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I Congresso de Tributos
Municipais de Santos
LEIS COMPLEMENTARES
LEGISLAÇÕES REGULAMENTADORAS
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O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FP), presidido e coordenado pela
Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República (SMPE/PR), é uma das três instâncias
estabelecidas pela Lei Complementar nº 123/06 (artigo 2º, inciso II) para gerir o tratamento diferenciado e
favorecido a esse segmento, previsto nos artigos 170 e 179 da Constituição Federal. Seu objetivo é divulgar e
promover o fortalecimento das micro e pequenas empresas brasileiras.
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Comitê Gestor do Simples Nacional divulgou os sublimites para 2018. Por meio da Resolução nº
136/2017 (DOU de 06/12) o Comitê Gestor do Simples Nacional divulgou os sublimites para
2018.
O sublimite determina até qual valor de Receita Bruta Anual o Estado vai permitir o recolhimento no
Simples Nacional do ICMS e do ISS.
Até 2017 a maioria dos Estados não haviam adotado sublimites. Assim, na apuração do DAS estava
contemplado o ICMS e o ISS. Com o advento da Lei Complementar nº 155/2016, que elevou o teto do
Simples Nacional para R$ 4,8 milhões, foi criado um sublimite obrigatório. Assim o Estado que não
publicar sublimite por meio de Decreto, terá obrigatoriamente como sublimite para recolher o ICMS e
o ISS a importância de R$ 3,6 milhões.
Assim, a partir de 2018 todos os Estados terão como sublimite o valor de R$ 3,6 milhões. Exceto os Estados
do Acre, Amapá e Roraima que definiram R$ 1,8 milhões como valor de sublimite, conforme Resolução nº 136/2017.
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2) Novas Tabelas do Simples Nacional: Houve também redução nos limites da faixa de
faturamento e alíquotas, anteriormente existiam 20 faixas e agora caíram para 6, as tabelas
também foram reduzidas de 6 para 5.
3) Nova forma de calcular os impostos do Simples Nacional: Antes o cálculo do simples resumia-se
na multiplicação de uma alíquota sobre o faturamento já com as devidas exclusões, a partir de
2018 a forma do cálculo deixa de ser tão simples:
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Passo 1: Saber o valor do faturamento dos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração
Passo 2:Verificar na tabela do anexo da empresa sua faixa de enquadramento por esse faturamento
Passo 3: Multiplicar o faturamento mensal pelas alíquotas encontradas na tabela
Cálculo Vigente até 2017
Passo 1: Saber o valor do faturamento dos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração
ALGUMAS DÚVIDAS :
1) Quando os novos limites entram em vigor.
Os novos limites entram em vigor a partir de 01/2018.
2) Quando o contribuinte ultrapassar os R$ 3,6 milhões antes do acumulado de 12 meses em
2018 será excluso do Simples?
a) Não, o contribuinte poderá continuar como simples nacional. Mas após ultrapassar o limite de
R$ 3,6 milhões antes dos 12 meses de faturamento acumulado deverá recolher ISS e ICMS fora
da tabela do simples nacional, até o limite de R$ 4,8 milhões.
b) Caso o contribuinte exceda o limite de R$ 4,8 milhões dentro do mesmo exercício social em
até 20%, estará sujeito a um adicional de 20% na alíquota do simples nacional na faixa máxima da
tabela do Simples Nacional pertencente a sua atividade, e sua exclusão se dará no início do
próximo ano.
c) Caso o contribuinte exceda o limite de R$ 4,8 milhões no mesmo exercício em mais de 20%,
estará fora do regime do simples nacional no mês posterior a data da ocorrência, ou da data de
abertura, se for no ano do início de atividade
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ALGUMAS DÚVIDAS :
3) Quando o ISS e o ICMS será cobrado por fora.
Investidor Anjo
O investidor anjo é a pessoa física ou jurídica que investe capital próprio em uma determinada empresa, ou seja, é
aquela pessoa que injeta recursos (dinheiro, ativos, etc) em uma empresa em troca de participação nos lucros.
Antes da Lei Complementar nº 155/2016, para que um investidor injetasse recursos em determinada empresa, este
precisava fazer parte do capital social (sócio) e isso levava a diversos problemas, como, por exemplo, o
desenquadramento da empresa do Simples Nacional (devido ao investidor ser participante de outra empresa).
