Você está na página 1de 8

ANP03 – Antropologia Econômica

disciplina opcional – 4 créditos

Ministrada por Arlei Damo


Semestre 2019-1 – segunda-feira/tarde

Imprimir

Súmula:

Análise de temas como: reciprocidade, dádiva, mercado, capitalismo, dinheiro, cultura material e consumo em
perspectiva antropológica. Discussão de autores e teorias clássicas. Etnografias contemporâneas e a
revitalização do campo da antropologia econômica. A economia como espaço central na sociedade ocidental. O
ponto de vista das sociedades tradicionais sobre o consumo.

Objetivos:

Analisar temas clássicos e contemporâneos da antropologia econômica a partir de suporte teórico e


etnográficos.

Bibliografia:

Marcel Mauss. “Da dádiva e, em particular, da obrigação de retribuir os presentes” (p. 185-210); “Extensão
desse sistema. Liberdade, honra e moeda.” (p. 211-264); “Conclusão” (p. 295-314). In: Sociologia e
Antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003.

Maurice Godelier. “O legado de Mauss”. In: ____O enigma do dom. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001,
p.19-65.

Florence Weber. “Introduction à la réédition de Mauss Marcel”. In: Marcel Mauss. L’essai sur le Don. PUF: Paris,
2007, p. 7-68

Alain Caillé. “Nem holismo nem individualismo metodológicos - Marcel Mauss e o paradigma da dádiva. In:
Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol 13, nº 38, 1998.

Leitura Complementar:

Claude Lévi-Strauss (1974). “Introdução à obra de Marcel Mauss”. In: Marcel Mauss. Sociologia e Antropologia.
São Paulo, Cosac Naify, 2003, p. 33-46.

Alain Babadzan. “Pour en finir avec le hau: Mauss, les Maoris et la ‘force des choses’”. In: La revue do
M.A.U.S.S. semestrielle, nº 12, 1998, p. 246-60.

Jacques T. Godbout. “En finir avec le don”. In: Mauss Vivant. Séminaire international, 13-20 Juin 2009, Cerisy-
la-Salle, p.62-6.

Lygia Sigaud. “Vicissitudes do ‘Ensaio sobre o Dom’”. Mana. vol. 5, no. 2, 1999, p. 89-124. [online]

Bruno Karsenti. “La force des choses”. In: L’homme total: sociologie, anthropologie et philosophie chez Marcel
Mauss. Paris, PUF, 1997, p. 379-403.

Mondher Kilani. “Que de Hau! Le débat autour de l’Essai sur le don et la construction de l’objet en anthropologie.
In: ADAM, J-M. et al. Le discours anthropologique. Editions Payot Lausanne, 1995, p. 123-151.

Keith Hart. “Marcel Mauss: In Pursuit of the Whole. A Review Essay”. Comparative Studies in Society and History
vol. 49, no. 2, 2007, p. 1-13.

Marcel Fournier. “L’Essai sur le don”. In: Marcel Mauss. Paris, Fayard, 1994, p. 512-26.
Pierre Bourdieu. “É possível um ato desinteressado?” In: Razões Práticas. Campinas, Papirus, 1996, p. 137-61.

Alain Caillé. “O Dom entre o interesse e 'desinteressamento'". In: Paulo Henrique Martins & Roberta Campos
Bivar. Polifonia do Dom. Recife, Editora Universitária da UFPE, 2006, p. 25-65.

Michel Taussig, “Posfácio – O sol dá sem receber: uma reinterpretação das histórias sobre o diabo”. In: ____ O
diabo e o fetichismo da mercadoria na América do Sul. São Paulo: Editora da UNESP, p. 321-56.

Jacques Godbout. “Homo donator versus homo oeconomicus”. In: Paulo Henrique Martins (org.). A dádiva entre
os modernos. Discussão sobre os fundamentos e as regras sociais. Petrópolis, Vozes, 2002, p. 63-97.

