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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR.

JORGE AUGUSTO CORREIA


Direção de Serviços da Região do Algarve
ES/3EB Dr. Jorge Augusto Correia; EB 2,3 D. Paio Peres Correia; EB1 Horta do Carmo; EB1/JI Conceição; EB1
Cabanas
TESTE DE PORTUGUÊS N.º 5 – 8º ANO - MAIO – 2018

NOME: _____________________ N.º ______ TURMA: _________ DATA: ___________ AVALIAÇÃO:__________________

GRUPO I – COMPREENSÃO DO ORAL (10 pontos)

1. Depois de ouvires atentamente a reportagem com Alice Vieira, escolhe a alínea que
completa corretamente cada item, de acordo com o sentido do texto.

1.1. O assunto em destaque na reportagem é a:


a) entrevista à escritora Alice Vieira.
b) vida da escritora Enid Blyton.
c) reedição da coleção de Os Cinco.

1.2. As aventuras de Os Cinco começaram a ser editadas:


a) durante a Primeira Guerra Mundial.
b) durante a Segunda Guerra Mundial.
c) nos anos 50.

1.3. Aquilo que mais espantava Alice Vieira nas aventuras de Os Cinco era:
a) os lanches que eles faziam.
b) os gelados que eles comiam.
c) o facto de o cão comer gelados.

1.4. A partir dos finais dos anos 70, Os Cinco:


a) desvendavam sozinhos os segredos dos adultos.
b) passaram a ser exibidos na televisão.
c) deixaram de ser editados.

1.5. Na sua vida privada, Enid Blyton era uma:


a) mulher afável, carinhosa e criativa.
b) mãe atenciosa, presente e protetora.
c) mulher fria, distante e artificial.

1.6. Segundo Alice Vieira, as vivências das crianças de Os Cinco:


a) contrastavam completamente com a vida privada de Enid Blyton.
b) eram um retrato fiel da vida privada da escritora.
c) aproximavam-se bastante da vida privada da autora.

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Grupo II – A - Leitura – (10 p)

Lê o texto que se segue.

Lisboa é a cidade das sete colinas, também conhecida como a cidade branca, graças à
luminosidade que emana1. A luz, o ambiente e o clima proporcionam passeios maravilhosos ao
longo de várias zonas da cidade. É uma beleza que se estende para lá dos monumentos, que se
vive nas ruas, que se abraça com todos os sentidos.
A zona do Carmo, vizinha do Chiado, tem alguns pontos fascinantes da história da cidade,
como o convento e a igreja do Carmo, que mantém a elegância e a imponência. Aí poderá visitar
as ruínas, mas também o Museu Arqueológico do Carmo, que inclui um espólio de peças pré-
históricas, romanas, medievais, manuelinas, renascentistas e barrocas. O largo do Carmo é
também um local emblemático da história nacional recente, tendo sido palco privilegiado da
revolução dos cravos, em 25 de abril de 1974.
O elétrico é um dos mais famosos e típicos transportes de Lisboa. Viajar nele é entrar num
imaginário presente, mas também tradicional. Pode passear até Alfama através dele, mas um
passeio a pé pela encosta é também bastante atraente. Da Baixa para cima, encontrará ruas
típicas, vielas e miradouros extraordinários. Mal começamos a subir, deparamo-nos com o mais
popular dos santos portugueses, o Santo António, numa pequena estátua restaurada, numa igreja
com o seu nome e no Museu Antoniano. Este santo popular é inspirador pela apologia ao amor.
A ligação entre o Carmo e a Baixa é feita através de outro monumento fundamental da
cidade, o irresistível Elevador de Santa Justa. No topo deparamo-nos com uma belíssima vista
sobre a Baixa Pombalina. Não perca a oportunidade de descer ou subir por este elevador
centenário, o único elevador vertical que presta um serviço público e que foi concebido por um
discípulo de Gustave Eiffel, mantendo por isso um estilo arquitetónico peculiar2.
Logo depois, encontramos a Sé Catedral (século XIII), um verdadeiro monumento, cuja
imponência e austeridade nos fazem realmente parar e entrar para sermos surpreendidos.
Continuando a subir, sem medo de nos cansarmos pois as descobertas mantêm-nos bem
despertos e desejosos de ver mais, encontraremos os miradouros de Santa Luzia e das Portas do
Sol.
Parta enfim para o Castelo de São Jorge, onde a história da cidade começou. É um dos
monumentos mais visitados na cidade, não só pela sua importância histórica e cultural, mas
também pela magnífica vista que oferece sobre Lisboa. Na Costa do Castelo, encontrará outros
miradouros com ambientes especiais, especialmente o do Chapitô, um espaço único. Se foi no
Castelo que tudo começou, a história encontra-se em toda a cidade. Com mil anos de história,
Lisboa está repleta de monumentos de grande importância, que traduzem alguns dos momentos
mais fundamentais da história nacional. Capital de Império, Lisboa teve o seu expoente máximo
de riqueza na época dos Descobrimentos, assegurando um património único de uma beleza rara.
http://www.abcviagens.com/index.php (texto adaptado, com supressões, acedido em abril de 2014)

