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Commerce e
Arquitetura de
Informação
2020
Manual de E-Commerce e Arquitetura de Informação
Índice
2.5. Critérios a considerar na escolha da melhor plataforma de e-commerce para cada tipo de
negócio………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…9
Referências bibliográficas……………………………………………………………………………………………..…………………………………….24
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A plataforma de E-Commerce é um local dentro da web no qual a loja online será instalada. A plataforma
é o sistema responsável pelo gerenciamento e a visualização da loja online, onde é possível incluir
elementos como, imagens dos produtos, preços, meios de pagamento online, envios e análises de
relatórios estratégicos do negócio.
A escolha da plataforma de E-Commerce para a sua loja online é um dos primeiros passos do planeamento
para começar a vender pela internet. É tão importante quanto a escolha do local de uma loja física. Uma
decisão errada pode acarretar em prejuízos futuros.
Uma plataforma de E-Commerce divide-se em duas partes principais: front-end e back-end. Estes são os
termos usados para caracterizar as interfaces da plataforma e a forma como interagem com o usuário.
2.2.1. Front-end
É a interface da loja com o usuário, é a área pública, é o que o usuário vê livremente na internet. Isto é, a
parte da loja online que fica visível para o consumidor (quando ele navega pelo site, escolhe os produtos,
coloca-os no carrinho e finaliza a compra). O papel do front-end, é dar ao usuário a melhor experiência de
compra, de forma harmoniosa, criativa, moderna e inovadora. É importante fazer o usuário sentir-se bem
no ambiente da loja online.
2.2.2. Back-end
Também chamado de “ADMIN” ou Painel Administrativo é a interface que serve indiretamente como
suporte para os serviços do front-end. Nele está a parte de produtos e serviços, formas de inserir os itens,
imagens, detalhes, SKU´s como um todo, os relatórios todos incluindo: controle de stock, pedidos,
pagamentos, fluxos financeiro, etc. A gestão da loja virtual é feita via Back-End, Painel Administrativo, ou
ADMIN e só é visto por quem de facto administra ou participa na administração do negócio.
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Escolher uma plataforma de E-Commerce não é tarefa fácil. Existem dois tipos de empreendedores, que
normalmente, pesquisam sobre plataformas de E- Commerce. O primeiro é aquele que está a estudar
como abrir um negócio na internet e deseja criar um E-Commerce do zero.
Outro é formado por pessoas que já vendem profissionalmente em marketplaces como Amazon, eBay e
outros. Depois de realizar várias vendas e pagar valores consideráveis de comissão (ou outras taxas sobre
as vendas), esses empreendedores acabam sendo obrigados a vender mais caro que os seus concorrentes
que contam com loja online própria. Então, decidem recorrer a uma plataforma de E-Commerce.
A escolha da plataforma ideal começa com a delimitação dos objetivos de cada empresa, do público-alvo
desejado, do investimento inicial e mensal que se pode fazer e do retorno esperado. Essas premissas serão
as principais referências para começar a atuar virtualmente.
Existem no mercado diversos tipos de plataformas de E-Commerce, que funcionam pior ou melhor de
acordo com as finalidades pretendidas pelo usuário. É preciso olhar para as prioridades ou, pelo menos,
decidir o que não se deseja, levando em conta que, quanto mais possibilidades, mais dinheiro investido.
As plataformas open source (código aberto) são sistemas eletrónicos desenvolvidos por comunidades
abertas de programadores que disponibilizam o código para download e utilização gratuita.
Por serem plataformas de código aberto, podem ser estudadas, modificadas e aprimoradas por qualquer
pessoa ou empresa que possua qualificação técnica para isso.
Um dos exemplos mais famosos é o Magento, pioneiro do mercado de plataformas open source.
Qual a diferença de uma loja online open source e uma própria? Basicamente é a seguinte: a primeira é
aberta e a segunda é fechada.
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As plataformas próprias são aquelas desenvolvidas pela própria empresa dona do comércio eletrónico.
Para isso, é necessário ter uma equipa interna especializada que fará a programação do ambiente online
onde será disponibilizada a loja online.