Com os efeitos da LC 155/2016, o investidor anjo passa a ser apenas um investidor, ou seja, não faz parte do quadro
societário da empresa.
Seus recursos investidos também não integram o capita social. Não tem direito à gerência ou voto na empresa, não
responde por dívidas e o investimento não afeta o enquadramento da empresa no Simples Nacional.
O investimento pode ser feito por pessoa física ou jurídica. O investidor anjo receberá remuneração de acordo com o
Contrato de Participação que deverá ser firmado entre as partes.
Ao final de cada ano fiscal, o investidor anjo terá direito à distribuição de lucros, prevista no contrato, não podendo ser
superior a 50% do lucro da empresa.
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Salões de Beleza
A partir de 2018, os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei nº 12.592/2012 (salões de beleza),
contratados por meio de parcerias, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa
contratante par fins de tributação, cabendo ao contratante a RETENÇÃO e o recolhimento dos tributos devidos pelo
contatado.
Quanto à RETENÇÃO, deverão ser seguidas as norma da RFB (quanto aos tributos federais) e dos Municípios (quanto ao
ISS).
Apesar da lei permitir, provavelmente a RFB e os Municípios não vão estabelecer essa retenção, porque as empresas do
Simples Nacional não sofrem retenção de seus próprios tributos, mas como a lei n 12.592/2012 determinou essa
retenção a orientação é que o dono do salão (salão parceiro) faça a retenção e o recolhimento dos tributos devidos
pelo profissional parceiro se ele for um microempreendedor.
A partir de 01.01.2018, não compõe a receita bruta, para o salão-parceiro de que trata a Lei 12.592/2012 (Cabeleireiro,
Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador), os valores repassados ao profissional-parceiro, desde
que este esteja devidamente inscrito no CNPJ (Resolução CGSN 137/2017).
Exemplo:
Faturamento total do salão: R$ 35.000,00.
Total repassado (por contratos de parceria) com profissionais inscritos no CNPJ: R$ 15.000,00
Receita Bruta a considerar: R$ 35.000,00 – R$ 15.000,00 = R$ 20.000,00.
TABELAS APLICÁVEIS
A receita obtida pelo salão-parceiro e pelo profissional-parceiro deverá ser tributada na forma prevista no:
I - Anexo III, quanto aos serviços e produtos neles empregados; e
II - Anexo I, quanto aos produtos e mercadorias comercializados.
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DOCUMENTO COMPROBATÓRIO
O profissional-parceiro emitirá documento fiscal destinado ao salão-parceiro relativamente ao valor das cotas-parte
recebidas.
Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissional-parceiro a totalidade da cota-parte recebida
do salão-parceiro.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
O limite de faturamento anual do MEI passou de R$ 60.000,00 para R$ 81.000,00
O MEI enquadrado no SIMEI que durante o ano-calendário de 2017 faturou entre R$ 60.000,01 e R$ 72.000,00
(excesso de até 20%), continuará enquadrado automaticamente em 2018, salvo se solicitou o desenquadramento no
Portal do Simples Nacional
Se faturar entre 72.000,01 e R$ 81.000,00 (excesso superior a 20%), deverá solicitar seu desenquadramento com
efeitos retroativos a janeiro de 2017 (ou à data de abertura) e pedir enquadramento no SEMEI em janeiro de 2018.
Entende-se como independente a ocupação exercida pelo titular do empreendimento, desde que este não
guarde, cumulativamente, com o contratante do serviço relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Independente, por exemplo: temos um borracheiro que estava na informalidade e passa a ser borracheiro
independente, ou seja, não é empregado, não é subordinado ele é o dono do negócio, ele é o titular.
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MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Porém, a partir de 2018 deixarão de ser autorizadas para o MEI as seguintes ocupações: Arquivista de
documentos, Contador(a)/Tecnico(a) Contábil e Personal Trainer
O MEI que atue nessas atividades terá que solicitar seu desenquadramento no Portal do Simples Nacional.
O desenquadramento de ofício dessas ocupações por parte das administrações tributárias poderá se efetuado
com efeitos a partir de 01/01/2019.
Instituição de Tributação Progressiva, pela qual a empresa optante sofrerá incidência das
alíquotas fixas superiores apenas sobre o valor que ultrapassar o limite das faixas anteriores.
