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PROF BRUNO GOMES

Pós em Educação e
Neurociência

MBA em IFRS

MBA em Gestão Fin,


Controladoria e Auditoria

Pós em Finanças

Ciências Contábeis
Contabilidade
Financeira

Consolidações
e DFs

Demonstrações
Financeiras

Controladoria e
Finanças
Pequenas e médias empresas: CONCEITO
MEI MICROEMPRESA - ME EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP

receita bruta anual de até receita bruta igual ou inferior a receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou
R$ 81 mil R$ 360 mil inferior a R$ 4,8 milhões.

GRANDE PORTE

Sociedade ou conjunto de sociedades sob controle


comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total
superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a
R$ 300 milhões
Base legal: Lei Complementar 123/06 e Lei 11.638/07
Como funciona
o Simples?
O que é o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional)
Por meio do DAS são recolhidos tributos como:
• Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ);
• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Programa de Integração Social (PIS);
• Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
• Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
• Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
• Imposto sobre Serviços (ISS);
• Contribuição Patronal Previdenciária (CPP);

Observação:
no caso de empresas em que o faturamento dos últimos 12 meses supere R$ 3,6 milhões, o ICMS e ISS
serão cobrados em separado do DAS e incluirão as obrigações acessórias de uma empresa optante
pelo Lucro Presumido ou Real. Assim, apenas os tributos federais serão recolhidos pela guia única.
69% das empresas ativas no Brasil são MEIs; SAs são apenas 0,9% do total - InfoMoney
Impedimentos
Gerais para ser
do Simples
Vedações ao Ingresso no Simples
Nacional
PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE BENEFICIAR DO TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO:
• de cujo capital participe outra pessoa jurídica, ou que participe do capital de outra pessoa jurídica;
• que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
• de cujo capital participe pessoa física que seja sócia de outra empresa do Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite de R$ 4.800.000,00;
• cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta
global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;
• Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite R$ 4.800.000,00;
• constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
• que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito,
financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de
arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
• resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco)
anos-calendário anteriores;
• constituída sob a forma de sociedade por ações;
• cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.
Vedações ao Ingresso no Simples
Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:
▪ que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);

▪ que tenha sócio domiciliado no exterior;

▪ de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;

▪ que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja
exigibilidade não esteja suspensa;

▪ que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir

características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de

estudantes ou trabalhadores;

▪ que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;


▪ que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
Vedações ao Ingresso no Simples
Nacional
Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de
pequeno porte:

▪ que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

▪ que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;

▪ que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados
pelo ISS;

▪ com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando
exigível.

* (Art.17 Lei Complementar 123/2006)


Anexos
Simples
Nacional
ANEXOS DO SIMPLES NACIONAL
O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante
pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das tabelas previstas nos
anexos I a V da Complementar 123/2006 :

Anexo I – Revenda de Mercadorias.


Anexo II – venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte.
Anexo III – Serviços e Locação de Bens Móveis
Anexo IV – Outros Serviços (construção de imóveis, vigilância e serviços advocatícios).
Anexo V – Outros Serviços (Parágrafo 5º I - artigo 18 - LC 123/2006)
CAIXA ou
COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA versus Caixa
Bora Praticar meu povo: O nosso ilustre Prof Forrozeiro vendeu
100 mil reais de unidades de seu belíssimo chapéu de palha,
porém os compradores pagaram 50 mil a vista, e o restante
em duas parcelas iguais.

MESES FATUROU 100 MIL MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04


COMPETÊNCIA 100.000 - - -
CAIXA 50.000 25.000 25.000 -
Base de
Cálculo e
Apuração
BASE DE CÁLCULO / RECEITA BRUTA
Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o
preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Compõem também a receita bruta:


➢ o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no
documento fiscal;
➢ as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;
➢ os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e
➢ as verbas de patrocínio.

*§4º-A do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


BASE DE CÁLCULO / RECEITA BRUTA
Não compõem a receita bruta:
➢ a venda de bens do ativo imobilizado;
➢ os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no
pagamento de operações ou prestações;
➢ a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não
haja contraprestação por parte do destinatário;
➢ a remessa de amostra grátis;
➢ os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não
corresponda à parte executada do contrato.

*§4º-B do artigo 2º da Resolução CGSN 94/2011.


(Insight lotar carteira, fechamento de muitas empresas, metade de um salário mínimo)
MONOFÁSICOS,
SEGREGAÇÃO
DE RECEITAS E
EXPORTAÇÃO
SIMPLES NACIONAL: PRODUTOS
SUJEITOS A TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA
E DEDUÇÃO
• A empresa optante pelo Simples Nacional, que auferir receitas decorrentes da revenda de
mercadorias sujeitas à tributação monofásica (tributação concentrada na origem) do PIS/Cofins,
tem direito a reduzir o valor referente a essas vendas no cálculo do Simples Nacional, de forma a
não haver tributação em duplicidade.
• Dentre outros, são produtos com incidência monofásica do PIS e COFINS:
• a) gasolinas, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), álcool hidratado para fins carburantes;
• b) produtos farmacêuticos classificados nos seguintes códigos da Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI):
• 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56;
• 30.04, exceto no código 3004.90.46;
• 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10,
3006.30.1, 3006.30.2 e 3006.60.00;
SIMPLES NACIONAL: PRODUTOS
SUJEITOS A TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA
E DEDUÇÃO
• c) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a
33.07 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, da TIPI;
• d) máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06, da TIPI;
• e) pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras de ar de borracha da posição 40.13, da
TIPI;
• f) autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores;
• g) águas, classificadas nas posições 22.01 e 22.02 da Tipi;
• h) cerveja de malte, classificada na posição 22.03 da Tipi;
• i) cerveja sem álcool, classificada na posição 22.02 da Tipi e;
• j) refrigerantes, classificados na posição 22.02 da Tipi.
• Base: inciso IV do § 4 e inciso I § 4-A do art. 18, combinado com o § 12 do mesmo artigo da Lei
Complementar 123/2006
SIMPLES – SEGREGAÇÃO DA RECEITA

