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e Microempreendedor Individual
Objetivos da Unidade:
ʪ Contextualização
ʪ Material Teórico
ʪ Material Complementar
ʪ Referências
1/4
ʪ Contextualização
O estudo dos diversos tipos de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro é de
especial importância quando se percebe que as empresas estão inseridas em um mercado cada vez mais
competitivo e qualquer diferencial, seja na redução de custos, seja na maximização da receita ou na
redução de tributos, faz muita diferença.
Luiza é uma ótima confeiteira. Sempre teve a intenção de iniciar o próprio negócio, porém, como lhe
faltavam coragem e recursos financeiros para tal, ela optou por constituir uma empresa pelo regime do
microempreendedor individual a fim de, posteriormente, caso o negócio alcance o resultado esperado,
migrar para outro regime de apuração de tributos.
2/4
ʪ Material Teórico
Introdução
É possível afirmar que, atualmente, as empresas têm quatro tipos distintos de regime de apuração de seus
tributos: Simples Nacional, lucro presumido, lucro real e lucro arbitrado. O lucro real e o lucro arbitrado serão
tratados, de forma mais detalhada, posteriormente. Contudo, é necessário dizer que o lucro arbitrado, na
maioria das vezes, é determinado pelo fisco, não sendo, nesses casos, uma opção ao contribuinte.
O Simples Nacional é a forma mais simples de todas. Por essa sistemática, diversos tributos são recolhidos
em apenas um (Simples). O contribuinte, a depender do seu faturamento, estará inserido em alguma das
faixas de recolhimento e assim efetuará o pagamento dos tributos.
Já o lucro presumido tem como principal característica o recolhimento do imposto de renda da pessoa
jurídica e a contribuição social sobre o lucro líquido a partir da presunção de lucro determinada em
legislação específica. Assim, presume-se que determinadas atividades teriam determinado percentual de
lucro sobre o faturamento e paga-se o imposto de renda e a contribuição social sobre essa presunção.
Por fim, há de se destacar o lucro real. Por essa sistemática de apuração de tributos, a empresa recolherá o
imposto de renda e a contribuição social a partir do lucro apurado e ajustado pelo livro de apuração do lucro
real. Nesse livro, são feitas as adições, exclusões e compensações.
A empresa, portanto, para conseguir fazer um adequado planejamento tributário, deverá verificar qual é o
regime de apuração que lhe trará menor custo tributário. Esse tipo de planejamento é denominado de elisão
fiscal e visa encontrar as brechas da lei para pagar menos tributos.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime de apuração e arrecadação de tributos que se aplica às microempresas e
às empresas de pequeno porte e se submete ao regramento disposto na Lei Complementar 123/2006.
Conforme Borba (2015, p. 217): “A Lei Complementar n° 123/2006 criou o Estatuto das ME’s e EPP’s,
estabelecendo tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de
pequeno porte”.
Conforme prevê o dispositivo legal, o Simples contará com a participação de todos os entes federativos
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É gerenciado pelo comitê gestor e tem suas principais diretrizes, atualmente, trazidas pela Resolução do
Comitê Gestor do Simples Nacional 171/2022.
Há alguns requisitos básicos a serem observados pelas empresas que pretendem se enquadrar no Simples
Nacional: estarem na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte; cumprirem o que prevê a
legislação vigente e formalizar a opção de enquadramento (ato obrigatório). Conforme Paulsen (2020, p.
729): “A LC 123/06 estabelece o Simples Nacional, através do qual as ME e as EPP podem substituir o
recolhimento de cada tributo por elas devido pelo recolhimento de valor único”.
No portal do Simples Nacional, há a indicação das características principais desse regime de apuração
(BRASIL, 2023):
Ser facultativo;
Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para
a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
Prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido
auferida a receita bruta;
Importante!
Conforme o artigo 3º LC 123/2006:
- BRASIL, 2006
Das Vedações ao Ingresso ao Simples Nacional
Dispõe a Lei Complementar 123/2006 acerca dos impedimentos formais ao ingresso no Simples Nacional
(Art. 3º, § 4º). Está vedada de ingressar no Simples Nacional a empresa:
Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no
exterior;
Que tiver sócio ou titular inscrito como empresário ou sócio de outra empresa que receba o
tratamento jurídico diferenciado previsto no estatuto nacional;
Que tiver titular ou sócio com participação maior que 10% do capital de outra empresa não
beneficiada pelo estatuto nacional, se a receita bruta global ultrapassar o limite de R$
4.800.000,00;
Que tiver titular ou sócio como administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins
lucrativos, se a receita bruta global ultrapassar o limite de R$ 4.800.000,00;
De cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual
ou municipal;
Que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, ou com as Fazendas
Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
São os seguintes tributos que estão dentro do Simples Nacional, segundo a Lei Complementar 123/2006:
“ Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de
1o deste artigo;
- BRASIL, 2006
Todos esses tributos serão recolhidos em documento único, denominado DAS, após os cálculos dos valores
a serem pagos. Para esse cálculo, serão usadas as faixas de alíquota e os valores das deduções.
