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Conheça a história da Folia de Reis

e sua tradição no Brasil

Folia de Reis é um festejo de origem portuguesa ligado às comemorações do culto


católico do Natal, trazido para o Brasil ainda nos primórdios da formação da
identidade cultural brasileira, e que ainda hoje mantém-se vivo nas manifestações
folclóricas de muitas regiões do país. Ela apresenta um caráter profano-religioso,
fazendo parte do ciclo natalino, anualmente realizado entre 24 de dezembro a 6 de
janeiro, quando se realizam as comemorações do nascimento de Jesus com várias
festividades, ou festejos populares: como Congados, Folia de Reis, Império do
Divino, Reinado do Rosário e Pastorinhas

Origens 
Na tradição católica, a passagem bíblica em que Jesus foi visitado por reis magos,
converteu-se na tradicional visitação feita pelos três "Reis Magos", denominados
Melchior, Baltasar e Gaspar, os quais passaram a ser referenciados como santos a
partir do século VIII(8). Em pesquisa literária, feita por Pergo, levantou-se que a
tradição da “Folia de Reis” chegou ao Brasil por intermédio dos portugueses, ainda
no período da colonização.

Essa manifestação cultural era realizada em toda a Península Ibérica e era comum
a ocorrência de doação e recebimento de presentes enquanto eram entoados
cantos e danças nas residências da época. Baseado nessa argumentação, a Folia
de Reis teria vindo ao Brasil no século XVI, cerca do ano de 1534, trazido pelos
Jesuítas, e servindo como um instrumento na catequização dos índios e,
posteriormente, dos negros escravos.

Fixado o nascimento de Jesus Cristo a 25 de dezembro, adotou-se a data da


visitação dos Reis Magos como sendo o dia 6 de janeiro que, em alguns países de
origem latina, especialmente aqueles cuja cultura tem origem espanhola, passou a
ser a mais importante data comemorativa católica, mais importante, inclusive, que
o próprio Natal. No estado do Rio de Janeiro, os grupos realizam folias até o dia 20
de janeiro, dia de São Sebastião e padroeiro do Estado.
Na cultura tradicional brasileira, os festejos de Natal eram comemorados por
grupos que visitavam as casas tocando músicas alegres em louvor aos "Santos
Reis" e ao nascimento de Cristo; essas manifestações festivas estendiam-se até a
data consagrada aos Reis Magos6 de janeiro. Trata-se de uma tradição originária
de Espanhola que ganhou força especialmente no século XIX e mantém-se viva
em muitas regiões do país, sobretudo nas pequenas cidades dos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, dentre
outros.

O "Terno" de Reis ou "Folia" de Reis

No Brasil a visitação das casas, que dura do final de dezembro até o dia de Reis, é
feita por grupos organizados, muitos dos quais motivados por propósitos sociais e
filantrópicos. Cada grupo, chamado em alguns lugares de Folia de Reis, em outros
Terno de Reis, é composto por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de
confecção caseira e artesanal, como tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie
de violino rústico), além da tradicional viola caipira e do acordeão, também
conhecida em certas regiões como sanfona, gaita ou pé-de-bode.

Congado

     O congado que também é conhecido como congo ou congada, é uma manifestação cultural e
religiosa de influência africana celebrada em algumas regiões do Brasil, principalmente no
estado de Minas Gerais. 
    A origem do congado é a lenda do Chico-Rei. Segundo conta a história, Chico era o rei de
uma tribo no reino do Congo, e que foi trazido para o Brasil junto com mais 400 negros para
serem escravizados.
    
    Não há documentos que comprovem a existência desse 'rei de congo', são estórias orais,
contadas de geração em geração.
    Dizem que Chico era um monarca guerreiro que foi capturado junto com sua família por
portugueses traficantes de escravos e trazido ao Brasil. Durante a viagem sua esposa e alguns
filhos faleceram apenas ele e um filho aguentou a viagem.
    Ao chegar ao Brasil foi comprado pelo Major Augusto, proprietário da mina da Encardideira, e
foi levado para Vila Rica.
    