Sendo assim, ao escolher uma plataforma própria, não terá acesso ao código fonte, já que o sistema
pertencerá à empresa que disponibilizará o serviço para o funcionamento da sua loja online.
Muitos podem pensar que a plataforma própria é mais segura do que uma open source, mas não
corresponde à verdade! Mesmo um código fechado pode ser quebrado por um hacker se não houver uma
equipa especializada por trás do funcionamento do sistema.
A plataforma licenciada consiste na aquisição de uma licença para a utilização do código fonte
desenvolvido por terceiros. Plataformas como SAP Hybris, Oracle e até o Magento (versão Enterprise)
utilizam licenciamento.
Para que isso ocorra, há a necessidade de uma equipa interna especializada em construção e manutenção
da loja virtual, garantindo, assim, o perfeito funcionamento do software. Esse modelo é mais utilizado por
grandes empresas.
A licença pode ser renovada ou não, a partir do acordo estabelecido entre as partes.
A plataforma SaaS (Software as a Service) utiliza a computação em nuvem para a infraestrutura da sua loja
online. Empresas como Netflix e Spotify são nomes que vendem os seus serviços por meio dessa estratégia.
No caso de lojas online temos a Shopify, Bigcommerce e Volusion.
O SaaS (Software as a Service) possui uma demanda bem específica, sendo a escolha de muitas empresas
que necessitam de distribuir os seus produtos na internet, de forma rápida e com custo reduzido.
Muitos consideram o modelo SaaS (Software as a Service) como sendo uma loja online alugada. Isso ocorre
porque muitas plataformas SaaS são baseadas em softwares próprios. Dessa forma, o E-Commerce não é
do lojista, sendo apenas um aluguer da tecnologia e da infraestrutura. Se precisar trocar de plataforma, o
lojista perde todos os dados.
Porém, existe outra opção. O modelo Open SaaS combina as vantagens do Open Source com o SaaS. Os
diferenciais são agilidade, custos baixos (do
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SaaS), flexibilidade e liberdade (do Open Source). E o melhor, a loja virtual realmente é propriedade do
lojista. Exemplo desta solução é o Magento SaaS.
2.4.1. Magento
A Magento é uma das plataformas de E-Commerce open source mais utilizadas no mundo, com excelente
custo-benefício e possui mais de 240 mil lojas publicadas, incluindo grandes marcas como Adidas, Nike,
Samsung.
É uma plataforma de E-Commerce gratuita, sendo preciso fazer o seu download. Para fazer modificações e
adaptações será necessário a ajuda de um profissional capacitado.
A plataforma é segura e se adequa tanto a pequenos quanto a grandes negócios, garantindo flexibilidade e
liberdade ao empreendedor. Tudo nela é configurável.
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A loja virtual e todos os dados são seus (não é uma plataforma alugada)
2.4.2. Woocommerce
O WooCommerce é um plugin grátis de E-Commerce para WordPress, que transforma a plataforma CMS
(em português: Sistema de Gerenciamento de Conteúdo) numa loja online. WordPress é amplamente
utilizado para a criação de blogs e sites, sendo o gerenciador de conteúdo mais utilizado em todo o
mundo.
É leve, simples, fácil de mexer e possui recursos de personalização rápidos. Uma ótima opção para
pequenas empresas que precisam de simplicidade e facilidade para gerenciar.
Fácil de utilizar
Personalização rápida
A loja virtual e todos os dados são seus (não é uma plataforma alugada)
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2.4.3. PrestaShop
Outro CMS de E-Commerce é o PrestaShop. Seu destaque em relação aos anteriores são os recursos de
marketing que ele disponibiliza para ajudar a engajar novos clientes e aumentar as vendas. O impacto das
campanhas promocionais, informações sobre a navegação do visitante e relatórios sobre tráfego são
alguns exemplos.
Esses recursos ainda permitem integrações com outros serviços e ferramentas. O seu principal público são
as pequenas e as médias empresas.
