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ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui

apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
Autoria Prof Getulio Veiga.

HABEAS DATA – artigo 5º, inciso LXXII da CF/88 e Lei nº 9.507/97.

1. Conceito

O habeas data tem por finalidade tutelar o direito de informação e intimidade do indivíduo, tendo
previsão constitucional no artigo 5º, LXXII, CRFB, e na Lei nº 9.507/97 que disciplina o remédio
constitucional.

Nas palavras de Alexandre de Moraes: Assim, pode se definir o habeas data como o direito que
assiste a todas as pessoas de solicitar judicialmente a exibição dos registros públicos ou privados, nos quais
estejam incluídos seus dados pessoais, para que deles se tome conhecimento e, se necessário for, sejam
retificados os dados inexatos ou obsoletos ou que impliquem discriminação. (MORAES, Alexandre de. Direito
Constitucional. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 148).

“Art. 5º (...)

LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa


do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de
entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por


processo sigiloso, judicial ou administrativo;” (CF)

“Art. 1° - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger


direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer
pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de
sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam
quais forem as funções que exerça.”

1.1. Finalidade

Tem por finalidade a obtenção de informações existentes na entidade governamental ou daquelas


de caráter público, e ainda eventual retificação dos dados nelas constantes. O direito de retificar eventuais
informações errôneas, obsoletas ou discriminatórias constitui um complemento inseparável ao direito de
acesso às informações.

1.2. Provas

O procedimento do habeas data, como se encontra disciplinado na Lei n. 9.507/97, não comporta
dilação probatória. Aplica-se o mesmo princípio da prova pré-constituída do mandado de segurança. Deste
modo não haverá tópico das provas, somente o pedido de juntada dos documentos que provam o direito líquido
e certo, na forma do parágrafo único, do art. 8º, da lei.

ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui
apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada pelo professor. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
Autoria Prof Getulio Veiga.
ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui
apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
Autoria Prof Getulio Veiga.
“Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos
dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será
apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a
primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com


prova:

I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais


de dez dias sem decisão;

II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais


de quinze dias, sem decisão; ou

III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do


art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.”

1.3. Jurisprudência.

Deve se ter atenção aos bancos de dados e registros não compartilhados com terceiros, servindo
as informações deles constantes apenas para orientação da política interna de negócios da própria entidade
privada detentora, a qual somente dá conhecimento deles internamente, ao próprio corpo de dirigentes e
empregados, pois nestes casos não caberá habeas data, conforme entendimento do STJ no REsp n.
1.267.619/SP.

“HABEAS DATA. RECURSO ESPECIAL. INSTITUIÇÃO


FINANCEIRA. INFORMAÇÕES CADASTRAIS NÃO
COMPARTILHADAS COM TERCEIROS. CARÁTER
PRIVADO DOS REGISTROS. DESCABIMENTO DA AÇÃO
MANDAMENTAL (CF, ART. 5º, LXXII). INTERPRETAÇÃO
DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 1º DA LEI 9.507/97.
RECURSO PROVIDO. ORDEM DENEGADA.
1. O caráter público, referido nas normas constitucional e legal,
tratando do direito ao conhecimento de informação relativa à pessoa
do impetrante de habeas data, diz respeito ao banco de dados, aos
registros, e não à entidade que os detém (CF, art. 5º, LXXII, a; Lei
9.507/97, art. 1º, parágrafo único).
2. Ensejam habeas data as informações acerca do impetrante
constantes de: 2.1) registros ou bancos de dados de órgãos e
entidades integrantes da administração pública, cuja natureza, na
expressão legal, é "governamental", isto é, essencialmente pública;
ou 2.2) registros ou bancos de dados de caráter público, ou seja,
aqueles que, embora instituídos ou mantidos por entidades de
natureza privada, tenham caráter público, pelo fato de serem
compartilhados com outras pessoas físicas ou jurídicas externas,
desvinculadas da detentora privada das informações.
3. Assim, não há inibição ou embaraço a que as entidades privadas,
especialmente as que exploram atividade econômica, formem ou
mantenham cadastros ou bancos de dados contendo informações

ATENÇÃO - esse material não substitui as aulas ministradas pelo professor, nem exaure os pontos aqui
apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada pelo professor. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
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apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
Autoria Prof Getulio Veiga.
sobre clientela, desde que preservem o caráter reservado desses
conteúdos.
4. Não ensejam habeas data os registros ou bancos de dados não
compartilhados com terceiros, servindo as informações deles
constantes apenas para orientação da política interna de negócios da
própria entidade privada detentora, a qual somente dá conhecimento
deles internamente, ao próprio corpo de dirigentes e empregados.
5. Recurso especial provido para denegar a ordem.
(REsp n. 1.267.619/SP, relator Ministro Marco Buzzi, relator para
acórdão Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em
6/10/2020, DJe de 18/2/2021.)”