Leitura Complementar:

Pierre Bourdieu. “A economia dos bens simbólicos”. In: Razões Práticas. Campinas, Papirus, 1996, p. 163-203.

Camille Tarot. “L’économique et le social, ou l’utopie”. In: Sociologie et anthropologie de Marcel Mauss. Paris, La
Découverte, 2003, 66-79.

Alain Caillé. “Vers une théorie anti-utilitariste de l’action”. In: _Théorie anti-utilitariste de l’action – fragments d’une
sociologie générale. Paris: La Découverte/M.A.U.S.S, 2009, p. 13-34.

Marc Abélès. “Les Nouveuax Philanthropes”. In: Les Nouveaux riches – un ethnologue dans la Silicon Valley.
2002, p. 123-178.

Jessica Sklair. “Programa Nova Geração: a formação de uma elite ‘socialmente responsável’”. In: ____ A
Filantropia Paulistana. São Paulo, Humanitas, 2010, p. 165-206.

Ariel Wilkis. “Os Usos Sociais do Dinheiro em Circuitos Filantrópicos. O Caso das ‘Publicações de Rua’”. Mana
vol. 14, no 1, 2008, p. 205-233. [online]

Leitura Complementar:

Philippe Chanial. “Ce que le donner donne a voir: esquisse d’une grammaire des relations humaines en cle de
don”. In: Mauss Vivant. Séminaire international, 13-20 Juin 2009, Cerisy-la-Salle, p.31-61.

João Rosito e Arlei Damo. A reparação por perseguição política e os relatos de violência nas caravanas da
anistia. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre , v. 20, n. 42, p. 181-212, Dec. 2014.

Natalie Heinich. “Réparation par l’argent: l’achat et le rachat”. In: La Gloire de Van Gogh: essai d’anthropologie
de l’admiration. Paris, Minuit, 1991, p. 149-167.

Marcel Hénaff. “Sur la norme de reciprocitè”. In: Mauss Vivant. Séminaire international, 13-20 Juin 2009, Cerisy-
la-Salle, p.67-77.

Kelly Cristiane da Silva. “A cooperação internacional como dádiva: algumas aproximações. Mana. 2008, vol.14,
n.1, p. 141-171.

Marshall Sahlins. "Cosmologias do Capitalismo: O Setor Trans-Pacífico do ‘Sistema Mundial’". In: Religião e
Sociedade, v. 12, nº 1-2, 1992, p. 8-25.

Max Weber. "O Espírito do Capitalismo" (p. 41-70) e "a Ascese e o Espírito do Capitalismo" (p. 141-68). In:
_____ A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

Luc Boltanski e Ève Chiapello. “O capitalismo e seus críticos”. In: ____ O novo espírito do capitalismo. São
Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 61-80.

Karl Polanyi. “Cem anos de paz”. In: ____ A Grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro:
Campus, 2000, p. 17-35.

Leitura complementar:

Marshall Sahlins. A Sociedade Afluente Original. Cultura na Prática. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004 [1972], p. 105-
52.

Michel Foucault. “Aula de 4 de abril de 1979” [Elementos para a história da noção de homo oeconomicus]. In:
____ Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 397-430.
Louis Dumont. “Um estudo comparativo da ideologia moderna e do lugar que nela ocupa o pensamento
econômico”. In: Homo Aequalis. Bauru: EDUSC, 2000, p. 13-44.

Karl Polanyi. “Faut-il croire au déterminisme économique”. In: Michele Cangiani e Jérôme Maucourant (org.).
Essais de Karl Polanyi. Paris:Seuil, 2008 [1947], p. 521-28.

Alain Caillé e Jean-Louis Laville. “Postface - Actualité de Karl Polanyi”. In: Michele Cangiani e Jérôme
Maucourant (org.). Essais de Karl Polanyi. Paris:Seuil, 2008, p. 565-84.

Marcos Lanna. “Sobre Marshall Sahlins e as ‘cosmologias do capitalismo’”. In: Mana, vol. 7, nº 1, 2001, p. 117-
131.

