Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A linguagem é o meio de comunicação utilizado pelo homem para interagir com o mundo em
que habita. De acordo com sua significação, a língua é a sistematização de linguagem em
códigos reconhecidos em uma comunidade específica, em um tempo e modo característicos,
fundamental para que o ser humano possa relacionar-se de modo organizado com as pessoas
que daquele grupo fazem parte. Atualmente, as pessoas estão conscientizando-se da
importância do aprendizado de um segundo idioma, o que, consequentemente, desperta em
cientistas da linguagem o interesse em compreender esse processo por meio de estudos e
pesquisas que almejam analisar como ocorre a aquisição de uma nova língua e quais métodos
são mais eficientes. Logo, o objetivo deste trabalho é analisar as principais teorias existentes e
buscar soluções para o ensino e aprendizagem, com sugestões para que aconteça o
desenvolvimento de novas práticas pedagógicas que sejam capazes de tornar este processo
mais atraente e produtivo (Tafarei, 2002).
Aquisica da L2
Quando se fala em aquisição da L2, deve-se ter em mente que todo aprendiz, não importa sua
idade, já aprendeu ao menos uma outra língua. Tal conhecimento prévio pode ser vantajoso
no sentido de que o aprendiz sabe de que forma uma língua funciona. Por outro lado, tal
conhecimento pode induzir a deduções errôneas de como a L2 é usada em determinadas
funções, as quais podem gerar erros que um aprendiz da mesma língua como L1 não
cometeria.
As teorias da aquisicao da L2
Questoes metodologicas
Um terceiro problema seria mensurar a ‘aquisição’ da L2 nos casos em que o aprendiz usa
determinadas características da língua corretamente, mas estende seu uso para situações nas
quais elas não são aplicáveis (overuse ou ‘uso exagerado’).
O aprendiz da L2
Quando se fala em aquisição da L2, deve-se ter em mente que todo aprendiz, não importa sua
idade, já aprendeu ao menos uma outra língua. Tal conhecimento prévio pode ser vantajoso
no sentido de que o aprendiz sabe de que forma uma língua funciona. Por outro lado, tal
conhecimento pode induzir a deduções errôneas de como a L2 é usada em determinadas
funções, as quais podem gerar erros que um aprendiz da mesma língua como L1 não
cometeria.
A ASL e o behaviorismo
O behaviorismo levanta a hipótese de que o aprendizado dá-se por meio de imitação, prática,
incentivo e formação de hábito. De acordo com os behavioristas, isso é aplicável tanto para o
aprendizado verbal quanto para o não-verbal. Os aprendizes receberiam insumos lingüísticos
e formam “associações” entre palavras e objetos ou situações. Tais associações tornar-se-iam
mais fortes quanto mais vezes fossem repetidas. Em tal teoria, os aprendizes devem ser
encorajados quando suas repetições são corretas e receber a devida correção a cada erro
cometido. Como o desenvolvimento lingüístico é visto pelos behavioristas como resultado da
formação de hábitos, é levado em conta que no início do aprendizado da L2 o aprendiz tem
seus hábitos formados no uso da L1 e isto interfere nos novos hábitos que precisam ser
adquiridos para o domínio da L2.
O monitor model
Stephen Krashen propôs uma das mais estudadas teorias de ASL de cunho inatista, à qual
chamou de monitor model. Seu modelo constitui-se de cinco hipóteses:
As teorias de Krashen parecem ter implicações imediatas na prática de sala de aula, mas
alguns estudiosos consideram difícil comprovar que os fatores afetivos são aqueles
responsáveis pelas diferenças na aquisição da L2 entre alunos expostos a um mesmo
programa de aprendizado. As idéias de Krashen, todavia, foram bastante influentes na
formação do chamado communicative language teaching (CLT), ou abordagem comunicativa.
Contudo, elas ainda são contestadas por muitos lingüistas por não conter hipóteses que
possam ser provadas empiricamente. O CLT, com seu foco primeiro no uso da L2 para a
interação no intuito de cumprir tarefas comunicativas mais que no aprendizado de regras,
ganhou o apoio de muitos professores e aprendizes. Modernamente, no entanto, pesquisadores
contestam o papel menor que Krashen deu à instrução formal de L2 e à atenção às formas da
língua-alvo.