1. Assinala a veracidade (V) ou falsidade (F) das afirmações seguintes, corrigindo as


falsas. (? pontos)

a) O encanto da cidade de Lisboa reside nos seus monumentos.


b) No Chiado, é possível visitar o convento e a igreja do Carmo.
c) A igreja do Carmo está deteriorada.
d) O largo do Carmo está associado a um episódio importante da História de Portugal.
e) O elétrico permite a associação entre o presente e o passado da cidade.

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f) Alfama deve ser visitada mediante a utilização do elétrico.
g) Na Baixa da cidade existem várias homenagens a Santo António.
h) O elevador de Santa Justa, com um estilo muito especial, une duas zonas da cidade.
i) É impossível não entrar na Sé Catedral.
j) O castelo de S. Jorge continua a ser uma das principais atrações devido à sua
importância histórica e cultural.
k) Lisboa é uma cidade cheia de história que teve o seu momento de glória na época dos
Descobrimentos.

2. Para cada uma das seguintes questões, seleciona a alínea correta.

2.1. A palavra “aí” (linha 6) refere-se…


a) ao Museu Arqueológico do Carmo.
b) ao Chiado.
c) à igreja do Carmo.

2.2. Este texto é…


a) um relato de viagem.
b) uma reportagem.
c) um roteiro.

GRUPO II - B - Leitura e educação literária (30 p.)


Lê atentamente o seguinte excerto de um texto dramático e responde de seguida às
questões apresentadas, de forma clara e completa (e com frases bem construídas).

O PAI está na sala, sentado à mesa, a limpar o pó a uma das suas preciosas telefonias.

PAI Aquilo é que é uma mania que ela tem… é de perder a paciência… Bolas!...
Um intercomunicador para pôr no quarto do bebé! Se já se viu! E é logo uma
porrada de dinheiro! Isto depois de ter comprado um guarda-roupa de bebé
completo, que a criança fica vestida até lhe caírem os dentes de leite! Não sei
quantas camisolinhas de todas as cores e feitios, não sei quantas calças,
calcinhas, calções, porque estavam em saldo! (A VANESSA entra, sorrateira,
e fica a ouvir o PAI, que não dá por ela) Pois não, quem é que havia de querer
comprar aquela porcaria? Agora dá-lhe para comprar pela televisão um
intercomunicador para ouvir o bebé a chorar no quarto! Como se não se
ouvisse bem na sala. Como se vivêssemos num palácio imenso e não se
ouvisse perfeitamente tudo que cada um faz em cada canto da casa! Se até se
VANESSA ouvem os vizinhos do quinto andar!
PAI Que têm a mania de ir fazer chichi ao meio da noite e puxar o autoclismo!
VANESSA Ah! Estavas aí?

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PAI Estavas a falar sozinho ou com a telefonia?