Inicialmente você vai precisar conferir dentro da tabela do anexo em questão qual a alíquota
nominal, e qual a alíquota efetiva da empresa:
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ANEXO I
Assim temos:
1.331.108,20 x 10,70% - 22.500,00 = 119.928,57 / 1.331.108,20 = 9,01%
Então 9,01% será a alíquota efetiva para fins de cálculo.
Receita Mensal= R$ 170.133,20 x 9,01% = R$ 15.329,00 (ICMS devido)
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Então R$ 15.329,00 será o valor a recolher no DAS. Lembrando que se dentro das
seções do anexo I, a empresa tiver algum caso que não pague um determinado
tributo, como nos casos de ICMS ST, PIS e COFINS monofásico e etc... Deverá
segregar a alíquota efetiva encontrada, para saber o percentual de tributo a
desconsiderar.
Por exemplo, dentro da LC 155/16 tem se a repartição dos tributos, então dentro
dessa nossa alíquota de 9,01% encontrada, 5,50% dela é IRPJ, 3,50% é CSLL,
12,74% é COFINS e assim sucessivamente.
Em termos práticos ela representa a composição de cada imposto dentro do DAS.
Importante também lembrar, que caso a empresa for de algum anexo de serviço, a
sua alíquota máxima de ISS será sempre de 5%, então se na repartição de tributos o
valor do ISS representar mais que 5% da alíquota efetiva total, essa deverá ser
limitada a 5%, e a diferença é separada entre as demais alíquotas dos impostos.
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ANEXO III
Neste caso temos: Receita R$ 20.000,00 – Alíquota calculada pelo PGDA-D 1,96% = ISS R$ 391,58
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Majoração de Alíquotas
O cálculo do Simples Nacional para o ano de 2018 teve várias mudanças, e uma delas foi com
relação a majoração de alíquotas.
A majoração de alíquotas não afeta apenas o cálculo do Simples quando a empresa ultrapassa o limite
anual de faturamento de 3.600.00,00, previsto até 2017, mas também a questão dos sublimites para o
ISS e o ICMS que muitos estados adotam.
A partir de 2018 todos os estados adotarão sublimites para fins de recolhimento de ISS e ICMS, e os
estados que não tem um sublimite definido, terão de usar o sublimite de 3.600.000,00.
Então, a empresa pode faturar no ano até 4.800.000,00, mas o seu faturamento para fins de ICMS e ISS
não poderá ser maior que 3.600.000,00 ou o sublimite que o estado do contribuinte adotar.
A regra do sublimite de 20% continua valendo, então caso o contribuinte não ultrapassar o limite
previsto em mais de 20% ficará impedido de recolher o ISS e o ICMS só no ano-calendário seguinte, e
se passado esse sublimite, fica desenquadrado para fins de recolhimento do ISS e do ICMS já no mês
seguinte.
Lembrando que no caso de início de atividade, a regra também não muda, o contribuinte que
ultrapassar o limite de 20%, estará impedido da mesma maneira de recolher o ICMS e ISS na forma
do Simples Nacional, sendo estes efeitos retroativos ao início da sua atividade
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Majoração de Alíquotas
Para a empresa em início de atividade, temos que observar que elas seguem a regra da
proporcionalidade durante seu primeiro ano, ou sejam sempre é considerado 1/12 avos do sublimite
estabelecido, e multiplicado pelo número de meses de funcionamento no ano.
Em relação ao sublimite, não houve mudanças com relação a regra para empresas que se utilizam do
regime de caixa, elas continuarão usando o regime de competência para verificação da receita do ano-
calendário.
Para as empresas que além de terem ultrapassado o sublimite estadual, também passaram o sublimite
geral (4.800.000,00), o que muda é que no mês em que ocorreu esse fato, não precisará mais majorar
em 20% as alíquotas máximas da tabela.
O contribuinte vai ter de usar as faixas máximas da tabela, mas com a alíquota efetiva ali encontrada,
sem precisar aumentar a mesma em mais 20%.
Aplica-se essa regra também para o sublimite estadual, ele não precisará, quando passado o sublimite
em menos de 20%, ter a alíquota de ISS ou ICMS máxima da tabela aumentada em 20%, somente se
usa a alíquota máxima já definida para esses impostos.
Majoração de Alíquotas
O cálculo da relação entre as receitas é necessário para determinação do montante da receita bruta mensal que
sofrerá a majoração das alíquotas.