2. Competência

A competência par impetração do Habeas Data deve ser fixada de acordo com a autoridade
coatora, com previsão nos artigos 102, I, d; 105, I, b; 108, I, c; 109, VIII, da CRFB/88 e artigo 20 da Lei
9.507/97.

2.1. STF

“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,


a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente:

d) o habeas corpus , sendo paciente qualquer das pessoas referidas


nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data
contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União,
do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal
Federal; (CF)

2.2. STJ

“Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:

b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro


de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 23, de 1999) (CF)

2.3. TRF

“Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

I - processar e julgar, originariamente:

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apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
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apresentados, devendo ser complementado com os conceitos, casos e exemplos apresentados nas aulas, assim
como a bibliografia básica apresentada. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
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c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio
Tribunal ou de juiz federal; (CF)

2.4. Juízes Federais

“Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de


autoridade federal, excetuados os casos de competência dos
tribunais federais; (CF)

2.5. Âmbito Estadual

Irá variar conforme a autoridade coatora e a legislação de cada Estado, como podemos ver nos
exemplos abaixo.

I. Órgão Especial

“Art. 161 - Compete ao Tribunal de Justiça:

IV - processar e julgar originariamente:


e) mandado de segurança e o habeas data contra atos:
1 - do Governador;
2 - do próprio Tribunal;
3 - da Mesa Diretora e do Presidente da Assembleia Legislativa;”
(Constituição do Estado do Rio de Janeiro)

“Art.3º- Compete ao Órgão Especial:

e) os mandados de segurança e habeas data, quando impetrados


contra atos do Governador, da Assembleia Legislativa, sua Mesa e
seu Presidente, do próprio Tribunal ou de seu Presidente e Vice-
Presidentes, do CorregedorGeral da Justiça, dos Grupos de Câmaras
Criminais, do Conselho da Magistratura, do Tribunal de Contas e do
Conselho de Contas dos Municípios, e os mandados de segurança
contra os atos das Câmaras Cíveis, bem como dos respectivos
Presidentes ou Desembargadores.” (Regimento Interno do TJRJ)

II. Juízes Estaduais

“Art. 44 Compete aos juízes de direito em matéria de interesse da


Fazenda Pública processar e julgar:

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como a bibliografia básica apresentada pelo professor. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
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III - habeas data, quando o órgão ou entidade depositária da
informação for estadual ou municipal, excetuadas as hipóteses de
competência originária do Tribunal de Justiça; (Lei Estadual nº
6956/15 – LODJ - lei de organização e divisão judiciárias do estado
do rio de janeiro)

3. Legitimados

3.1. Legitimidade Ativa

O habeas data pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, desde que se
enquadrem nas hipóteses dos artigos 5º, LXII, da CRFB/88 e artigo 7º da Lei 9.507/97;

3.2. Legitimado Passivo

O legitimado passivo é qualquer entidade governamental, pessoa jurídica de direito público


ou privada, prestadores de serviços de caráter público que detenham dados referentes às pessoas físicas ou
jurídicas (exemplo: SPC, SERASA), na forma do art. 9º, da lei nº 9.507/97

“Art. 9° Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o


coator do conteúdo da petição, entregando-lhe a segunda via
apresentada pelo impetrante, com as cópias dos documentos, a fim
de que, no prazo de dez dias, preste as informações que julgar
necessárias.”

3.3.MP

A intervenção do Ministério Público é obrigatória, por aplicação analógica ao art. 12, da Lei
nº Lei nº 12.016/09.

“Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do


art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o representante do Ministério
Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10
(dez) dias.

Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público,


os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá
ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.”

4. Requisitos

4.1. Petição Inicial


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Como vemos no próprio art. 8° da Lei nº 9.507/97 é aplicável subsidiariamente as regras do
CPC, portanto no caso a petição Inicial seguirá os requisitos do art. 319, do CPC.

“Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos


arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em
duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão
reproduzidos por cópia na segunda.

“Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, quando não for o caso
de habeas data, ou se lhe faltar algum dos requisitos previstos nesta
Lei.

Parágrafo único. Do despacho de indeferimento caberá recurso


previsto no art. 15.”

“Art. 15. Da sentença que conceder ou negar o habeas data cabe


apelação.

Parágrafo único. Quando a sentença conceder o habeas data, o


recurso terá efeito meramente devolutivo.”

4.2. Decisão

Deve se observar ainda algumas questões quanto a decisão do juiz.

“Art. 12. Findo o prazo a que se refere o art. 9°, e ouvido o


representante do Ministério Público dentro de cinco dias, os autos
serão conclusos ao juiz para decisão a ser proferida em cinco dias.”

5. Custas e Honorários

Não cabe condenação em custas e honorários de sucumbência na ação de habeas data, uma vez
que o acesso ao Poder Judiciário por meio daquele remédio constitucional é franqueado nos termos do art.
5º, inc. LXXVII, da CR/88 e obedece, por analogia, ao disposto nas Súmulas n.ºs 105 do STJ e 512 do STF.

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como a bibliografia básica apresentada. O material tem por base o plano de ensino da UNESA.
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(fonte: no mínimo 12, Times New Roman, espaçamento entre linhas: 1,5)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _____
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDÊNTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
ou
AO JUÍZO DA VARA .... (Juízo a qual será distribuída a ação)
À PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ...

(espaço de aproximadamente 10 linhas entre o endereçamento e o preâmbulo)

AUTOR (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da identidade n°..., inscrito
no CPF n °..., endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo), vem por seu advogado, com
endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC,
com fundamento no artigo com fundamento no artigo 5º, inciso LXXII da CF/88 e Lei nº 9.507/97, impetrar:
(Espaço de uma linha.)

HABEAS DATA
(Espaço de uma linha.)

contra ato do AUTORIDADE COATORA, qualificação completa, pelos seguintes fatos e fundamentos:
(Espaço de uma linha.)

DOS FATOS
(Espaço de uma linha.)

Descrição dos fatos cronologicamente em parágrafos curtos e de forma impessoal.


(Espaço de uma linha.)

DOS FUNDAMENTOS
(Espaço de uma linha.)

Os fundamentos que amparam a pretensão.


(Espaço de uma linha.)

DOS PEDIDOS
(Espaço de uma linha.)

Pelas razões expostas, requer:

1. A notificação da autoridade coatora para que, querendo, preste informações no prazo legal;

2. A intimação do Ministério Público para que se manifeste;

3. A procedência do pedido, a fim de conceder o writ, determinando que (...);

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Em data e hora estabelecidos por V. Exa. promova a exibição dos documentos postulados neste habeas data
para exame e cópia do impetrante;

4. A juntada dos documentos anexos;

DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$... (valor por extenso).
(Espaço de uma linha.)

Espera deferimento.
(Espaço de uma linha.)

Local ... e data ...


(Espaço de uma linha.)

Advogado ... (Nome completo do advogado e sua assinatura).


OAB/UF nº... (Sigla do Estado da Federação e número da OAB).

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CASO CONCRETO
CASO CONCRETO: OAB 2010.3 PROVA PRÁTICO PROFISSIONAL ÁREA: DIREITO
CONSITUTCIONAL.
Tício, brasileiro, casado, engenheiro, na década de setenta, participou de movimentos políticos que faziam
oposição ao Governo então instituído. Por força de tais atividades, foi vigiado pelos agentes estatais e, em
diversas ocasiões, preso para averiguações. Seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de
inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado, organizados por agentes federais. Após longos
anos, no ano de 2010, Tício requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido
indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da
Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado,
uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos. Tício,
inconformado, procura aconselhamentos com seu sobrinho Caio, advogado, que propõe apresentar ação
judicial para acessar os dados do seu tio.
Na qualidade de advogado contratado por Tício, redija a peça cabível ao tema, observando:
a) competência do Juízo;
b) legitimidade ativa e passiva;
c) fundamentos de mérito constitucionais e legais vinculados;
d) os requisitos formais da peça inaugural.

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