Para o cálculo do Simples Nacional empresas que tenham


atividades mistas ou que trabalharem com mercadorias
sujeitas a tributação monofásica, Substituição tributária, ou
que sofrerem retenção do ISS deverão segregar as receitas
para o correto preenchimento do PGDAS-D.

* Art. 25-A § 6º ao § 9º da Res. CGSN nº 94/2011.


RECEITA DE EXPORTAÇÃO
As empresas devem segregar as receitas brutas auferidas no mercado interno e das

decorrentes da exportação.

O limite de exportação passará também para o valor de R$ 4.800.000,00. Desta forma, a


pessoa jurídica que faça exportação poderá auferir no ano calendário receita bruta
total de até R$ 9.600.000,00, sendo R$ 4.800.000,00 no mercado interno e R$ 4.800.000,00
no mercado externo, que não ficará desenquadrado do regime.
APURAÇÃO
PELO PORTAL
DO SIMPLES
Exemplo de DAS
APURAÇÃO
COMO
ESPECIALISTA
CÁLCULO DO SIMPLES
A alíquota efetiva é o resultado de:

RBT12 X ALIQ – PD
RBT12
Em que:

RBT12: Receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao período de apuração.


ALIQ: Alíquota nominal constante do Anexo I a V da LC 123/2006.
PD: Parcela a deduzir constante do Anexo I a V da LC 123/2006.
Entendeu a lógica?
Para fazer o cálculo do Simples Nacional, você deve seguir estes passos:

1º passo: calcular a receita bruta da sua empresa dos últimos 12 meses;


2º passo: identificar a alíquota e a parcela a ser deduzida;
3º passo: fazer o cálculo da alíquota efetiva;
4º passo: chegar ao valor do Simples Nacional a ser pago naquele mês.
FATOR R e
Anexos 3 e 5
Como calcular o fator R da folha de pagamento?
Quando se fala em fator R da folha de pagamento, é importante deixar claro o que
considerar na hora de determinar esse valor. Por isso, vamos reforçar a informação para que
não haja erro no seu cálculo.

Para aplicar a fórmula do Fator R é preciso ter a soma de todos os custos referentes a
pagamento de mão-de-obra remunerada à pessoa física nos últimos 12 meses a serem
apurados.

Assim, entram na conta valores referentes à:

1. Salários;
2. 13º salário;
3. retiradas de pró-labore;
4. INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
5. FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Fator R = massa salarial / receita bruta
Aqui, é importante considerar também as regras descritas na resolução
CGSN nº 140/2018, que dispõe sobre o Simples Nacional:

1. se a massa salarial for maior que 0 (zero) e a receita bruta igual a 0


(zero), o Fator R será igual a 0,28, ou 28%;
2. se a massa salarial for igual a 0 (zero) e a receita bruta maior do que 0
(zero), o Fator R será igual a 0,01, ou 1%;
3. se a massa salarial e a receita bruta forem maiores que 0 (zero), o
Fator R corresponderá à divisão entre um valor e outro dos últimos 12
meses.
Como calcular o fator R do Anexo III?
Com a fórmula em mãos, fica fácil descobrir se a tributação da sua empresa se enquadra no Anexo III. Para
isso, o resultado deve ser igual ou superior a 28%. Veja este exemplo:
Fator R = massa salarial / receita bruta
Fator R = R$ 11.200,00 / R$ 40.000,00
Fator R = 0,28 ou 28%

Neste caso, ainda que a atividade exercida faça parte do Anexo V, pode-se aplicar as alíquotas do Anexo
III e, assim, pagar menos impostos.

Como calcular o fator R do Anexo V?


O cálculo do Fator R para as atividades que pertencentes ao Anexo V ocorre da mesma maneira. No
entanto, enquadram-se nessas alíquotas resultados inferiores a 28%. Exemplo:

Fator R = massa salarial / receita bruta


Fator R = R$ 22.000,00 / 100.000,00
Fator R = 0,22 ou 22%
Veja abaixo o que você aprendeu hoje:
• Quem pode ser do Simples
• Impedimentos no Simples
• Exclusões do Simples
• Regra dos Sócios no Simples
• Como formar a base de cálculo no Simples
• Lógica dos Anexos do Simples
• Receitas Distintas no Simples
• Exportação no Simples
• Calculo do Simples
• Regime de Caixa versus Competência
• Monofásicos – PIS e Cofins
• ICMS ST no Simples
• FATOR R e Anexo 3 e 5
Amanhã teremos:

>Lucro Presumido e Lucro Real


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