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AVALIAÇÃO
N2

Acadêmica: Renata Santos Silva - 4° Período

Fundamentando-se no texto de Luis Palacin e Maria Augusta de Morais, na aula campo realizada na
Cidade de Goiás e na visita ao Museu Palácio Condes dos Arcos, fale a respeito dos motivos que
condicionaram a transferência e construção da capital para outra localidade (condições políticas,
estruturais e naturais).

De acordo com o texto de Luis Palacin e Maria Augusta de Morais, em conjunto com a
minha experiência vivida na visita ao Palácio Condes dos Arcos, relato que os motivos iniciais para
este acontecimento de transferência e construção da capital para outra localidade se deram por uma
questão política, para um melhor desenvolvimento do estado.
O Estado de Goiás não possuía centros urbanos com uma classe média significativa para o
estado, ou seja, com uma população com poder aquisitivo maior. Então logo este foi um dos
motivos que fizeram com que acontecesse a revolução de 30, através de classes dominantes
descontentes de Minas Gerais e também do Rio Grande do Sul.
O Dr. Pedro Ludovico Teixeira se aliou e entrou para este movimento revolucionário
mantendo contato com os revolucionários de Minas Gerais. E no auge desta revolução Pedro
Ludovico se uniu a outros 120 voluntários invadiram a região sudoeste de Goiás, sendo preso. Em
seguida o médico Quintino Vargas chegou a cidade de Goiás e tomou o poder. Goiás passou a ter
um governo provisório, onde Pedro Ludovico foi nomeado interventor.
Então quais foram as os efeitos desta revolução de 30?
Segundo Palacin e Moraes (2008), trouxe para Goiás uma renovação política, políticos
novos, prestes a lutar pelo seu estado, seu progresso, e ocupando cargos de governo. Porém não
tiveram mudanças no social, pois era de objetivo principal resolver as problemáticas sobre o
desenvolvimento do Estado. Portando como um grande empreendimento para um grande
desenvolvimento se deu pela construção de uma nova capital.
Na história de Goiás havia um problema, que era sobre o Governador Conde dos Arcos
relatando que o translado da capital de Vila Boa a cidade de Goiás hoje, deveria ser transferido para
Meia Ponte, hoje conhecida como Pirenópolis, pois seria muito benéfico para a capitania, pois a
localização de Vila Boa era considerada inferior a de Pirinópolis. Como dizia Couto de Magalhães,
“ uma cidade encravada entre cerras”, “estradas difíceis” dando a entender que seria logo
abandonada.
Diante de tantas críticas, Goiás ainda continuou sendo a capital, porém tinham duas razões
de oposição contra a mudança da capital. A primeira delas por parte do governo porque exigiria
uma gasto muito grande, os patrimônios públicos deveriam ser refeitos novamente, e o dinheiro ali
do governo estadual era pouco. A segunda delas se dava por parte da população, que tinham suas
casas, seus negócios, suas terras, o comércio da cidade, que era pequeno, mas também
movimentada a política. A cidade de Goiás era o centro de poder da oligarquia deposta pela
revolução, então não dependiam de votos de eleitores, não deviam favores a outros governos
passados, então a transferência da capital foi um ato a se repensar novamente por Pedro Ludovico.
Passou a viajar buscando apoio político dizendo que Goiás teria uma nova capital.
O governo via a construção de uma nova capital um investimento necessário para o
desenvolvimento, mudando a sede do governo para uma área de futura grandeza e também ligaria à
região centro-oeste a região sul do país. Em 1935 aconteceu uma mudança provisória, onde Pedro
Ludovico se muda da cidade de Goiás, se mudando para Goiânia. A mudança definitiva foi em
1937, quando os edifícios principais públicos estavam prontos.
No ano de 1942 houve o batismo cultural de Goiânia, que cinco anos depois tinha o dobro
da população que Goiás possuía, de 15.000 habitantes, e se tornou uma cidade estabelecida, chave
do desenvolvimento do estado.
Quanto a todos esses acontecimentos, para se chegar a este marco político de transferência
da capital, foram o marco de um processo mais destacado do que a construção, porque ainda
houveram problemáticas a serem resolvidas, como, a baixa produtividade na agricultura, pecuária,
comunicação, saúde, entre outros. Com esta construção de Goiânia tornou mais próximo a
imigração, pelas construções de estradas, e ligações entre os Estados, acelerando também a
colonização do Mato Grosso Goiano.
Finalizo explicitando que a revolução de 30 e a construção de Goiânia foram consideradas
duas dos marcos, importantíssimo para a história de Goiás. Com a visita a cidade de Goiás com a
turma, tive a oportunidade de conhecer o Museu Palácio Conde dos Arcos que se tratou da primeira
sede dos governantes da província de Goiás, construída em 1751, se localiza na praça principal da
cidade pelo primeiro governador, Dom Marcos de Noronha, que era conhecido como “Conde dos
Arcos”, sendo sede ate 1937, pois foi transferida para Goiânia. Gostei bastante da estética antiga
dos móveis, das pinturas, dos demais objetos ali expostos, e um lindo pátio com um gramado, flores
e demais decorações lindas. O palácio se tornou a prefeitura dentre os anos de 1937 a 1961, porque
depois passou a ser um patrimônio histórico. Uma ótima experiência a ser vivida para conhecer a
história de nosso Estado.

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