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Universidade Federal de Rondônia

Campus Presidente Médici


Departamento de Zootecnia

APROVEITAMENTO DE RESIDUOS E FABRICAÇÃO DE


FARINHA A PARTIR DE VICERAS DE RÃ-TOURO
 

Disciplina: Metodologia Cientifica e de Pesquisa


Docente: Edicarlos Oliveira Queiroz
Acadêmica: Heloise Guedes
Introdução :
• Nome cientifico: Lithobates catesbeianus

• A ranicultura no Brasil, teve início na década de 1930

• Por Tom Cyrill Harrison

• Que introduziu no estado do Rio de Janeiro as primeiras rã-touro


trazidos da América do Norte.
Introdução :

• A ranicultura, é uma atividade zootécnica e econômica que vem sendo


implantada no meio rural brasileiro assim como em outros países;
• Seu crescimento ocorreu de forma acelerada na última década, devido as
evoluções tecnológicas;
• Possui ótima adaptação ao clima brasileiro;
Introdução :

• A reciclagem de resíduos animal trata-se de um processo de transformação dos


resíduos e subprodutos animal cru, que possivelmente não teriam utilidades em
abatedouros e seriam descartados tornando uma farinha para criação de outros
produtos;
Introdução :

• Entende-se por farinha de vísceras, o produto resultante da moagem e


prensagem de vísceras de rã;
• Importante fonte de proteína;
• A farinha de vísceras compõe diversas rações animais;
• Gordura de viceras para fabricação de cremes.
Objetivos

Objetivo geral:

• Produzir farinha a partir dos residuos de rã-touro.

Objetivos Especificos:

• Aproveitar os resíduos de rã que seriam descartados em lugares indevidos;

• Obter as farinhas de vísceras de rã-touro

• Obter análise química e microbiológica da farinha de rã touro;

• Quantificar os aeróbios mesofilos totais;


Materiais e Métodos

• O experimento será realizado no Laboratório de Tecnologia de Produtos


de Origem Animal;

• Na Universidade Federal de Rondônia no campus Presidente Medici;

• No período de outubro 2022 e fevereiro de 2023.


Materiais e métodos
• Os resíduos de rãs serão obtidos em agroindústria familiar localizada na cidade de Rolim de
Moura;

• Onde serão transportados em caixas térmicas e armazenados em freezer -18°C, até serem
utilizados.

• Será pesado 2,5 kg de resíduos de rã, resíduos serão autoclavados e peneirados.

• Após, serão colocados em formas e levados em estufa com umidade de ar em 60°C para
secagem

• Os resíduos secos serão triturados em moinho e levados a uma prensa manual para retirada
de parte da gordura, depois a massa será peneirada para obter a farinha de vísceras.
Materiais e métodos

Rendimento da farinha g/kg

Vísceras Frescas 2,5 kg

Pós autoclave e estufa 60 graus 788 g

Perda de gordura 199 g

Rendimento farinha pós-prensagem 23, 59 g


Materiais e métodos

Composição centesimal:

• Umidade;

• Proteína bruta;

• Extrato etéreo;

• Cinzas.
Materiais e métodos

Composição centesimal:

• Umidade será utilizado o método gravimétrico com o uso da estufa a 105°C por 12
horas, será pesado 5 gramas de cada amostra com 3 repetições, essas amostras
serão aquecidas novamente durante 3 horas e pesadas;

• Proteína bruta será empregado o método Micro-Kjedahl (IAL,2008). Esse método


é dividido em três etapas: digestão, destilação e titulação. realiza a mudança do
nitrogênio da amostra em sulfato de amônio através da digestão com ácido
sulfúrico e após destilação com liberação de amônia;
Materiais e métodos
Composição centesimal:

• Extrato etéreo (lipídeos) será utilizado a metodologia de Adolfo Lutz (IAL, 2008)
onde serão pesadas de cada amostra entre 2 e 5 g em cartucho de soxhlet, que irá
realizar o processo no extrator; e

• Cinzas será utilizado a metodologia de Adolfo Lutz (IAL, 2008), onde pesara 5 a 10
gramas de cada amostra em uma capsula que tenha sido aquecida em mufla a 550
°C, e resfriada em dessecador após será pesada por cerca de 4 horas.
Materiais e métodos
ANALISE MICROBIOLOGICA:

• A bancada de trabalho será desinfetada com álcool 70%;

• Para cada 25 gramas de farinha serão preparadas diluições, sendo cada um diluídos com 225 mL de
solução salina.

• Com diluições até 10-3. Será empregado o plaqueamento em superfície em duplicata, 0,1 mL de cada
diluição será inoculado em placa de Petri em meio cultura Nutrient Agar esterilizado;

• As placas serão incubadas a 35 °C por até 48 horas;

• Contagem das colônias, segundo Silva et al (2007);

• Os resultados serão comparados às recomendações de Andriguetto et al. (1998);

• Valores elevados de colônia podem indicar que houve contaminação da matéria-prima.


Cronograma

Inicio do projeto Outubro de 2022

Fim do projeto Fevereiro de 2023


Referências:
1. AFONSO, André. Segmentos da Aquicultura In Ranicultura se consolida com cadeia produtiva
operando em rede interativa. Revista: visão agrícola dez 2012.

2. CRIBB, André et al. Manual técnico de ranicultura In Considerações Iniciais e Breve Histórico da
Ranicultura no Brasil. Brasília-DF: Embrapa, 2013.

3. MOURA, Onofre. A rã e o uso potencial de seus derivados na indústria de alimentos. Revista


Panorama da aquicultura, Laranjeiras- RJ, dez 2003

4.
PROPEQ: Projeto e Pesquisa em Engenharia Química. Você sabe qual é a importância das
farinhas de origem animal? 27 de julho de 2021. Disponível em:
https://propeq.com/farinha-origem-animal/. Campinas-SP
Referências:
5. FIMACO: Fatores que afetam a qualidade de farinha de vísceras na indústria de subprodutos.
Outubro de 2018 Disponível em: https://fimaco.com.br/farinha-de-visceras-na-industria
-de-subprodutos/. Lontras-SC

6. ABREU, L. F; Ribeiro,S.C.A.; Araujo. E. A. F . Processo Agroindustrial: Elaboração de Farinha de


Resíduos de Tambaqui (Colossoma macropomum) para Uso como Ingrediente de Rações de
Pescado. Belem-PA, Circular técnica: agosto de 2012.

7. ZENEBON, Odair, PASCUEET, Neus Sadocco, TIGLEA, Paulo. Métodos físico-químicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.

8. DARIVA, B.P; Oliveira, L.M; Lima, D.V. A utilização de resíduos de abatedouro de frango para a
produção de farinha. Viçosa, 2014.

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