Painel Administrativo com ótimo visual, fácil manuseamento e configuração para o usuário
Possibilidade Fácil de Migrar a Loja de outra plataforma como Magento, Open Cart, Zen Cart
(disponibilizam um profissional para ajudar a empresa a efetuar a mudança)
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2.5. Critérios a considerar na escolha da melhor plataforma de E-Commerce para cada tipo de
negócio
A escolha da plataforma para loja online é fundamental para garantir o sucesso de um negócio na internet
e deve ser realizada a partir da análise de diversos critérios.
O ponto de partida para a análise da plataforma ideal começa dentro do próprio negócio. É importante
questionar alguns pontos, tais como, quais as necessidades do negócio? Qual a expectativa de
crescimento?
Qual o capital disponível? Escolher uma solução que responda às necessidades de curto prazo pode ser
uma armadilha que desafiará a boa relação entre custo e benefício.
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Portanto, deverá ser feita uma análise de quais são as expectativas de médio e longo prazo, para então
definir os critérios da plataforma de E-Commerce.
2.5.1. Custo
Além disso, todo o Marketing Digital para a divulgação do E-Commerce também entra na tabela de custo.
Inicialmente começar com uma plataforma mais simples e evoluir para outra mais complexa de acordo com
a evolução do negócio é a decisão mais acertada.
Quem trabalha com tecnologia sabe que, por melhor que seja uma solução, é sempre importante contar
com a possibilidade de erros.
Ter infraestrutura e uma equipa capacitada para atender e resolver imprevistos com agilidade são pontos
cruciais.
Uma equipa de suporte técnico sempre disponível é fundamental para ajudar com quaisquer problemas
que possam surgir.
Um site que demora a carregar empobrece a experiência do cliente e contribui para que a página seja
penalizada no ranqueamento do Google. Se isso acontecer, a probabilidade de que um potencial
comprador desista da loja é grande. As pessoas estão cada vez mais à procura de agilidade nas suas
atividades.
A velocidade de carregamento de um website é um dos fatores críticos de sucesso para uma boa
experiência para o utilizador e tem um impacto direto nos rankings de pesquisa no Google. Sabendo disso,
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há muitos anos que o Google avalia a velocidade de carregamento das páginas como fator de classificação
nos resultados de procura.
Assim sendo, a velocidade deverá ser considerada um fator importante na escolha da plataforma de E-
Commerce.
Segundo a Pingdom, que possui uma ferramenta para testar a velocidade de sites, o tempo médio de
carregamento dos sites é de 5 segundos. No vídeo Google Site Performance para Webmasters, Maile Ohye
afirma que 2 segundos é o limite para um bom desempenho.
O especialista Geoff Kenyon também realizou uma pesquisa na qual identificou que, caso um site carregue
em 5 segundos, é mais rápido do que aproximadamente 25% da internet; em 2.9 segundos, mais que 50%
da rede; já se carregar em 0,8 segundos, é mais veloz do que 94% de toda a web.
Apesar das estatísticas citadas, a resposta curta é: o mais rápido possível. Já sabemos que o tempo de
carregamento do seu site influencia nos seus resultados então, o ideal é otimizá-lo ao máximo, para manter
o tempo de carregamento no mínimo!
Atualmente estão disponíveis várias ferramentas gratuitas em que é possível testar o tempo de
carregamento de uma página. Também é possível ver um diagnóstico com o levantamento de problemas e
avisos para saber como otimizá-la. Algumas das ferramentas utilizadas são:
É uma ferramenta do Google em que, ao inserir o link de uma página, fornece informações sobre o
desempenho do site em dispositivos móveis e desktop. Ao invés de apresentar números e gráficos, sugere
correções, melhorias e dicas a serem implantadas para que o site tenha melhor desempenho.
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Fonte: searchengineland.com
Pingdom Tools
A ferramenta oferecida pelo Pingdom não só é visualmente atraente como também fornece todas as
informações úteis para avaliar o desempenho do site e gera relatório completo sobre a leitura de todos os
arquivos e recursos do mesmo. Tempo de carregamento, tamanho das páginas, análise detalhada da
página, segmentação por tipo de conteúdo e domínio, entre outros.
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Ter um design responsivo consiste na capacidade do site se adaptar aos diversos formatos e tamanhos de
dispositivos, como tablets, computadores e smartphones. É fundamental que a plataforma de E-Commerce
seja compatível com todos os dispositivos móveis.
