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PROF BRUNO GOMES

Para quem é esse intensivo?


>profissionais e estudantes, com ou sem
experiência, formados ou não....
1. Pessoas que querem pensar fora da caixa estrategicamente
2. Pessoas que querem ganhar mais dinheiro na profissão
3. Pessoas que não tem preguiça de estudar
4. Pessoas que amam ser diferenciadas ou que sonham em ser
QUAL o BENEFÍCIO QUE
VOCÊ TERÁ?
TERÁ A POSSIBILIDADE DE APRENDER A CRIAR SUA
ESTRATÉGIA DE MUDAR DE VIDA NA ÁREA FISCAL E NA
SUA PROFISSÃO.
COMO IRÁ FUNCIONAR?

3 AULAS SEQUENCIAIS
EM MÉDIA DE 1 HORA E MEIA.....
>MAS QUEM É ESSE
PROFESSOR?
Contabilidade
Financeira

Consolidações
e DFs

Demonstrações
Financeiras

Controladoria e
Finanças
Pós em Educação e
Neurociência

MBA em IFRS

MBA em Gestão Fin,


Controladoria e Auditoria

Pós em Finanças

Ciências Contábeis
Como funciona o
Simples?
Pequenas e médias empresas
MEI MICROEMPRESA - ME EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

receita bruta anual de receita bruta igual ou receita bruta superior a R$ 360 mil e
até R$ 81 mil inferior a R$ 360 mil igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.

GRANDE PORTE

Sociedade ou conjunto de sociedades sob controle


comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total
superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a
R$ 300 milhões
Base legal: Lei Complementar 123/06 e Lei 11.638/07
>ANEXOS do SIMPLES
O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante
pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das tabelas previstas nos
anexos I a V da Complementar 123/2006 :

Anexo I – Revenda de Mercadorias.


Anexo II – venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte.
Anexo III – Serviços e Locação de Bens Móveis
Anexo IV – Outros Serviços (construção de imóveis, vigilância e serviços advocatícios).
Anexo V – Outros Serviços (Parágrafo 5º I - artigo 18 - LC 123/2006)
O que é o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional)
Por meio do DAS são recolhidos tributos como:
•Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
•Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
•Programa de Integração Social (PIS);
•Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
•Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
•Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
•Imposto sobre Serviços (ISS);
•Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);

Observação:
no caso de empresas em que o faturamento dos últimos 12 meses supere R$ 3,6 milhões, o ICMS e ISS serão
cobrados em separado do DAS e incluirão as obrigações acessórias de uma empresa optante pelo Lucro
Presumido ou Real. Assim, apenas os tributos federais serão recolhidos pela guia única.
69% das empresas ativas no Brasil são MEIs; SAs são apenas 0,9% do total - InfoMoney
Impedimentos
Gerais para ser do
Simples
Vedações ao Ingresso no
Simples Nacional
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE BENEFICIAR DO TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO:
de cujo capital participe outra pessoa jurídica, ou que participe do capital de outra pessoa jurídica;
que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
de cujo capital participe pessoa física que seja sócia de outra empresa do Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite
de R$ 4.800.000,00;
cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite R$ 4.800.000,00;
constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento
e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento
mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco)
anos-calendário anteriores;
constituída sob a forma de sociedade por ações;
cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Vedações ao Ingresso no
Simples Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:
▪que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

▪ que tenha sócio domiciliado no exterior;

▪de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

▪que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja
exigibilidade não esteja suspensa;

▪que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir

características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de

estudantes ou trabalhadores;

▪que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;


▪que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
Vedações ao Ingresso no
Simples Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de
pequeno porte:

▪que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

▪que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

▪que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados
pelo ISS;

▪com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível.

* (Art.17 Lei Complementar 123/2006)


>BASE DE CÁLCULO
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta
própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não
incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Compõem também a receita bruta:


➢o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no
documento fiscal;
➢as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
➢os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e
➢as verbas de patrocínio.

*§4º-A do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


Não compõem a receita bruta:
➢a venda de bens do ativo imobilizado;
➢os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no
pagamento de operações ou prestações;
➢a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não
haja contraprestação por parte do destinatário;
➢a remessa de amostra grátis;
➢os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda
à parte executada do contrato.

