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FACULDADE DE AGRICULTURA
Nível: 4 Ano
1º SEMESTRE
DISENTES: CODIGO:
DOCENTE:
Eng. Rafael
2. Objectivos..............................................................................................................................3
2.1. Geral....................................................................................................................................3
2.2. Especifico............................................................................................................................3
4.1. Matéria-prima......................................................................................................................5
5. Conclusão...............................................................................................................................7
6. Referencias bibliográficas......................................................................................................8
1. Introdução
A carcinicultura, criação de camarões em viveiro, tem apresentado crescimento significativo
nos países subtropicais e tropicais em desenvolvimento, sendo praticada em mais de 50 países
(CASTRO, CAVALCANTI-MATA e DUARTE, 2004). Além de representar importante
alternativa para o atendimento da crescente demanda mundial por camarões, a carcinicultura
vem favorecendo as regiões que desenvolvem essa importante atividade socioeconômica
(CARCINICULTURA, 2005). Dentre as aproximadamente 2.500 espécies conhecidas de
camarão marinho (PÉREZ-FARFANTE, 1988 apud CARVALHO, 2005), o Penaeus
monodon (no oriente) e o Litopenaeus vannamei (no ocidente) predominam no mercado
internacional com cerca de 70% do volume ofertado (COELHO, 2005).
2. Objectivos
2.1. Geral
O presente trabalho de revisão de literatura teve como objetivo fornecer informações
sobre a importância do aproveitamento dos resíduos do beneficiamento do camarão.
2.2. Especifico
Abordar acerca do proveitamento de cabeça e casca de camarão;
Descrever técnicas para elaboração da farinha de cabeça de camarão;
3. Aproveitamento de cabeça e casca de camarão
A carcinicultura gera expressivas quantidades de resíduos sólidos, tendo em vista que a
cabeça e a casca do camarão correspondem a aproximadamente 40% do seu peso total, sendo
descartadas no processo de filetagem. Em geral, esses resíduos são clandestinamente
enterrados ou jogados no mar ou em rios, ocasionando problemas ao meio ambiente, uma vez
que se trata de um poluente com difícil descarte (ASSIS et al., 2008).
Em virtude das necessidades de adequação das indústrias às leis ambientais, o tratamento dos
resíduos sólidos provenientes da indústria de processamento de camarão acarreta custos
extras na produção. Deste modo, a transformação destes resíduos em coprodutos com valor
agregado é importante, para que seja possível minimizar os problemas na produção e
proporcionar maior eficiência ao processamento (BEERLI et al., 2004). A farinha de camarão
pode ser uma forma de aproveitamento desses resíduos, trazendo benefícios econômicos e
ambientais.
BERY et al. (2005) ratificaram o uso da farinha de resíduos dos camarões pistola e rosa para
o consumo humano, devido ao seu elevado teor de proteína bruta (35%) e ao baixo teor de
lipídios (0,6%).
OSTA, C. N.; PORTZ, L.; HISANO, H.; LEDO, C. A. S.; DRUZIAN, J. I. Silagem ácida do
resíduo do camarão Litopenaeus vannamei em rações para tilápia do Nilo. Acta Scientiarum.
Animal Sciences, v.31, n.2, p.61-167, 2009.