Dessa forma, essa apuração se faz necessária tão somente no mês em que a receita bruta mensal ultrapassar o limite
de R$ 3.600.000,00. Nos demais meses seguintes desse ano-calendário, o montante da receita bruta mensal estará
sempre sujeito à majoração da alíquota, ou seja, não haverá mais relação entre receita sujeita e não sujeita à
majoração.
EXEMPLO:
a) Mês de apuração: Novembro/2016
b) Receita bruta auferida no mês: R$ 100.000,00
c) Receita bruta auferida nos 12 meses anteriores (Novembro/2015 a Outubro/2016): R$ 3.600.000,00
d) Receita bruta auferida durante o ano-calendário (Janeiro a Novembro/2016): R$ 3.700.00,00
e) Receitas decorrentes da prestação de serviços (Anexo III)
Ignorando a questão da majoração da alíquota, pela regra geral de cálculo, com base na receita bruta auferida nos 12
meses anteriores, seria aplicada, neste exemplo, a alíquota de 17,42% sobre a receita bruta auferida no mês.
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Majoração de Alíquotas
Entretanto, tendo em vista que a receita bruta acumulada no ano ultrapassou o limite de R$ 3.600.000,00 sobre a
parcela excedente deverá ser aplicada a alíquota máxima do respectivo Anexo, majorada em 20%.
Dessa forma, sobre o montante auferido no mês será aplicada a alíquota de 20,904%, que corresponde à alíquota
máxima do respectivo Anexo, majorada em 20%. (17,42% x 1,20 = 20,904%)
Uma vez ultrapassado o limite do Simples Nacional, caso esse excesso seja superior a 20%. a ME ou EPP poderá ser
excluída do regime a partir do mês seguinte, Se o limite for inferior a 20%, a ME ou EPP poderá permanecer no
Simples Nacional, até o final do ano, situação em que todos os demais meses do ano estarão sujeitos à majoração da
alíquota.
Portanto, além da majoração da alíquota, outra consequência do excesso de receita pode ser o momento da exclusão
do Simples Nacional: a partir do mês seguinte ou a partir do ano-calendário subsequente.
Neste caso, portanto, abandona-se a regra de cálculo com base na receita bruta auferida nos 12 meses anteriores
(regra geral), e passa a ser aplicada a alíquota máxima majorada.
O prestador do serviço optante do Simples Nacional, caso esteja sujeito à retenção do ISS por força da
legislação municipal, deverá DESTACAR NA NOTA FISCAL a alíquota a que estiver sujeito, conforme a
faixa de receita bruta em que se encontrar.
Se a alíquota do ISS não for destacada na nota fiscal, o tomador que estiver obrigado à reter o imposto
DEVERÁ APLICAR A ALÍQUOTA DE 5% do valor do serviço.
Se a alíquota informada for diferente daquela que se aplica à sua faixa de Receita Bruta, a
responsabilidade é EXCLUSIVAMENTE DO PRESTADOR DO SERVIÇO.
No momento de realizar o cálculo do Simples Nacional, o prestador do serviço que tenha sofrido a
retenção do ISS deverá separar as receitas sujeitas à retenção na fonte, a fim de não recolher
novamente o mesmo imposto sobre tais receitas.
A retenção na fonte do ISS para empresas optantes pelo Simples Nacional somente será permitida se
observado o disposto no art. 3º da LC 116/2003.
A alíquota aplicável na retenção na fonte corresponderá ao percentual efetivo do ISS decorrente da
aplicação das tabelas dos Anexos III, IV e V para a faixa da receita bruta que o prestador estiver sujeito
no mês anterior ao da prestação.
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Art. 27. A retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional,
somente será permitida nas hipóteses previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003, observado
cumulativamente o seguinte: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21, § 4º)
a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da
prestação; ou
b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da prestação,
multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze)
meses da prestação
AUTORREGULARIZAÇÃO
Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar procedimento
de notificação prévia visando à autorregularização, que não constituirá inicio de procedimento
fiscal. (art. 34 d LC 123/2006 – vigência 2018).
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A incidência do Simples Nacional pode se dar, à opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo
Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês (“regime de caixa”), sendo esta opção irretratável para
todo o ano-calendário.
A partir de 1° de janeiro de 2009, opcionalmente, o contribuinte pode utilizar a receita bruta total
recebida no mês - regime de caixa, em substituição à receita bruta auferida - regime de competência.