A Resolução CGSN 140/2018 apresenta, atualmente, os anexos para o cálculo do Simples Nacional a ser
informado no Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). São eles:
Tabela 2 – Repartição dos tributos do simples e cálculo da taxa efetiva das empresas do
Simples – Empresas comerciais
Há, ainda, outros três anexos. Porém, os aqui apresentados são suficientes para o bom entendimento das
tabelas do Simples Nacional.
Para se encontrar a base de cálculo, o contribuinte deverá somar todas as vendas ocorridas
durante o mês de produtos e serviços;
No cálculo da receita bruta, soma-se o valor da receita com a venda de produtos e as receitas
com as prestações de serviço, devendo-se excluir as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos. Esses descontos são, também, chamados de descontos
comerciais, oferecidos pelas empresas vendedoras às compradoras, na própria nota fiscal.
Segundo o portal do Simples Nacional, não fazem parte da receita bruta a receita auferida com
a venda de ativo fixo (imobilizado), os juros passivos (derivados do atraso no pagamento de
duplicatas) e multas, e a saída de mercadorias a título de bonificação, doação ou em amostra
grátis. Além disso, deve ser separada a receita gerada por exportações e as mercadorias que
estão inseridas na sistemática da substituição tributária, já que esses dois últimos casos têm
tratamento específico dado pela Lei 123/2006;
Para melhor assimilação do conteúdo, será apresentado a seguir um cálculo de valor a ser recolhido por
uma empresa inserida no Simples Nacional.
Reflita
A empresa Calçados Verona Ltda., empresa de pequeno porte optante pelo simples nacional,
desenvolve sua atividade no segmento de revenda de calçados e no mês de maio de 2019,
obteve uma receita bruta de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Em relação ao valor
dessa receita, não houve ocorrência de exportações nem de vendas com substituição
tributária.
O primeiro aspecto a ser analisado é a verificação de que se há, dentro do montante vendido no mês de maio
de 2019, algum valor relativo à exportação ou à substituição tributária. No exemplo trazido é possível
perceber que não há.
Tabela 9 – Exemplo da relação do faturamento da empresa Calçados Verona Ltda. dos últimos doze meses
Abril/2019 R$ 112.000,00
Março/2019 R$ 114.000,00
Fevereiro/2019 R$ 115.000,00
Janeiro/2019 R$ 117.000,00
Dezembro/2018 R$ 128.000,00
Novembro/2018 R$ 111.000,00
Outubro/2018 R$ 118.000,00
Setembro/2018 R$ 120.000,00
Agosto/2018 R$ 119.000,00
Mês de referência Valor da receita
Julho/2018 R$ 104.000,00
Junho/2018 R$ 107.000,00
Maio/2018 R$ 116.000,00
Total: R$ 1.381.000,00
O segundo passo a ser considerado para o cálculo do Simples Nacional foi o que fizemos acima: encontrar
qual o somatório da receita de vendas dos últimos doze meses. A legislação vigente denomina esse
somatório de RBT12.
O terceiro ponto a ser considerado para o cálculo do DAS – N é localizar no anexo da atividade específica a
faixa de faturamento, o percentual de incidência do tributo e a dedução.
Comércio: quarta faixa com alíquota nominal de 10,70% e parcela a deduzir de R$ 22.500,00 (destacada em
negrito acima).
Devemos, agora, calcular a alíquota efetiva. Para isso, devemos utilizar a receita bruta apurada nos últimos
doze meses, a faixa de alíquota nominal e o valor a deduzir.
Sendo: RBT12: receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração;
Cálculo:
Devemos, agora, calcular o valor que vai ser recolhido no documento de arrecadação do simples nacional
(DAS – N). Para isso, utilizaremos a receita de vendas do mês referência e a alíquota efetiva calculada
acima. É o mês de maio de 2019 da empresa Verona Ltda. Teremos, então:
Importante!
A alíquota efetiva deve levar em consideração, portanto, o somatório dos últimos doze
meses anteriores ao mês em que se quer apurar o DAS-N, a faixa percentual e o valor da
dedução contida em alguns dos anexos trazidos pela resolução.
A seguir, será apresentada a tabela contendo o rateio de cada um dos tributos, considerando o valor total a
ser recolhido:
Tabela 11 – Distribuição do DAS recolhido por tributo – Empresa Verona Ltda.
Porém, uma dúvida que pode surgir é o que ocorreria se uma mesma empresa desenvolvesse duas
atividades concomitantes. É muito comum que uma indústria também tenha como atividade o comércio. A
pergunta que deve ser respondida é qual ou quais faixas do simples seriam utilizadas. Deve-se separar as
receitas de cada uma das atividades para a verificação do anexo correto.