*§4º-B do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


MONOFÁSICOS,
SEGREGAÇÃO DE
RECEITAS E
EXPORTAÇÃO
SIMPLES NACIONAL: PRODUTOS SUJEITOS A
TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA E DEDUÇÃO
A empresa optante pelo Simples Nacional, que auferir receitas decorrentes da revenda de
mercadorias sujeitas à tributação monofásica (tributação concentrada na origem) do PIS/Cofins,
tem direito a reduzir o valor referente a essas vendas no cálculo do Simples Nacional, de forma a
não haver tributação em duplicidade.
Dentre outros, são produtos com incidência monofásica do PIS e COFINS:
a) gasolinas, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), álcool hidratado para fins carburantes;
b) produtos farmacêuticos classificados nos seguintes códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados (TIPI):
•30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56;
•30.04, exceto no código 3004.90.46;
•3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.30.1,
3006.30.2 e 3006.60.00;
SIMPLES NACIONAL: PRODUTOS SUJEITOS A
TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA E DEDUÇÃO
c) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07
e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, da TIPI;
d) máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06, da TIPI;
e) pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras de ar de borracha da posição 40.13, da TIPI;
f) autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores;
g) águas, classificadas nas posições 22.01 e 22.02 da Tipi;
h) cerveja de malte, classificada na posição 22.03 da Tipi;
i) cerveja sem álcool, classificada na posição 22.02 da Tipi e;
j) refrigerantes, classificados na posição 22.02 da Tipi.
Base: inciso IV do § 4 e inciso I § 4-A do art. 18, combinado com o § 12 do mesmo artigo da Lei
Complementar 123/2006
Simples – Segregação da Receita
Para o cálculo do Simples Nacional empresas que tenham atividades
mistas ou que trabalharem com mercadorias sujeitas a tributação
monofásica, Substituição tributária, ou que sofrerem retenção do ISS
deverão segregar as receitas para o correto preenchimento do
PGDAS-D.

* Art. 25-A § 6º ao § 9º da Res. CGSN nº 94/2011.


Receita de exportação
As empresas devem segregar as receitas brutas auferidas no mercado interno e das

decorrentes da exportação.

O limite de exportação passará também para o valor de R$ 4.800.000,00. Desta forma, a


pessoa jurídica que faça exportação poderá auferir no ano calendário receita bruta
total de até R$ 9.600.000,00, sendo R$ 4.800.000,00 no mercado interno e R$ 4.800.000,00
no mercado externo, que não ficará desenquadrado do regime.
APURAÇÃO PELO
PORTAL DO
SIMPLES
Exemplo de DAS
APURAÇÃO COMO
ESPECIALISTA
CÁLCULO DO SIMPLES
A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12 X ALIQ – PD
RBT12
Em que:

RBT12: Receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.


ALIQ: Alíquota nominal constante do Anexo I a V da LC 123/2006.
PD: Parcela a deduzir constante do Anexo I a V da LC 123/2006.
Para fazer o cálculo do Simples Nacional, você deve seguir estes passos:

1º passo: calcular a receita bruta da sua empresa dos últimos 12 meses;


2º passo: identificar a alíquota e a parcela a ser deduzida;
3º passo: fazer o cálculo da alíquota efetiva;
4º passo: chegar ao valor do Simples Nacional a ser pago naquele mês.
FATOR R
Anexos 3 e 5
Como calcular o fator R da folha de pagamento?
Quando se fala em fator R da folha de pagamento, é importante deixar claro o que
considerar na hora de determinar esse valor. Por isso, vamos reforçar a informação para que
não haja erro no seu cálculo.

Para aplicar a fórmula do Fator R é preciso ter a soma de todos os custos referentes a
pagamento de mão-de-obra remunerada à pessoa física nos últimos 12 meses a serem
apurados.

Assim, entram na conta valores referentes à:

1. Salários;
2. 13º salário;
3. retiradas de pró-labore;
4. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
5. FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Fator R = massa salarial / receita bruta
Aqui, é importante considerar também as regras descritas na resolução
CGSN nº 140/2018, que dispõe sobre o Simples Nacional:

1. se a massa salarial for maior que 0 (zero) e a receita bruta igual a 0


(zero), o Fator R será igual a 0,28, ou 28%;
2. se a massa salarial for igual a 0 (zero) e a receita bruta maior do que 0
(zero), o Fator R será igual a 0,01, ou 1%;
3. se a massa salarial e a receita bruta forem maiores que 0 (zero), o
Fator R corresponderá à divisão entre um valor e outro dos últimos 12
meses.
Como calcular o fator R do Anexo III?
Com a fórmula em mãos, fica fácil descobrir se a tributação da sua empresa se enquadra no Anexo III. Para
isso, o resultado deve ser igual ou superior a 28%. Veja este exemplo:
Fator R = massa salarial / receita bruta
Fator R = R$ 11.200,00 / R$ 40.000,00
Fator R = 0,28 ou 28%

Neste caso, ainda que a atividade exercida faça parte do Anexo V, pode-se aplicar as alíquotas do Anexo
III e, assim, pagar menos impostos.

Como calcular o fator R do Anexo V?


O cálculo do Fator R para as atividades que pertencentes ao Anexo V ocorre da mesma maneira. No
entanto, enquadram-se nessas alíquotas resultados inferiores a 28%. Exemplo:

Fator R = massa salarial / receita bruta


Fator R = R$ 22.000,00 / 100.000,00
Fator R = 0,22 ou 22%
Veja abaixo o que você aprendeu hoje:
• Quem pode ser do Simples
• Impedimentos no Simples
• Exclusões do Simples
• Regra dos Sócios no Simples
• Como formar a base de cálculo no Simples
• Lógica dos Anexos do Simples
• Receitas Distintas no Simples
• Exportação no Simples
• Calculo do Simples
• Regime de Caixa versus Competência
• Monofásicos – PIS e Cofins
• ICMS ST no Simples
• FATOR R e Anexo 3 e 5
Amanhã teremos:

>Lucro Presumido e Lucro Real


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