A imagem de comunicação de uma loja online é um dos aspetos mais importantes do negócio. Em
grande parte, um layout original que seja capaz de transmitir credibilidade e confiança de que o serviço
prestado está sendo realizado com dedicação é uma grande influência positiva, tanto no momento da
primeira compra quanto nas das indicações que podem ser realizadas.
A plataforma, portanto, precisa dispor de flexibilidade para que seja possível trabalhar o layout de maneira
personalizada, além do padrão oferecido. A plataforma de E-Commerce deve possibilitar adicionar ou
modificar características, bem como a construção de um projeto personalizado e exclusivo a uma marca e
deve permitir melhorias constantes para a experiência do usuário no site.
Assim, é necessário facilitar ao máximo a navegação dos clientes dentro da loja online, de modo a evitar
que qualquer dificuldade de encontrar algum produto ou função venha a fazer o lead desistir de comprar.
2.6. Integrações importantes a ter na escolha da melhor plataforma de E-Commerce para cada tipo de
negócio
Além dos critérios acima mencionados, é importante avaliar nas plataformas a integração com recursos
importantes para análise e divulgação do seu E- Commerce no mundo virtual.
O meio de pagamento online é justamente por onde entram as receitas da loja. Sendo assim, é importante
analisar bem o que a plataforma oferece em relação a esse requisito. O ideal é que exista a possibilidade
de integração com outras soluções existentes no mercado.
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Muito se tem discutido sobre gateways e intermediários de pagamentos nos últimos anos. Alguns
defendem que qualquer serviço que auxilie o lojista a receber pagamentos em seu E-Commerce é um
gateway; outros diferenciam ambas as denominações.
Antes de fazer qualquer escolha, é preciso entender a diferença entre os intermedários e os gateways de
pagamento.
Enquanto o gateway de pagamento faz a ligação direta entre a loja online e a instituição financeira
responsável pela cobrança, o intermediário de pagamento trabalha recolhendo os dados do seu cliente e
liquidando as transações.
É importante lembrar que como o gateway de pagamento elimina a necessidade de intermediários para
finalizar a compra, o cliente não precisa deixar o ambiente de sua loja online para finalizar a negociação.
Isso não acontece com os intermediários de pagamento, já que eles exigem que o cliente aceda a uma
página externa à sua loja online para finalizar o pedido, fator que pode prejudicar o fecho de novas vendas.
Para garantir a privacidade dos clientes, essas informações são criptografadas no momento da captura,
podendo ficar armazenadas ou não.
Essa ferramenta adapta-se facilmente a qualquer tipo de checkout, deixando nas mãos do próprio
comerciante a análise de crédito e os riscos da transação financeira. O detalhe é que, antes de contratar o
gateway de pagamentos, é necessário fechar contratos com as operadoras e os bancos, negociar as taxas
diretamente com essas empresas e definir o portfólio de formas de pagamento.
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Os intermediários de pagamento, por sua vez, são plataformas que unem o gateway de pagamentos, os
adquirentes e a análise de crédito numa única solução. Os intermediários (ou subadquirentes) fazem
contratos com os adquirentes e constroem um amplo portfólio de opções de pagamento.
O proprietário do E-Commerce faz um cadastro no intermediário como vendedor e passa a ter licença para
usar todos os métodos de pagamento disponíveis na plataforma. Quando o consumidor fecha a compra e
chega ao checkout, é redirecionado para o ambiente do intermediário de pagamentos, devendo preencher
alguns dados e então optar pela melhor forma de pagamento.
Por um lado, o processo é bem mais ágil que com a contratação dos gateways. Por outro, o custo da
operação pode se tornar maior, uma vez que as taxas cobradas sobre cada venda costumam ser maiores
nos intermediários. Isso acontece porque estes ficam responsáveis pela análise de crédito e risco da
operação. Assim, se houver qualquer problema com o pagamento, o lojista não deixa de receber! E ainda
tem mais: a mesma segurança é dada ao consumidor. Dessa forma, caso ele não receba o produto, por
exemplo, o intermediário faz o ressarcimento dos valores e tenta negociar com o comerciante para ver o
que aconteceu.