Ari Oro. “Ética católica e espírito do catolicismo nas áreas de colonização italiana no Rio Grande do Sul.” In:
Cappellin, Paola [et al]. Entre Memória e Mercado: Famílias e Empresas de origens Italiana no Brasil. Belo
Horizonte: Argumentum, 2010, p. 83-108.

Rosana Pinheiro Machado. “’A Ética Confuncionista e o Espírito do Capitalismo’: Narrativas sobre Moral,
Harmonia e Poupança na Condenação do Consumo Conspícuo entre Chineses Ultra-Mar”. Horizontes
Antropológicos vol. 13, no. 28, 2007, p. 145-174.

Sherry B. Ortner. “Dark anthropology and its others theory since the eighties”. In: Hau - Journal of Ethnographic
Theory. Vol 6, nº 1, 2016. [on line]

Luc Boltanski e Ève Chiapello. “Emergência de uma nova configuração ideológica”. In: ____ O novo espírito do
capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 81-132.

Marshall Sahlins. "O ‘Pessimismo Sentimental’ e a Experiência Etnográfica" (Parte II). In: Mana, 1997, vol. 3, nº
2, p. 103-150.

Leitura complementar:

Marshall Sahlins. "O ‘Pessimismo Sentimental’ e a Experiência Etnográfica" (Parte I). Mana, 1997, vol. 3 nº 1, p.
41-73.

Jennifer Patico. “To be happy in a Mercedes: Tropes of value and ambivalent visions of marketization”. American
Ethnologist vol 32, nº 3, 2005, p. 479-496.

Hirokazu Miyazaki. “Economy of Dreams: Hope in Global Capitalism and Its Critique”. Cultural Anthropology vol.
21, nº 2, 2006, p. 147-172.

Michel Callon. “Qu’est-ce qu’un agencement marchand?”. In: Michel Callon et al. Sociologie des agencements
marchands – Textes choisis Paris: Presses des Mines, 2013, p. 325-440.

Gustavo Lins Ribeiro. “A Globalização Popular e o Sistema Mundial Não-Hegemônico”. In: Revista Brasileira de
Ciências Sociais, Vol. 25, n° 74, 2010, p. 21-38.

Fernando Rabossi. “Negociações, associações e monopólios: a política da rua em Ciudad del Este (Paraguai)”,
Etnográfica [Online], vol. 15 (1) | 2011.

Leitura complementare:

Cécile Raud-Mattedi. “A Construção Social do Mercado em Durkheim e Weber: análise do papel das instituições
na sociologia econômica clássica”. RBCS, vol. 20, nº 57, 2005, p. 127-142.

Cecile Raud. “Bourdieu e a Nova Sociologia Econômica”. Tempo Social vol. 19, no. 2, 2007, p. 203-232.

Don Kalb. “Financiaization and the capitalist moment: Marx versus Weber in the anthropology of global systems”.
American Ethnologist vol. 40, no. 2, 2013, p. 258-266.

Karl Marx. “A mercadoria”. In: O Capital [ vol. I]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968, p. 79-93.

Igor Kopytoff. “A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo”. In: Arjun Appadurai. A vida
social das coisas – as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da UFF, 2000, p. 89-121.
Tim Ingold. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horiz.
antropol., Porto Alegre , v. 18, n. 37, p. 25-44, Jun 2012.

César Gordon. “Apresentação” e “No Mundo das Mercadorias” In: Economia Selvagem – ritual e mercadoria
entre os índios Xikrin-Mebêngôkre. São Paulo:UNESP, Rio de Janeiro: Nuti, 2006, p. 33-82.

Leitura Complementar:

Arjun Appadurai. “Introdução: mercadorias e a política de valor”. In: ____ A vida social das coisas – as
mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da UFF, 2000, p.15-87.

Michael Taussig. “The Devil and commodity fetishim”. In: The Devil and Commodity Fetishim in South America.