VANESSA Com a telefonia. As pessoas crescidas não falam sozinhas.
PAI Ó Pai, é verdade que ninguém sabe onde é que está Deus?
VANESSA Que raio de pergunta! Por que é que queres saber isso?
PAI A Mãe diz que é Deus que decide se ela vai ter um rapaz ou uma rapariga.
VANESSA Ah, disse? Bem, é capaz de ser…
E o parvalhão do Rodrigo disse logo que Deus sabia tudo mas que nós é que
não sabíamos onde é que Ele está e por isso não podíamos perguntar e a
PAI Fada Marina…
VANESSA Quem?
PAI Esquece. O que é que tu achas? É Deus que sabe mas não diz?
VANESSA Eu acho que Deus é uma coisa que se encontra nas células das pessoas.
PAI Como o sangue?
Uma célula tem uma data de cromossomas e nos cromossomas estão os
VANESSA genes, quer dizer, o código genético.
PAI Sim, está bem, mas quem é que decide?
VANESSA Eu é que decido.
PAI Tu?
VANESSA Sim eu, mas é sem querer.
Sem querer? Uma coisa tão importante e ninguém liga nenhuma! A Mãe diz
PAI
que tanto lhe faz, e tu achas que decides sem querer?
O que eu quero dizer é que é o pai da criança que tem os cromossomas X ou
VANESSA
Y, olha, já não me lembro. Se quiseres vai ali buscar a Enciclopédia.
PAI
Não, deixa, não vale a pena.
Vale a pena sim senhor, eu é que não me lembro, acho que é o cromossoma
VANESSA
Y que decide o rapaz. À partida, todas as pessoas são raparigas.
PAI
Pá, não me digas!
Deixa ver se me lembro, que eu já estudei isso há uma data de tempo. Ora
deixa cá ver. É assim: o pai tem cromossomas X e Y e a mãe tem só X. Quer
dizer que, quando fazem um bebé, metade dos cromossomas do pai são Y,
portanto se há uma fusão de dois… gâmetas, acho que se chamam gâmetas
VANESSA X, nasce uma rapariga, se se juntam um gâmeta X fornecido pela mãe e um Y
PAI fornecido pelo pai nasce um rapaz…
Mas quem é que decide? Quem é que decide?
VANESSA Há cinquenta por cento de hipóteses de ser rapaz e cinquenta por cento de
PAI hipóteses de ser rapariga.
VANESSA (percebendo) Ninguém decide! É completamente ao calhas!

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PAI Sim, é por acaso.


VANESSA Quer dizer que eu podia ter nascido rapaz?
Claro, se o meu cromossoma Y se tivesse juntado ao X da mãe.
O X da mãe, estou a ver… Isso é uma confusão de letras… Mas o que
PAI interessa é que é ao calhas, nasce-se rapariga por acaso, não é porque
VANESSA alguém quer ou não quer… Não é castigo. É boa, e eu a pensar…
O que é que pensavas, diz lá?
Pai, não sei! Cada um diz a sua coisa, ninguém se entende! (Zangada)
Podiam-se pôr de acordo sobre qual é a história que devem contar às
crianças.
Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à luta, Livros Cotovia

1. Indica o espaço cénico onde decorre a ação. (1 ponto)

2. Caracteriza, através de dois adjetivos, o estado de espírito do Pai no início da cena,


apresentando as razões que o motivaram. (Constrói uma frase completa). (2,5 pontos)

3. Transcreve do texto didascálias que indiquem:


a. a entrada de personagens em cena; b. os gestos das personagens; c. as atitudes das
personagens; d. o estado de espírito das personagens. (4 pontos)

4. No início do diálogo, Vanessa pergunta: “Ó Pai, é verdade que ninguém sabe onde é que
está Deus?”
4.1. Apresenta as razões da preocupação da menina. (4 pontos)

5. Seleciona a alínea correta para completares as frases: (3 pontos)


5.1. Perante as dúvidas de Vanessa, o Pai
a) repete a explicação da mãe.
b) concorda com Rodrigo.
c) tenta apresentar à menina uma explicação científica.
d) não apresenta qualquer explicação.

5.2. Quando o Pai afirma “Eu é que decido”, quer dizer


a) que tem poder para decidir qual o sexo do bebé.
b) que é um cromossoma masculino que determina o sexo da criança.

