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ORIENTAÇÕES

PROCEDIMENTOS PARA ENCAMINHAMENTO AO CONSELHO TUTELAR

Tendo em vista a adoção de procedimentos Uniformes às Unidades


Escolares, e normatizando os artigos 1º e 3º do Estatuto da Criança e do
Adolescente, que visa assegurar e estabelecer os direitos das crianças e
adolescentes, a Secretaria de Educação e Cultura em parceria com o Conselho
Tutelar elaborou algumas medidas que deverão ser adotadas diante de possíveis
situações:

1º - MATRÍCULAS SEM A PRESENÇA DOS PAIS OU RESPONSÁVEL LEGAL.


• Encaminhar o caso ao Conselho Tutelar, juntamente com uma cópia
da ficha de dados preenchida, via oficio (vide anexo I);
• Informar imediatamente o Conselho Tutelar. (via Telefone ou e-mail)
• Aguardar uma solicitação por escrito do Conselho Tutelar para a
efetivação da matrícula.

2º- EVASÃO ESCOLAR (INFREQUÊNCIA).


De acordo coma Lei Estadual nº. 13.068, de 10 de junho de 2008 :
Artigo 1º- As escolas ficam obrigadas a comunicar, por escrito, a ocorrência
do excesso de faltas dos alunos no Ensino Fundamental e Médio.
I- Aos pais;
II- Ao Conselho Tutelar;
III- À vara da Infância e Juventude
§ 1º - A comunicação a que se refere o “caput” tem caráter preventivo, a fim que não
seja ultrapassado o limite permitido de 25% (vinte e cinco por cento) das ausências.
§ 2º - A comunicação deverá ser feita quando for atingido o limite de 20% (vinte por
cento) de ausências.

PROCEDIMENTO PARA INTERVENÇÃO


Uma vez que a evasão e infrequência do aluno é um problema que deve ser
compartilhado por todos aqueles que são apontados como responsáveis pela
educação (família, comunidade, sociedade em geral e o Poder Público) e tendo em
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vista o disposto no artigo 56, II do ECA, que determina aos dirigentes de
estabelecimentos de ensino fundamental, a comunicação ao Conselho Tutelar dos
casos de reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os
recursos escolares, torna-se necessário estabelecer um procedimento uniforme para
uma atuação eficiente de uma rede envolvendo todos os agentes responsáveis.

1º- O professor comunica à direção e estes procuram uma solução com o aluno;
(registrar)
2º- Persistindo o problema, devem ser convocados os pais ou responsáveis;
( registrar)
3º- Se o aluno continuar faltando após estes procedimentos, deve encaminhar o
caso, via oficio, juntamente com todos os relatórios, ao Conselho Tutelar para as
providências cabíveis.
OBS: Todos os procedimentos adotados pela escola, necessitam ser
detalhadamente anotados em livro de registro de ocorrências.

3º- DOENÇAS REPENTINAS OU ACIDENTES.


Na impossibilidade de encontrar os pais ou responsáveis, o diretor deverá
encarregar alguém ou acompanhar a vítima até o Pronto-Socorro ou chamar ajuda
especializada.
O Conselho Tutelar deverá ser acionado para ajudar a localizar os pais ou
quando o médico recusar o atendimento sem a presença do responsável.

4º - BRIGAS.
Deve-se tentar resolver o problema internamente, esgotados todos os meios
e havendo violação de direitos da criança ou adolescente, deverá informar o
Conselho Tutelar, via ofício, para as providências cabíveis.

5º - ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS POR:


• Menores de 12 anos – Acionar o Conselho Tutelar;
• Maiores de 12 anos – Acionar a POLÍCIA MILITAR.

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6º- CRIANÇAS ESQUECIDAS NA ESCOLA:
Após esgotados todos os procedimentos necessários para localizar o
responsável, acionar o Conselho Tutelar e apresentar relatório.

7º - CRIANÇAS QUE CHEGAM ATRASADAS COM FREQUÊNCIA:


Os pais ou responsáveis deverão assinar uma ficha, (vide anexo II e III)
justificando o motivo do atraso. Se o problema persistir, a escola deverá encaminhar
relatório para o ConselhoTutelar para as providencias cabíveis.

8º- DENÚNCIA DE ABUSO/AGRESSÃO CONTRA A CRIANÇA:


Encaminhar o caso, via ofício, com relatório sigiloso ao ConselhoTutelar.

Cabe lembrar que o Diretor de Escola tem autonomia administrativa para


tomar medidas necessárias para resolver internamente os problemas de sua escola.

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