Douglas R. Holmes Cultural Anthropology 24.3 (August 2009) Essay: "Economy of words" (pp. 381-419) In
August, 2009

Raymond Moulin, “Le Marche et l’histoire: les ouvres classées”. In: L’artiste, l’institution et le marché. Paris,
Flammarion, 1997, p. 15-34.

Marshal Sahlins. “La pensée bourgeoise – a sociedade ocidental enquanto cultura”. In: Cultura e Razão Prática.
Rio de Janeiro, Zahar, 2003, p. 166-178.

Sally Price. “Da assinatura ao pedigree”. Arte Primitiva em Centros Civilizados. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ,
2000, p. 143-153.

Viviana Zelizer. “Circuits within Capitalism”. In: Victor Nee & Richard Swedberg (eds). The Economic Sociology of
Capitalism. Princeton, Princeton University Press, 2005, p. 289-321.

Guilherme Waterloo Radomski. “A dádiva da rede: processos de transubstanciação simbólica”. In: Certificação
participativa e regimes de propriedade intelectual. Tese Doutorado. Porto Alegre: PPG Antropologia Social, 2010,
p. 128-159.

Ricardo Luiz Cruz. “A pedagogia em torno da agricultura orgânica certificada”. In: _____ Sagas do “comércio
justo” e percepções da modernidade na selva central peruana. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: PPGAS,
201o, p. 21-67. [on line]

Leituras Complementares:

DUBUISSON-QUELLIER Sophie, « De la souveraineté à la gouvernance des consommateurs : l'espace du choix


dans la consommation », L'Économie politique 2008/3 (n° 39), p. 21-31.

Ricardo Abramoway. “Anticapitalismo e inserção social dos mercados”. Tempo Social – Revista de Sociologia da
USP, 21 (1), São Paulo, 2009, p. 65-87.

John Wilkinson. “Fair Trade: Dynamic and Dilemmas of a Market Oriented Global Social Movement”. In: Springer
Science+Business Media B.V. 2007. [on line]

Marie-Christine Renard. “Quality certification, regulation and power in fair trade. Journal of Rural Studies 21
(2005) 419–431. [online]

Eduardo C. I. Marques. “As Redes Importam para o Acesso a Bens e Serviços Obtidos fora do Mercado?“.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 24, no. 71, 2009, p. 25-40.

Arturo Escobar. “Whose Knowledge, Whose nature? Biodiversity, Conservation, and the Political Ecology of
Social Movements. In: Journal of Political Ecology Vol.5 1998. [on line]

Philippe Steiner. “La merchadisation de l’humain et de la personne”. In: Steiner, Philippe e VATIN, François.
Traité de sociologie économique. Paris:QUADRIGE/PUF, 2010, p. 493-530.

Nancy Scheper-Hughes João Biehl. "O fim do corpo: comércio de órgãos para transplantes cirúrgicos. In: Guita
Debert & Donna Goldstein (eds). Políticas do corpo e o curso da vida. São Paulo, Editora Sumaré.

Viviana Zelizer. “Encontros de intimidade e economia”. In: ____ A negociação da intimidade. Vozes: Petrópolis,
2011, p. 17-47
Sébastien Roux. “Introduction - Enquêter sur Le ‘tourisme sexuel’’. In: ____ No Money, no Honey économies
intimes du tourisme sexuel en Thaïlande”. Paris: Éditions la Découverte, 2011, p. 7-25.

Leitura complementar:

Marcos Freire de Andrade Neves e Arlei Sander Damo. Dinheiro, emoção e agência: uma etnografia no mercado
funerário de Porto Alegre. Mana, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, 2016, p. 7-36.

Viviana Zelizer (1992). “Repenser le marché: La construction sociale du ‘marché aux bébés’ aux États-Unis,
1870-1930”. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, nº 94, set, 1992, p. 3-26.

Pier Giordio Solinas. “L’être humain: une valeur qui n’a pas prix?”. In: Terrain nº 23, 1994, p. 123-36.