A opção pela determinação da base de cálculo no regime de caixa será irretratável para todo o ano-
calendário e deverá ser realizada, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, quando
da apuração dos valores devidos relativos ao mês de:
I - novembro de cada ano-calendário, com efeitos para o ano-calendário subsequente, na hipótese de
ME ou EPP já optante pelo Simples Nacional;
II - início dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas demais hipóteses, com efeitos para o próprio
ano-calendário.
Na hipótese em que a ME ou EPP em início de atividade, com início dos efeitos da opção pelo
Simples Nacional no mês de dezembro, a opção pelo regime de caixa, relativa ao ano-calendário
subsequente, deverá ser realizada quando da apuração dos valores devidos relativos ao mês de
dezembro.
Na hipótese de a ME ou a EPP possuir filiais, deverá ser considerado o somatório das receitas
recebidas por todos os estabelecimentos.
INCLUSÃO NA RECEITA BRUTA – SERVIÇO À PRAZO
Nas prestações de serviços a prazo, a parcela não vencida deverá obrigatoriamente integrar a base
de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional até o último mês do ano-calendário
subsequente àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço.
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Exemplo:
Nota Fiscal de Serviços emitida em Janeiro/2016, no valor de R$ 5.000,00, cujo recebimento é
previsto para Março/2016. O contribuinte é optante pela tributação pelo Simples segundo o
regime de caixa.
Entretanto, o cliente ficou inadimplente, e não pagou a respectiva nota, desta forma, o valor de
R$ 5.000,00 deverá ser incluído como receita bruta no mês de dezembro/2017.
“Art. 20. Para a ME ou a EPP optante pelo Regime de Caixa: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 3º)
I - na prestação de serviços ou nas operações com mercadorias com valores a receber a prazo, a parcela não vencida
deverá obrigatoriamente integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional até o último mês
do ano-calendário subsequente àquele em que tenha ocorrido a respectiva prestação de serviço ou operação com
mercadorias;”
A receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base de cálculo dos tributos abrangidos
pelo Simples Nacional, na hipótese de:
I - encerramento de atividade, no mês em que ocorrer o evento;
II - retorno ao regime de competência, no último mês de vigência do regime de caixa;
III - exclusão do Simples Nacional, no mês anterior ao dos efeitos da exclusão.
O optante pelo regime de apuração segundo o regime de caixa deverá manter registro dos
valores a receber, no modelo constante do Anexo IX da Resolução CGSN 140/2018, no qual
constarão, no mínimo, as seguintes informações, relativas a cada prestação de serviço ou operação
com mercadorias a prazo:
I - número e data de emissão de cada documento fiscal;
II - valor da operação ou prestação;
III - quantidade e valor de cada parcela, bem como a data dos respectivos vencimentos;
IV - a data de recebimento e o valor recebido;
V - saldo a receber;
VI - créditos considerados não mais cobráveis.
Na hipótese de haver mais de um documento fiscal referente a uma mesma prestação de serviço
ou operação com mercadorias, estas deverão ser registradas conjuntamente.
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COMPETÊNCIA - MUNICÍPIO
FISCALIZAÇÃO DO ISS - Hipóteses do art. 3º da LC nº 116/2003
(estabelecimento e exceções)
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As Secretarias de Fazenda ou Finanças dos Estados poderão celebrar convênio com os Municípios de
sua jurisdição para atribuir a estes a fiscalização.
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O valor não pago, apurado em procedimento de fiscalização, será exigido em lançamento de ofício
pela autoridade competente que realizou a fiscalização.
“Art. 85. A competência para fiscalizar o cumprimento das obrigações principais e acessórias relativas ao
Simples Nacional é do órgão de administração tributária: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 33,
caput)
I - do Município, desde que o contribuinte do ISS tenha estabelecimento em seu território ou quando se
tratar das exceções de competência previstas no art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 2003;
(....)”
FUNÇÕES DO SEFISC
Controlar as ações fiscais de empresas optantes pelo Simples Nacional;
possibilitar o lançamento do crédito mediante lavratura do Auto de Infração e Notificação Fiscal –
AINF.
Portal do Simples Nacional com o acesso por usuário habilitado mediante certificação digital.
CARACTERÍSTICAS do SEFISC:
Único auto de infração, todos os tributos que compõem o Simples Nacional, compartilhamento de
dados entre os fiscos, elevando o poder da fiscalização sobre as empresas do Simples Nacional
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CARACTERÍSTICAS do SEFISC:
Aplicação de alíquota, base de cálculo, juros/multa, inscrição em dívida ativa e cobrança judicial
conforme legislação do Simples Nacional.