Quem se está a iniciar no E-Commerce, costuma optar pelos intermediários especialmente pela facilidade
de implementação e, claro, pela ausência de negociação direta com bancos e operadoras.
Já quem tem mais experiência de mercado tende a optar pelos gateways de pagamento para conseguir
taxas menores, uma vez que possuem poder de negociação junto aos bancos e às operadoras.
Ser encontrado pelos motores de busca do Google é vital para uma loja online. É importante que a
plataforma ajude o negócio a cumprir com as principais regras de SEO (Otimização para motores de
busca).
SEO ou Search Engine Optimization (Otimização para Motores de Busca) é um conjunto de técnicas e
estratégias de otimização de lojas online, sites e blogs, que visam tornar os seus projetos mais facilmente
entendidos pelos robôs dos motores de busca, gerando um melhor posicionamento das suas páginas nos
resultados orgânicos de pesquisas. No entanto, SEO não é apenas arquitetura e hierarquia de informação.
Ele inclui também diversos fatores de ranqueamento, com um peso considerável no resultado final da sua
estratégia.
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Trata-se de uma solução de ERP (sistema integrado de gestão empresarial), o objetivo de integrar todas
as áreas, contribuindo na administração geral, assim a dispersão de dados e erros humanos podem ser
evitados. O ERP é um sistema que absorve, trata, automatiza e integra informações de diferentes sectores
e etapas do processo administrativo de uma organização, seja ele: financeiro, logístico, vendas, stocks,
produção, Marketing, importação e exportação, entre outros.
A possibilidade de integração com um sistema de gestão empresarial (ERP) é uma característica que pode
ajudar bastante na hora de escolher a plataforma de E-Commerce.
Com a plataforma de E-Commerce integrada ao ERP, é possível aceder e controlar todos os processos da
empresa de onde quer que esteja, inclusive utilizando dispositivos móveis.
O CRM é a sigla para Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente). É
um conjunto de práticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no cliente e que ajudam a mantê-lo
em contacto com o seu negócio e atingir apenas um objetivo: conquistar e manter clientes. É uma
estratégia geral para ajudá-lo a saber mais sobre o comportamento dos clientes para que possa
desenvolver relacionamentos mais fortes e duradouros que beneficiarão ambos.
Um exemplo é o E-mail Marketing que é importante nas estratégias de E-Commerce para criar
oportunidades ou relembrar um potencial cliente de uma compra não concluída.
A venda em marketplaces tem sido uma das maiores tendências recentes do E-Commerce, uma vez que
estes espaços podem ser uma excelente estratégia para aumentar as vendas, ganhar visibilidade, fidelizar
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O marketplace funciona como um shopping na internet e a sua principal vantagem é o modelo de negócio:
o lojista parceiro só paga se vender! É sempre bom relembrarmos os benefícios desse modelo para
reforçar como esses canais são uma ótima oportunidade para os fabricantes, distribuidores ou lojistas
(conhecidos como sellers):
Alcance e visibilidade da marca: a marca do seller parceiro está visível para milhões de visitantes.
Além disso, os marketplaces têm investido bastante noutros canais de divulgação, além da internet, como
TV, rádio, jornal, revista, trazendo potenciais consumidores do mundo físico, para o mundo digital.
Aumento das vendas: os produtos estarão expostos para uma quantidade gigantesca de potenciais
compradores, consequentemente as suas vendas irão aumentar.
Baixo investimento: uma comissão que varia entre 10% - 20% é descontada sobre a venda. Não tem
taxa inicial, não tem mensalidade e nenhum custo fixo para ser parceiro dos marketplaces.
A experiência do usuário é uma característica que vale para os dois lados, empreendedor e cliente. Esse é
um aspeto que deve ser considerado na escolha da plataforma de E-Commerce, pois passará um bom
tempo a mexer nas funções administrativas. Ao mesmo tempo, essa decisão vai impactar na experiência
dos consumidores, já que uma plataforma melhor pode proporcionar uma navegação igualmente positiva,
garantindo uma boa experiência de compra num site de vendas. Dessa forma, há também um ganho na
aquisição de clientes.