    Trabalhando como escravo conseguiu comprar sua liberdade e a de seu filho. Adquiriu a mina
da Encardideira. Aos poucos, foi comprando a alforria de seus compatriotas. Ele era considerado
'rei' pelos outros escravos.
    
    O 'Rei preto' se casou com uma nova rainha e seu prestígio foi crescendo em Ouro preto,
antiga Vila Rica.
    
    Organizaram a irmandade do Rosário e Santa Efigênia e construíram a igreja do alto da santa
cruz. Por ocasião da festa dos Reis Magos, em janeiro, e na de Nossa Senhora do Rosário, em
outubro, havia grandes solenidades generalizadas com o nome de 'Reisados'.
    
    Nessas festas, Chico-rei aparece bem trajado e acompanhado de sua rainha, eles são
acompanhados por músicos e dançarinos ao som de caxambus, pandeiro marimbas, canzás em
intensas ladainhas.
    
    O congado que hoje é celebrado em várias regiões do Brasil é um movimento cultural que
envolve danças, cantos, levantamentos de mastros, coroações e cavalgadas, expressos na festa
do Rosário plenamente no mês de outubro. Na festa se utilizam instrumentos musicais como
cuíca, caixa, pandeiro e reco-reco, os congadeiros vão atrás da cavalgada que segue com uma
bandeira de Nossa Senhora do Rosário.
     
    Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito, o encontro de
Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas, e a representação da luta de Carlos Magno
contra as invasões mouras.
   2 Introdução O congado (ou congada) é uma manifestação cultural e religiosa
afro-brasileira. Constitui-se em um bailado dramático com canto e música que
recria a coroação de um rei do Congo. Trata basicamente de três temas em seu
enredo: a vida de São Benedito; o encontro da imagem de Nossa Senhora do
Rosário submergida nas águas; e a representação da luta de Carlos Magno contra
as invasões mouras. A congada é muito famosa em Brás Pires, em Minas Gerais,
onde os congos se encontram na Igreja do Rosário. Em entrevista ao G1, o
historiador Jeremias Brasileiro (pesquisador e comandante geral da Irmandade de
Nossa Senhora do Rosário e São Benedito de Uberlândia - MG) contou como se
dá toda a tradição do Congado e os significados de cada manifestação feita pelos
grupos de congo durante a festa. “O Congado vem do termo congo, que significa
congar, dançar. É uma memória que vem com os escravizados do antigo Reino do
Congo, na África Central, com a essência de festejar algum momento. Naquela
época era comum eles celebrarem através da dança o nascimento de um príncipe,
uma boa colheita e visitas de pessoas de outras províncias, por exemplo”.
 3. 3 A identidade do congado, antes de tudo, é brasileira. A partir da África, são
500 anos de história desde a viagem no Atlântico (calunga), a escravidão, as lutas,
os reinados e tudo, até hoje. É brasileira a identidade do congado. Os irmãos do
rosário estão vivos e sua identidade é dinâmica, mesmo quando pretendem
conservar suas tradições, sabedorias e organização. Vejamos: antigamente não
existia a Federação dos Congados. No mundo de hoje, as mudanças são grandes.
No congado, mudamos algumas coisas para ver se assim fica melhor. Mas,
qualquer adaptação necessária há de ser feita pelos próprios congadeiros a partir
da tradição e das raízes, a partir da espiritualidade recebida na irmandade.
Falamos de uma identidade dinâmica e brasileira. O congado e a "irmandade do
rosário dos Homens Pretos" são fruto de muita criatividade desde o princípio. Esta
criatividade é de beleza e fé, mas principalmente de necessidade e sobrevivência.
A identidade faz parte do tripé: história, identidade e cultura. As raízes do congado
estão na África, principalmente nos povos bantus. Toda identidade tem uma
história. Até mesmo a identidade de uma pessoa tem tudo a ver com a história dela
desde criança; tudo que ela aprendeu dos pais, da escola, da vida. Uma identidade
cultural surge na história de comunidades ou povos. No congado, os
antepassados, as almas dos escravos, o fundador da irmandade, reis, rainhas,
capitães falecidos são lembrados e reverenciados. A cultura congadeira é fiel aos
ancestrais. Nossa Senhora do Rosário Como Nossa Senhora do Rosário entrou na
devoção dos negros, em Portugal, na África e no Brasil? Uma lenda contada em
todas as irmandades coloca a Senhora do Rosário como sendo a origem do
congado. A irmandade do rosário (dos brancos) fundada na Alemanha em 1409,
chegou a Lisboa em 1478. A mais antiga menção a uma “Confraria de Nossa
Senhora do Rosário dos Homens Pretos” encontramos em 14 de julho de 1496,
portanto quatro anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Esta
informação consta num alvará dado à dita confraria, sita no mosteiro de S.
Domingos de Lisboa, "para poderem dar círios e recolher as esmolas nas
caravelas que vão à Mina e aos rios da Guiné". Encontramos o importante
documento no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa. Em 1526, já havia
na ilha de São Tomé a irmandade dos "Homens Pretos". Outras irmandades do
Rosário existem no Congo, na Angola e em Moçambique, desde o Séc. XVII. Antes
de 1552, já existia no Brasil uma irmandade para os escravos da Guiné, segundo
Frei Odulfo van der Vat.ofm e outros historiadores. Em 1610, o rei do Congo
 4. 4 entrou na irmandade do rosário fundada por Fr. Lourenço O.P., em Mbanza,
capital do Reino do Congo. Entendemos que as irmandades do rosário surgidas no
Brasil, não vieram só da Europa, mas também da África. Provavelmente, houve
escravos africanos que já vieram para cá irmãos do rosário. Origem Povos Bantus
e o Cristianismo na África Na África, os bantus (mais de 500 povos) formam um
grupo linguístico. O termo "bantu" não se remete à apenas uma cultura. Muito
tempo antes dos portugueses chegarem à África, já haviam os povos bantus.
Atravessaram as densas florestas do centro da África, e isso demorou séculos.
Nessa façanha, misturaram-se com outros povos e venceram outros. Forjaram-se
reinados, e uma civilização hierarquizada; não uma única cultura e sim muitas.
Explicamos a diversidade cultural dos bantus, pela importância dada aos
antepassados. Cada grupo étnico bantu tem seus antepassados como ponto de