1º passo: separar as receitas da indústria e do comércio: isso já foi dado pelo enunciado;
2º passo: apurar a receita bruta total, somando-se a receita bruta de cada uma das atividades,
em separado, das atividades industriais e comerciais, entre abril de 2017 e março de 2018.
Esse valor é denominado RBT12;
4º passo: com o valor da RBT12, utilizando a mesma metodologia do exemplo anterior, apura-se
a alíquota efetiva. Devemos lembrar que deveria ser apurada uma alíquota efetiva para cada
atividade, industrial e comercial. No cálculo da alíquota efetiva utiliza-se a alíquota nominal e o
valor da dedução da faixa relativa à receita bruta total dos doze últimos meses (RBT12);
5º passo: calcular o DASN, utilizando a fórmula: receita bruta mensal x alíquota efetiva.
Microempreendedor Individual
O microempreendedor individual foi uma figura introduzida na Lei Complementar 123/2006. Indica a norma o
seguinte:
“ Art. 18–A. O Microempreendedor Individual – MEI poderá optar pelo recolhimento dos
O MEI pode ser entendido como um sistema de recolhimento de valores de natureza fixa de alguns tributos
dentro da sistemática no Simples Nacional, denominada SIMEI.
Será considerado microempreendedor individual o empresário (ou a ele equiparado), assim definido pelo
Código Civil, que tenha auferido receita bruta acumulada nos últimos doze meses de até R$ 81.000,00, ou
proporcional a R$ 6.750,00 por mês, caso seja o início da atividade.
O Sistema do Microempreendedor Individual (SIMEI) prevê, ainda, o atendimento dos seguintes requisitos:
Não contratar mais de um empregado, que só poderá receber 1 (um) salário mínimo;
O tipo empresarial do microempreendedor individual foi criado para abrigar pessoas físicas que
desenvolviam atividades típicas de prestadores de serviços ou vendedores que ganham a vida em pequenos
negócios. Estão abrangidos, portanto, pelo MEI o marceneiro, o pintor, o vendedor de pipoca, o sapateiro, o
produtor e vendedor de picolés, etc.
São devidos pelo contribuinte do MEI os valores mensais de R$ 5,00 de ISS, caso seja contribuinte desse
imposto, ou seja, se for prestador de serviço, ou R$ 1,00 de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto, isto
é, fabricante ou comerciante de bens, e 5% do valor do salário mínimo (R$ 1.302,00 para o ano de 2023).
Lucro Presumido
O próprio nome dado pelas normas ao lucro presumido já permite imaginar que essa sistemática de
apuração do imposto de renda e contribuição social é baseada em uma forma que apura tais impostos
utilizando-se de suposições de ocorrência de lucro. E é exatamente isso que ocorre. Utilizam-se percentuais
predefinidos com a finalidade de calcular os impostos sobre o lucro com base no faturamento e não
necessariamente sobre o que seria mais lógico, ou seja, o lucro. Para Andrade Filho (2018, p. 635) o
“conceito de lucro presumido decorre da conjunção de diversas normas que prescrevem as formas e as
condições pelas quais as empresas podem ingressar, manter-se e sair dessa sistemática de apuração do
imposto”.
O lucro presumido está previsto nos artigos 587 a 601 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto
9.580/2018).
Basicamente, de acordo com o decreto, qualquer empresa pode optar pelo lucro presumido. Obviamente,
essa escolha dependerá de um planejamento tributário feito pela própria empresa, mas, em geral, empresas
com gastos de folha de pagamento muito altos teriam desvantagem em optar por tal regime. De qualquer
forma, a opção deverá levar em conta as seguintes regras:
As pessoas jurídicas que podem optar por essa sistemática devem atentar para as seguintes regras:
Não representar situação que a obrigue à tributação com base no lucro real, especialmente
quanto à atividade exercida ou ao tipo societário da organização empresarial.
Há as situações que a legislação indica como sendo de obrigatoriedade de apuração do imposto de renda
pelo lucro real, representando, portanto, vedações à apuração pelo lucro presumido. Estas se aplicam a
empresas:
Que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios fiscais relativos à
isenção ou redução do imposto de renda;
Para fins da definição da base de cálculo do imposto de renda, será utilizado o percentual de presunção.
Podemos dizer que esse percentual de presunção seria um suposto lucro que as atividades apurariam caso
estivessem deduzindo todos os seus custos e despesas. A Tabela com as atividades e os percentuais é a
seguinte:
Tabela 12 – Percentuais de presunção por atividade econômica para fins de cálculo do imposto de renda da pessoa
jurídica
Percentual sobre o
Atividades
faturamento (receita)
Transporte de cargas;
Serviços hospitalares;
Atividade rural;
Atividades imobiliárias;
Na situação acima, é possível dizer que a apuração pela sistemática do lucro presumido
seja vantajosa.