É notório que hoje em dia as pessoas passam boa parte do tempo nas redes sociais. Por isso, a plataforma
a ser escolhida precisa ser integrada com todas as principais redes, como Facebook, Instagram, Twitter e
YouTube. Isso ajudará muito no Marketing em redes sociais de uma loja online, sendo útil, inclusive, para
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medir a fidelização dos clientes. O mesmo vale para ferramentas como Google Analytics, Adwords e
Facebook Ads, que ajudam na mensuração e a divulgação da marca.
Quando o assunto é a monitorização de sites, o Google Analytics é a primeira ferramenta que deve ser
vinculada ao site. Ela fornece uma série de dados importantes sobre os visitantes e da parte técnica do site
com recursos exclusivos para E-Commerces. Alguns são:
A integração com a principal rede social, para fazer vendas não poderia faltar. O sistema de anúncios do
Facebook é importante para ajudar na criação de campanhas para públicos específicos, anunciar
promoções, criar campanhas de remarketing ou de geração de leads dentro da rede social.
A utilização do Pixel do Facebook dentro do seu site ajuda a ter acesso a dados que complementam a
análise do desempenho. Se a plataforma de E-Commerce oferecer essa integração é um ponto a favor.
No momento da criação de uma loja online é inevitável e de extrema importância pensar em toda a
estrutura de informação que ela irá conter.
A arquitetura da informação é uma das tarefas mais importantes para o SEO de um site, baseia-se na
estruturação de ambientes de informação. Serve para melhorar a experiência e usabilidade do site através
do design do layout e como arquitetar as informações dentro deste layout, com o objetivo de aumentar a
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Ou seja, quando pensamos em hierarquias, categorias e outros elementos que favoreçam a navegação e
descompliquem a busca por aquilo que estamos pesquisando, estamo-nos referindo à arquitetura da
informação.
Em outras palavras, a arquitetura da informação serve para tornar os sites mais user-friendly, algo que
podemos traduzir como amigáveis. Feitos para ajudar os usuários a encontrar aquilo que procuram.
Os resultados de uma boa arquitetura da informação para SEO são os melhores possíveis, quando a
arquitetura da informação está bem-feita. Para os robôs do Google um site que tenha uma boa arquitetura
de informação ajuda a aumentar a sua relevância, o site fica melhor organizado, a disposição dos
conteúdos e ou produtos ficam otimizados, os usuários do site ficam satisfeitos por encontrarem o que
precisam e terão uma boa experiência e aumentam as hipóteses de realizar conversões para o site.
2.8.1. Planeamento
Sem um planeamento jamais se conseguirá fazer uma boa arquitetura de informação, pois todas as
informações que forem colocadas numa loja online precisam de ser fundamentadas para que assim tenha
uma maior probabilidade de funcionar.
Ao realizar a tarefa de arquitetura da informação, é muito importante saber o que será feito e como deve
ser feito esta etapa de otimização do site. Deve se ter em atenção as seguintes tarefas:
Design (layout) da página de uma forma estruturada e que ajude na usabilidade, disposição
estratégica dos conteúdos, links e produtos para facilitar a conversão
Estas informações com fundamento são importantes para que se entenda qual a melhor forma de se
comunicar com os futuros clientes.
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A página inicial (Home) de um site deve mostrar uma seção resumida de todas as informações presentes
no site. Além disso, os pontos mais importantes devem estar preferencialmente acima da dobra da tela.
Esta prática torna-se importante, uma vez que a grande maioria dos usuários deseja entrar num site e
descobrir facilmente as informações mais importantes, ou seja, sem ter o trabalho de clicar noutras páginas,
sem ler longos textos e sem perder tempo numa única pesquisa. Assim, quando se apresenta uma
arquitetura de informação deve se apresentar uma síntese de conteúdo na pagina inicial, por forma ao
usuário encontrar o que ele realmente deseja mais facilmente.