2) AINF;
4) CONTENCIOSO;
5) EXCLUSÃO INDIVIDUAL.
Finalidade:
controlar as ações fiscais abertas por outros entes federados impedir a denúncia espontânea
2) AINF
O auto de infração e notificação fiscal é o documento único de autuação a ser emitido por
meio do SEFISC, que possibilita aos entes federados efetuarem o lançamento do crédito
tributário devido no Simples Nacional, no caso de inadimplemento da obrigação principal.
Finalidade :
INFRAÇÕES
Tipos de Infrações:
Omissão de Receita
Diferença de base de cálculo
Insuficiência de recolhimento
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PENALIDADES
Regra geral:
75% sobre a totalidade ou diferença do tributo - Falta de Pagamento;
Redução da penalidade:
Possibilidade de redução em 50% se o pagamento do débito realizado no prazo de 30 dias a/c da
notificação do lançamento
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PARCIAL DE 1ª INSTÂNCIA
TOTAL OU PARCIAL DAS DEMAIS
FASE 1 QUESTIONAMENTOS
INSTÂNCIAS
TODAS AS INSTÂNCIAS
FASE 2 FASES E RESULTADOS
Os valores não pagos, fundados em decisões que não caibam mais recursos segundo processo
administrativo fiscal, serão encaminhados para Dívida Ativa da UNIÃO e cobrados judicialmente
pela PGFN;
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b) lançados pelo ente federado antes da disponibilização do Sefisc, nos termos do art. 19 da
Resolução CGSN 30/2008, desde que não inscritos em Dívida Ativa da União;
c) devidos pelo MEI e apurados no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos
Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI);
PROCESSO JUDICIAL
Os processos judicias relativos ao Simples Nacional serão ajuizados em face da UNIÃO, representada pela
PGFN.
Exceção:
Mandados Segurança;
Ações exclusivamente relativas ao ISS;
Mediante convênio, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional poderá delegar aos Estados e
Municípios a inscrição em dívida ativa municipal e a cobrança judicial dos tributos unicipais;
Crédito por descumprimento de obrigação acessória
Valores devidos por MEI
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Por meio da Resolução CGSN 142/2018 foram alteradas algumas normas relativas a parcelamento e aos
demais procedimentos do Simples Nacional.
Dentre as mudanças, destaca-se que o Microempreendedor Individual (MEI) poderá incluir no
parcelamento débitos não exigíveis, para fins de contagem de tempo de contribuição para obtenção dos
benefícios previdenciários.
Outras alterações em destaque
Caso a EPP esteja impedida de recolher o ISS pelo Simples Nacional, por haver ultrapassado os
sublimites, se esta continuar a utilizar o regime de caixa, para fins de apurar a base de cálculo do
montante devido no regime simplificado, a receita auferida e ainda não recebida deverá integrar a base
de cálculo do ISS no mês anterior ao dos efeitos do impedimento e seu recolhimento deve ser feito
diretamente ao respectivo Município na forma por ele estabelecida, mediante aplicação dos percentuais
efetivos máximos relativos ISS (a redação anterior previa que o ISS deveria ser recolhido pelo
percentual máximo; e
No âmbito de cada órgão concessor, serão admitidos reparcelamentos de débitos relativos ao Simples
Nacional, constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser incluídos
novos débitos, concedendo-se novo prazo, observado o limite de 60 prestações mensais e sucessivas (a
redação anterior permitia apenas 2 reparcelamentos).
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c) parcelado em até 175 mensais e sucessivas, com redução de 50% (cinquenta por cento) dos juros de
mora, 25% (vinte e cinco por cento) das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% (cem por cento)
dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios.
O valor mínimo das prestações será de R$ 300,00 (trezentos reais), exceto no caso dos
Microempreendedores Individuais (MEIs), cujo valor mínimo de R$ 50,00.
O parcelamento poderia ter sido solicitado até o dia 9 de julho de 2018, ficando suspensos os efeitos
das notificações efetuadas até o término deste prazo.
RESTITUIÇÃO OU COMPENSÃÇÃO
A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional somente poderá solicitar a restituição de tributos
abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federativo, observada sua competência
tributária.