união. É deles que apreenderam a sabedoria dos provérbios; dos antigos
receberam as leis para fazer justiça no caso de uma briga de terras ou entre
famílias; é deles que aprenderam a religião, a cura das doenças e os instrumentos
musicais e todas as outras coisas da vida. Assim, cada grupo, cada clã, cada povo
de bantu tem sua cultura própria. Portanto, existe a civilização bantu na África, o
grupo linguístico bantu e muitas culturas bantu; grande parte das tradições afro-
brasileiras designam desses povos, como pode-se observar na migração descrita
na imagem anterior. Desde que os portugueses chegaram ao Golfo da Guiné, o
cristianismo entrou lá e se instalou. Em 1533, foi criada a diocese de Cabo Verde e
Guiné; e é fato que muitos escravos bantus do Brasil já eram cristãos na África.
 5. 5 No Golfo da Guiné, a recepção do cristianismo não foi passiva. No reino do
Congo, surgiram algumas manifestações afro-católicas. A jovem Beatrice Kimpa
Vita, por exemplo, liderava um movimento de Sto. Antônio, que africanizava o
cristianismo. Ela “encarnava Santo Antônio” e dizia que Jesus e muitos santos
nasceram no Congo. Beatrice foi condenada pela inquisição e morreu na fogueira,
em 1706. Curiosamente, no Brasil, encontramos Luiza Pinta, escrava da Angola e
devota de Santo Antônio em Sabará (MG), que foi torturada pela inquisição, em
Lisboa no ano de 1742. Quem sabe, a Luiza tenha pertencido ao movimento da
Beatriz? A lenda do Chico-Rei A origem do congado refere-se diretamente à lenda
do “Chico-Rei”: Chico Rei é um personagem lendário da tradição oral de Minas
Gerais, Brasil. Segundo esta tradição, Chico era o rei de uma tribo no reino do
Congo, trazido como escravo para o Brasil. Conseguiu comprar sua alforria e de
outros conterrâneos com seu trabalho e tornou-se "rei" em Ouro Preto. Nascido no
Reino do Congo, chamava-se originalmente Galanga. Era monarca guerreiro e
sumo sacerdote do deus Zambi-Apungo e foi capturado com toda a sua corte por
comerciantes portugueses traficantes de escravos. Chegou ao Brasil em 1740, no
navio negreiro "Madalena", mas, entre os membros da família, somente ele e seu
filho sobreviveram à viagem. A rainha Djalô e a filha, a princesa Itulo, foram
jogadas no
 6. 6 Oceano pelos marujos do navio negreiro "Madalena" para aplacar a ira dos
deuses da tempestade, que quase o afundou. Todo o lote de escravos foi
comprado pelo major Augusto, proprietário da Mina da Encardideira, e foi levado
para Vila Rica como escravo. Trabalhando como escravo, conseguiu comprar sua
liberdade e a de seu filho, adquirindo, também, a mina na qual trabalhava. Aos
poucos, foi comprando a alforria de seus compatriotas. Os escravos libertos, então,
consideravam- no "rei". Este grupo associou-se em uma irmandade em honra de
Santa Ifigênia, que teria sido a primeira irmandade de negros livres de Vila Rica.
Ergueram a Igreja de Santa Ifigênia/Nossa Senhora do Rosário. Chico Rei virou
monarca em Ouro Preto, antiga Vila Rica, em Minas Gerais, no século XVIII, com a
anuência do governador-geral Gomes Freire de Andrada, o conde de Bobadela. No
dia de Nossa Senhora do Rosário, ocorriam as solenidades da irmandade,
denominadas Reinado de Nossa Senhora do Rosário. Durante estas solenidades,
Chico, coroado como rei, aparece com a rainha e acorte, em ricas indumentárias,
seguido por músicos e dançarinos, ao som de caxambus, pandeiros, marimbase
ganzás. Este cortejo antecedia a missa (tradição que permanece até hoje). Tal
conto popular expressa claramente o surgimento do Congado como uma forma de
manifestação escravocrata que desejava recuperar suas origens africanas,
completamente devastada pelo colonialismo europeu. Pode-se identificar, portanto,
o ato de celebração ao rei (Chico) tanto como uma forma de solenidade à Cora
Portuguesa quanto à ambição de se recuperar seu território e identidade
cultural/histórica. Características Ternos de Congo Geralmente, os grupos em que
se dividem os congadeiros de uma região são denominados como Ternos de
Congo. Cada um deles representa um momento da
 7. 7 história de Nossa Senhora do Rosário ou da cultura afro e, as pessoas que os
compõem, se identificam com um tipo de canto, percussões, vestuários e
linhagens de famílias. “Os Moçambiques, por exemplo, são um dos mais
tradicionais grupos de congo da nossa região (Triângulo Mineiro) e eles
representam o povo que ficou à beira do mar chamando a Senhora do Rosário,
entoando cantos, sem dar as costas. Por isso, quando os Ternos de Moçambiques
chegam a algum lugar eles saem de costas, justamente para prevalecer esse
conto”, explica Jeremias Brasileiro. Os Moçambiques são os congadeiros mais
tradicionais e podem entoar apenas cantos de manifestação e fé. São
caracterizados por latinhas amarradas em cordas nos pés. Os ternos de Catupés
surgiram da influência indígena e utilizam de cantorias irônicas e com críticas
