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Seção 3C-E

De um lado este navio navega ao longo da ilha, de outro o Diceópolis vê uma tocha na
ilha. E o capitão bem vê que não são tochas, mas piras. Apressa-se então para o
porto, pois fica claro com aquelas piras que os combatentes se aproximam dos
atenienses. E os homens que no porto assistem àquelas piras e que estão em casa
correm para as armas. Pois veem que grande é o perigo. E um grande medo toma o
rapsodo.Pois teme os lacedemônios. E os marinheiros dizem que se por um lado os
atenienses são fortes no mar, por outro os lacedemônios são fortes na terra. E os
lacedemônios não aprendem facilmente as artes náuticas. Quando então o navio
chega ao porto e Diceópolis e o rapsodo se dirigem aos navios. E está claro que esses
navios sem aproximam da batalha naval. Pois de um lado aqueles que recebem
ordens buscam os trierarcas e de outro aqueles dormem tranquilos.E por fim esses
trierarcas chegam no porto e embarcam. Em seguida são feitos os sacrifícios e as
libações e ganham o mar.

Seção 4A-B
Jovem: venha cá e diga. Por que se lamenta, ó amigo? Lamenta por que um filho é
desafortunado, ou filha, ou mulher?
Ancião: neste momento eu é que sou o infeliz, ó amigo, isso faço. Lamento pois o filho
já não é mais, e a filha já é um cadáver.
Jovem: infeliz agora parece. Mas qual é a causa disso? Como morrem os homens?
Ancião: por causa da peste, ó amigo, cadáveres sobre cadáveres são lançados e
morrem e por isso os homens são infelizes.
Jovem: agora temos muitos problemas por casa da peste. Pois vejo eu de um lado a
multidão de homens que estão infelizes, de outro a cidade que está em muita
perplexidade, e os homens que são efêmeros e desafortunados.
Ancião: então não desonre os deuses nem cometa impiedade contra a cidade, mas
ouse e honre os deuses.

Seção 4C-D
E um certo estrangeiro aconteceu de estar correndo para o santuário de Héracles. E
está claro que o estrangeiro enfrenta algo terrível, quando rapidamente se aproximam
certos homens, perseguindo este. E o estrangeiro adianta-se aos que o perseguem ao
fugir para o santuário, pois estava perto. E chegam os perseguidores e perguntam ao
rapsodo onde por acaso está o estrangeiro. Pois está claro que o estrangeiro não se
escondeu do rapsodo ao escapar. E quando os perseguidores veem que este está no
santuário, levam-no, embora gritando e chamando os deuses como testemunhas. E
por um lado o estrangeiro não para de se lamentar e mostrar o que sofre, de outro
lado o rapsodo e Diceópolis se calam, temendo os Onze. Dessa maneira então tanto a
falta de leis como a impiedade acontece na cidade dos atenienses.

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