COMPENSAÇÃO
O crédito a ser restituído poderá, a critério do ente federativo, ser objeto de compensação com débitos
com a Fazenda Pública, desde que relativos tão somente a valores e tributos não abrangidos pelo Simples
Nacional, de acordo com a legislação de cada ente.
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RESTITUIÇÃO OU COMPENSÃÇÃO
COMPENSAÇÃO
O artigo 131 da Resolução CGSN 140/2018 prevê a possibilidade de compensação tributária, que será
efetuada por aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional na internet.
No aplicativo referido:
I - é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos junto ao mesmo ente
federado e relativos ao mesmo tributo;
II - os créditos a serem compensados na forma prevista no item I são aqueles oriundos de período para
o qual já tenha sido apropriada a respectiva DASN apresentada pelo contribuinte, até o ano-calendário
2011, ou a apuração validada por meio do PGDAS-D, a partir do ano-calendário 2012;
III - o valor a ser restituído ou compensado será acrescido de juros obtidos pela aplicação da taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada
mensalmente, a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido até o
mês anterior ao da compensação ou restituição e de 1% (um por cento), relativamente ao mês em que
estiver sendo efetuada;
IV - observar-se-ão os prazos de decadência e prescrição previstos no CTN.
RESTITUIÇÃO OU COMPENSÃÇÃO
COMPENSAÇÃO
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RESTITUIÇÃO OU COMPENSÃÇÃO
COMPENSAÇÃO
Exemplo:
A empresa XPTO Ltda., realiza prestação de serviços, porém informou a maior sua receita bruta no
PGDAS, gerando recolhimento a maior de ISS e Contribuição Patronal Previdenciária - CPP.
Em decorrência deverá solicitar restituição de ISS junto a Secretaria da Fazenda do respectivo Município
e de CPP junto à Receita Federal do Brasil, observando as normas estabelecidas na legislação de cada
ente.
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Nos termos da Lei Complementar 123/06, débitos do Simples Nacional também são motivos
de desenquadramento. Mas os débitos tributários devem ser parcelados antes de ocorrer o
desenquadramento, isso é muito importante.
Por exemplo existe atividades que são vedadas ao Simples Nacional, como factorings e
cooperativas (exceto de consumo). Também não poderá participar do capital de uma
empresa do Simples uma pessoa jurídica, exceto no caso do investidor anjo.
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Alguma regras mais comuns que as Micro e Pequenas empresas devem respeitar para
evitar o desenquadramento no Simples Nacional
A Lei Complementar 123/06 em seu artigo 3º § 4, também é vedada que na empresa tenha-se
um sócio que seja administrador ou equiparado em outra empresa com fins lucrativos e que
nesta a receita ultrapasse o limite de faturamento do Simples Nacional, sendo ela ou não do
Simples Nacional.
Em reunião do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), realizada na tarde desta quarta-feira, 22 de
agosto, foram aprovados dois novos normativos, a Resolução nº142 e a Portaria nº 25. A Resolução
possibilita ao Microempreendedor Individual (MEI) incluir, no parcelamento, débitos não exigíveis para
contagem de tempo de contribuição e obtenção dos benefícios previdenciários.
Além disso, fica determinado que a empresa que exerce atividade que deixou de ser impeditiva no
Simples poderá optar pelo Sistema no ano subsequente ao da mudança da regra. Outra novidade da
Resolução é que serão considerados, para o cálculo da folha anualizada, os mesmos critérios já utilizados
para a determinação da Receita Bruta Acumulada (RBA).
Por fim, a Resolução retira o limite de até dois reparcelamentos, permitidos anteriormente aos
contribuintes optantes pelo Simples Nacional. Na prática, ficam admitidos quantos reparcelamentos
forem possíveis podendo, ainda, ser incluídos novos débitos, concedendo-se novo prazo, observado o
limite de 60 parcelas.
Já a Portaria nº 25 extingue diversos grupos de trabalho que já não funcionavam no âmbito do Simples
Nacional e concede ao “Grupo de Trabalho 01 Opção, Exclusão e Cadastro” a competência de tratar do
enquadramento e desenquadramento no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de Tributos
do Simples Nacional (SIMEI).
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi representada na reunião pelo consultor de Finanças,
Eudes Sippel, integrante do Comitê indicado pela entidade.
Da Agência CNM de Notícias 44
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Alguma Dúvida??????
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