao volumoso teve influência significativa no consumo de matéria
seca, proteína bruta, conversão alimentar, ganho de peso, relação
receitardespesa, ea quantidade considerada bio-econômica foi de 1,82
kg/dia, obtida através de regressão ( Figura 2).
'n

Carlos Alberto Pereira de Rezende

1,3

1,2

o
o 1,1
o-
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0) '1.0
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o 0,8
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o 0,7
u- Y = 0,6611 + 0,5161X - 0,1421X2; fie = 85,'18%
0,6 r-Estimada r Observada
0,5
0

Níveis de Sacharina (kg)


Figura 2. EÍeito dos nÍveis de sacharina fomecido aos animais na relação
receita.idespesa.
Fonte: lnácio Néto et al. (2001)

Na Tabela 7 são apresentados os ganhos de pesos diários e os


resultados de receita/despesa dos tratamentos.

TABELA 7. Ganhos de peso diários e receita./despesa por tratamentos


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Carlos Alberto Pereira de Rezende

T2 0,285 0,968
T3 0,410 1 ,192
T4 0,356 0,908

Fonte: lnácio Néto et al. (2001)

Outros estudos (Reyes et al., 1993; Delgado et al., 1992; Fundora


et al., 1993; Fundora, et al., 1997; Lopez, et al., lggg) tem mostrado que a
sacharina pode ser usada como um substituto parcial do concentrado
fornecido aos ruminanates, como por exemplo, o uso de 67o/o de sacharina
no concentrado Íornecido a bovinos jovens proporcionou um ganho de peso
diário de 5179 e em novilhas. mantidas a pasto, este ganho foi de 6989
quando recebiam um suplemento de 2kg de concentrado contendo 60% de
sacharina. A substituição entre 50 a 70% do concentrado por sacharina
produziu bons resultados em vacas em lactação (Demarchi, 2001).

2.5 CONCLUSÕES

A sacharina é um alimento que apresenta como muitos outros


alimentos limitações, mas pode melhorar a qualidade da cana-de-açúcar enn
relação ao seu estado natural, permite sua arrnazenagem e elimina o risco
de intoxicações, que podem ocorrer quando se faz uso da mistura cana
mais uréia.
Em certas situações melhorS a qualidade da dieta, proporcionando
ganhos e redução de custos.

2.6 REFERÊruCIAS BIBLIOGRÁPICAS

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t'.
i

Carlos Alberto Pereira de Rezende

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