Alain Caillé. “Valeur des biens et valeur des personnes”. In: Don, intérêt et désintéressement – Bourdieu, Mauss,
Platon e quelques autres. Paris: La Découverte/M.A.U.S.S, 1994, p. 93-109.

Daniel, Miller. Consumo como cultura material. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 13, n. 28, dez. 2007.
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo

Mary Douglas e Baron Isherwood. O Mundo dos Bens. Para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro,
Editora da UFRJ, 2004.

Daniel Miller. "Coca-Cola: a Black Sweet Drink from Trinidad". In: Material Cultures. Why Some Things Matter.
Chicago, Chicago University Press, 1998, p. 169-187.

Débora Krischke Leitão e Rosana Pinheiro Machado. “O luxo do Povo e o povo do luxo: consumo e valor em
diferentes esferas sociais no Brasil”. In: Débora Krischke Leitão, Diana Nogueira de Oliveira Lima & Rosana
Pinheiro Machado. Antropologia & Consumo. Diálogos entre Brasil e Argentina. Porto Alegre, AGE, 2006, p. 23-
46.

Leitura complementar:

Daniel Miller. "Consumption as the vanguard of history". In: Acknowledging Consumption. London, Routledge,
2002, p. 1-57.

Gary Cross. "Modern dilemmas of time and money". In: Time and Money. The Making of Consumer Culture. New
York, Routledge, 1993, p. 1-14.

Pun Ngai. "Subsumption of Consumption? The Phantom of Consumer Revolution in 'Globalizing' China". Cultural
Anthropology vol 18, no. 4, 2003, p. 469-492.

Heitor Frúgoli Júnior. “Sociabilidade e consumo nos shopping centers de Sao Paulo: eventos e desafios
recentes”. In Maria Lúcia Gueno e Luiz Octávio de Lima Camargo (orgs). Cultura e Consumo. Estilos de Vida na
contemporaneidade. São Paulo, Editora SENAC, 2008, p. 231-246.

Don Slater & Daniel Miller. “Moments and movements in the Study of Consumer Culture”. Journal of Consumer
Culture vol. 7, no. 1, 2007 p. p. 5-23.

McCracken, G. Culture and consumption. Bloomington: Indiana University Press, 1988.

Peter Miller e Nikolas Rose. “Mobilizing the Consumer. Assembling the Subject of Consumption”. Theory, Culture
and Society vol. 14, no. 1, 1997, p. 1-36.

Everardo P. Guimarães Rocha. "Publicidade e Razão Prática". In: Magia e Capitalismo. Um Estudo
Antropológico da Publicidade. São Paulo, Brasiliense, 1985, p. 62-73.

Diana Nogueira de Oliveira Lima. Consumo. Uma Perspectiva Antropológica. Petrópolis, Vozes, 2010.

Etnográfica vol. 144, no. 3, 2010: Dossiê: “Materialites, consumption practices and (life) narratives” (vários
autores).

Thornstein Veblen. "Consumo conspícuo". In: Teoria da Classe Ociosa. São Paulo, Abril, 1980 , p. 48-64.

Norbert Elias. "Particularidades da Figuração Aristocrática de Corte". In: A Sociedade de Corte. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar, 2001, p. 85-96.
Colin Campbell. "O enigma do consumismo moderno” e “O hedonismo tradicional e o moderno”. In: A Ética
Romântica e o Espírito do Consumismo Moderno. Rio de Janeiro, Rocco, 2001, p. 57-113.

Isadora Lins França. “Introdução – apresentação da pesquisa” (p. 17-23) e “A The Week e o universo perfeito da
boate” (p. 75-131). In: ____Consumindo lugares, consumindo nos lugares – Homossexualidade, consumo e
subjetividade na cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012.

Leitura complementar:

Needel, Jeffrey "A ascensão do fetichismo consumista". Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, vol.
3, n.8, 1988, p. 39-58.