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c) que ele é que dá as ordens.


d) que ele é que decide se compram o intercomunicador ou não.

5.3. Depois da explicação do pai, Vanessa conclui que


a) os pais podiam decidir o sexo do bebé, mas não o fazem.
b) Deus é que decide qual o sexo do bebé.
c) o Pai é que decide qual o sexo do bebé.
d) ninguém tem poder de decisão sobre o sexo do bebé.

6. Explica a razão do sentimento de Vanessa presente na última didascália. (3 pontos)

7. Transcreve do texto exemplos de expressões do registo informal/familiar utilizado


tanto nas falas do pai como nas da Vanessa. (Indica dois para cada um). (2 pontos)

7.1. Indica um sinónimo de cada uma dessas expressões num registo mais formal. (4
pontos)

8. Tendo em conta o conhecimento que tens sobre a estrutura externa e interna do texto
dramático (6,5 pontos)

8.1. Indica se as seguintes afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F).

Afirmações
a) O texto dramático apresenta um texto principal e um texto secundário.
b) A mudança de ato corresponde à mudança de personagens.
c) A mudança de cenas corresponde à mudança de horas.
d) O texto dramático só pode ser apresentado sob a forma de diálogo e apartes.
e) O aparte é apenas ouvido pelo público.
f) Em termos de estrutura interna, o texto dramático está dividido em exposição, conflito
e desenlace.
g) No texto dramático não há narrador.

8.2. Corrige agora as afirmações falsas.

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GRUPO III - Gramática (20 pontos)

1. Substitui as expressões sublinhadas pelos pronomes correspondentes.

a) A Maria pediu um café.

b) Bebes o café sem açúcar?

c) Traz o carro para aqui.

d) Empresta-me a boneca.

e) Eles compraram os bilhetes.

f) Ele ofereceu-nos os bilhetes.

g) Ele vai escolher a prenda.

h) Dá-lhe a prenda.

i) Entregarei a carta amanhã.

j) Comerás o bolo depois.

k) Não deixes a boneca no chão.

l) Talvez encontre o presente na loja.

2. Indica as funções sintáticas desempenhadas pelas expressões sublinhadas nas seguintes


frases:

a. Vanessa, menina aventureira e curiosa, faz muitas perguntas ao pai.

b. O pai respondia pacientemente à Vanessa.

c. Vanessa gosta de metralhadoras.

3. Identifica as orações sublinhadas nas frases que se seguem:

a. O parvalhão do Rodrigo disse que Deus sabia tudo.

b. Nasce uma rapariga, se se juntam um gâmeta X e um Y.

c. É a história que devem contar às crianças.

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d. Sim, está bem, mas quem é que decide?

GRUPO IV - Expressão Escrita ( 30 pontos)

Das seguintes opções, escolhe apenas uma

Tema A

Recorda uma visita de estudo, uma viagem ou um simples passeio que tenhas feito
recentemente.
Elabora um texto bem estruturado (180 a 240 palavras) em que dês conta dos locais
visitados e acontecimentos que ocorreram nessa saída (podendo referir as atividades que
realizaste, o que conheceste, com quem estiveste, entre outros aspetos que consideres
pertinentes).

Tema B

“Tem a ver, porque há brinquedos para meninas e brinquedos para rapazes.” (in,
Vanessa vai à Luta, de Luísa Costa Gomes)
Partindo da tua experiência, escreve um texto no qual expresses a tua opinião
relativamente à afirmação transcrita, apresentando as razões que fundamentam a tua posição.

Antes de iniciares a tua redação, atenta nas indicações que se seguem:


– escreve um texto com um mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras;
– seleciona vocabulário variado e adequado ao texto;
– redige frases claras e corretas;
– aplica corretamente os conectores discursivos;
– respeita as normas de ortografia e pontua corretamente o texto;

Lembra-te de que, no final, deves:


• reler com atenção o texto que produziste,
• verificar se obedeceste à planificação que fizeste;
• conferir se há erros do foro gramatical;
• proceder às correções que entenderes necessárias.

Bom trabalho!

A Professora

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