sociais. Os Marujos ou Marinheiros têm origem moura e fazem uso de caixas e
chocalhos simbolizando, através da cantoria, a submissão final dos mouros ao
poder dos cristãos. Já os Penachos fazem cantorias de lamentações e as
coreografias são de passos marcados e credenciados, representando os índios
africanos inseridos nas congadas. O terno de Vilão representa, na oralidade, os
jovens escravos que assaltavam fazendas e engenhos, por isso suas danças
fazem referência a esses conflitos. Estas denominações são apenas
singularidades que os ternos representam, pois é possível haver mais de um grupo
da mesma estrutura, porém cada um com sua própria identidade. No município de
Uberlândia, por exemplo, há oito ternos de moçambiques e três catupés. Para
comandar a todos, os ternos têm seus capitães e estes podem ser identificados
por meio de um bastão, que é utilizado apenas por capitães ou comandantes de
irmandades. Cores, Elementos e Significados O desfile da Festa do Congado é
marcado por costumes e atividades próprias, a principal delas é o levantamento de
mastro. Essa tradição faz referência à época em que os escravos se seguravam
aos mastros de navios para se salvarem, tal qual o mastro quando é colocado no
chão, ato que também mitifica estes tempos.
 8. 8 Outra afiguração do congo é a dança de trança de fitas como lembrança de
construção de cabanas em algumas regiões de Minas; para outros, representa a
travessia marítima de escravos e, para outras pessoas, pode representar também
a unidade familiar, antes e após a escravidão. As bandeiras, outro elemento
bastante importante do Congado, representam cada um dos Ternos de Congo e
firmam a identidade do grupo específico. Em relação ao vestuário, os ternos de
congado têm determinados tipos de cores, sejam elas por ligações por santos
devocionais, por empatia e beleza ou por estarem associadas à religiosidade afro-
brasileira. Algumas dessas cores são:  Rosa: representa o sensível e a
humildade.  Roxo: uma homenagem a São Benedito, resultante de coragem
contra adversidades.  Azul-piscina: simboliza a alegria dos marinheiros ao
resgatarem Santa Ifigênia no fundo do mar.  Verde-piscina: traduz a felicidade dos
marinheiros ao buscar Santa Ifigênia no mar de águas límpidas.  Amarelo:
espanta o mau olhado, traz riqueza e bem-estar.  Verde: reflete a esperança de
que as crianças, os adolescentes e os jovens adultos possam continuar com os
rituais do congado.
 9. 9 Composição  Capitão: figura de grande importância para o Terno. É o
responsável por organizar o grupo, confeccionar os instrumentos, agendar e
organizar os ensaios, além de ser responsável por buscar patrocínios para as
necessidades do Terno.  Bandeirinhas: meninas que abrem e apresentam o Terno
de Congo, cantando, dançando e segurando as bandeiras dos santos
homenageados pelo Terno. Até pouco tempo, era a única forma das mulheres
participarem diretamente da dança que envolve os Ternos.  Caixeiros ou Guias:
são os dançarinos mais antigos e marcam o ritmo do Terno; ensinam aos jovens,
também, o ritmo. Carregam as caixas que fazem o som característico da congada.
Curiosidade: estas caixas chegam a pesar 50Kg.  Instrumentistas: são os que
tocam o violão, a viola, a sanfona e pandeiros.  Soldados: São os dançarinos mais
jovens e compõem as filas do Terno. Dependendo do Terno, podem: carregar
grandes caixas, pequenos pandeiros ou bastões coreografando com estes
instrumentos.  Conguinhos: são crianças, geralmente filhos dos dançarinos de
congo, com idades inferiores a 5 anos que acompanham, junto com suas mães, as
últimas fileiras dos ternos. Instrumentos Os instrumentos musicais utilizados são: 
A cuíca;  A caixa;  O pandeiro;  O reco-reco;  O cavaquinho;  O tarol;  E a
sanfona ou acordeom.
 10. 10 Referências Revista Museu, Ecologia e Patrimônio. Disponível em:
http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/
138/176 Acesso: 08 de Agosto, 2014. Blog: 3° Ano – CAIC. Disponível em:
http://3anocaic.blogspot.com.br/2013/08/as-congadas-sao-do-congo- cultura-e.html
Acesso: 08 de Agosto, 2014. Folclore. Disponível em:
http://www.folclore.net.br/congado.php Acesso: 08 de Agosto, 2014. Festejo.
Disponível em: http://www.festejo.art.br/arquivos/Frei Chico - Congado, origens e
identidade.pdf Acesso: 09 de Agosto, 2014. Wikipédia: Congado. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congado Acesso: 09 de Agosto, 2014. Wikipédia: Santa
Ifigênia. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Ifigênia Acesso: 09 de
Agosto, 2014. G1. Disponível em: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-
mineiro/noticia/2012/10/pesquisador-explica-tradicao-e-os-costumes-do-congado-
de- uberlandia-mg.html Acesso: 10 de Agosto, 2014. Wikipédia: Chico. Disponível
em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Rei Acesso: 11 de Agosto, 2014.

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