Paul Veyne. “Les agents et les conduites”. In: Le Pain et le cirque. Paris, Éditions du Seuil, 1976, p. 15-30

Diana Nogueira de Oliveira Lima> “’’Ethos Emergente’: As Pessoas, as Palavras e as Coisas”. Horizontes
Antropológicos vol. 13, no. 8, 2007, p. 175-202.

Daniel Roche. "Consumo corrente e consumo de luxo". In: História das Coisas Banais. Nascimento do Consumo
nas Sociedades Tradicionais (século XVII-XIX). Lisboa, Teorema, 1998, p. 67-92.

Georg Simmel. “O Dinheiro na Cultura Moderna”. In: Jessé Souza e Berthold Oëlze (orgs). Simmel e a
Modernidade. Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 1998, p. 23-40.

Viviana Zelizer. “Relações de Cuidado”. In: ____A Negociação da Intimidade. In: ____ A negociação da
intimidade. Vozes: Petrópolis, 2011, p. 135-74.

Keith Hart. “The Persuasive Power of Money”. In: S. Gudeman (ed). Persusasion in Economic Life. Londres,
Berghahn Books, no prelo, 27 pp.

Bill Maurer. “The Anthropology of Money”. Annual Review of Anthropology vol 35, 2006, p. 15-36.

Leitura complementar:

Jacques Le Goff. "A bolsa e a vida: o Purgatório". In: A Bolsa e a Vida. Economia e Religião na Idade Média.
São Paulo, Brasiliense, 1989, p. 65-82.

Viviana Zelizer. “Dualidades Perigosas”. Mana. Estudos de Antropologia Social 15 (1), 2009, p. 237-256.

Viviana A. Zelizer. “Pagos y lazos sociales”. In: Revista Crítica em Dasarrollo – Dossiê La vida social de la
economia, 2008, nº 2, p. 43-61.

Daromir Rudnyckyj. “Spiritual Economies: Islam and Neoliberalism in Contemporary Indonesia”. Cultural
Anthropology 24 (1), 2009, p. 104-141.

Federico Neiburg. “As Moedas Doentes, os Números Puros e a Antropologia do Dinheiro”. Mana vol. 13, no. 1,
2007, p. 119-151. [on line]

Mette M. High. “Polluted money, polluted wealth: Emerging Regimes of value in the Mongolian gold rush”.
American Ethnologist 40 (4), 2013, p. 676-688.

Bloch, Marc. "L'usage de l'argent". Terrain nº .23, 1994, p. 5-10.

Nicolas Journet. “L’argent en famille”. Terrain nº. 45, 2005, p. 5-12.

Marcelo Medeiros. O que faz os ricos ricos – o outro lado da desigualdade brasileira. São Paulo: Hucitec, 2005.

Viviana A. Zelizer. "Gifted Money". In: The Social Meaning of Money. New York, Basic Books, 1994, p. 70-118.

Michael Stewart. “La passion de l’argent”. In: Terrain, 23, out 1994, p. 45-62.

Ruben George Oliven. “De Olho no Dinheiro nos Estados Unidos”. Estudos Históricos vol. 15, nº 27. Rio de
Janeiro, 2001, p. 206-235.

Jorge Mattar Villela. “O dinheiro e suas diversas faces nas eleições municipais em Pernambuco. In: Mana, vol.
11, nº 1, p. 267-96. 2004 [scielo]
Talita Jabs Eger e Arlei Sander Damo. “Money and Morality in the Bolsa Família”. in: Vibrant – Virtual Brazilian
Anthropology, v. 11, n. 1. January to June 2014. Brasília, ABA. Available at
http://www.vibrant.org.br/issues/v11n1/talita-jabs-eger-arlei-sander-damo-money-and-morality-in-the-bolsa-
familia. [disponibilizarei a versão em português]

Leitura complementar:

Juliana Braz Dias. “Enviando dinheiro, construindo afetos”. In : Wilson Trajano Filho (org). Lugares, Pessoas e
Grupos: as lógicas do pertencimento em perspectiva internacional. Brasília Athalaia, 2010, p. 47-71

Ruben George Oliven. “O Vil Metal: o Dinheiro na Música Popular Brasileira”. Revista Brasileira de Ciências
Sociais ano 12, nº 33, São Paulo, 1997, p. 143-168

Documentário: “Futebol II - A história de Iranildo e de Lúcio, de João Moreira Salles”.