Outro ponto importante para definir uma perfeita arquitetura de informação é categorizar seções de modo
a apresentar o negócio de maneira natural. Algumas categorias recomendadas são:
• Quem somos: deve conter uma breve descrição da empresa, com o histórico, a missão e a visão;
• Equipa: apresentação resumida dos membros da empresa, com os nomes, formações e cargos;
• Apresentação de produtos e serviços: nesta seção, a empresa poderá incluir informações sobre o
que faz, como atua e quais são os seus respetivos diferenciais.
O contacto é um dos pontos mais importantes quando se fala em arquitetura de informação de projetos na
internet. Afinal, de que vale ter um website que recebe visitas de usuários, se eles não podem contactar a
empresa para fazer negócios?
Em linhas gerais, o essencial é que as opções de contacto devem ser de fácil acesso. Dessa forma, o usuário
poderá, a qualquer momento, contactar a empresa, seja por meio de telefone, chat, e-mail, formulários,
entre outros. Portanto, vale a pena ficar atento e investir nesse ponto.
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Não há nada mais sólido para um futuro cliente do que conferir os projetos que uma empresa já realizou
ao longo de sua história. Uma boa dica é incluir um portfólio na arquitetura de informação do website, com
a possibilidade de espaços para comentários de atuais clientes, imagens dos produtos e dos serviços, além
de casos de sucesso.
Na página que o usuário realizará a conversão, é muito importante que a organização dos conteúdos
estejam dispostos de um modo que facilite a conversão.
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E para finalizar, utilizar um método que facilita a confirmação de compra dos clientes
através do one page checkout, ou seja, em apenas uma página, pode se inserir
informações pessoais, endereço, etc. e ainda finalizar o pedido de compras “em apenas
um clique”. Isto evita a saturação nos consumidores com o preenchimento de
formulários com 4 páginas para se poder finalmente efetivar a compra do produto
desejado.
Na página do produto, é muito importante que o link de conversão esteja em destaque no site. Pois caso
não esteja visível ao consumidor, ele pode desistir da compra.
E para finalizar, utilizar um método que facilita a confirmação de compra dos clientes através do one page
checkout, ou seja, em apenas uma página, pode se inserir informações pessoais, endereço, etc. e ainda
finalizar o pedido de compras “em apenas um clique”. Isto evita a saturação nos consumidores com o
preenchimento de formulários com 4 páginas para se poder finalmente efetivar a compra do produto
desejado.
A primeira parte da definição de estrutura da uma loja online é definir quais serão as seções.
Deve começar-se por listar todos os produtos e fazer a hierarquia, para ter noção de qual será a categoria
(pai) e quais serão as subcategorias (filho).
Depois de listar todos os produtos, deve ser pensada a hierarquia de importância, quais DEVEM estar na
categoria (pai) e quais podem ser incluídos como subcategoria (filho).
As categorias e subcategorias do E-Commerce devem ser feitas com muito cuidado e com toda atenção
possível na hora da criação de loja online, pois para muitos parece ser algo sem importância, porém mal
sabem que é um grande fator para a decisão de compra de um cliente.
Suponhamos que numa loja virtual que venda roupas, tanto para homens quanto para mulheres. Uma
cliente ao encontrar a loja online está à procura de uma blusa. Então, será essencial que essa mesma cliente
encontre o que procura em 3 cliques.
1º clique: Home
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Para fazer adequadamente esta separação de categorias, é importante conhecer a persona e entender o
que é e como procurará algo na loja online.
Num site especializado num assunto específico é mais fácil desenvolver uma boa arquitetura.
Por ser uma loja online especializada em ténis, a arquitetura foi projetada de acordo com a categoria de
usabilidade dos produtos (adventure, corrida, futebol e caminhada) onde os consumidores de cada
segmento clicaram no iten de acordo com o seu interesse deste menu. E, também, a arquitetura de
informação foi pensada de acordo com as marcas que são vendidas na loja (Adidas, Nike, Mizuno, etc).
Assim, os consumidores fiéis às marcas só necessitam de clicar nas marcas que lhes interessam.
O drop down, que é uma barra de links que aparece ao passarmos com o rato em cima de um iten do
menu, também ajuda na organização, sendo as subcategorias da barra de menu.
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