Aquisição da segunda língua – L2

Unidade IV
Aquisição da Segunda Língua – L2

Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2

O pesquisador e educador Krashen (1982), desenvolveu cinco

hipóteses na aquisição de uma segunda língua. As hipóteses são:

Distinção entre aquisição e aprendizagem da língua

Ordem natural
Do Monitor
Do Input
Do filtro afetivo
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2

A hipótese 1 é a que diz que os dois processos – aquisição e aprendizagem
da L2 – são completamente independentes. Enquanto a aquisição acontece no
nível do subconsciente, significando saber a língua, a aprendizagem acontece
no nível do consciente, significando saber as regras da língua.

A hipótese 2 é a que os falantes de uma língua conseguem internalizar as

estruturas dessa língua. Porém a ordem em que os falantes nativos
internalizam as estruturas da L1 é diferente da ordem dos falantes da L2.

De forma geral, os morfemas apresentam a mesma ordem, como plural,

passado irregular e regular, o “s” da terceira pessoa e outros detalhes da
língua inglesa, enquanto o verbo auxiliar ( to be ) é apreendido relativamente
mais tarde.
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2

A hipótese 3 está relacionada à aprendizagem da língua e não à aquisição. A
palavra Monitor não refere-se a uma pessoa e sim ao processo de
aprendizagem. O aluno consegue monitor sua produção e corrigindo-se
sempre que jugar necessário. O aluno precisa conhecer a regra, ter tempo
para pensar sobre ela e aplicá-la e, em seguida, monitorar sua produção.

A hipótese 4 está relacionada à aquisição da língua. É muito importante que o

input seja compreensível, relevante, não é gramatical e suficiente para a
compreensão do aluno. Para isso o falante deve focar na mensagem e não na
forma.

Para que aja total compreensão do aluno, o professor deve falar mais devagar,
pronunciando as palavras com clareza e usar palavras comuns de uso
constante.
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2

A hipótese 5 está relacionada à motivação, ansiedade e autoconfiança, que

influenciam diretamente no processo de aquisição da L2. Os estudos dizem
que os falantes devem ter uma atitude positiva em relação à L2 e buscam mais
input. Essa hipótese acontece com mais facilidade e tranquilidade.

Apesar de existir diversas hipóteses para exemplificar a aquisição da L2,

sabemos que o modo como uma criança e um adulto aprendem uma segunda
língua, são bastante contrativas, pois o adulto se apoia em estratégias
metalinguísticas como o uso da gramática normativa, enquanto a criança faz
generalizações a partir de suas inferências. Assim podemos afirmar que com a
internalização da primeira língua (L1) desenvolvemos um sistema linguístico
único e as outras novas línguas são incorporadas ao sistema linguístico já
existente.
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2
PROFESSOR MEDIADOR

Um ponto que a autora reforça é o papel do professor em uma sala de aula de

ensino bilíngue. Já sabemos que o processo de ensino-aprendizagem não
pode estar centralizado no professor. A intenção é que exista uma gestão
democrática que facilita o protagonismo infantil, o senso crítico, o estímulo e o
desafio.

A gestão democrática pressupõe uma abertura que estimula uma participação

efetiva de todos os alunos e demais envolvidos na escola, direta ou
indiretamente. Para os alunos, especialmente, uma das maiores vantagens é a
possibilidade de opinar e atuar em seu meio, desde os primeiros anos de idade
escolar.
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para sua própria produção ou a sua
construção”. Paulo Freire
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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2

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Capítulo 3 – Hipóteses na aquisição da L2
É nítida a importância do ensino voltado à experiência, pois
quando os alunos dizem ou fazem algo, com a mediação do
professor, o processo se torna mais reflexivo e criativo. Nessa
mediação, os professores não oferecem respostas prontas, mas
sim ajudam os alunos a formularem suas próprias respostas.
Obrigada!