Arlei Sander Damo. “O espectro do dom”. In: “Do dom à profissão”. São Paulo: HUCITEC, 2007, p. 185-225.

José Renato de Carvalho Baptista. “Os Deuses vendem quando dão: os sentidos do dinheiro nas relações de
troca no Candomblé”. Mana vol. 13, no. 1, 2007, p.7-40.

Chiara Vangelista. "Papel-moeda/papel engraxado: o dinheiro nas relações sociais. Uma leitura de Os Ratos e
de Raízes do Brasil". In: Sandra Jatahy Pesavento (org). Leituras Cruzadas. Diálogos da História com a
Literatura. Porto Alegre, Editora daUFRGS, p. 143-165.

Conteúdo programático:

1. encontro (11-3-19): Antropologia Econômica em perspectiva – dádiva, reciprocidade, mercado, dinheiro,


consumo

2. encontro (18-3-19): Marcel Mauss e o “espírito das coisas”

3. encontro (25-3-19): Interesse e desinteresse nas trocas

4. encontro (1-4-19) Reciprocidade, dádiva e filantropia [Com a participação especial de Patrícia Kunrath, autora
da tese Filantropia e Investimento Social Privado nos Estados Unidos e no Brasil: redes transnacionais de
governança econômica]

5. encontro (8-4-19): Cosmologias do capitalismo

6. encontro (15-4-19) – Etnografias – neoliberalismo e políticas públicas?

[Convidado especial Moisés Kopper, pós-doc CEBRAP/USP, autor da tese “Arquiteturas da esperança: uma
etnografia da mobilidade econômica no Brasil contemporâneo”]

7. encontro (22-5-19): Mercados

8. encontro (29-5-19): Coisas, objetos, bens, mercadorias e... fetiches

9. encontro (6-5-19): Mercados alter capitalistas

[Com a participação especial de Júlia Cardoni, mestranda/PPGAS com previsão de defesa para 2017/1, cuja
dissertação intitula-se: “’A natureza ensina e a feira acontece’: uma etnografia sobre a performação do mercado
agroecológico”]

10. encontro (13-5-19): bens que não têm preço?

[Com a participação especial de Marcos Freire de Andrade Neves, doutorando/PPGAS, autor do livro (no prelo)
“Por onde vivem os mortos - O processo de fabricação da morte e da pessoa morta no complexo funerário de
Porto Alegre]

11. encontro (20-5-19): Consumo

12. encontro (27-5-19): Imaginação e consumo


13. encontro (3-6-19): dinheiro

14. encontro (10-6-19), Dinheiro e consumo no Brasil

[Com a participação especial de Talita Eger, doutoranda em Políticas Públicas/UFRGS, autora da dissertação:
“Dinheiro e Moralidade no Bolsa Família”]

15. encontro (17-6-19): discussão dos roteiros de monografia e encerramento

Avaliação:

Em cada sessão deverá ser entregue um texto [de uma a três páginas] com os apontamentos de leitura -
dúvidas, reflexões, insights, contestações [mínimo de 8 textos durante o semestre]. O conjunto desses textos
terá um peso de 30% na avaliação. A participação em aula, incluindo-se a apresentação de seminários, terá
20% de peso na avaliação. No final do semestre será entregue um roteiro, de cerca de três páginas, da
monografia a ser desenvolvida como trabalho final. Este trabalho [monografia ou paper] terá peso de 50% na
avaliação.

Método de trabalho:

Seminários, discussão das leituras, apresentação de trabalhos, aulas expositivas, discussão de monografias,
participação de convidados especiais.

Você também pode gostar