O artigo 587, § 4, º do Decreto 9.580/ 2018 indica que: “4º A opção de que trata este artigo será manifestada
com o pagamento da primeira ou da quota única do imposto sobre a renda devido correspondente ao
primeiro período de apuração de cada ano-calendário”. Isso significa que não basta uma adesão formal à
sistemática do lucro presumido. É necessário, também, o efetivo recolhimento da primeira quota.
A legislação, ainda, prevê que o imposto sobre a renda com base no lucro presumido será determinado por
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário. Dessa forma, os impostos com base no lucro presumido terão os
seguintes vencimentos:
Janeiro, fevereiro e
1º trimestre 30 de abril
março
Julho, agosto e
3º trimestre 30 de outubro
setembro
Outubro, novembro e
4º trimestre 30 de janeiro
dezembro
Apesar de se assemelharem em quase todos os aspectos, a contribuição social sobre o lucro líquido tem,
conforme a Lei 10.684/2003, artigo 22, percentuais de presunção diferentes daqueles indicados para o
imposto de renda de pessoa jurídica:
Tabela 14 – Percentuais de presunção por atividade econômica para fins de cálculo da contribuição social sobre o lucro
líquido
Atividade Percentual
Os percentuais acima indicados, para imposto de renda e contribuição social, são aqueles que deverão ser
utilizados para a definição da base de cálculo. Isso significa se utilizam os referidos percentuais para
encontrar a base imponível sobre a qual incidirão, efetivamente, as alíquotas dos dois tributos.
As alíquotas que serão usadas para a apuração dos tributos a pagar são as seguintes:
Para facilitar o entendimento sobre o que foi explicado acima, vamos analisar um exemplo:
Reflita
A empresa Nápoles Comércio de Produtos de Vestuário apurou no primeiro trimestre de
2020 um faturamento de R$ 1.540.000,00 e apura seus tributos pelo lucro presumido.
Além disso, a empresa possui uma aplicação junto ao Banco Alfa que gerou receitas no valor
de R$ 10.000,00.
Devemos, agora, calcular a contribuição social sobre o lucro. Os percentuais apresentados acima nos
indicam que devemos utilizar os 12% para as atividades comerciais.
Em Síntese
A definição do regime de apuração dos tributos nem sempre é uma escolha fácil para as
empresas. Obviamente, a própria legislação traz os casos em que não se está diante de uma
opção e a empresa deve utilizar o único regime disponível (por exemplo, o lucro real).
Todavia, para a maioria das empresas, em que a opção é possível, a escolha, que, em um
primeiro momento, pode parecer cristalina, nem sempre o é.
A escolha pela sistemática do Simples é quase sempre a saída mais correta para as
empresas de pequeno porte. Porém, em alguns casos, em que o valor das despesas for
elevado e a margem razoavelmente baixa, pode ser interessante utilizar o lucro real.
Mesmo a escolha pelo lucro presumido demanda que a empresa faça diversos estudos e
análises para que a escolha não traga dissabores futuros.
O planejamento tributário, como citado acima, tem recebido cada vez mais atenção das
empresas. Em um período em que cada centavo é decisivo na composição do preço de
venda, não se pode deixar de lado nenhuma possibilidade de redução de custos, sob pena de
o produto chegar ao mercado em condições menos favoráveis do que os da concorrência.
Enfim, é preciso que se tenha na “ponta do lápis” toda a matriz de gastos que a empresa
tem e se busque, sempre que possível, a redução de gastos.
3/4
ʪ Material Complementar
Livros
Um estudo sistematizado das imunidades tributárias indicadas na Constituição Federal e reconhecidas pelo
STF.
ʪ Referências
ANDRADE FILHO, E. O. Imposto de renda das empresas. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2018.
BRASIL. Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003. Altera a legislação tributária, dispõe sobre parcelamento de
débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto
Nacional do Seguro Social e dá outras providências. Brasília, DF: Casa Civil, 2003. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.684.htm>. Acesso em: 19/02/2023.
BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e
da Empresa de Pequeno Porte. Brasília, DF: Casa Civil, 2006. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>. Acesso em: 20/02/2023.
BRASIL. Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 140, de 22 de maio de 2018. Dispõe sobre o Regime
Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte (Simples Nacional). Brasília, DF: CGSN, 2018. Disponível:
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=92278>. Acesso em: 02/02/2023.
BRASIL. Receita Federal. Simples nacional: perguntas e respostas. Brasília, DF: Receita Federal, 2023.
Disponível em: <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/manual/PerguntaoSN.pdf>.
Acesso em: 04/02/2023.
PAULSEN, L. Curso de direito tributário completo. 11. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.